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1 MEC - SETEC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I ESTUDO DAS FUNÇÕES ELEMENTARES FUNÇÕES História O conceito de Função, como as noções e espaço e geometria, passou por evoluções acentuadas. Percebemos bem esse fato ao atentar para os vários refinamentos desse processo evolutivo que acompanham os progressos escolares, desde os cursos mais elementares da escola secundária até os mais avançados e sofisticados em nível de pós-graduação. A história do termo função proporciona um exemplo interessante da tendência os matemáticos de generalizar e ampliar os conceitos. A palavra função, na sua forma latina equivalente, parece ter sido introduzida por Leibniz, em 1964, inicialmente para expressar qualquer quantidade associada a uma curva, como por exemplo, as coordenadas de um ponto da curva, a inclinação de uma curva e o raio de curvatura. Por volta de 1718, Johann Bernoulli havia chegado a considerar uma função como expressão qualquer formada de uma variável e algumas constantes; pouco tempo depois Euler considerou uma função como uma equação ou fórmula qualquer envolvendo variáveis e constantes. Esta última idéia corresponde ao conceito de função a maioria os alunos dos cursos elementares de matemática têm. O conceito de Euler se manteve inalterado até que Joseph Fourier (1768-1830) foi levado a considerar, em suas pesquisas sobre a propagação do calor, as chamadas séries trigonométricas, envolvendo 2 uma forma de relação mais geral entre as variáveis. Numa tentativa de dar uma definição de função ampla o suficiente a ponto de englobar essa forma de relação, Lejeune Dirichlet (1805 -1859) chegou a seguinte formulação: Uma variável é um símbolo que representa um qualquer os elementos de um conjunto de números; se duas variáveis x e y estão relacionadas de maneira que, sempre que se atribui um valor a y, então se diz que y é uma função de x. Os valores possíveis que x (variável independente) pode assumir constituem o campo de valores da função. Por outro lado, a teoria dos conjuntos propiciou ampliar o conceito de função de maneira a abranger relações entre dois conjuntos de elementos quaisquer, sejam esses elementos números ou qualquer outra coisa. O conceito de função permeia grane parte da matemática, representando deste modo, um guia natural e efetivo para a seleção e o desenvolvimento do material e textos de matemática. Assim, torna-se inquestionável que quanto antes nos familiarizarmos com o conceito de função, tanto melhor será para nossa formação matemática. Introdução Nosso objetivo é dar um tratamento logicamente bem fundamentado das funções reais de uma variável real e equações, apoiado nos números reais. Isto não quer dizer que as idéias geométricas sejam abandonadas; elas continuam sendo um guia importante, um auxiliar indispensável na busca dos caminhos da construção lógica como instrumento didático. Estaremos sempre nos valendo das funções elementares como ilustrações da teoria antes mesmo que elas sejam introduzidas. Exemplo 1: Ilustrar o conceito de função. Uma pequena fábrica caseira pode produzir até 5 unidades diárias de um determinado artigo. O custo operacional diário é dado por: 3 Nº de unidades - 0 1 2 3 4 5 Custo diário (R$) - 50 70 90 110 130 150 Podemos representar esta situação de diversos modos: por uma tabela, por pares ordenados, por uma regra (ex: O custo operacional diário é igual ao número de itens produzidos multiplicado por 20, adiciona-se 50 ao resultado), por uma equação (ex: y = 20x + 50, onde x representa o número de artigos e y o custo operacional diário). Observação: Nem toda tabela, conjunto de pares ordenados, gráfico, regra e equação representa uma função. Definição 1: Função Dados os conjuntos não vazios A e B, uma função :f A B (lê-se: “uma função de A em B”) é uma regra ou conjunto de instruções que diz como associar a cada elemento x A um elemento y = f(x) B. O conjunto A chama-se domínio e B é o contradomínio da função f. Para cada x A, o elemento f(x) B chama-se a imagem de x pela função f ou o valor assumido pela equação f no ponto x A. Devemos observar que f(x) é a imagem do elemento x Apela função f, pois, algumas vezes, dizemos “a função f(x)” quando deveríamos dizer “a função f”. Por outro lado, quando dizemos simplesmente “a função f”, deve ficar subentendido seu domínio A e seu contradomínio B, pois, uma função consta de três partes: domínio, contradomínio e a lei de correspondência ( )x f x . Geralmente, os conjuntos A e B são conjuntos numéricos e a regra ( )x f x expressa o valor f(x) por meio de uma fórmula que envolve x. Porém a natureza da regra que ensina como obter f(x) quando é dado x arbitrário, está sujeita apenas a duas condições: i) A regra deve favorecer f(x) , seja qual for x A, a fim de que a função f tenha o conjunto A como domínio. 4 ii) A cada x A, a regra deve fazer corresponder um único f(x ) em B. Por simplificação, deixaremos muitas das vezes de explicitar o domínio e o contradomínio de uma função; quando tal fato ocorrer, ficará implícito que o contradomínio é R e o domínio o “maior” subconjunto de R para o qual faz sentido a regra em questão. Função de uma variável real Definição 2: é uma relação F entre dois conjuntos A e B não vazios, tais que para todo elemento xse associa um único y B , onde ( )y F x . Elementos de uma função 1. Domínio da Função: ( )D f A 2. Contradomínio da Função: ( )CD f B 3. Imagem da Função: Im( ) ;Im( ) ( ) /f B f F x x A 4. Lei de Formação: expressão algébrica ( )y F x 5. Gráfico: é o lugar geométrico dos pontos (x, f(x) ) quando x assume todos os valores de A. ( ) , /graf F x y x Exemplo 01: Seja :F R R com regra F(x) = x3. Determine: a) O domínio b) O contradomínio e a imagem c) A lei de formação d) O esboço do gráfico Exemplo 02: Seja F a função dada por F(x) = x . Determine: a) O domínio b) A imagem c) O esboço do gráfico x y F A B ( )y F x 5 Exemplo 03: Seja a função 1 y x . Determine: a) O domínio b) A imagem c) O esboço do gráfico Exemplo 04: Dada a função 2( ) 2f x x x . Simplifique: a) ( ) (1) 1 f x f x b) ( ) ( )f x h f x h 6 FUNÇÕES ELEMENTARES Exemplo 05: Função Constante: é a função :F R R tal que f(x) = K. (K = constante) a) A função f(x) = 3 é uma função constante b) D (f) = R c) Im (f) = 3 d) Gráfico: é uma reta paralela ao eixo x 0 3 1 3 x y x y Exemplo 06: Função Linear: é a função :F R R tal que F(x) = ax ( 0)a i) a > 0 f é crescente ii) a < 0 f é decrescente Exemplo 07:Construir os gráficos: a) f(x) = 4x b) f(x) = - x a > 0 000 3 6 Exemplo 08: Função afim: é a função :F R R tal que F(x) = ax+ b, com a 0 e b 0. 7 i) Se a0 f é crescente ii) Se a 0 f é decrescente Exemplo 09: Esboce o gráfico de: i) f(x) = 2x -1 ii) f(x) = - x + 2 Exemplo 10: Função Quadrática: é a função :F R R com a lei y = ax2 + bx + c, onde a 0; a,b,c R. Se a0 a parábola tem concavidade para cima Se a 0 a parábola tem concavidade para baixo. a) D(f) = R x y 7 b) Im(f) = ( ) / 4 f x y a para a0 Im(f) = ( ) / 4 f x y a para a 0 8 Exemplo 11: construir os gráficos: a) f(x)= x2 – 6x + 5 b) y = - x2 – 4x c) y = - 5x2 d) y = x2 e) y = x2 + 4 Exemplo 12: Função Exponencial: Definição: :F R R *+ F(x) = ax a0, a 1 Ex 1: y = 2x a = 2 1 Gráfico: Ex 02: f(x) = 1 2 x a = 1 2 1 x -2 -1 0 1 2 y 1/4 1/2 1 2 4 x -2 -1 0 1 2 y 4 2 1 1/2 1/4 8 9 Gráfico: F(x) = ex caso particular e 2,718 (nº irracional) Exemplo 13: Função Logarítmica Definição: F: R*+ R tal que f(x) = logax condição: x 0 e a0, a 1. Ex 1: y = 2log x (a 1) Ex 2: f(x) = ln x a = e = 2,718 x 1/4 1/2 1 2 4 y -2 -1 0 1 2 9 10 Ex 3: f(x) = 1 2 log x (0 a 1) Gráfico: Funções Trigonométricas: 01- Função seno: def: É a função : [ 1,1]f tal que ( )f x senx 02- Função cosseno: def: É a função : [ 1,1]f tal que ( ) cosf x x 03- Função tangente: def: É a função :{ : } 2 f x x k tal que ( )f x tgx Exercícios: 1) Calcule F (a + b) - F (a - b) ab sendo F(x) = 3x + 1 e ab 0 2) Simplifique ( ) ( )f x f p x p x p sendo dados: a) 2( ) ; 1f x x p b) 1 ( ) ; 0f x p x 3) Simplifique ( ) ( )f x h f x h 0h sendo f(x) igual a: a) 2 2x x b) - 2x + 4 x 1/4 1/2 1 2 4 y 2 1 0 -1 -2 10 11 4) Dê o domínio e esboce o gráfico: a) ( ) 1h x x b) 2 2 1 ( ) 1 x x g x x c) ( ) x f x x 5) Estude a variação de sinal de f(x): a) f(x) = (x -1).(x + 2) b) f(x) = 1 1 x x 6) Considere a função F dada por F(x) = x2 +4x +5: a) Mostre que F(x) = (x + 2)2 +1 b) Esboce o gráfico de F c) Qual é o menor valor que a função pode obter? Em que valor de x este menor valor é atingido? ESTUDO DOS LIMITES 1. Introdução: É um instrumento utilizado para analisar o comportamento de uma função F quando x se aproxima de um ponto P. Diz-se que uma variável x tende a um número real a se a diferença em módulo de x-a tende a zero. ( x ≠ a ). Escreve-se: x → a (x tende a a). Intuitivamente, dizer que o limite de uma função f(x), quando x tende a um ponto P, é igual a L, que se escreve lim ( ) x p f x L , significa dizer que quando x tende a p ( x p ), f(x) tende a L ( ( )f x L ). 2. Definição: )x(flim ax→ é igual a L se e somente se, dado ε > 0 , existe δ > 0 tal que se .δ<L-f(x) então ,ε<a-x<0 Notação: lim ( ) x a f x L 11 Noção intuitiva de limite Seja a função f(x) = 2x + 1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela sua direita (valores maiores que 1) e pela esquerda (valores menores que 1) e calcular o valor correspondente de y: x y = 2x + 1 1,5 4 1,3 3,6 1,1 3,2 1,05 3,1 1,02 3,04 1,01 3,02 x y = 2x + 1 0,5 2 0,7 2,4 0,9 2,8 0,95 2,9 0,98 2,96 0,99 2,98 Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende para 1 (x 1), y tende para 3 (y 3), ou seja: Observamos que quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é 3. Esse é o estudo do comportamento de f(x) quando x tende para 1 (x 1). Nem é preciso que x 12 assuma o valor 1. Se f(x) tende para 3 (f(x) 3), dizemos que o limite de f(x) quando x 1 é 3, embora possam ocorrer casos em que para x = 1 o valor de f(x) não seja 3. De forma geral, escrevemos: se, quando x se aproxima de a (x a), f(x) se aproxima de b (f(x) b). Como x² + x - 2 = (x - 1)(x + 2), temos: Podemos notar que quando x se aproxima de 1 (x 1), f(x) se aproxima de 3, embora para x = 1 tenhamos f(x) = 2. O que ocorre é que procuramos o comportamento de y quando x 1. E, no caso, y 3. Logo, o limite de f(x) é 3. Escrevemos: Se g: IR IR e g(x) = x + 2, g(x) = (x + 2) = 1 + 2 = 3, embora g(x) f(x) em x = 1. No entanto, ambas têm o mesmo limite. 13 Limites (de um ponto de vista informal). Se os valores de f(x) puderem ser tornados tão próximos quanto quisermos de L, fazendo x suficientemente próximos de a (mas não igual a a), então escrevemos: o qual deve ser lido como "o limite de f(x) quando x tende a a é L." Limites Propriedades dos Limites O limite de uma constante é a própria constante. lim x a C C Exemplo: 5 lim 20 20 x O limite da soma é a soma dos limites. O limite da diferença é a diferença dos limites. 14 Exemplo: O limite do produto é o produto dos limites. Exemplo: se O limite do quociente é o quociente dos limites desde que o denominador não seja zero. se Exemplo: O limite da potência é a potência do limite. Exemplo: O limite da n-ésima raiz é a n-ésima raiz do limite 15 Exemplo: Exemplo: Exemplo: Exemplo: Limites Laterais Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ou pela sua direita, escrevemos: Esse limite é chamado de limite lateral à direita de a. Se x se aproxima de a através de valores menores que a ou pela sua esquerda, escrevemos: 16 Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de a. O limite de f(x) para x a existe se, e somente se, os limites laterais à direita a esquerda são iguais, ou sejas: Se Se . Relação entre limites laterais e bilaterais. O limite bilateral de uma função existe em um ponto a se e somente se existirem os limites laterais naquele ponto e tiverem o mesmo valor; isto é: Continuidade Dizemos que uma função f(x) é contínua num ponto a se as seguintes condições são satisfeitas: Propriedade das Funções contínuas Se f(x) e g(x) forem contínuas em x = a, então: 1) f(x) g(x) é contínua em a; 2) f(x) . g(x) é contínua em a; 3) é contínua em a e tem uma descontinuidade em a,e g(a) = 0. 17 LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Exercícios: 1) Calcule lim ( ) x p f x , caso exista. a) 1, 0 ( ) 1, 0 x f x x p = 0 b) f(x) = 2 3 2 1 x x x p = 1 2) 0 lim x x x existe? Por quê? 3) 2, 1 ( ) 1, 1 x f x x é contínua em p = 1? Justifique. 1) Determine o valor de L para que a função dada seja contínua no ponto dado. Justifique. 2 4 , 2 ( ) 2 , 2 x x f x x L sex Em p = 2 5) Calcule 3 2 lim(5 8) x x 6) Calcule: 3 3 lim 3x x x 7) Calcule: 4 3 21 2 1 lim 3 1x x x x x 8) Seja f uma função e suponha que para todo x 2( )f x x . a) Calcule, caso exista 0 lim ( ) x f x . b) f é contínua em 0? Por quê? 9) Calcule 0 1 lim . x x sen x . Justifique o resultado obtido. 10) Calcule 2 0 lim . ( ) x x g x onde g(x) = 1, 1, x x 18 Limites envolvendo infinito Conforme sabemos, a expressão x (x tende para infinito) significa que x assume valoressuperiores a qualquer número real e x (x tende para menos infinitos), da mesma forma, indica que x assume valores menores que qualquer número real. Exemplo: a) , ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero. b) , ou seja, à medida que x diminui, y tende para zero e o limite é zero. c) , ou seja, quando x se aproxima de zero pela direita de zero ou por valores maiores que zero, y tende para o infinito e o limite é infinito. d) , ou seja, quando x tende para zero pela esquerda ou por valores menores que zero, y tende para menos infinito Limites no infinito (do ponto de vista informal). Se os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos de um número L, à medida que x cresce sem limitação, então escrevemos Analogamente, se os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos de um número L, à medida que x decresce sem limitação, então escrevemos 19 Limite infinito no infinito (do ponto de vista informal). Se os valores de f(x) crescem sem limitação quando x + ou x - , então escrevemos Se os valores de f(x) decrescem sem limitação quando x + ou x - , então escrevemos Limites Limite de uma função polinomial para Seja a função polinomial . Então: Demonstração: Mas: Logo: De forma análoga, para , temos: Exemplos: 20 Limites trigonométricos Demonstração: Para , temos . Dividindo a dupla desigualdade por sen x > 0, vem: Invertendo, temos: Mas: g(x) < f(x) < h(x) são funções contínuas e se , então, . Logo, 21 TEOREMA. Limites exponenciais Neste caso, e representa a base dos logaritmos naturais ou neperianos. Trata-se do número irracional e cujo valor aproximado é 2,7182818. Veja a tabela com valores de x e de . x 1 2 3 10 100 1000 10000 100000 2 2,25 2,3703 2,5937 2,7048 2,7169 2,7181 2,7182 Notamos que à medida que . LISTA DE EXERCÍCIOS 02 1) Calcule: a) 5 3 2 5 2 2 2 lim 3 4 1x x x x x x x x b) 6 4 3 lim 2 1x x x x x c) 2 lim 1 x x x x d) 2 1 lim 1 x x x 22 e) 2 1 lim 1 x x x f) 2 lim 1 x x x 2)Calcule: a) 0 6 lim x sen x x b) 0 lim 3x tgx x DERIVADA DE UMA FUNÇÃO: Acréscimo de uma função )f(xx)f(xy :então x,xx :Como f(x). função da oou variaçã acréscimo se-chama)f(x)x(fy de diferença À ).f(x e )f(xobter se-podem xe xDados contínua. f(x)y função uma Seja 0001 o1 1010 Define-se derivada da função f no ponto x0, e indicamos por f '(x0), como sendo o número 23 supondo que o limite exista, caso em que se diz que f é derivável em x0. Notação de Leibniz: Graficamente: Se fizermos Q se aproximar de P, o que se consegue fazendo x 0; então a reta secante PQ tenderá à reta tangente ao gráfico de f em P (admitindo que ela exista), de modo que se m for sua inclinação, tem-se Razão Incremental O quociente da variação da função y pelo incremento da variável independente x é chamado razão incremental. 24 x )f(xx)f(x x y 00 Trocando 0x por x (fixo momentaneamente), temos: x f(x)x)f(x x y 0 0( ) ( )f x x f xytg x x Observe que no limite quando x 0 temos: 1) s t 2) 3) tg tg Assim podemos concluir que f '(x0) é a inclinação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (x0, f(x0)), ou seja: `0 0 0 0 ( ) ( ) lim ( ) x f x x f x m tg f x x Representações: Newton de Notação y Leibnitzde Notação dx df dx dy Cauchy de Notação Df(x)Dy Lagrange de Notação (x)f'y' PROPRIEDADES DA DERIVADA Propriedade 1. Derivada de uma constante 0(x)f cf(x) 25 x 0 x 0 x 0 prova. f(x x) f(x) f (x) lim , com f(x) c e f(x x)=c segue: x c c f (x) lim lim 0 0 x Propriedade 2. Derivada da função potência 1nn xn(x)f xf(x) 3x x2 xx3 x2 3x 2 x 3 2 x 3 2 (x)f xf(x)xf(x) :Ex 35x5x7(x)f 5xf(x) :Ex 3 2 3 23 3 2 3 1 3 1 1 3 2 3 2 3 2 2 6177 1 Propriedade 3. Derivada da soma ou diferença i) (x)g(x)f(x))g(f ii) ` ` `( ) ( ) ( ) ( )f g x f x g x 53 64 x188x(x)f 3x2xf(x) :Ex 38 49 40xx72(x)f x013xf(x) :Ex Propriedade 5. Derivada do produto (x)gf(x)g(x)(x)f(x))g(f 26 4x36xx11(x)F x9 4)x()x2(x2(x)F x9(x) x2g(x) x2(x)f4xf(x) )x(24)x(F(x) :Ex 810 829 89 2 92 g Propriedade 6. Derivada do quociente 2 f(x) f (x) g(x) f(x) g (x) g(x) g(x) 22 2 22 22 2 2 2 2 )7(x 3526x5x y )7(x (2x)6)5xx()7x()5x2( y 2x(x) 7 xg(x) 5x2(x)f65xxf(x) 7x 65xx y :Ex g DERIVADA DE ORDEM SUPERIOR 27 n n n n 3 3 2 2 2 2 y dx yd (x)f : temosgeral, modo um De y dx yd dx yd dx d (x)f y dx yd dx dy dx d (x)f y dx dy (x)f :ponto odeterminad um em derivável f(x) para temosf(x),y Sendo x96x336y x4856x y 2x168xy 2x4xxy para y e y ,yCalcular :Ex 5 26 37 48 REGRA DA CADEIA A regra da cadeia de uma regra de derivação que nos permite calcular a derivada de uma composição (ou um encadeamento) de funções, tais como f(g(x)) ou f(g(h(x))), conhecendo-se as derivadas f’(x), g’(x) e h’(x). :por dada derivada temf(g(x))ypor definida composta função da derivada a Então ambas. em existem, dx du e du dy derivadas as e g(x)u e f(x)y Se g(x)f(x) dx du du dy dx dy 28 Ex: Aplicando a regra da cadeia, determine as derivadas das seguintes funções. )1x(x200x2)1(x1002xu100 dx du du dy dx dy : temosforma, Desta 2x dx du e100u du dy :Logo uy :Então 1xu :doConsideran 1)(xy a) 2299 99 100 2 1002 Nesse caso a propriedade é: uuny uy 1nn DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Derivada da Função Seno u cosu dx dy y u sen y Se :cadeia da regra Pela xcos dx dy y sen x f(x)y Se Derivada da Função Cosseno 29 2 1 2 2 1 22222 xsen1 xcosy xsen1 xcos x sen1xcos 1xcosxsen :que Sabendo xcos dx dy y x cosf(x)y Se usen u dx dy y u cosy Se :cadeia da regra Pela sen x dx dy y x cosy Se sen x xcos2 xcocsen x2 xcossenx2xcos 2 1 xcossenx2xsen1 2 1 y 2 1 22 1 2 Derivada da Função Tangente sen xg x cosg xcosf sen x f xcos sen x yx tf(x)y Se g xsec cos 1 xcos xsen x cos xcos sen x)sen x( x xcoscos y 2 22 22 2 u secu dx dy y u tgy :se cadeia da regra Pela 2 Derivada da Função Cotangente 30 ucossecu dx dy y u cotgy Se :Cadeia da Regra Pela xcossec xsen 1 xsen xcosxsen y xcosg sen x g sen xf x cosf sen x xcos y x cotg f(x)y Se 2 2 22 22 Derivada da Função Secante xtg xsec xcos sen x sen x)(xcos1y xcos xcos 1 xsecy 2 2 1 2 2 uu tgu secy u secy Se :Cadeia da Regra Pela Derivada da Função Cossecante uu cotgu cossecy u cossecy Se :Cadeia da Regra Pela xcotg xcossec xsen xcos x)(cosxsen1y xsen xsen 1 xcossecy 2 2 1 2 2 Exemplos: Ex1: Calcule as derivadas de: 31 1)(x2xcosy :sejaOu 1).2xcos(x2xcosu dx du du dy dx dy : temoscadeia, da regra pela Logo, cosu du dy senuy :Então 2x dx du 1xu :Façamos 1)sen(xy a) 2 2 2 2 x2 1 2x 1 x 2 1 x 2 1 dx du xu :Façamos senxyxseny b) 2 1 2 1 1 2 1 2 1 2 1 x2 xcos y :sejaOu x2 1 .xcos x2 1 cosu dx du du dy dx dy y : temoscadeia, da regra pela Logo, cosu du dy senuy :Então 32 19219 2 1920 202 3202 1)40x(x2x20u dx du du df dx df f 2x dx du u1xu 20u du df fuf 1)(xf :Fazendo :cadeia da regra Pela 2)sen(x1)(xy c) 23 3 3x dx dv v2xv cosv dv dg gsenvg 2)sen(xg :Para 2)cos(x3x3xcosv dx dv dv dg dx dg g 322 gfgfyf.gy :Temos 2)cos(x1)(x3x2).sen(x1)(x40xy :sejaOu 2)cos(x3x1)(x2).sen(x1)(x40xy :Então 320223192 322023192 33 )12(xsec2)2x(y :sejaOu )12(xsec2)2x(2)2x(usec dx du du dy dx dy y usec du dy u tgy :Temos 22x dx du 12xu :Fazendo )12tg(xy d) 22 222 2 2 2 x x x x DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL alnauy ay Se :cadeia da regra Pela aln ay ay Se uu xx xu xx euyey :cadeia da regra Pela eyey :Temos 2,71828ea Para :Atenção 34 ln223xy ln223xlnaauy :Então 3xu1xu :Fazendo 2y a) :isexponencia funções seguintes asDerivar :Ex 1x 1xu 3 1x 3 3 3 1x 2 1x 2 2 e2xeuy :Então 2xu1xu :fazendo ey b) u DERIVADA DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA lnxaln a dy dx xa x logy yya aln x 1 dx dy dy dx 1 dx dy :Como aln x 1 yxlogy Se z aln u u y u logy Se :Cadeia da regra Pela a 35 ln xxlog ea Para a u u y u ln y Se :Cadeia da Regra Pela Ex: Calcule as seguintes derivadas: x 2 x 2x y xy a) 2 2 2x 1 x x2 1 yxln y b) 3ln2 1 3ln 2 1 log c) 3 xx x yx DERIVADAS DE FUNÇÕES NA FORMA IMPLÍCITA Muitas vezes, duas variáveis x e y são tais que, em certo intervalo de valores de x, y depende de x, ou seja, y de uma função da variável x, mas em lugar de uma fórmula y = f(x), temos uma equação F(x,y) = c, inter-relacionando ambas as variáveis, tal como nos dois exemplos abaixo. :Cadeia da Regra a Usando.49y xSeja 22 .yy2 é x a relação comy de derivada a ,uun)(u 21n n - : temos x,a relação com termosos todosderivarmos se inicial equação Na 36 ESTUDO DA VARIAÇÃO DAS FUNÇÕES Intervalos de Crescimento e Decrescimento Teorema: Seja f contínua em um Intervalo I. 1) Se f’ (x) > 0 , x I, então f é estritamente crescente em I. 2) Se f’ (x) < 0 , x I, então f é estritamente decrescente em I. Ex01: Determine o intervalo de crescimento e decrescimento de f(x) = 3 22 2x x x . Esboce o gráfico. Ex02: Seja f(x) = 2 21 3 x x x . Estude f com relação a crescimento e decrescimento. Esboce o gráfico. Concavidade de uma curva: Teorema: Se f é contínua em um intervalo I, então: a) Se f’’ (x) > 0 , x I concavidade de f para cima. b) Se f’’ (x) < 0 , x I concavidade de f para baixo. Pontos Extremos: Ponto de Máximo Ponto de Mínimo Condição Necessária de Máximo e Mínimo: y = f(x) condição necessária: f’ (x*) = 0 x* = máximo ou mínimo Condição Suficiente: x* f’ (x*) = 0 f’’(x*) > 0 x* ponto de mínimo f’’(x*) < 0 x* ponto de máximo f’’(x*) = 0 x* ponto de inflexão Ex: Verificar se 3y x tem ponto de máximo, mínimo ou inflexão. Exercícios: 37 1) Esboce o gráfico de 3 2( ) 1f x x x x 2) Seja 4 2 1 ( ) x f x x . Determine os intervalos de crescimento, decrescimento, pontos de máximo, mínimo e inflexão. Esboce o gráfico. 3) Determine as dimensões do retângulo de área máxima e cujo perímetro 2p é dado. 4) A Cia Ltda. produz determinado produto e vende-o a preço unitário de R$13. Estima-se que o custo total C para producir e vender q unidades é dado por 3 23 4 2C q q q . Supondo que toda a produção seja absorvida pelo mercado consumidor, que quantidade deverá ser produzida para se ter lucro máximo? 5) Deseja-se construir uma caixa de forma cilíndrica, de 1 m3 de volume. Nas laterais e no fundo será utilizado material que custa R$10.000 o metro quadrado, e na tampa, material de valor R$ 20.000 o metro quadrado. Determine as dimensões da caixa que minimiza o custo do material empregado. 6) Determine os pontos críticos da função dada e classifique-os (máximo, mínimo ou ponto de inflexão). a) 4 3 2( ) 4 6 4 1f x x x x x b) 2 5( ) . xg x x e INTEGRAL 1 - INTEGRAL INDEFINIDA Da mesma forma que a adição e a subtração, a multiplicação e a divisão, a operação inversa da derivação é a antiderivação ou integração indefinida. Dada uma função f(x), qualquer função F(x) tal que F '(x) = f(x) é chamada integral indefinida ou primitiva (antiderivada) de f(x). 2( ) '( ) 2 f x x f x x 38 Derivação F(x) f (x) Integração (Primitiva). PRIMITIVA: Seja f uma função definida em um intervalo I. a primitiva de f é a função F definida em I, tal que '( ) ( )F x f x x I . Exemplos: 1- A primitiva de f(x) = x2 é F(x) = 3 3 x pois f’(x) = F(x) 2- A primitiva de f(x) = cos x é F(x) = sen x, pois F’(x) = cos x 3- A primitiva de f(x) = 4x é F(x) = 2x2 F(x) = 2x2 + 3 F(x) = 2x2 + 100 4- Seja f(x) = 4x. As primitivas de f são dadas por: F(x) = 2x2 + C ; C = cte Notação de Leibniz 39 Outra notação empregada para designar a operação de primatização de uma função f, no intervalo [a , b] é , notação de Leibniz. O simbolo (esse alongado de soma), é o sinal de integral. Definição: Seja f uma função definida em I R. A primitiva de f em I será dada por: ( ) ( )fx dx F x C ; C = Constante de Integração. ( )f x dx Integral indefinida de f (conjunto de primitivas) ( )f x integrando. Fórmulas de Integração 1. 2. 3. 4 5. 6. 7. 8. 9. Exemplos: 1. x xe dx e C 2. 3 2 3 x x dx C 3. cos xdx senx C 40 4. 1 lndx x C x Fórmulas 1. 1 1 n n xx dx C n , n -1 2. .x xe dx e C 3. 1 lndx x C x Propriedades das integrais indefinidas 1ª) ( ( ) ( )) ( ) ( )f x g x f x dx g x dx , ou seja, a integral da soma ou diferença é a soma ou diferença das integrais. 2ª:) . ( ) . ( )k f x dx k f x dx onde k =cte , ou seja, a constante multiplicativa pode ser retirada do integrando. LISTA DE EXERCÍCIOS 03: 1) Calcule: a) 2x dx b) 1dx c) 4x dx d) 2 1 dx x e) 3 2x dx f) 5 3 1 ( 4)x dx x g) 1 x dx x , (x > 0) 41 2) Determine uma única função y = y(x) definida em , tal que: 2 dy x dx e y(0) = 2. Integrais Imediatas: 1- dx x C 2- 1 1 n n xx dx C n 3- 1 lndx x C x 4- x xe dx e C 5- cos xdx senx C 6- cossenxdx x C 7- 21 dx x arc tg x + C 8- 2sec xdx tgx C EXERCÍCIOS : 1) Calcule: a) 2 3 1 (3 )x x dx x b) 2 1x dx x , x>0 c) ( )ax b dx , a e b ctes d) 2 xex e dx e) xe dx ; = cte 42 f) cos xdx ; = cte g) sen xdx h) 2( 3 )xe sen x dx 2) Determine a função y = y(x), x R, tal que 2 2 1 d y x dx . 3) Uma partícula desloca-se sobre o eixo x e sabe-se que no instante t, t 0, a velocidade é v(t) = 2t + 1. Sabe-se, que no instante t = 0, a partícula encontra-se na posição x = 1. Determine a posição x = x(t) da partícula no instante t. Tabela das Integrais Indefinidas Fundamentais 43 2- MÉTODOS DE INTEGRAÇÃO 2.1 - Mudança de variável As fórmulas de integral indefinida têm objetivo limitado, pois não se pode usá-las diretamente para calcular integrais como, por exemplo, x 1 dx . Para resolvê-la podemos usar o seguinte artifício: Fazendo a mudança de variável, faremos u = x + 1, então: du 1,logo du dx dx Dessa forma teremos: 1 3 1 1 31 2 2 22 u u 3u 3uu x1dx x1dx udu c c c c 1 3 2 2 1 2 2 Substituindo ux1, temos: 3x1 x1 x1dx c 2 2.2 - Integração por Substituição Algébrica Este método consiste em substituir uma expressão por uma variável, com a finalidade de eliminar um radical, eliminar adições e subtrações do denominador, etc. O problema é resolvido na nova variável. Observe o exemplo: 44 9x Ex: Calcular dx. 3x 2 t 2 dx 1 dt Fazendo: t 3x 2 x dx 3 dt 3 3 Então, substituindo x e dx, temos: t 2 9 9x dt t 2 t 23 dx dt dt dt t 2lnt c 3x 2 3 t t tt O resultado dessa integral é: 9x dx 3x22ln3x2 c 3x2 2.3 - Método da Integração por Partes Esta técnica de integração consiste em substituir a integral que se deseja calcular por outra integral, de preferência mais simples que a integral original. A primeira coisa a ser feita na aplicação da fórmula, que desenvolveremos, é a escolha dos termos u e dv, que devem seguir os seguintes critérios: I) Você deve ser capaz de calcular a integral dv para encontrar a expressão de v. Se não conseguir calcular essa integral, faça outra escolha para u e dv. II) Você deverá obter uma integral vdu que seja mais simples ou semelhante a integral original; afinal de contas esta é a integral que você efetivamente calculará. Em geral a integral vdu será mais simples quando a expressão u é simplificada pela diferenciação. - Determinação da fórmula: Sejam u e v duas funções de x. da fórmula da derivada do produto, tem-se: 45 d(u v) u dv v du u dv d(u v) v du u dv d(u v) v du 1Ex: Calcular a integral xsen x dx. Basta usar as expressões u x e dv sen x dx u x dv sen x dx du dx v cos x Aplicando a fórmula, temos: u dv uv v du xsen x dx xcos x cos x dx udv uv vdu 46 2 3 x 2 2 3 x 3 x 3 x 3 x 2 3 x 3 x E x : C a lc u la r a i n t e g r a l x e d x . U s e a s e x p r e s s õ e s u x e d v e d x 1 d u 2 x d x v e d x e 3 A p l i c a n d o a f ó r m u la u d v u v v d u , t e m o s : 1 1 x e d x x e e 3 3 2 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 3 x 1 2 2 x d x x e x e d x 3 3 R e p l i c a - s e o m é t o d o d a i n t e g r a l d o ú l t i m o t e r m o x e d x u x d v e d x 1 d u d x v e d x e 3 1 1 1 x e d x x e e d x x e 3 3 3 3 x 3 x 2 3 x 2 3 x 3 x 2 3 x 3 x 3 x 2 3 x 2 3 x 3 x 3 x 1 e 9 A i n t e g r a l i n i c i a l f i c a : 1 2 1 2 1 1 x e d x x e x e d x x e x e e 3 3 3 3 3 9 1 2 2 x e d x x e x e e c 3 9 2 7 2.4 - Método de Integração por Substituição Trigonométrica Se o integrando possui expressões das formas 22 22 22 , ou n n n ax xa ax tente fazer substituições imediatas (do tipo u = a² – x², u = x² – a² ou u = a² + x²), que serão úteis desde que haja outros termos no integrando que simplifiquem a nova integral. Se não for este o caso proceda da seguinte forma para realizar uma substituição trigonométrica: 47 a) Desenhe um Triângulo; b) Identifique a Hipotenusa e os dois Catetos do Triângulo; lembre-se que um dos lados do Triângulo deverá representar uma das expressões 22 22 22 , ou n n n ax xa ax que aparecem na sua integral; c) Use as definições das funções trigonométricas e obtenha a transformação correspondente. Temos os seguintes tipos de substituições: (a) Se no integrando aparece a expressão 2 2 n a x , use a substituição: x = a . sen θ, dx = a . cos θ dθ e 2 2 n a x = cos θ. Substituição trigonométrica: x = a . sen θ, dx = a . cos θ dθ e 2 2 n a x = cos θ. (b) Se no integrando aparece a expressão 2 2 n x a , use a substituição: x = a . sec θ, dx = a . sec θ . tg θ dθ e 2 2 n x a = tg θ. 48 Substituição trigonométrica: x = a . sec θ, dx = a . sec θ . tg θ dθ e 2 2 n x a = tg θ. (c) Se no integrando aparece a expressão 2 2 n a x , use a substituição: x = a . tg θ, dx = a . sec² θ dθ e 2 2 n a x = sec θ. Substituição trigonométrica: x = a . tg θ, dx = a . sec² θ dθ e 2 2 n a x = sec θ. Ex1: Calcular a integral de dx x16x 1 22 . Faz-se a substituição θsen 4x , com dθ θ cos4dx e θ cos4x162 dθθcossec 16 1 dθ θ sen 1 16 1 dθ θ cos4 θ cos4θ sen61 1 dx x16x 1 2 2222 cotgθ 16 1 Voltando a variável original, temos: c x x16 16 1 dx x16x 1 2 22 49 Ex2: Calcular a integral de dx x4 1 2 . Faz-se a substituição θ tg2x , com dθ θ sec2dx 2 e θ sec2x4 2 cθ tgθ seclndθθ sec dθ θ sec2 θ sec2 1 dx x4 1 2 2 Voltando a variável original, temos: 2 x 2 x4 lndx x4 1 2 2 Ex3: Calcular a integral de dx x 9x2 . Faz-se a substituição θ sec3x , com dθ tgθθ sec3dx e tgθ39x2 dθ3dθθ sec3dθ1θ sec3dθ tgθθ sec3 θ sec3 tgθ3 dx x 9x 22 2 θ3tgθ3 Voltando a variável original,temos: c 3 x arcsen39xdx x 9x 2 2 50 4. INTEGRAL DEFINIDA A integral definida Índice Problema Definição 1 Proposição Exemplo 2: Propriedades da integral definida Exemplo 3 Definição 2 Exemplo 4 Propriedade i) Exemplo 5 Propriedade ii) O Teorema da Média Definição 3 - Valor médio Propriedade iii) Construção de uma primitiva Exemplo 6 Propriedade iv) O Teorema fundamental do cálculo Exemplo 7 Exemplo 8 "Veremos o resultado mais importante do cálculo integral_ O teorema Fundamental do Cálculo". "Não apresentaremos nenhuma demonstração para os resultados enunciados. Tais demonstrações são encontradas facilmente em livros sobre o assunto. Veja, por exemplo, nos livros indicados nesse site". Retornar Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b], e tal que f(x) 0 para todo x [a, b]. Problema: Calcular (definir) a área, A, da região do plano limitada pela curva y = f(x), o eixo OX e as retas x = a e x = b. Tomemos números x0, x1, x2, ..., xn [a, b] tais que a = x0 < x1< x2 < ... < xn = b e , a1, a2, ..., an tais que ai [xi-1, xi]. Então http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Seja%20y%20=%20f%28x%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Defini%C3%A7%C3%A3o%201 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Proposi%C3%A7%C3%A3o http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%202 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedades%20da%20integral%20definida http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedades%20da%20integral%20definida http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%203 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Defini%C3%A7%C3%A3o%202 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%204 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20i%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%205 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20ii%29%20-%20O%20Teorema%20da%20M%C3%A9dia http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20ii%29%20-%20O%20Teorema%20da%20M%C3%A9dia http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20ii%29%20-%20O%20Teorema%20da%20M%C3%A9dia http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Defini%C3%A7%C3%A3o%203%28%20Valor%20m%C3%A9dio%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Defini%C3%A7%C3%A3o%203%28%20Valor%20m%C3%A9dio%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20iii%29%20-%20%28Constru%C3%A7%C3%A3o%20de%20uma%20primitiva%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20iii%29%20-%20%28Constru%C3%A7%C3%A3o%20de%20uma%20primitiva%29 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%206 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20iv%29%20%E2%80%93O%20Teorema%20fundamental%20do%20c%C3%A1lculo http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Propriedade%20iv%29%20%E2%80%93O%20Teorema%20fundamental%20do%20c%C3%A1lculo http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%206 http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#Exemplo%208 http://www.mat.ufba.br/mat042/index.htm 51 Voltar ao Índice Definição 1: Seja y = f(x) uma função definida e limitada no intervalo [a, b]. Se existe dizemos que f é integrável em [a, b] e que sua integral definida em [a, b] é I. Notação: Exemplo1: f(x) =3 para todo x [1, 2] De modo análogo, dada a função constante f(x) = C então Voltar ao Índice Proposição: Se f (x) é contínua em [a, b] então é integrável em [a, b]. Voltar ao Índice Exemplo 2: f(x) = x para todo x [0, 1]. Mesmo sabendo tratar-se de uma função que possui integral (pois é contínua), no momento ainda não temos recursos que facilitem calcular esta integral. Usaremos a definição e faremos uma escolha para os números x0, x1, x2, ..., xn e a1, a2, http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice 52 ..., an da seguinte forma: Dado n N tomemos Voltar ao Índice Propriedades da integral definida Se f(x) e g(x) são funções integráveis em [a, b] e k R então f(x) g(x) são integráveis em [a, b] e k.f(x) é integrável em [a, b] e Se f(x) g(x), para todo x [a, b] então Casos particulares: Se f(x) 0, para todo x [a, b] então Se f(x) 0, para todo x [a, b] então http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice 53 Voltar ao Índice Exemplo 3: Voltar ao Índice Definição 2: 2.2) Se f(x) é integrável em [a, b] então Voltar ao Índice Exemplo 4: Voltar ao Índice Outras propriedades da integral definida Propriedade i) Sejam a, b, e c R, se Voltar ao Índice Exemplo 5: http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice 54 Voltar ao Índice Propriedade ii) - O Teorema da Média Se f(x) é contínua em [a, b] então existe pelo menos um número c [a, b] tal que " Se f(x) 0, a área da região limitada pela curva y = f(x) e o eixo Ox é igual a área do retângulo de base [a, b] e altura f(c)" Definição 3 ( Valor médio): f(c) é o valor médio de f em [a, b]. Voltar ao Índice Propriedade iii) - (Construção de uma primitiva) Se f(x) é contínua em [a, b] então é uma primitiva de f(x). Isto é, F´(x)= f(x) Voltar ao Índice Exemplo 6: 6.2) Calcular a derivada Se F(x) é a função dada em 6.1) então http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice 55 6.3) Estude o crescimento da função F´(x) = f(x) 0 sen(x) 0. Portanto F(x) é crescente nos intervalos [2k , (2k+1) ] e decrescente em [(2k+1) , (2k+2) ], k= 0, 1, 2 Voltar ao Índice Propriedade iv) –O Teorema fundamental do cálculo Se f(x) é contínua em [a, b] e F(x) é uma primitiva qualquer de f(x) então Voltar ao Índice Exemplo 7: Notação: Voltar ao Índice Exemplo 8: Calcular o valor médio da função f(x) = 2x no intervalo [0, 1] e o ponto c [0, 1] em que ele ocorre. Voltar ao Índice Retornar Soma de Riemann http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/aula10/aula10.htm#%C3%8Dndice http://www.mat.ufba.br/mat042/index.htm 56 1i i ix x x (i = 1,2,3,4,...,n) 01 12 23 1() () ()...()R nnSfxxfxxfxxfxx 1 0 1 lim(). () i bn i i x i a fx x fxdx Integral definida Integral de Riemann 4.1 - Definição: A integral definida da função f, sendo f(x) ≥ 0 no intervalo [a , b], é igual ao limite da soma das áreas dos n retângulos , quando 0x . Nesse caso a integral fornece a área da região compreendida entre o eixo horizontal e o gráfico da função f, para x percorrendo o intervalo [a , b]. Gráfico 1: 4.5 – Propriedades Propriedade 1: Se f e g são funções integráveis no intervalo [a , b], então a função f g é integrável em [a , b] e: nb i a 0 i=1 f(x)dx lim f(x )Δx i x b b b a a a f(x)g(x)dxf(x) dxg(x) dx 57 Propriedade 2: Se k é uma constante e f é uma função integrável no intervalo[a , b], então a função k.f é integrável em [a , b] e: Propriedade 3: Se f é uma função integrável no intervalo [a , b] e f(x) ≥ 0 em [a , b], então: Propriedade 4: Se f é uma função integrável no intervalo [a , b] e c é um ponto qualquer do intervalo [a , b], então: 5 - TEREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO reta tangente a uma curva em um ponto, enquanto o segundo surgiu a partir do problema de se encontrar a área de uma figura plana. TEOREMA. Se f for contínua em [a, b] e se F for uma primitiva de f em [a,b], então Propriedades das integrais definidas: b b a a kf(x) dxk f(x) b a f(x)dx 0 b c b a a c f(x) dxf(x) dx f(x) dx 58 ( ) b a f x dx = Área da região abaixo da curva F(x) ( )f x dx Integral Indefinida Função F(x) + C ( ) b a f x dx Integral Definida número = área Ex: Calcule as integrais definidas: 2 2 0 2 33 3 2 2 0 0 a) xdx 2 0 8 xdx 3 3 3 3 x 0 00 b)sen x dx sen x dxcosx cos cos0 112 1 2 2 0 1 5 3 1 12 2 4 2 0 0 0 c)x1dx xx 11 28 x1dx x2x1dx = x 1 53 53 15 59 4 31 4 4 3 3 1 2 2 22 24 4 3 22 31 1 1 1 3 3 2 22 2 2 2 32 d) 5x2x dx x 32 5x 2x 32x 5x 4x 5x2x dx 5x2x32xdx = 16x 3x 2 2 2 3 2 54 44 5141 259 164 161 2 3 2 3 6 5.2 - Aplicações da Integral Definida 5.2.1 - Cálculo de Áreas Se f (x) é contínua e positiva no intervalo [a , b], então a área limitada por f (x), o eixo x e as retas x = a e x = b é dada por: Se f (x) e g(x ) são contínuas em [a , b] com f(x) ³ g(x), x[a , b] então, a área limitada por f (x) , g (x) , retas x=a e x=b é dada por: b a A= f(x) dx 60 No caso de no intervalo [a , b] a função f(x) nem sempre for maior que g(x), então: Podemos ainda isolar x em cada uma das funções obtendo x = f(y) e x = g(y). Se f(y) g(y) no intervalo [c , d], então a área entre os gráficos de f(y), g(y) e as retas y = c e y = d será: b a A f(x) g(x)dx c c a b Af(x)g(x)dxg(x)f(x)dx d a A f(y) g(y)dy 0.32xy e 6xy curvas pelas limitada região da área aAchar :Ex 2 32xy :Eq 6xy :Eq :ointersecçã de Pontos 2 2 1 61 LISTA DE EXERCÍCIOS 04 1) Calcule: a) 2 21 1 1 dx x x b) 2 2 0 ( 3 1)t t dt c) 3 0 ( 2 )senx sen x dx d) 22 0 (cos )x dx 2) Calcule a área do conjunto do plano limitado pelas retas x = 0, x = 1, y = 0 e pelo gráfico de f(x) = x3. 3) Calcule a área a região limitada pelo gráfico de f(x) = x3, pelo eixo x e pelas retas x = -1 e x = 1. 32x6x : temos,EqEq a Fazendo 221 3bx 1a x 032xx :sejaOu 2 12 3 1 2 33 1 2 3 1 2 3x x 3 x dx 3 2x x dx 3x26xA 3 32 13 1 3 1 33 3 3 3 A 2 3 2 3 u.a. 3 32 A 62 4) Calcule a área do plano compreendida entre o eixo 0x e o gráfico de y = x2 – x, com 0 x 2. 5) Um Investidor aplica seu dinheiro em uma instituição financeira que remunera o capital investido de acordo com a equação 0,08 dc c dt . a) Supondo que o capital investido no instante t = 0 seja C0, determine o valor do capital aplicado no instante t. b) Qual o rendimento mensal que o investidor está auferindo? (suponha t dado em meses). 6) Um objeto aquecido a 100º C é colocado em um quarto a uma temperatura ambiente de 20º C. Um minuto após, a temperatura do objeto passa a ser 90º C. Admitindo (Lei do Resfriamento de Newton) que a temperatura T = T(t) do objeto esteja variando a uma taxa proporcional à diferença entre a temperatura do objeto e a o quarto, isto é, ( 20) dT T dt , = constante, determine a temperatura do objeto no instante t. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1) FLEMMING, Diva Marília. CÁLCULO A. Florianópolis-SC: Ed. Da UFSC- Pearson, 2005 2) GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo V1. São Paulo: Editora LTC, 1988. 3) PISKUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Porto Lopes da Silva, 1993 4) www.ime.uerj.br publicações 5) www.somatemática.com.br http://www.ime.uerj.br/ DERIVADA DE UMA FUNÇÃO: Acréscimo de uma função Graficamente: Razão Incremental Observe que no limite quando x 0 temos: 1) 2) 3) PROPRIEDADES DA DERIVADA DERIVADA DE ORDEM SUPERIOR REGRA DA CADEIA DERIVADAS DAS FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Derivada da Função Seno Derivada da Função Cosseno Derivada da Função Tangente Derivada da Função Cotangente Derivada da Função Secante Derivada da Função Cossecante Exemplos: DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL
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