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GABARITO RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS


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Unidade 1
Apêndice
2 - U1 / Relações interpessoais e confitos escolares
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão
Unidade 1
Relações interpessoais e conflitos escolares
Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 1.1
1. Alternativa A.
Resposta Comentada:
Trata-se de um exemplo de sanção expiatória, que consiste em sanções que 
apresentam como característica a arbitrariedade entre a sanção e o conteúdo do 
delito, ou seja, não há relação entre copiar um poema e ficar sem intervalo com 
acusar alguém injustamente. 
 
2. Alternativa C.
Resposta Comentada:
Segundo La Taille (1992), a heteronomia no juízo moral se traduz pelo realismo 
moral. No exemplo citado anteriormente, isso corresponde a dizer que a criança 
julgaria mais culpada a criança que quebrou uma quantidade maior de objetos. O 
autor destaca três características presentes nesse realismo: 1) um ato é avaliado como 
bom se revelar obediência às regras ou às pessoas que as propuseram; 2) as regras são 
interpretadas ao pé da letra; e 3) os atos são julgados pelas consequências e não pela 
sua intencionalidade.
3. Alternativa E.
Resposta Comentada:
Menin et al. (2013, apud SANTOS; TREVISOL, 2016) destacam que cabe ao professor 
desempenhar várias funções dentro da educação moral, como ter conhecimento da 
realidade do aluno, dos colegas e de si mesmo para compreender os valores culturais 
e grupais vigentes e gerenciar confitos, identificando os valores presentes e possibili-
tando o desenvolvimento de valores que propiciem a moralidade autônoma. 
Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 1.2
1. Alternativa A.
Resposta Comentada:
Quando a escola faz uso de punições para resolver os confitos, buscando soluções 
rápidas ou, até mesmo, atribuindo a responsabilidade de resolução dos confitos a 
terceiros, podemos afirmar que ela entende o confito como algo negativo. Em contra-
U1 / Relações interpessoais e confitos escolares - 3
partida, escolas que permitem ao aluno buscar a solução para os problemas, tornan-
do-se ativas nas situações e promovendo a autonomia das crianças e jovens entende 
os confitos como naturais e positivos. As classificações valorativo e descritivo corres-
pondem ao tipo de linguagem e de elogios que o educador pode utilizar no contexto de 
ensino. Assim, como o texto aponta medidas punitivas e a ausência de autonomia do 
aluno nas resoluções, entende-se que as escolas consideram os confitos como negativos. 
 
2. Alternativa C.
Resposta Comentada:
Assim como a linguagem, os elogios podem ser descritivos ou valorativos. Segundo 
Wrege et al. (2014), os elogios descritivos envolvem descrição de ações, esforços e 
realizações sem atribuição de juízo de valor, permitindo que as crianças cheguem 
às próprias conclusões, promovendo a autonomia do sujeito e a construção de uma 
autoimagem positiva. Já os elogios valorativos correspondem aos julgamentos do 
caráter do aluno, podendo produzir sentimentos negativos, como culpa, ansiedade, 
medo e vergonha. Esse tipo de elogio produz uma relação de dependência, autoi-
magem negativa e necessidade de aprovação, reforçando a heteronomia do indivíduo.
3. Alternativa E.
Resposta Comentada:
A escuta ativa é caracterizada pela escuta do professor seguida pela repetição daquilo que 
foi dito pela criança, comunicando ao aluno que ele realmente foi ouvido e compreendido. 
Geralmente, é utilizada quando há um problema sendo vivenciado e o aluno é estimu-
lado a falar sobre a questão expondo seus sentimentos e buscando uma solução (VINHA, 
2000). Já a Mensagem Eu possibilita que a criança seja capaz de perceber o ponto de vista 
de outras pessoas. A técnica é utilizada quando há um problema ou um confito entre o 
adulto e a criança e ele descreve o que vê, sente e o que espera dela.
A relação professor-aluno em um ambiente colaborativo não envolve a submissão 
do aluno, mas uma postura ativa no processo de ensino-aprendizagem, respeitando 
a autoridade do professor, que não adota uma postura autoritária, mas colaborativa 
e reforçada pelo uso de linguagem descritiva, envolvendo a descrição dos fatos, das 
ações e dos sentimentos, sem atribuir qualquer juízo de valor. Nesse sentido, diferen-
temente da linguagem valorativa, a descritiva diz respeito às ações e aos fatos, e não à 
personalidade do indivíduo. Ela não faz uso de mensagens que denotem humilhação 
e desconfiança, mas sim que promovam a autonomia do aluno. 
Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 1.3
1. Alternativa B.
Resposta Comentada:
Segundo Dedeschi (2010) os envolvidos em um confito devem ser estimulados 
a buscarem uma solução para a situação apresentada. Assim, o uso de linguagem 
4 - U1 / Relações interpessoais e confitos escolares
valorativa impossibilita que os indivíduos busquem resolver a questão, pois privi-
legia o julgamento, atribuindo valores às atitudes dos sujeitos. O mesmo pode ser 
considerado quando utilizamos uma linguagem pejorativa. Portanto, deve-se adotar 
a linguagem descritiva, que, ao descrever o ocorrido, retira a ênfase das caracterís-
ticas da pessoa, possibilitando a resolução do confito. Finalmente, as alternativas d 
e e também estão incorretas, pois a escuta ativa e a mensagem eu são técnicas que 
compõem a linguagem descritiva, mas não se constituem desse tipo de linguagem 
propriamente dita. 
 
2. Alternativa C.
Resposta Comentada:
No exemplo apresentado, a professora Vera faz uso de linguagem valorativa, pontu-
ando que fica muito triste com a conduta dos alunos de não cumprirem com o combi-
nado. Assim, a afirmativa I que indica linguagem descritiva é incorreta. Referente 
à afetividade, ela também não é trabalhada pela professora, já que o exemplo não 
permite que as crianças trabalhem seus sentimentos na situação. Ser uma profes-
sora afetiva (por exemplo, chamando os alunos de queridos e dizendo que os ama) 
é diferente de trabalhar a afetividade no contexto escolar. Portanto, a afirmativa III 
também é incorreta.
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
Segundo Goulart (2012), no nível sensório-motor ocorre a descentração afetiva que 
está correlacionada à descentração cognitiva: intelectualmente, a criança passa a ser 
capaz de centrar sua atenção a um objeto externo (diferenciando-se do mundo) e, 
afetivamente, adquire condições de amar esse objeto. Já no período pré-operatório 
é importante destacar os sentimentos interindividuais (afeições, simpatias e antipa-
tias) relacionados ao processo de socialização; o surgimento de sentimentos morais 
decorrentes das relações com outras crianças e com adultos e as regularizações de 
valores e de interesses que acontecem em conjunto com sentimentos de autovalori-
zação, superioridade e inferioridade. Finalmente, no período operatório-concreto o 
relacionamento interindividual torna-se importante, emergindo o senso de dever e 
o julgamento moral, que agora apresenta manifestações de autonomia. Referente ao 
julgamento moral, deve-se destacar dois aspectos: as crianças se tornam capazes de 
questionar e aceitar as regras existentes em jogos e suas alterações, desde que haja um 
consenso do grupo, e, a partir da infuência dos pais, principalmente, adquirir um 
sentimento de justiça.
Unidade 2
Apêndice
2 - U2 / Educação para a convivência
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão
Unidade 2
Educação para a convivência
Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 2.1
1. Alternativa A.
Resposta Comentada:
o bullying é um ato de violência, e a palavra significa “intimidação violenta contra 
alguém”. No Brasil foi promulgada e sancionada a lei antibullying devido aos danos 
físicos e psicológicos que os sujeitos sofrem, inclusive com casos de suícidio.
 
2. Alternativa C.
Resposta Comentada:
as quatro características que definem o bullying são: ocorrência de uma relação de 
desequilíbrio do poder, em que encontramos um autor e uma vítima. O autor que 
comete o bullying precisa de uma plateia. É um acontecimento repetido por um lon-
go tempo. Não há uma única conduta violenta que acomete a vítima;são utilizados 
diferentes tipos de violência.
3. Alternativa B.
Resposta Comentada:
aprender a conviver é uma aprendizagem desafiadora na escola, e para que ela se 
construa no ambiente escolar é preciso criar projetos e propostas de uma educação 
que valorizem a não violência e solidifiquem uma cultura de paz.
Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 2.2
1. Alternativa A.
Resposta Comentada:
o psicodrama é um método/linha da Psicologia que trata do sujeito “aqui e agora”, e 
busca trabalhar com as relações interpessoais e os grupos sociais por meio do teatro 
de improviso ou espontâneo.
 
2. Alternativa C.
Resposta Comentada:
a questão trata da assembleia de classe. A assembleia de classe trata das especificidades da 
sala de aula, do que ocorre dentro da sala, tendo como participantes docente e discente. 
U2 / Educação para a convivência - 3
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
as duas proposições são falsas, pois a pluralidade cultural, com um fim em si mesma, 
não é suficiente para levar o sujeito a adquirir a tolerância como valor e a escola é um 
espaço onde encontramos a diversidade e a heterogeneidade, não a homogeneidade.
Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 2.3
1. Alternativa B.
Resposta Comentada:
Piaget propõe que os sujeitos passam por estágios até chegar à autonomia. Compre-
ende-se autonomia, na perspectiva piagetiana, como a não necessidade de referências 
de autoridade, pois o sujeito se autogoverna. 
 
2. Alternativa D.
Resposta Comentada:
a compreensão da palavra esforço tem como raiz o senso comum, a execução de uma 
ação para alcançar um objetivo. O filósofo Bergson nos leva a compreender que o 
esforço está ligado a uma invenção, ao ato da criação, ou seja, resolvemos as situações 
de uma maneira diferente da que estamos acostumados.
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
a psicologia, por meio da abordagem cognitivista e comportamental, trata as habili-
dades sociais em uma perspectiva de aprendizagem, considerando também os aspec-
tos filogenéticos, ontogenéticos e culturais (e não referente à sociedade, como aponta 
a afirmativa). 
Unidade 3
Apêndice
2 - U3 / Relações de poder e a tomada de decisão
Apêndice
Gabaritos comentados com resposta-padrão
Unidade 3
Relações de poder e a tomada de decisão
Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 3.1
1. Alternativa B.
Resposta Comentada:
As características relacionadas à ética do prazer envolvem: a informação como fonte 
de ação, a produtividade, a legitimidade, o profissionalismo e investimento, os pro-
gramas de educação que incluem a formação para a vida, a contínua busca de auto-
desenvolvimento, a humanização e a promoção da crítica. Assim, apenas os itens II 
e V englobam esses aspectos. Os demais (I, III e IV) dizem respeito à ética do dever, 
em que a informação é fonte de poder, a comunicação se estabelece de forma unidire-
cional, apresentando ruídos, as relações são de desentendimentos e disputas, gerando 
imposições, dependências, conflitos camuflados e em que as decisões baseiam-se em 
pressuposições.
 
2. Alternativa A.
Resposta Comentada:
Para Prata (2005), foi a partir do século XVIII que as sociedades disciplinares passa-
ram a adotar técnicas de enclausuramento e organizações hierárquicas para distribuir 
os indivíduos em lugares específicos, tendo seu apogeu no século XX. A aplicação de 
normas disciplinares no contexto escolar é característica essencial das instituições es-
colares modernas, com destaque para a introdução da disciplina buscando o adestra-
mento e isolamento infantil, submetendo o aluno a um rígido controle que passou a 
ser associado ao ideal de educação, a partir dos modelos de internatos (ARIÈS, 1981, 
apud PRATA, 2005). Assim, tal organização do espaço escolar corresponde a esse tipo 
de proposta de educação.
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
Quando o professor constrange o aluno, desvaloriza suas produções, avalia de forma 
desigual respostas semelhantes e trata alguns alunos de modo diferenciado, estamos 
falando de relações de poder estabelecidas no autoritarismo, na postura disciplina-
dora e corretiva da educação, que se isenta de relações de poder pautadas na ética e, 
portanto, não promove uma visão democrática, tampouco a resolução de conflitos. 
As relações de poder existem e podem ser fundamentadas na ética e na autoridade, 
U3 / Relações de poder e a tomada de decisão - 3
promovendo a democracia e possibilitando o desenvolvimento dos alunos enquanto 
cidadãos que respeitam a diversidade e são capazes de estabelecer relações interpes-
soais saudáveis e resolver os conflitos.
Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 3.2
1. Alternativa A.
Resposta Comentada:
Libâneo, Oliveira e Toschi (2009) afirmam que a gestão autocrática é baseada na hie-
rarquia de cargos, nas funções, nas regras e nos processos administrativos, prevale-
cendo a eficiência. Assim, trata-se de um modelo de gestão centralizador, não haven-
do participação da equipe nos processos decisórios, apenas na aplicação das decisões. 
Portanto, a descrição apresentada na questão se refere a esse modelo de gestão.
 
2. Alternativa D.
Resposta Comentada:
A descrição apresentada por Silva Neto (2018) corresponde ao modelo de gestão de-
mocrático ou participativo. A gestão democrática é caracterizada pela participação 
de todos os atores escolares na definição dos objetivos comuns, tornando a tomada de 
decisão coletiva, e, a partir dela, cada ator desempenha sua função e assume responsa-
bilidades individuais que, controladas e coordenadas em conjunto, caminharão para 
o cumprimento da meta coletiva (ALONSO, 2007).
A concepção democrática de gestão considera a participação das pessoas envolvidas 
com a comunidade escolar, seja na elaboração de projetos, nos processos de toma-
da de decisão, nas vivências e aprendizagens que objetivam a formação de cidadãos 
(BRASIL, 2006).
3. Alternativa D.
Resposta Comentada:
O poder legítimo (ou poder da posição ou da autoridade formal) é baseado no reco-
nhecimento de que um indivíduo apresenta poder legal e incontestável de influenciar 
uma pessoa e, em contrapartida, ela é obrigada a aceitar essa influência. No caso do 
poder legítimo, este se dá pela questão da posição, do cargo que a pessoa que exerce 
o poder ocupa. Esse é o tipo de poder apresentado por Lupércio em relação ao aluno 
Rubens.
Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 3.3
1. Alternativa D.
Resposta Comentada:
Segundo Placco et al. (2015) o trabalho do coordenador pedagógico envolve três di-
mensões: articulação, formação e transformação, sendo que seu principal papel é o de 
formador docente, indicando que a alternativa II está incorreta. As autoras ainda des-
4 - U3 / Relações de poder e a tomada de decisão
tacam que entre as várias atribuições do coordenador pedagógico, está o atendimento 
aos pais, alunos, professores e até atividades administrativas. Contudo, na descrição 
das atividades cotidianas realizadas pelos coordenadores pedagógicos, é evidente o 
pouco tempo destinado ao que deveria ser a função principal, o acompanhamento 
dos professores.
 
2. Alternativa A.
Resposta Comentada:
O exemplo de incidente relatado por Almeida (2016) indica um exemplo de gestão 
de conflito em sala de aula, que envolve a capacidade docente de estabelecer relações 
interpessoais satisfatórias. Segundo a autora, seu trabalho como formadora evidencia 
que o investimento nas relações interpessoais torna o acesso ao conhecimento faci-
litado e que tanto professores como alunos desejam ser ouvidos e valorizados (AL-
MEIDA, 2015).
3. Alternativa B.
Resposta Comentada:
Segundo Placco et al. (2015) o trabalho do coordenador pedagógico envolve três di-
mensões: articulação, formação e transformação, sendo que seu principal papel é o 
de formador docente. 
As autoras afirmam que as funções atribuídas ao coordenador pedagógico são as mais 
diversificadas possíveis e incluem não apenas atividades pedagógicas, mas adminis-
trativas, burocráticas e de assessoramento, quase nãohavendo menção à formação de 
professores, que, inclusive, deveria receber destaque. 
O atendimento à comunidade escolar, envolvendo pais, professores, alunos e funcio-
nários, exige dos coordenadores a capacidade de articulação, demonstrando relações 
interpessoais satisfatórias. Já atividades que contribuam para o desenvolvimento de 
repertório de interação social do professor, favorecendo a resolução de conflitos em 
sala de aula, envolvem a formação dos professores. Por fim, atividades de reflexão 
permanente que buscam melhorias na qualidade do processo ensino-aprendizagem 
são aquelas que possibilitam a transformação do contexto escolar.
Unidade 4
Apêndice
2 - U4 / Gestão de confltos
Apêndice
Gabarltos comentados com resposta-padrão
Unidade 4
Gestão de conflitos
Gabarito 1. Faça valer a pena - Seção 4.1
1. Alternatlva C.
Resposta Comentada:
A gestão democrátlca e partlclpatlva é multo lmpulslonada na atualldade. É definlda 
pelo artlgo 14 da Lel de Dlretrlzes e Bases da Educação Naclonal 9394/96, e fundamen-
tada na “relação orgânlca entre a dlreção e a partlclpação da escola” (LIBÂNEO, 2001).
Fonte: LIBÂNEO, José Carlos. O slstema de Organlzação e gestão da Escola. In: 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teorla e prátlca. 4ª ed. 
Golânla: Alternatlva, 2001. Dlsponível em: <https://acervodlgltal.unesp.br/bltstre-
am/123456789/32/3/LDB_Gest%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 06 dez. 2018.
 
2. Alternatlva B.
Resposta Comentada:
A formação de professores no espaço escolar gera multos confltos, desde a proposta 
da formação até professores que não se lnteressam a partlclpar deste momento. Quan-
to ao Projeto Polítlco Pedagóglco, é um lnstrumento da gestão democrátlca e partl-
clpatlva, sendo construído na coletlvldade e pelo coletlvo da comunldade escolar. A 
comunlcação que clrcula nos espaços escolares preclsa ser clara para evltar confltos 
que nascem de não entendlmentos.
3. Alternatlva D.
Resposta Comentada:
Exlstem várlos motlvos que levam gestores escolares, professores e alunos a entrarem 
em conflto. A lndlsclpllna não é o únlco motlvo para tornar comum estes confltos. 
Multas vezes o processo de enslno e aprendlzagem, a manelra como tratar os alunos 
ou até mesmo a adaptação do aluno geram o conflto.
Gabarito 2. Faça valer a pena - Seção 4.2
1. Alternatlva E.
Resposta Comentada:
A Base Naclonal Comum Currlcular é um documento obrlgatórlo que reglmenta e 
define os processos de aprendlzagem da Educação Naclonal. Não substltul nenhum 
outro documento oficlal, mas procede dos documentos oficlals.
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/32/3/LDB_Gest%C3%A3o.pdf
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/32/3/LDB_Gest%C3%A3o.pdf
U4 / Gestão de confltos - 3
2. Alternatlva C.
Resposta Comentada:
De acordo com Perrenoud (2000), as competênclas são saberes moblllzados e lntegra-
dos, a moblllzação só é pertlnente em uma sltuação, o exercíclo da competêncla passa 
por operações mentals complexas.
3. Alternatlva C.
Resposta Comentada:
Esta questão traz duas competênclas da Base Naclonal Comum Currlcular. A prlmel-
ra remete ao Projeto de Vlda do aluno, sua construção e a compreensão do mundo do 
trabalho. A segunda trata da responsabllldade e da cldadanla. As duas são verdadelras 
e, embora se relaclonem em um processo construtlvo, uma não justlfica a outra.
A Base Naclonal Comum Currlcular é um documento obrlgatórlo e que trata das 
competênclas a serem desenvolvldas nos processos de enslno. Desta forma, o currícu-
lo escolar e o Projeto Polítlco Pedagóglco deverão conter estratéglas de trabalho com 
as competênclas socloemoclonals, não restrlnglndo seu trabalho às competênclas 
lntelectuals. A segunda aborda do que as competênclas tratam, as posslbllldades de 
trabalho na escola. As duas são verdadelras e, embora se relaclonem em um processo 
construtlvo, uma não justlfica a outra. 
Gabarito 3. Faça valer a pena - Seção 4.3
1. Alternatlva B.
Resposta Comentada:
A Assoclação de Pals e Mestres (APM) tem por objetlvos facllltar a partlclpação dos 
pals no espaço escolar e embora a Lel de Dlretrlzes e Bases da Educação Naclonal 
(LDBEN) 9394/96 não trate da sua normatlva, uma vez que é uma entldade clvll, é 
obrlgatórla a sua crlação para receber verbas federals. A APM fortalece a gestão de-
mocrátlca e partlclpatlva garantlda na LDBEN 9394/96. O artlgo 1 da LDBEN com-
preende um concelto de educação e neste sentldo, a vlda famlllar também abrange 
processos formatlvos, ou seja, a crlança também aprende com a famílla. O artlgo 32 
da LDBEN 9394/96 dlscorre sobre os objetlvos da formação báslca do sujelto no ensl-
no fundamental e o quarto lnclso traz fortaleclmento de vínculos famlllares. 
 
2. Alternatlva D.
Resposta Comentada:
Em sua fala a professora compreende que a escola não deve se restrlnglr aos conte-
údos escolares, mas também trabalhar com as condutas que antes eram enslnadas 
pelas famíllas.
3. Alternatlva C.
Resposta Comentada:
4 - U4 / Gestão de confltos
Ambas as proposlções são verdadelras, pols tratam da lnfuêncla que o sujelto exerce 
no melo, no sentldo de transformá-lo por melo de suas ações. Esse é um desafio para 
o trabalho docente, uma vez que é necessárlo a ampllação do concelto de educação e 
compreender que a escola humanlza por melo de uma prátlca educatlva. O trabalho 
docente faz parte da educação formal, é regulamentado pela educação formal e tem a 
finalldade de lnserlr o sujelto no melo soclal. A proposlção II é um texto escrlto por 
Llbâneo, que trata da lnfuêncla que o sujelto exerce sobre o melo e o melo exerce 
sobre o sujelto.