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EFEITOS DOS CONTRATOS

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1 
 
EFEITOS DOS CONTRATOS 
REGRA: seu principal efeito consiste em criar obrigações, estabelecendo um vínculo entre as partes 
contratantes; todos os seus efeitos são meramente obrigacionais. 
Não atinge terceiras pessoas. 
 
OBRIGATORIEDADE DOS CONTRATOS 
Também denominado princípio da intangibilidade dos contratos, representa a força vinculante das 
convenções. 
Pelo princípio da autonomia da vontade, ninguém é obrigado a contratar. Os que o fizerem, porém, 
sendo o contrato válido e eficaz, devem cumpri-lo. 
Como foram as partes que escolheram os termos do ajuste e a ele se vincularam. 
O PRINCÍPIO TEM POR FUNDAMENTOS: 
a) a necessidade de segurança nos negócios: deixaria de existir se os contratantes pudessem não 
cumprir a palavra 
b) a intangibilidade ou imutabilidade do contrato: o acordo de vontades faz lei entre as partes, 
personificada pela máxima pacta sunt servanda. 
A esse limitação a esse princípio, dentro da concepção clássica, é o caso fortuito ou força maior, 
consignada no art. 393 e parágrafo único do Código Civil. 
PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE 
Relatividade dos efeitos do contrato 
Os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes, àqueles que manifestaram a sua 
vontade, vinculando-os ao seu conteúdo, não afetando terceiros nem seu patrimônio. 
Código Civil de 1916 prescrevia: “A obrigação, não sendo personalíssima, opera assim entre as 
partes, como entre seus herdeiros” 
Código de 2002: não concebe mais o contrato apenas como instrumento de satisfação de interesses 
pessoais dos contraentes, mas lhe reconhece uma função social. 
As cláusulas gerais, por conterem normas de ordem pública, não se destinam a proteger unicamente 
os direitos individuais das partes, mas tutelar o interesse da coletividade, que deve prevalecer 
quando em conflito com aqueles. 
Enunciado 21 - I Jornada de Direito Civil - demonstra a interligação entre o princípio da socialidade 
e a mitigação do princípio da relatividade. 
“A função social do contrato prevista no art. 421 do novo Código Civil constitui cláusula geral, que 
impõe a revisão do princípio da relatividade dos efeitos do contrato em relação a terceiros, implicando 
a tutela externa do crédito”. 
Enunciado 23 (editado na mesma Jornada): “A função social do contrato prevista no art. 421 do 
novo Código Civil não elimina o princípio da autonomia contratual, mas atenua ou reduz o alcance 
desse princípio, quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual relativo à 
dignidade da pessoa humana”. 
“Partes, no contrato, são os contratantes, aqueles que contrataram, emitiram as respectivas 
declarações negociais -, por si mesmos ou através de representante, voluntário ou legal, e, que, no 
momento considerado, continuem a ocupar essa posição ou aqueles que, por transmissão ou 
sucessão, inter vivos ou mortis causa, vieram a adquirir ou ocupar a posição dos contratantes 
originários ou de quem, entretanto haja passado a ocupar a posição destes. Terceiros, em relação ao 
2 
 
direito de crédito, é quem não for sujeito da relação obrigacional, quem não for, pois credor nem 
devedor”. (Humberto Theodoro Júnior) 
Princípio da Relatividade: o contrato somente vincula as partes, não beneficiando nem 
prejudicando terceiros, res inter alios acta tertio neque nocet neque prodest – princípio da 
relatividade dos efeitos contratuais. 
Não são TERCEIROS/São partes: 
Sucessores a título universal – salvo nas Obrigações Personalíssimas 
Sucessor singular causa mortis – legatário. 
Sucessão a título singular por ato entre vivos – doação, cessão de crédito. 
A sucessão mortis causa pode dar-se 
A. a título universal e a título singular, caracterizando-se a primeira pela transmissão do patrimônio ou 
cota parte do patrimônio do defunto e a segunda, pela transferência de algum ou alguns bens 
determinados. 
B. se legítima, apenas a título universal e se testamentária, apenas a título singular. 
C. apenas a título universal. 
D. apenas a título singular, porque a lei exige a partilha de bens entre os herdeiros. 
E. a título singular e a título universal, caracterizando-se a primeira pela transmissão de cota parte do 
patrimônio do defunto e a segunda, pela transmissão de certa generalidade de coisa ou cota 
parte concreta de bens. 
ONEROSIDADE EXCESSIVA 
Opõe-se ao princípio da obrigatoriedade, pois permite aos contraentes recorrerem ao Judiciário, 
para obterem alteração da convenção (contrato) – REVISÃO CONTRATUAL 
A obrigatoriedade no cumprimento de um contrato pressupõe a inalterabilidade da situação de fato, 
quando se sua elaboração, no entanto, modificar-se em razão de acontecimentos extraordinários 
(uma guerra, p. ex.), que tornem excessivamente oneroso para o devedor o seu adimplemento, 
poderá este requerer ao juiz que o isente da obrigação, parcial ou totalmente. Entre nós, a teoria em 
tela foi adaptada e difundida por Arnoldo Medeiros da Fonseca, com o nome de teoria da imprevisão. 
A teoria da imprevisão consiste, portanto, na possibilidade de desfazimento ou revisão forçada do 
contrato quando, por eventos imprevisíveis e extraordinários, a prestação de uma das partes tornar-se 
exageradamente onerosa. 
As modificações supervenientes que atingem o contrato podem ensejar pedido judicial de revisão do 
negócio jurídico. OBS: Não pode haver onerosidade excessiva pelo que corresponder ao risco 
normal do contrato. 
Artigo 478/CC: “Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes 
se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de 
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os 
efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação”. 
Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva = decorrentes da modificação do 
negócio jurídico, posterior à pactuação, com quebra insuportável da equivalência das prestações. 
Presente nos contratos comutativos, de trato sucessivo e execução diferida. 
Cláusula Rebus sic stantibus = consiste basicamente em presumir, nesses contratos, a existência 
implícita de uma cláusula, pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a 
inalterabilidade da situação de fato. Se esta, no entanto, modificar-se em razão de acontecimentos 
3 
 
extraordinários, que tornem excessivamente oneroso para o devedor o seu adimplemento, 
poderá este requerer ao juiz que o isente da obrigação, parcial ou totalmente. 
Requisitos para a resolução/reequilíbrio do contrato por onerosidade excessiva: 
Vigência de um contrato comutativo de execução diferida ou de trato sucessivo; 
Ocorrência de fato extraordinário e imprevisível; 
Considerável alteração da situação de fato existente no momento da execução, em confronto com a 
que existia por ocasião da celebração; 
Nexo causal entre o evento superveniente e a conseqüente excessiva onerosidade 
art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativamente as 
condições do contrato. 
Presentes os pressupostos exigidos no artigo 478, a parte lesada pode pleitear a resolução do 
contrato. Permite, todavia, o art. 479 CC que a parte contrária possa, considerando que lhe é mais 
vantajoso manter o contrato, restabelecendo o seu equilíbrio econômico, oferecer-se para 
modificar equitativamente as suas condições. 
 “Essa cláusula, resultante do labor jurisprudencial não afronta nenhuma lei. Ao contrário, ajusta as 
normas jurídicas ao sentido social dos fatos. Sabe-se, os acontecimentos recebem o impacto das 
mudanças da sociedade. Seja no plano moral, como no âmbito econômico. A inflação brasileira afeta 
diariamente as expressões econômicas das cláusulas contratuais. Urge analisá-las de modo a não 
gerar enriquecimento sem justa causa e que a expressão substancial seja superada por dados 
formais” (REsp 371/CE, Recurso Especial 1989/0008942-0, rel. Ministro Vicente Cernicchiaro, 
Segunda Turma, DJ 04/06/1990, p. 5054). 
 “O advento de planoeconômico, que impôs o bloqueio e indisponibilidade da grande massa de 
dinheiro existente no mercado, impossibilitando o cumprimento, nas condições e prazos avençados, 
das promessas de compra e venda de imóveis celebradas e que previam prazo de pagamento para 
além de 180 dias, por parte de compromissários-compradores que contavam com recursos de 
poupança ou de outras aplicações financeiras para saldar as prestações assumidas, caracterizando a 
medida governamental factum principis, e de ser considerado como força maior motivadora da 
dissolução do vinculo contratual, impondo-se em consequência o retorno ao status quo ante, com 
devolução das parcelas pagas, de molde a evitar enriquecimento sem causa.“ STJ, REsp 42.882, rel 
Min Salvio de Figueiredo Teixeira, DJ 8.5.1995. 
 “INDENIZACAO DE PERDAS E DANOS CAUSADOS POR ACIDENTE DE VEICULO - ESTOURO 
DE PNEU - INOCORRENCIA DE CASO FORTUITO. RECURSO IMPROCEDENTE. ESTOURO DE 
PNEU BASTANTE USADO NAO E IMPREVISIVEL, SOMENTE POR SI, NAO CARACTERIZA CASO 
FORTUITO OU FORCA MAIOR. NEGLIGENCIA DO MOTORISTA. (TJ-PR - AC: 628924 PR 
Apelação Cível - 0062892-4, Relator: Mário Rau, Data de Julgamento: 21/06/1994, Primeira Câmara 
Cível (extinto TA)) 
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL - TABELA 
PRICE - CAPITALIZAÇÃO DE JUROS - ILEGALIDADE - MERA IRRESIGNAÇÃO - AUSÊNCIA DE 
DEMONSTRAÇÃO DE QUE OS JUROS COMPOSTOS NÃO ESTÃO SENDO COBRADOS - 
SUBSTITUIÇÃO DA TAXA REFERENCIAL (TR) PELO IGPM - POSSIBILIDADE - APLICAÇÃO DO 
PRINCÍPIO REBUS SIC STANTIBUS - TEORIA DA IMPREVISÃO OU ONEROSIDADE EXCESSIVA 
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-MS - AC: 7589 MS 2003.007589-5, 
Relator: Des. Horácio Vanderlei Nascimento Pithan, Data de Julgamento: 09/03/2004, 2ª Turma Cível, 
Data de Publicação: 12/03/2004). 
 
BOA-FÉ OBJETIVA 
4 
 
Preceitua o art. 422 do Código Civil: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do 
contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”. 
Boa fé objetiva impõe ao contratante um padrão de conduta, de agir com retidão, ou seja, com 
probidade, honestidade e lealdade. 
O princípio da boa-fé se biparte em boa-fé subjetiva, também chamada de concepção psicológica da 
boa-fé, e boa-fé objetiva, também denominada concepção ética da boa-fé. 
A boa fé objetiva deixa de ser princípio geral de direito para transformar-se em cláusula geral, sendo, 
portanto, fonte de direito e de obrigações 
Uma das principais funções do princípio da boa-fé é limitadora: veda ou pune o exercício de direito 
subjetivo quando se caracterizar abuso da posição jurídica. 
A “teoria dos atos próprios”, ou a proibição de venire contra factum proprium, aduz, “protege uma 
parte contra aquela que pretende exercer uma posição jurídica em contradição com o comportamento 
assumido anteriormente. Depois de criar uma certa expectativa, em razão de conduta seguramente 
indicativa de determinado comportamento futuro, há quebra dos princípios de lealdade e de confiança 
se vier a ser praticado ato contrário ao previsto, com surpresa e prejuízo à contraparte”. (Ruy Rosado 
de Aguiar Júnior) 
Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “Havendo real contradição entre dois 
comportamentos, significando o segundo quebra injustificada da confiança gerada pela prática do 
primeiro, em prejuízo da contraparte, não é admissível dar eficácia à conduta posterior”. 
Exceção do contrato não cumprido 
(exceptio non adimpleti contractus) 
Artigo 476 CC - Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua 
obrigação, pode exigir o implemento da do outro. 
• em contratos bilaterais = onde há reciprocidade de prestações, onde as partes são 
simultaneamente credoras e devedoras. 
• defesa de resolução por inadimplemento involuntário = exceptio non adimpleti contractus - 
meio de defesa, pelo qual a parte demandada pela execução de contrato pode argumentar que 
deixou de cumpri-lo pelo fato da outra ainda também não ter satisfeito a prestação correspondente. 
É uma defesa oponível pelo contratante demandado contra o cocontratante inadimplente, 
em que o demandante se recusa a cumprir a sua obrigação, sob a alegação de não ter, 
aquele que a reclama, cumprido o seu dever. 
• além de recíproca, para se valer dessa defesa, as prestações devem ser simultâneas no momento 
da exigibilidade. Não aplicada em prestações sucessivas. 
• somente haverá lugar para a oposição da “exceptio”, se o débito reclamado estiver vencido e a 
negativa do pagamento pela “excipiens” ocorrer em razão de o demandante ter que cumprir prévia 
ou simultaneamente a sua obrigação. 
• além de recíproca, para se valer dessa defesa, as prestações devem ser simultâneas no momento 
da exigibilidade. Não aplicada em prestações sucessivas. 
• somente haverá lugar para a oposição da “exceptio”, se o débito reclamado estiver vencido e a 
negativa do pagamento pela “excipiens” ocorrer em razão de o demandante ter que cumprir prévia 
ou simultaneamente a sua obrigação. 
• a exceção de contrato não cumprido pode ser arguida tanto diante do inadimplemento absoluto, 
parcial ou total, como também diante da simples mora, compreendida como inadimplemento 
relativo, valendo dizer que a prestação ainda pode ser realizada, desde que seja possível 
satisfazer os interesses das partes. 
5 
 
• O princípio garante ao devedor à possibilidade de, no processo judicial em que é demandado, 
negar provisoriamente o adimplemento da prestação até que receba a contraprestação. 
• A exceção do contrato não cumprido também pode ser utilizada fora do processo judicial, por meio 
de uma interpelação, protesto ou notificação extrajudicial reclamando o cumprimento da obrigação, 
o devedor também pode contestar, recusando a prestação, via de contraprotesto, até que o 
notificantes adimpla sua parte primeiramente. 
• Demandado para o cumprimento forçado da prestação inadimplida, pode o devedor apenas 
defender-se por meio da exceção do contrato não cumprido, como também adotar uma postura 
ofensiva, contra-atacando o autor com uma ação reconvencional. 
• O principal efeito desse princípio em face das partes é paralisar a ação de cumprimento, 
permitindo ao excipiente suspender o adimplemento da prestação a que é obrigado até que o 
excepto cumpra a que lhe compete. 
• Além de paralisar a ação de cumprimento, o princípio também impede que o demandante procure 
por qualquer via (direta ou indireta), atender seu crédito, sem antes cumprir sua obrigação ou 
oferecer, conjuntamente, a prestação devida. 
Exceção do contrato não cumprido 
(exceptio non adimpleti contractus) 
cláusula solve et repete 
Admite restrição = clausula solve et repete / atendendo o princípio de autonomia de vontade das 
partes. 
P.ex. contratos administrativos = visando proteger a administração pública. 
A cláusula solve et repete , que significa pague e depois reclame, é uma renúncia à exceção de 
contrato não cumprido (artigos 476 e 477 do Código Civil) uma vez que, se convencionada, o 
contratante estará renunciando à defesa, podendo ser compelido a pagar, independentemente do 
cumprimento da primeira prestação. 
Exceções - Em alguns contratos, a cláusula solve et repete não tem validade, como por exemplos 
artigos 424 do Código Civil e 51 do Código de Defesa do Consumidor. 
A ré não poderia glosar a cobrança perpetrada pela autora antes do pagamento das parcelas. 
Contrato de prestação de serviços médicos que estabelecia cláusula solve et repete. 
Impugnação da cobrança, ademais, que não foi comprovada pela ré. 3. Sentença bem lançada 
que deve ser ratificada, nos termos do art. 252, do RITJ/SP. Sentença mantida. Recurso não 
provido. (TJ-SP - APL: 9135405402009826 SP 9135405-40.2009.8.26.0000, Relator: Carlos Alberto 
Garbi, Data de Julgamento: 23/10/2012, 10ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 
26/10/2012) 
Glosa financeira - acontece quando as operadoras de planos de saúde não realizam o pagamento 
dos custos referentes ao atendimento dos pacientes,em decorrência de falhas entre o que foi 
acordado em contrato e o que está descrito nos principais formulários. 
SEGURO SAÚDE. Internação domiciliar (home care). Necessidade. Cobertura devida. Aplicação 
da Súmula 90 deste Tribunal de Justiça. Abusividade da cláusula solve et repete. Danos morais 
configurados. Ação procedente. Apelação não provida. (TJ-SP - APL: 01897681920128260100 SP 
0189768-19.2012.8.26.0100, Relator: Guilherme Santini Teodoro, Data de Julgamento: 01/12/2015, 2ª 
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 01/12/2015)

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