Relatório Botânica Criptogamas

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
Botânica - Criptogamas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciências Biológicas 
Larissa Vieira A. Siqueira Santos 
RA 0437178 – Polo Paulista 
Outubro/2021 
 
 
 
 
Relatório Aula 1 - Observação de Fungos 
 
Descrição dos procedimentos 
 
 
Nesta aula prática foram observados três grupos de fungos, Ascomycota, 
Zygomycota e Basidiomycetos, respectivamente, todos em materiais fornecidos 
pelos docentes. O primeiro fungo pode ser encontrado na mistura concentrada de 
fermento biológico diluído em água (material 1) e no queijo gorgonzola (material 
2). O segundo fungo foi observado nos bolores de pão e morangos (material 3). 
Já o terceiro fungo foi encontrado no cogumelo Shitake (material 4). 
O primeiro procedimento feito em aula foi a preparação da primeira 
amostra que consistiu na adição de duas gotas de azul de metileno em uma gota 
do material 1 sobre uma lâmina de microscópio, em seguida fechada com uma 
lamínula para observação. Foi possível constatar a presença da levedura 
Saccharomyces cerevisiae. Na amostra do segundo material foi coletada uma 
pequena quantidade de queijo gorgonzola com o auxílio de um bisturi e colocada 
com uma gota de água na lâmina, em seguida fechada com uma lamínula para 
observação. Foi possível constatar a presença de Penicilium sp e, identificar as 
hifas, os esporângios na extremidade das hifas e os esporos. O procedimento de 
preparo da lâmina do material 2 foi repetido para o material 3, onde foi possível 
constatar a presença de Rhizopus sp do grupo Zygomycota e, identificar as hifas, 
os esporângios na extremidade das hifas e os esporos. Na amostra do material 4, 
foi retirada uma pequena fatia do píleo do cogumelo e com o auxílio de um bisturi 
coletada uma quantidade pequena que evidencia o formato das lamelas do 
shitake. Uma gota de álcool 70% foi posta na lâmina antes do material e uma 
gota de água sobre ele e, em seguida a lâmina foi fechada com uma lamínula 
para observação. Foi possível identificar a irregularidade das lamelas e localizar 
os basídios e os basidiósporos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimentos adquiridos 
 
Com a aula prática de fungos foi possível entender o que são os fungos, 
seus diferentes grupos, a sua atuação e presença no cotidiano. Os fungos como 
fermentos são unicelulares e sua observação precisa ser com auxilio de 
microscopio. Os Zycomycota são reconhecidos por bolores, já os 
Basidiomycotas formam corpo frutifero. Em geral os fungos se reproduzem por 
esporos e se alimentam tanto de materia viva quanto morta ou em 
decomposição. Por serem heterotropicos os fungos se aproximam mais dos 
animais do que das plantas. Além disso, os fungos possuem quitina na parede 
celular e suas hifas os nutrem por absorção. 
Existem diversos fungos comestiveis presentes na alimentação humana, 
como os cogumelos e queijos e, utilizados na produção de alimentos e bebidas, 
como o fermento. Alguns fungos ainda estão presentes em medicamentos 
atraves das bacterias que produzem como os antibioticos. E o contrario também 
é possível, como doenças como a micoses e frieiras nos humanos e doenças 
nas plantas como a ferrugem que provoca mudança de coloração das folhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Aula 2 - Observação de Briófitas 
 
Descrição dos procedimentos 
 
 
Nesta aula prática foram observados musgos, hepáticas e antóceros, 
coletados pelos alunos no jardim da Clinica Unip. O musgo (material 1) foi 
preparado para análise com a adição de uma gota de alcool 70% numa lâmina de 
microscopio antes do material e uma gota de água sobre ele, em seguida a 
lâmina foi fechada com uma lamínula para observação. Foi possível observar o 
caulídeo e filídeo, esporofito, esporanjo e esporos, na amostra em questão o 
esporanjo foi arrebentado e os esporos ficaram visíveis. Para o antócero (material 
2) a lâmina foi preparada da mesma maneira que para o material 1, onde foi 
possível com o auxilio de um microscopio, localizar o gametofito e o esporofito 
que se assemelha a um “chifre”. A hepatica Marchantia (material 3) teve a lâmina 
preparada com a adição de uma gota de alcool 70% antes do material e uma gota 
de água sobre ele, em seguida a lâmina foi fechada com uma lamínula para 
observação. Foi possível observar os poros e os conceptáculos que se 
assemelham a “copinhos” conforme demonstrado no livro. Em algumas amostras 
do material 3 foi possível localizar o propágulo dentro do conceptáculo e suas 
margens. 
A morfologia das briófitas pode ser analisada de perto com os materiais 
mencionados, possibilitando a identificação dos gametofitos, esporófitos, 
esporanjos e ainda os esporos, além da diferenciação dos gametófitos talosos e 
folhosos (que possuem filidios). 
Abaixo uma comparação conceptáculo observado na teoria e na prática. 
Na esquerda foto retirada do livro Corpo Humano, Animais, Plantas e Terra, e na 
direita foto tirada da lente do microscopio no laboratorio da clinica Unip. 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecimentos adquiridos 
 
Com a aula prática de briófitas foi possível entender o que são as briofitas, 
sua morfologia e onde podemos encontrá-las. As briófitas tem um papel 
importante na evolução das plantas terrestres, uma vez que foram as primeiras a 
terem uma cutícula capaz de impermeabilizar seu corpo. Podemos entender a 
função dos estomátos e dos poros nos processos de transpiração das briófitas. 
 Além da sua morfologia entendemos também, como acontece a 
reprodução e o quão essencial é a participação da água para que ela ocorra. 
Dessa forma, foi possível esquematizar o ciclo reprodutivo de uma briófita, 
conforme abaixo. 
 anteridio 
Esporofito libera os esporos os esporos geram gametofitos 
 (formados por meiose) arqueogoneo 
 
 
 
 
 
Gera o esporofito geram um zigoto célula masculina é liberada e 
levada pela água até a feminina 
 
 
Por fim, aprendemos sobre o ciclo de vida das briófitas, cuja fase 
dominante é a do gametófito onde é possível observar os tapetes verdes, seguida 
da fase de reprodução onde o esporofito libera os esporos e morre na sequência, 
chamada de fase efemera, voltando, por fim, a fase dominante onde observamos 
somente os gametófitos novamente. 
 
 
Fase dominante fase efemera fase dominante 
gametofito esporofito gametofito
 
 
 
Relatório Aula 3 - Observação de Pteridófitas 
 
Descrição dos procedimentos 
 
Nesta aula prática foram utilizadas Adiantuns, diferentes samambaias, 
coletadas pelos alunos no jardim da Clinica Unip e, lupas para observação. Ao 
colocar o material 1, as avencas, na lupa foi possível identificar as nervuras 
caracteristicas da magafila. Foi possível observar os esporanjos das avencas até 
mesmo a olho nu. No material 2, foram utilizadas amostras de cavalinha 
Equisetum arvense, Selaginelas e, samabaia Nephrolepis. Para a cavalinha foi 
coletada um pequena quantidade em corte transversal do seu caule para 
observação com o auxilio de um bisturi. Foi possível identificar a epiderme, a 
cavidade da medula, os canais longitudinais e o tecido de sustentação. Para a 
selaginela foi coletada um pequena quantidade em corte transversal do seu caule 
para observação com o auxilio de um bisturi. Foi possível identificar a epiderme, o 
tecido vascular que abriga a floema e xilema e, o espaço com ar. Para a 
samabaia foi coletada um pequena amostra em corte transversal da sua folha 
com os soros para observação. Foi possível identificar os esporanjos rodiados 
pelos aneis de reforço, observá-los abrindo conforme maior exposição ao calor da 
luz da lupa e, liberando os esporos. A olho nu foi possível identificar as pinas e as 
nervuras das pinas. 
 
Comparação conceptaculo observado na teoria e na prática.Na esquerda foto 
retirada do livro Corpo Humano, Animais, Plantas e Terra, e na direita foto tirada 
da lente do microscopio no laboratorio da clinica Unip. 
 
 
 
 
 
 
Conhecimentos adquiridos 
 
Com a aula prática de Pteridófitas foi possível entender o que são as 
pteridófitas, sua morfologia e onde podemos encontrá-las. Estas são do primeiro 
grupo de plantas vasculares, isto é, tem raíz, caules e folhas – xilema e floema. 
E, diferentemente das briofitas, no ciclo de vida das pteridófitas a fase 
predominante é a do esporófito. Estas plantas estão presentes no espaços 
naturais urbanos, muito proximos de nós e até mesmo nas nossas casas. 
 
 
 
Referências complementares 
 
EPSA. Corpo Humano, Animais, Plantas e Terra. Jornal da Tarde