Buscar

O CONHECIMENTO POPULAR E O RISCO DE INTOXICACÃO POR ERVAS MEDICINAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O CONHECIMENTO POPULAR E O RISCO DE INTOXICACÃO POR ERVAS 
MEDICINAIS 
Tatiane de Oliveira Costa¹, Obertal da Silva Almeida² 
¹Baixarela em Enfermagem Pós-Graduanda em Urgência e Emergência pela UNIGRAD, Vitória da Conquista - 
BA BA Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Urgência e Emergência 
da Unigrad de Vitória da Conquista-BA. 
²M.Sc. Docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Itapetinga – BA.. 
RESUMO: 
O homem primitivo sempre buscou a natureza para alimentar-se, solucionar seus males de 
saúde. O uso irracional pode trazer riscos à saúde da população. Muitas plantas contem 
substancias capazes de exercer ação tóxica sobre organismos vivos. Essas substancias seriam 
formadas com a função de defender a espécie de seus predadores. Por isso, não é de 
surpreender que muitas plantas acumulem substancias de elevada toxicidade Este estudo teve 
como objetivo abordar em aspectos gerais as práticas populares e o risco em potencial para as 
pessoas que usam essas práticas como alternativa na intenção de resolução de seus problemas 
ou prevenção em saúde. Trata-se de uma pesquisa exploratória quantos aos objetivo, 
qualitativa quanto a natureza. Quanto aos procedimentos técnicos trata-se de uma pesquisa 
Bibliográfica. Foram alisados 14 artigos, 01 dissertação de mestrado e 01 monografia, 
publicados entre os anos de 2001 e 2013. Foi observado que o uso de plantas medicinais 
perpassa gerações, e o uso indiscriminado pode oferecer risco de intoxicação. O atendimento 
ao paciente intoxicado na emergência deve ser otimizado e a rápida descontaminação é 
primordial. 
 
Palavras-chave: Cultura popular. Intoxicação. Plantas tóxicas. 
THE POPULAR KNOWLEDGE AND RISK OF INTOXICACÃO BY MEDICINAL 
HERBS 
 ABSTRACT: 
 The primitive man always sought the nature for food, solve its evils of health. The irrational 
use may bring risks to the health of the population. Many plants contain substances capable of 
exerting toxic action on living organisms. These substances would be formed with the 
function of defending the kind of their predators. For this reason, it is not surprising that many 
plants accumulate substances of high toxicity This study aimed to address in general aspects 
the popular practices and the potential risk to the people who use these practices as an 
alternative in the intention of solving their problems or health prevention. It is an exploratory 
research how to objective, qualitative about the nature. As regards the technical procedures it 
is a Bibliographic search. Were smoothened 14 articles, 01 master's thesis and 01 monograph, 
published between the years of 2001 and 2013. It was observed that the use of medicinal 
plants transcends generations, and the indiscriminate use can offer risk of intoxication. The 
patient care intoxicated in emergencies should be optimized and the rapid decontamination is 
paramount. 
Keywords: Popular culture. Poisoning. toxic plants. 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
A utilização de produtos naturais como recurso terapêutico é tão antiga quanto a 
civilização humana e, por muito tempo, produtos minerais, vegetais e animais constituíram o 
arsenal terapêutico. 
As plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados para o 
cuidado da saúde dos seres humanos e de sua família, sendo, portanto, um conhecimento 
milenar que faz parte da evolução humana, pois antes mesmo do aparecimento da escrita as 
pessoas já faziam o uso de plantas, ora como remédio, ora como alimento. Historicamente 
construída na sabedoria do senso comum que articula cultura e saúde, uma vez que esses 
aspectos não ocorrem de maneira isolada, mas inseridos num contexto histórico determinado. 
O uso tradicional de plantas medicinais perpassa gerações, por sua vez permite ao 
usuário o direito da automedicação. Os riscos das práticas inadequadas desses recursos pelas 
comunidades justifica que os profissionais de saúde estejam atento as práticas populares. O 
direito de escolha do paciente não pode retardar o tratamento adequado, interferir 
negativamente com o tratamento em andamento ou causar malefícios ao paciente. A falta de 
conhecimento cientifico pode trazer mais riscos do que benefícios. 
Acidentes com plantas tóxicas atingem principalmente crianças, anualmente uma 
quantidade significativa do orçamento de hospitais tem se destinado ao tratamento de 
intoxicações por vegetais de uso doméstico. O profissional de enfermagem exerce papel 
fundamental nesse contexto: são eles que, em virtude de seu trabalho, estão em contato direto 
e mais profundo com a população, seja em centros de saúde, hospitais, seja na comunidade, 
tendo a oportunidade de educar e esclarecer a população quanto ao uso nocivo ou benigno 
dessas técnicas. O aumento no número de reações adversas é possivelmente justificado pelo 
aumento do interesse populacional pelas terapias naturais. 
Intoxicação é definida como uma urgência médica, causada pela absorção de agentes 
que por suas características ou quantidade, produzem danos ao indivíduo pondo em risco sua 
saúde. Qualquer substancia química dependendo de sua dose, poderá ser tóxica. Os dados são 
pouco expressivos, evidenciando a subnotificação dos casos, principalmente daqueles que 
envolvem as toxicomanias. O desconhecimento das potencialidades toxicas das espécies 
vegetais e a sua utilização inadequada são as principais causas dos acidentes. As tentativas de 
aborto e suicídio também são frequentes. 
3 
 
Sendo assim, o objetivo desse estudo é abordar em aspectos gerais, as práticas 
populares e o risco em potencial de intoxicação para as pessoas que usam as mesmas, como 
alternativa na intenção de resolução de seus problemas ou prevenção em saúde. 
2 MATERIAL E MÉTODOS 
Os critérios utilizados para a elaboração deste estudo de acordo com Gil (2002), se 
baseiam em analisar e investigar algo desconhecido, obter uma visão geral, de tipo 
aproximativo, acerca do assunto, tratando-se de uma pesquisa descritiva e exploratória quanto 
aos seus objetivo. Quanto à natureza trata-se de uma pesquisa qualitativa, trabalhando com 
valores, crenças, hábitos, considerando a existência de uma relação dinâmica entre mundo real 
e sujeito, os dados são subjetivos de caráter interpretativo. Quanto aos procedimentos técnicos 
trata-se de uma pesquisa Bibliográfica. Foram alisados 15 artigos, 01 dissertação de mestrado 
e 01 monografia, publicados entre os anos de 2001 e 2013, publicados em revistas 
especializadas como: Revista latino-americana de enfermagem; Revista Espaço para a Saúde; 
Revista Química Nova; Revista Brasileira de Biociências; Revista Brasileira de Farmagnosia; 
Revista Medicina de Ribeirão Preto; Esc.Enfermermagem USP; Revista Brasileira de 
Informações Científicas; Revista Gaúcha de Enfermagem e Revista Científica da UFPA. As 
principais palavras chaves utilizadas foram: plantas medicinais; conhecimento popular; 
toxidade; saúde; medicina popular; plantas tóxicas e intoxicação. 
 
3 ANÁLISE DE LITERATURA 
3.1 O CONHECIMENTO POPULAR 
Desde os primórdios, o homem utilizava plantas medicinais para tratar doenças. 
Diversas civilizações antigas contribuíram com estudos sobre as ervas medicinais e 
propagaram seu conhecimento através de gerações. Disso decorre que o tratamento de 
doenças com plantas medicinais está presente em várias culturas ao redor do mundo. As mais 
antigas que se tem notícia foram achadas em túmulos pré-históricos datando de 60 mil anos 
atrás (VILLAS BÕAS, 2004, apud, NIÑO, 2007, p.4). 
A história do homem sempre foi ligada ao ambiente que o rodeia. As primitivas 
civilizações notaram que existiam vegetais que quando experimentados no combate às 
doenças revelaram seu potencial curativo. Todas essas informações foram transmitidas por 
gerações através da escrita (FERRO, 2006, apud, LIMA et al., 2007, p. 600). 
4 
 
Vale ressaltar que o homem primitivo sempre buscouna natureza as soluções para os 
diversos males que o assolava, fossem esses de ordem espiritual ou física. Os feiticeiros, que 
eram considerados intermediários entre os homens e os deuses, cabiam-lhes a tarefa de curar 
os doentes, unindo desse modo, magia e religião ao saber empírico das práticas de saúde, ao 
exemplo do emprego das plantas medicinais (ALVIM et al., 2006). 
Em função disso as plantas medicinais foram os primeiros recursos terapêuticos 
utilizados para o cuidado da saúde dos seres humanos e de sua família, sendo, portanto, um 
conhecimento milenar que faz parte da evolução humana, pois antes mesmo do aparecimento 
da escrita as pessoas já faziam o uso de plantas, ora como remédio, ora como alimento 
(ALMEIDA, 1993, apud, BADKE, 2008, p.20). 
A utilização de plantas medicinais para Silva, Barbosa e Albuquerque (2010) decorre 
das civilizações na pré-história, pois, os homens primitivos ingeriam as plantas para garantir a 
própria sobrevivência, a caça nem sempre era disponível. Com a ingestão dos vegetais, era 
possível identificar sem o conhecimento científico, o que era medicamento, veneno, 
alucinógeno e alimento. Com a observação dos seus efeitos geravam conhecimento e 
repassados por gerações. Com a evolução do homem no aspecto intelectual, deu-se início a 
cultura da “arte de curar” através das plantas, base para o surgimento da medicina. 
Contudo a Era Antiga, baseado no pensamento Hipocrático, que estabelecia relação 
entre o ambiente e o estilo de vida das pessoas, os processos de cura deixaram o caráter 
espiritual e místico (ALVIM et al., 2006). Atribuída ao fenômeno natural, a origem das 
doenças passou a ser estudada cientificamente Ao mesmo tempo, o sistema oriental 
desenvolve-se seguindo a lógica de que o organismo era parte integrante do universo 
(CAPRA, 1993, apud, ALVIM et al., 2006). Assim nos sistemas ocidental e oriental na 
Antiguidade, a saúde, apesar de se orientarem por contextos culturais diferentes, era baseada 
no holismo, ou seja, a terapêutica deveria atuar no organismo como um todo integrado ao 
Universo e não apenas na eliminação dos sintomas da doença manifestados localmente 
(ALVIM et al., 2006). 
De acordo com Badke (2008, p.22) diversos adventos históricos afetaram os estudos 
com plantas, como no período da Idade Média com a ascensão da Igreja Católica, o legado 
greco-romano restringiu-se aos mosteiros. Já com o Renascimento ocorreu a retomada destes 
estudos que abordaram o emprego de plantas medicinais como forma paliativa ou curativa de 
tratar doenças. Somente em 1906 iniciam-se estudos científicos sobre o poder curativo das 
5 
 
plantas. Já na modernidade o uso das plantas medicinais sofreu alterações com o advento dos 
medicamentos industrializados, passando a ser negligenciada, sua utilização passou a 
representar como meio secular de tratamento. 
Pode-se inferir com Alvim et al., (2006) que na Idade Média, renasce o interesse pelo 
mundo material, passando o homem a ser visto como centro do universo, em contraposição ao 
divino e sobrenatural. Posteriormente, sucede a „revolução intelectual‟, época de importantes 
conquistas no campo filosófico e da ciência. Os séculos XVI e XVII marcam o surgimento de 
um novo paradigma, iniciado com a Revolução Científica. A ciência foi reduzida a fenômenos 
matemáticos e quantificáveis, repercutindo na instalação de um modelo de saúde no qual se 
substituiu a concepção holística do Universo, pela noção de mundo máquina. Essa mudança 
de paradigma favoreceu o modo de produção capitalista na medida em que, após a Revolução 
Industrial no século XVIII, a ciência passou a ter grande responsabilidade por manter a força 
de trabalho ativa do homem, garantindo a produção das fábricas. 
Então a partir do século XIX, os medicamentos de origem vegetal começaram a ser 
estudados de forma científica. A primeira vez em que métodos químicos e analíticos foram 
usados para extrair o princípio ativo de uma planta medicinal foi para isolamento da morfina a 
partir do ópio (1803-1806). Com isso tornou-se possível realizar estudos farmacológicos e 
toxicológicos sobre os efeitos da morfina em animais e humanos (SCHULTZ et al., 2000, 
apud, NIÑO, 2007, p. 4). 
Com a consolidação do positivismo nos fins do século XIX e início do século XX, 
houve uma ruptura com o conhecimento metafisico e uma ênfase no desenvolvimento da 
pesquisa experimental. A atenção dos cientistas se voltou para as partes do corpo humano, e 
assistência à saúde passou a seguir a orientação cartesiana e mecanicista que permaneceu na 
Idade Contemporânea, sendo a saúde considerada sob a óptica biológica como ausência de 
doenças. Assim instalou-se o modelo biomédico de saúde alicerçado no paradigma cartesiano, 
que atendia aos interesses do modo de produção capitalista (CAPRA, 1993, apud, ALVIM et 
al., 2006). O conhecimento e as terapêuticas anteriormente empregados na saúde humana, a 
exemplo do uso das plantas medicinais, entre outras práticas de origem popular, foram 
marginalizados por não terem base cientifica (ALVIM et al., 2006). 
 O conhecimento popular passado de geração a geração, surge da necessidade do 
homem em usar os recursos disponíveis na própria natureza para solucionar problemas que o 
afetavam. Com a evolução humana esse conhecimento foi utilizado para a construção de 
6 
 
novos saberes e confecção de medicamentos sintéticos, mais elaborados e tendo seus efeitos 
comprovadamente testados. Apesar dos avanços a cultura não se afastou do homem, hoje 
ainda é comum se recorrer ao velho chá para o tratamento de doenças. 
 Em se tratando de Brasil, as transformações no mundo da ciência e da economia 
ocorreram mais tardiamente, o que colaborou para que as práticas de saúde populares 
permanecessem hegemônicas até o início deste século, ocasião em que tal hegemonia passou 
a ser rompida com a institucionalização dos serviços de saúde e o advento da alopatia, 
considerados imprescindíveis para o modo de produçao emergentes (SINGER; CAMPOS; 
OLIVEIRA, 1988, apud, ALVIM et al., 2006). Até então o uso de plantas medicinais pela 
população, associado a outros recursos naturais, era majoritário no processo de cura de muitos 
males que acometiam a saúde das pessoas. A economia do país, essencialmente rural, era 
favorável à utilização desses recursos, ao mesmo tempo em que a região era propícia ao seu 
desenvolvimento, também se configurava como a única alternativa de tratamento (ALVIM et 
al., 2006). 
 Vários alertas têm surgido na literatura, seja cientifica ou leiga, com relação à 
necessidade dos médicos considerarem a utilização destes recursos como possibilidade real, 
ponderando efeitos benéficos, potenciais efeitos tóxicos ou interação medicamentosas. Porém 
com certeza, a plena aceitação dos fitoterápicos pela comunidade médica e a integração da 
Fitoterapia na medicina científicas somente ocorrerá se estes produtos atenderem aos critérios 
de eficácia, segurança e qualidade exigidos para os medicamentos convencionais. Para isso é 
necessário o uso racional (RATES, 2001, p. 61). 
3.2 RISCO DE ACIDENTES COM PLANTAS TÓXICAS 
Os efeitos terapêuticos e tóxicos das plantas são conhecidos desde as épocas mais 
remotas, sendo um capítulo importante da Toxicologia. Atualmente muitas pesquisas são 
realizadas buscando conhecer os princípios ativos das plantas para fins terapêuticos. Muitas 
dessas plantas podem determinar quadros tóxicos a depender da quantidade, parte da planta 
utilizada, forma do contato, cutâneo ou ingestão, dentre outros fatores. No Estado da Bahia, 
foi registrado no período 1997-1999, 336 envenenamentos por plantas, representando apenas 
2,35 % do total de casos, com 2 óbitos, causados por Nerium oleander (espirradeira), 
largamente encontrada nos jardins de residências, e Manihot utilíssima (mandioca-brava), 
também muito comum em nossa região. As crianças de até 9 anos foram as maiores vítimas - 
7 
 
54,43%.Em 2006 registrou 185 casos, representando 2,8% dos casos. (RODRIGUÊS, et al, 
2009, p. 42). 
As plantas que nos rodeiam, como qualquer ser vivo, produzem substâncias químicas, 
que podem atuar beneficamente sobre outros organismos ou agirem de forma tóxica. Portanto, 
para que o homem possa fazer uso medicinal de sua espécie, com segurança, é necessário que 
a mesma seja sob o ponto de vista químico, farmacológico e toxicológico. (RITTER, 2002, 
p.51) 
Desta perspectiva, muitas plantas contem substancias capazes de exercer ação tóxica 
sobre organismos vivos. Essas substancias seriam formadas com a função de defender a 
espécie de seus predadores. Por isso, não é de surpreender que muitas plantas acumulem 
substancias de elevada toxicidade, como glicosídeos cianogênicos, presente na mandioca 
brava, proteínas tóxicas como a ricina, presente na mamona, muitos alcaloides como a 
coniina, presente na cicuta e a estricnina presente na noz-vômica. (MENGUE, 2001, p.21). A 
utilização inadequada de um produto, mesmo de baixa toxicidade, pode induzir problemas 
graves desde que existam outros fatores de risco tais como contraindicações ou uso 
concomitante de outros medicamentos (COELHO, 1998; CORDEIRO et al., 2005; AMORIM 
et al., 2007, apud, SILVEIRA; BANDEIRA; ARRAIS, 2008, p. 618). 
Assim sendo, as plantas tóxicas são assim denominadas por apresentarem substâncias 
biodisponíveis capazes de causar alterações metabólicas, tais alterações são reconhecidas 
como sintomas de intoxicação, que em alguns casos podem causar sérios transtornos e até 
mesmo levar a óbito. (VASCONCELOS; VIEIRA; VIEIRA, 2009, p. 1) 
A maioria dos efeitos colaterais conhecidos, registrados para plantas medicinais, são 
extrínsecos à preparação e estão relacionados a diversos problemas de processamento, tais 
como identificação incorreta das plantas, necessidade de padronização, prática deficiente de 
processamento, contaminação, substituição e adulteração de plantas, preparação e/ou dosagem 
incorretas. (AMOUS; SANTOS; BEINNER, 2005, p.1). 
Em função disso, a hipersensibilidade é um dos efeitos colaterais mais comuns 
causado pelo uso de plantas medicinais. Ela pode variar de uma dermatite temporária 
(comum, por exemplo, entre os fitoquímicos) até um choque anafilático. São muito comuns 
dermatites provocadas pelo contato com planta. Esse efeito tem sido provocado, em grande 
parte, por cosméticos que apresentam, na sua formulação, extratos de plantas ou substâncias 
isoladas de fonte vegetal. (JUNIOR; PINTO, 2005, p.519). 
8 
 
A principal causa das intoxicações é a presença de alcalóides, cardiotônicos, 
glicosídios cianogenéticos, proteínas tóxicas, glicosídios e furanocumarinas, oriundos de 
algumas espécies de plantas ornamentais. Para evitar acidentes é necessário manter as 
crianças afastadas das plantas ornamentais, manipular os alimentos corretamente e não utilizar 
plantas medicinais sem o acompanhamento de profissionais habilitados. (AMOUS; SANTOS; 
BEINNER, 2005, p.1). 
Deve-se levar em conta, também, que muitos medicamentos sintéticos ou 
semissintéticos têm origem em plantas medicinais e são metabolizados nas mesmas 
substâncias no organismo, como é o caso do ácido acetilsalicílico (aspirina) e a salicilina, 
extraída de Salix alba. Ambos são transformados no fígado em ácido salicílico. Logo, extratos 
dessa planta podem apresentar efeitos semelhantes aos da aspirina, aumentando o risco de 
hemorragia nos tratamentos utilizando warfarina. Ervas sedativas que atuam no sistema 
nervoso central, como o maracujá (Passiflora officinalis) e a valeriana (Valeriana officinalis), 
podem interagir com hipnóticos e ansiolíticos. (JUNIOR; PINTO,2005, p.524). 
Pode-se caracterizar quatro diferentes formas de exposição na toxicologia das plantas: 
Intoxicação aguda: geralmente ocorre após contato único cutâneo, ocular ou por ingestão. 
Pode ser acidental, principalmente em crianças, ou intencional como nas tentativas de aborto e 
suicídio. São os casos que geralmente aparecem nas estatísticas; Intoxicação crônica: por 
contato continuado, em geral por ingestão acidental ou intencional de certas plantas, estão 
relacionadas muitas vezes a fatores culturais. Como exemplo, podemos citar o costume da 
ingestão de certas espécies de Crotalaria na Jamaica, levando a cirrose hepática; Exposição 
crônica: nos casos de exposição continua, em geral com manifestações cutâneas, em 
atividades industriais ou agrícolas; Abuso: utilização de certas espécies vegetais, sob variadas 
formas, visando principalmente efeitos alucinógenos ou entorpecentes. (RODRIGUÊS, et al, 
2009, p. 42). 
Na Bahia, de acordo com o CIAV (Centro de Informações antiveneno) as plantas 
responsáveis pela maioria dos casos são: Chapéu-de-napoleão, Cocó, Comigo-ninguém-pode, 
Coroa-de-cristo, Espirradeira, Graveto-do-cão, Mamona, Mandioca, Pinhão-roxo e Zabumba. 
(RODRIGUÊS, et al., 2009, p. 41). Algumas características destas espécies são apresentadas a 
seguir: CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO Nome Cientifico: Thevetia nerifolia Jussieu. Parte 
Toxica: Toda a planta. Sintomas: Náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, alterações cardíacas 
(intoxicação digitálica) e neurológicas, podendo levar a morte; COCÓ, Nome Cientifico: 
Colocasia antiquorum Schott. Parte Toxica: Toda a planta. Sintomas: Irritação da mucosa, 
9 
 
edema labial, salivação, cólicas, náuseas, vômitos e diarreia (RODRIGUÊS, et al, 2009, p. 
42). 
As plantas conhecidas como: COMIGO-NINGUÉM-PODE, Nome Cientifico: 
Dieffenbachia picta Schott. Parte Toxica: Toda a planta. Sintomas: Irritação de pele e 
mucosas, dor, edema, salivação, dificuldade para engolir e asfixia. COROA-DE-CRISTO. 
Nome Cientifico: Euphorbia milii L. Parte Toxica: Látex e espinhos. Sintomas: A seiva 
leitosa (látex) e caustica. Se ingerida causa lesões de mucosa, salivação, dor abdominal, 
náuseas e vômitos; ESPIRRADEIRA. Nome Cientifico: Nerium oleander L. Parte Toxica: 
Toda a planta. Sintomas: Náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, alterações cardíacas (intoxicação 
digitálica) e neurológicas, podendo levar a morte; GRAVETO-DO-CÃO. Nome Cientifico: 
Euphorbia tirucali. Parte Toxica: Toda a planta – látex. Sintomas: A seiva leitosa e caustica. 
Se ingerida causa lesões de mucosa, com salivação, dor abdominal, náuseas e vômitos 
(RODRIGUÊS, et al, 2009, p. 42). 
E ainda tem-se: MAMONA. Nome Cientifico: Ricinus communis L. Parte Toxica: 
Toda a planta, principalmente sementes. Sintomas: Náuseas, vômitos intensos, cólicas 
abdominais, diarreia, convulsões, coma e morte; MANDIOCA-BRAVA. Nome Cientifico: 
Manihot utilissima Pohl. Parte Toxica: Toda a planta. Sintomas: irritação de mucosas e 
intoxicação cianídrica. Náuseas, vômitos, dispneia, taquicardia, cianose, agitação, convulsões 
e coma, podendo levar a morte em tempo relativamente curto; PINHÃO-ROXO / BRAVO. 
Nome Cientifico: Jatropha curcas L. Parte Toxica: Sementes, folhas, pelos e espinhos. 
Sintomas: Dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, distúrbios respiratórios e neurológicos, 
pode levar a morte; ZABUMBA ou SAIA-BRANCA. Nome Cientifico: Datura s.uaveolens. 
Parte Toxica: Toda a planta. Sintomas: Pele quente e seca, náuseas, vômitos, taquicardia, 
midríase, agitação, confusão mental, coma e morte. (RODRIGUÊS, et al, 2009, p. 42). 
3.3 MANEJO DO PACIENTE INTOXICADO POR ERVAS MEDICINAIS 
Acidentes com plantas tóxicas atingem principalmente crianças, anualmente uma 
quantidade significativa do orçamento de hospitais têm se destinado ao tratamento de 
intoxicações por vegetais usados no paisagismo doméstico. (SILVA et al., 2013, p.91). Vale 
ressaltar que a cultura e a desinformação da população, além da quantidade ingerida pelo 
acidentado são fatores que dificultam o diagnóstico e o tratamento em casos de 
envenenamento por plantas tóxicas. (PINILLOS et al., apud, VASCONCELOS; VIEIRA; 
VIEIRA, 2009, p.2). 
10 
 
É importante lembrar que o paciente intoxicado difere, em alguns aspectos,daqueles 
assistidos no cotidiano de um atendimento de emergência. As diferenças estão nos aspectos 
clínicos, patológicos e farmacológicos, e, também, no relacionamento médico-paciente. 
Habitualmente, não se trata de pessoas doentes no sentido estrito da palavra. Na maioria dos 
casos, são pessoas saudáveis, que desenvolvem sintomas e sinais decorrentes do contato com 
substâncias externas e dos efeitos sistêmicos delas. As substâncias podem ser de uso 
industrial, doméstico, agrícola, automotivo, etc. Outras, são de uso humano, médico, na 
maioria, resultando em efeitos tóxicos pelo mau uso ou pelo abuso. (OLIVEIRA; MENEZES, 
2003, p.472) 
Podemos dizer que as intoxicações provocadas por plantas tem se constituído ao longo 
dos anos em grave problema para saúde da população e para economia do país. Acidentes 
com plantas tóxicas representam a quarta causa de intoxicações no Brasil com perdas de vidas 
humanas atingindo principalmente crianças; causando incalculáveis prejuízos financeiros ao 
estado com manutenção dos serviços de emergências em hospitais. Esses acidentes podem 
ocorrer de forma direta ou indireta. Direta quando provocados pela ingestão acidental de 
frutos tóxicos confundidos com alimentícios, pelo uso inadequado de chás de plantas 
medicinais ou abortivas. Indireta quando causados pelo consumo de produtos de bovinos ou 
caprinos que tenham ingerido plantas tóxicas cujos princípios possam estar acumulados no 
leite ou na carne (MATOS, et al., 2011, apud, SILVA et al., 2013, p. 91). 
A farmacologia da intoxicação é outro ponto peculiar. Não se podem aplicar os 
conceitos de farmacodinâmica ou farmacocinética ao paciente intoxicado. Um produto, em 
doses tóxicas, passa a ter efeitos outros que os habituais, em doses terapêuticas, pois passa a 
atuar em mecanismos moleculares diversos, muitos dos quais ainda desconhecidos. Conhecer 
o quadro clínico e o manejo das principais intoxicações é essencial àqueles que prestam 
assistência médica de emergência. (OLIVEIRA; MENEZES, 2003. p. 472). 
As medidas gerais no manejo com o paciente intoxicado implicam: Avaliar os sinais 
vitais e mantê-los em parâmetros adequados, devendo ser dispensado a todo paciente em um 
atendimento de emergência. Isso pode ser feito de modo a manter os mecanismos fisiológicos, 
ou auxiliando-os, como no caso da ventilação mecânica, e é valido para o paciente intoxicado. 
Devemos ainda, despender todo o esforço possível na tentativa de retirar do organismo a 
substância causadora da intoxicação. Para tal, dispomos de algumas medidas gerais, 
aplicáveis a quase todos os casos de intoxicação. (OLIVEIRA; MENEZES, 2003, p. 473). 
11 
 
Como a grande maioria das intoxicações por ervas são provocadas por ingestão. O 
emergencista deve obter o maior número de informações o mais rápido possível, buscar 
indícios de que substancia foi ingerida. A descontaminação deve ser iniciada o mais breve 
possível. Na maioria das vezes, não é necessário exame adicional. Porém, em algumas 
situações, pode-se pedir: hemograma, glicemia, eletrólitos, gasometria, função hepática, 
função, urina, etc. (PAULA, 2013, p.3). 
 
Quadro 1. Abordagem inicial das intoxicações. 
 
12 
 
Fonte: Secretaria de estado de saúde do Distrito Federal - SES 
Lembrando que, com poucas exceções, todos os pacientes intoxicados devem ser 
submetidos a sondagem nasogástrica e lavagem do conteúdo gástrico. O controle das 
convulsões e a proteção das vias aéreas, nos pacientes comatosos, são as precauções 
necessárias antes de se proceder à lavagem do conteúdo gástrico. Na sequencia o uso do 
Carvão ativado também deve ser realizado em todos os intoxicados, sendo as exceções as 
mesmas para a lavagem gástrica. Seu efeito é melhor dentro da primeira hora após a 
intoxicação. Dificilmente se consegue estabelecer a relação temporal entre a exposição e a 
chegada do paciente ao hospital, sendo assim, tal medida deve ser tomada em todos os casos 
de intoxicação. Uso de laxativos também está indicado, o principal é o Manitol em solução a 
20%. A dose utilizada é de 100 a 200 ml, até de 8 em 8 h, nas primeiras 24 h. Sua utilização 
tem importância em associação ao carvão ativado, nos casos de compostos de elevada 
toxicidade, diminuindo a chance de absorção por reduzir o tempo de contato com o trato 
gastrointestinal. (OLIVEIRA; MENEZES, 2003, p. 473). 
Os cuidados gerais a serem tomados para evitar intoxicação por plantas incluem: evitar 
o cultivo de plantas toxicas ou desconhecidas nas residências; Manter as plantas toxicas fora 
do alcance de crianças e animais domésticos. Conhecer as plantas toxicas existentes em sua 
região pelo nome e características. Ensinar as crianças, o mais cedo possível, a não colocar 
plantas na boca, assim como a não utiliza-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, 
etc.), alertando sobre os perigos em potencial; Não comer folhas, frutos e raízes 
desconhecidas, não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das 
venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta; Não preparar remédios e 
chás caseiros com plantas, sem orientação profissional adequada; Tomar cuidado ao podar 
plantas que liberam látex, o qual pode provocar irritação na pele e principalmente nos olhos, 
podendo levar a cegueira. Evitar deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser 
manuseados; Usar sempre luvas e lave bem as mãos quando lidar com plantas. 
(RODRIGUÊS, et al., 2009, p. 41). 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A população encontrou na natureza a forma mais barata de tratar os males que afetam 
sua saúde ou lhe causam mal estar. O fato de não exigir conhecimento cientifico. Sendo 
baseado no senso comum e passado por gerações. As plantas medicinais fazem parte da 
13 
 
história do homem e de sua relação com a natureza. Portanto é preciso prevenir os possíveis 
danos. Muitas vezes a contaminação de espécies vegetais é de caráter acidental. 
Grande parte das pessoas consumem plantas medicinais sentem-se encorajados por 
acreditarem que esses remédios, por serem naturais, são seguros. A maioria destes não avisam 
seu médico sobre o uso concomitante com medicações alopáticas, o que pode gerar interações 
perigosas. As plantas medicinais tem o seu valor reconhecido, mas espira cuidados para evitar 
problemas que podem se tornar graves. 
É importante que os profissionais compreendam a importância de se realizar estudos 
mais específicos na área, pois o consumo de ervas e sua comercialização aumenta a cada 
década, aumentando o uso indiscriminado, possibilitando o surgimento de efeitos adversos. 
Cabe aos pesquisadores e à mídia divulgarem os riscos que estão expostos os consumidores 
que se automedicam com ervas medicinais ou fitoterápicos, sem o conhecimento necessário. 
E aos emergencistas é importante prestar o atendimento inicial em tempo oportuno, 
minimizando o risco de agravos. A prevenção começa na Atenção Primária dos serviços de 
saúde, com orientação e esclarecimento da população, e principalmente que os profissionais 
conheçam os hábitos e a cultura local para assim intervir de forma mais eficiente. 
Saber diferenciar o tipo de intoxicação e a substancia causadora é fundamental no 
atendimento inicial à vítima. Limitar o uso de plantas medicinais não será possível pelo seu 
custo-benefício já comprovados em trabalhos anteriores. O mais importante é evitar acidentes 
e mesmo na sua ocorrência, prestar um atendimento de qualidade em tempo oportuno. 
 
REFERÊNCIAS 
ALVIM, Neide Aparecida Titonelli et al. O uso de plantas medicinais como recurso 
terapêutico: das influências formação profissional às implicações éticas e legais de sua 
aplicabilidade como extensão da prática de cuidar realizada pela enfermeira. Revista Latino-
americana de Enfermagem 2006 maio-junho; 14(3) Disponível em: < 
www.eerp.usp.br/rlae> Acesso em: 10 de Dezembro de 2010. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetosde pesquisa. 3ª ed. São Paulo-SP: Atlas, 
1996. 
______Como elaborar projeto de pesquisa. 4ª edição, São Paulo, Atlas, 2002. 
14 
 
AMOUS, A. H; SANTOS, A. S; BEINNER, R.P.C. Plantas medicinais de uso caseiro – 
Conhecimento popular e interesse por cultivo comunitário. Revista Espaço para a Saúde, 
Londrina, v. 6, n. 2, p. 1-6, junho, 2005. 
BADKE, Marcio Rossato. Conhecimento popular sobre o uso de plantas medicinais e o 
cuidado de Enfermagem. 96 folhas. 2008. Dissertação de Mestrado (Pós - Graduação em 
Enfermagem). Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Maria, RS. 
JUNIOR, Valdir F. Veiga; PINTO, Angelo C. Pinto. Plantas medicinais: cura segura? Revista 
Química Nova, vol. 28, no. 3, 519-528, 2005. 
LIMA, Cristina Batista et al. Uso de Plantas Medicinais pela População da Zona Urbana de 
Bandeirantes-PR. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 1, p. 600-602, 
jul. 2007. 
MENGUE, S.S., MENTZ, L.A.; SHENKEL, E.P. Uso de plantas medicinais na gravidez. 
Revista Brasileira de Farmagnosia. 11 (1) (2001) 21-35. 
NIÑO, Iara Torquato. Conhecimentos, atitudes e comportamentos de docentes de 
enfermagem em relação à fitoterapia. 115 folhas. 2007. Monografia (Gradação em 
Enfermagem) Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçú (SC). 
OLIVEIRA, Renê Donizete Ribeiro de; MENEZES, João Batista. Intoxicações exógenas em 
clínica médica. Revista Medicina de Ribeirão Preto. 36: 472-479, abril/dezembro, 2003. 
PAULA, Francisco Antônio Rodrigues. Intoxicações Exógenas agudas. Disponível em 
<http://www.cooperclim.com.br/ebichocliente/docs/2/intoxicacao_exogena.pdf> Acesso em: 
4 de dezembro de 2013 
RATES, S. M. K. Promoção do uso racional de fitoterápicos: uma abordagem no ensino de 
farmagnosia. Revista Brasileira de Farmagnosia, v. 11, n. 2, p. 57-69, 2001. 
REZENDE, Helena Aparecida de; COCCO, Maria Inês Monteiro. A utilização de fitoterapia 
no cotidiano de uma população rural. Ver. Esc.Enferm. USP 2002; 36(3): 282-8. 
RITTER, M. R. et al. Plantas usadas como medicinais no município de Ipê, RS, Brasil. 
Revista Brasileira de Farmagnosia, v. 12, n. 2, p. 51-62, jul/dez, 2002 Uruçuí, Piauí Brasil. 
RODRIGUÊS, Daisy Shwab, et al. Apostila de toxicologia. Governo do estado da Bahia. 
SESAB. (1-70), 2009. 
http://www.cooperclim.com.br/ebichocliente/docs/2/intoxicacao_exogena.pdf
15 
 
SILVA, M. A.; BARBOSA, J. S, ALBUQUERQUE, H.N. Levantamento flogistico das 
plantas espontâneas e suas potencialidades fitoterapêuticas: um estudo no Complexo Aluízio 
Campos- Campina Grande- PB. Revista Brasileira de Informações Científicas.Volume 1 / 
Número 1 / Maio – 2010. 
SILVEIRA, P. F; BANDEIRA, M. A. M; ARRAIS, P. S. D. Farmacovigilância e reações 
adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Revista brasileira de 
farmagnosia, 18 (4): 618-626, out/dez. 2008. 
TEIXEIRA, Enéas Rangel; NOGUEIRA, Jairo de Freitas. O uso popular das ervas 
terapêuticas no cuidado com o corpo. Revista Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre (RS) 2005 
agosto;26(2):231-41. 
VASCONCELOS, Jorge; VIEIRA, J. G. Pontes; VIEIRA, E. P. Pontes. Plantas tóxicas: 
conhecer para prevenir. Revista Científica da UFPA, v. 7, nº 01, 2009.

Mais conteúdos dessa disciplina