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Glicogênese, glicogenolise e gliconeogenese

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15.04.21
É a síntese de glicogênio. 
Ocorre no estado alimentado, após uma refeição 
quando temos glicose disponível para ser estocada. 
O glicogênio é estocado, principalmente, no fígado 
e músculo. 
 
 
 
Na glicogênese, as glicoses são acrescentadas às 
pontas do glicogênio. Por isso, é vantajoso ele ter 
várias ramificações, porque assim ele tem várias 
pontas livres. 
Para acrescentar uma glicose ao glicogênio será 
necessário ativar a glicose, gastando energia. 
A glicose será ativada mediante o gasto de 1 ATP e 
1 UTP. 
Uma vez que a glicose tenha 2 fosfatos ligados a 
ela, ela terá condições de ser acrescentada ao 
glicogênio. 
22.04.21
É a quebra do glicogênio. Ela fornece glicose em 
momentos como o jejum e a atividade física. 
 
A glicogenólise não gasta energia uma vez que 
passa do nível maior para o menor de energia. 
No músculo, a glicogenólise produz a glicose 6-
fosfato. O fosfato mantém a glicose presa na 
célula muscular, uma vez que o músculo quer a 
glicose para ele. 
No fígado, o fosfato é retirado porque o fígado 
fornece glicose ao sangue e para a glicose sair da 
célula ela precisa estar sem o fosfato. 
A enzima glicogênio fosforilase rompe as 
ligações ∂ 1-4. Para romper a ramificação com a 
ligação ∂ 1-6 e preciso outra enzima, chamada de 
enzima desramificadora. 
22.04.21
GLICOSE – MOLÉCULA 
GLICÓLISE – 1ª VIA DA RESPIRAÇÃO 
GLICOGÊNESE – SÍNTESE DE GLICOGÊNIO 
GLICOGENÓLISE – QUEBRA DE GLICOGÊNIO 
GLICONEOGÊNESE - SÍNTESE 
 
Essa via ocorre em um jejum mais prolongado, 
quando o estoque de glicogênio no fígado está 
no fim, e na atividade física. 
 
A gliconeogênese segue o caminho contrário da 
glicólise. Ela parte do piruvato e vai a glicose. 
Mas, não podemos dizer que a gliconeogênese é 
apenas a inversão da glicólise porque 3 reações 
da glicólise são irreversíveis nas condições 
celulares, então, a gliconeogênese terá que fazer 
3 desvios. 
DESVIO 1 
 
Mediante o gasto de um ATP, um CO2 será 
acrescentado ao piruvato para formar o 
oxalacetato. 
Depois, mediante o gasto de um GTP, o 
oxalacetato será convertido em 
fosfoenolpiruvato. 
 
 
DESVIO 2 
 
 
Essa reação pode ser revertida desde que o 
fosfato do carbono 1 saia na forma de Pi, sem ser 
usado para fazer ATP. 
 
DESVIO 3 
 
 
Do mesmo modo que no desvio 2, dá para 
reverter a reação com o fosfato saindo como Pi, 
sem gerar ATP. 
 
RESUMINDO 
 
 
 
 
 
Os valores do ∆G0' mostram que a 
gliconeogênese seria termodinamicamente 
impossível se não houvesse os desvios, se ela 
fosse simplesmente uma inversão da glicólise. 
Os desvios aumentam o gasto de energia em 2 
ATPs e 2 GTPs. É esse maior gasto de energia que 
torna a gliconeogênese possível. 
A gliconeogênese está presente durante o jejum. 
O fígado faz a gliconeogênese e lança a glicose 
no sangue para evitar a hipoglicemia. 
A gliconeogênese também está presente durante 
a atividade física, fazendo parte do ciclo de Cori. 
 
 
 
Numa atividade física vigorosa, o músculo pode 
fermentar a glicose a lactato. 
O lactato é enviado ao fígado, que recupera a 
glicose a partir dele pela gliconeogênese e, então, 
volta a abastecer o músculo com glicose. 
O músculo já tem um metabolismo e um gasto 
energético muito alto, então, faz sentido ele 
transferir a tarefa de recuperar a glicose para o 
fígado, para que ele não tenha também que 
assumir esse gasto energético. 
 
Obs: A fadiga muscular não está relacionada ao 
acúmulo de lactato no músculo, uma vez que 
quando ela surge 85% do lactato já saiu do 
músculo e foi para o fígado. 
A fadiga está muito mais relacionada ao 
esgotamento do glicogênio no músculo.

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