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Microbiota do Ar

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO AGRICULTURA E 
AMBIENTECAMPUS VALLE DO RIO MADEIRA 
COLEGIADO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICROBIOLOGIA GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HUMAITÁ-AM 
2021 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO AGRICULTURA E 
AMBIENTECAMPUS VALLE DO RIO MADEIRA 
COLEGIADO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
Daniel Alves de Araujo Filho – 21602367 
Hiêza Martins Batista- 21650695 
Kedna dos Santos Pessoa - 21651076 
Lauriane Souza Alves – 21602368 
Rizoneide Souza Faustino – 21651648 
Rodrigo da Silva de O. Rebouças – 21855765 
Samuel dos Santos Monteiro – 21651649 
Willian Félix Galvão 21755471 
 
RELATÓRIO: DIVERSIDADE DA MICROBIOTA DO AR 
 
 
 
HUMAITÁ-AM 
2021 
Relatório solicitado pelo Prof 
Dr. Heron Salazar como 
avaliação parcial da disciplina 
de Microbiologia Geral do 
curso de Engenharia Ambiental 
da Universidade Federal do 
Amazonas 
 
INTRODUÇÃO 
Os micro-organismos são definidos, em princípio, como seres microscópicos, 
individualmente invisíveis a olho nu (VERMELHO, 2006, p. 1). Os micro-organismos 
são encontrados em praticamente todos os ambientes naturais tais como solo, ar, água, 
alimentos, esgoto, corpo humano, plantas e animais (COELHO, 2006, p. 15). 
Ou seja, estão constantemente presentes no meio ambiente. Estes organismos são 
relatados apenas por seus fatores negativos, como problemas de higiene, danos à 
alimentos e equipamentos, além de doenças. Entretanto, sua utilização, apesar de ser não 
ser divulgada, é de extrema importância, visto que são responsáveis pela ciclagem de 
nutrientes em ambientes aquáticos e terrestres, recuperação de óleo, extração de metais 
(CAIXETA, 2012, p.13), dentre outras utilidades. 
A consequência mais importante da má qualidade do ar em ambientes 
climatizados seguramente diz respeito à saúde humana. Como é do conhecimento geral, 
diversas doenças adquiridas por via aérea têm sido associadas à qualidade do ar de 
ambientes confinados (Lebowitz, 1972; Riley, 1982; Samson, 1985; Sorenson et al., 
1987; Wasserman, 1988; Al-Dagal & Fung, 1990; Miller, 1992; Menzies & Bourbeau, 
1997). 
Os contaminantes biológicos incluem bactérias, fungos, vírus, artrópodes, pólen, 
ou substâncias deles derivadas (Solomon, 1976; Al-Dagal & Fung, 1990; Dutkiewicz, 
1994; Menzies & Bourbeau, 1997). Muitas das conseqüências normalmente citadas para 
a saúde humana são similares àquelas descritas para os contaminantes de natureza 
química, como as irritações da pele e do trato respiratório, as dermatites, rinites, 
conjuntivites, asma, além de sintomas ou síndromes tais como tosse, dores de cabeça, 
tonteira e mal estar generalizado. 
A quantificação de microrganismos no ar torna-se necessária pelas consequências 
diretas para a saúde humana e pode ser usada para a detecção de fontes contaminantes. 
Existem diversas metodologias para a análise quantitativa de microrganismos no ar, 
contudo; Lee et al. (2004) afirmaram que não há um consenso entre os especialistas sobre 
qual metodologia deveria ser considerada como padrão. 
Desta maneira, para o aperfeiçoamento dos conhecimentos, baseando-se em 
estudos aprofundados, é necessária a coleta dos organismos, para isto, duas maneiras 
 
foram estabelecidas, a primeira consiste no esfregaço do ambiente específico, e a segunda, 
consiste no método de exposição de placa, ou seja, é aguardada a proliferação dos 
organismos na placa. Entretanto, este método possui imprecisões técnicas, pois não 
quantifica os micro-organismos em relação ao volume de ar, não sendo então muito 
recomendável (COELHO, 2006, p. 141). A verificação destes micro-organismos dá- se 
através da análise microscópica, pois estes constituem um grupe de seres vivos de 
dimensões reduzidas e bastante variáveis de acordo com o grupo a que pertencem 
(PADRÓN, 2006, p. 79), sendo necessário desta maneira, o manuseamento de 
microscópios. 
MATERIAL E MÉTODOS 
DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO: 
O objeto de estudo deste trabalho foi a análise da diversidade morfológica da 
microbiota do ar do laboratório de solo, fitossanidade e saneamento. do IEAA (Instituto 
educação de educação, agricultura e ambiente campus vale do rio madeira), para isso o 
laboratório de fitossanidade foi utilizado com o intuito de obter o melhor cenário de 
avaliação. 
Materiais utilizados: 
• Algodão; 
• Água Destilada; 
• Autoclaves; 
• Agitador/Aquecedor magnético; 
• Barra magnética para o agitador; 
• Bastão de vidro; 
• Balão volumétrico; 
• Bast; 
• Becker; 
• Bico de bunsen; 
• Bico de bunsen; 
• Balão volumétrico; 
• Cabine de fluxo laminar; 
• Câmara de germinação; 
• Contador de colônia (lupa); 
• Chapa aquecedora/Agitador; 
 
• Estufa; 
• Erlenmeyer; 
• NA (Nutrient Agar); 
• Papel toalha; 
• PDA (Potato Dextrose Agar); 
• Papel aluminio; 
• Placa de Petri; 
• Plástico filme; 
• Pêra de sucção; 
• Pisseta; 
• Pipeta graduada; 
• Proveta; 
• Sabão Líquido; 
• Tetraciclina (antibiótico). 
Coleta de dados: 
No dia, a turma de engenharia ambiental realizou um experimento cujo objetivo 
era analisar a diversidade da microbiota do ar presente em um dos laboratórios do IEAA, 
para ter uma ideia do nível de contaminação. 
Para isso foi necessário fazer a higienização de todo o material que viria ser usado, 
e observando sempre as boas práticas de laboratório, toda equipe envolvida foi cuidadosa 
dentro do ambiente, cuidados como higienizar as mãos, o uso de jaleco e máscara foi 
indispensável durante o ato. 
Um preparo para os meios de cultivo foi realizado, e então dois meios de cultivos 
foram adotados para a execução do mesmo, utilizando os nutrientes PDA (potato dextrose 
agar) e NA (nutrient agar). 
Na preparação, os dois meios foram preparados com a proporção de 15g de cada 
nutriente em respectivos 500 ml de água destilada, onde foram aquecidas por meio de 
uma chapa de aquecimento magnético. 
 E por diante, todas as soluções foram dispostas na máquina Autoclave, onde foram 
esterilizadas por calor úmido em 120°C por aproximadamente 20 minutos. Passado o 
tempo, as misturas foram retiradas, levadas a cabine laminar que estava totalmente 
purificada e distribuídas em 7 placas de Petri - 2 NA+ (com antibiótico), 1 NA- (sem 
antibiótico), 2 PDA+ (com antibiótico) e 2 PDA- (sem antibiótico), onde estas foram 
 
reservadas e expostas ao ar condicionado do Laboratório de Fitossanidade, usando a 
técnica de sedimentação em placas de Petri. 
As amostras ficaram em exposição em cima da bancada por aproximadamente 15h 
de um dia para o outro. Logo em seguida foram vedadas com plástico filme com o número 
de amostragem, datadas e encaminhadas para a câmara de germinação, ficando em 
repouso para a observação do crescimento das colônias de microrganismos. Foram feitas 
as análises durante dois dias, utilizando o contador de colônias, onde os microrganismos 
que se desenvolveram foram agrupados de acordo com as características morfológicas 
observadas visualmente pelos discentes. 
Análise da qualidade microbiológica do ar: 
A análise do ar ou análise microbiológica do ar foi feita por meio de fluxo forçado, 
da observação da manifestação de cultura por meios ópticos, através de leituras periódicas 
das placas. 
Identificação das bactérias: 
O que adotamos como procedimento para fazer a análise foram os aspectos 
morfológicos, um dos primeiros elementos considerado para fazer essa análise foi os 
aspectos como cor, borda, textura, pigmentação e outros elementos que podem ser usados 
como diferenciado, para isso, se fez necessário leituras periódicas ao longo de um certo 
tempo, pois as colônias vão aparecendo e elas podem mudar de aspecto visual ao longo 
da sua evolução. 
Tipo de isolamento utilizado: 
O isolamento aplicado foi por fluxo forçado, colocando as placas abertas por10 
segundos na frente da saída do aparelho de ar condicionado. E por sedimentação ficou 
das 17:00 às 08:00h do dia seguinte no laboratório. 
Análise experimental dos dados: 
Para a análise experimental dos dados utilizados dois meios de cultura, um meio 
com antibiótico e o outro meio sem antibiótico, que teve o intuito de verificar a forma e 
os meios de análise dessa diversidade que consta no local estatisticamente significativa 
foram diferentes, comprovado pelo teste de variação do meio. 
 
OBJETIVO 
 
• Análise da diversidade da microbiota do ar, nos ar condicionado dos 
laboratórios de fitossanidade e saneamento. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
CONTAGEM DE COLÔNIAS 
Os dados para contagem de colônias em meio BDA e NA contendo antibiótico e 
sem antibiótico, sendo analisado um total de sete amostras, subdivididas em: 02 amostras 
sendo BDA+ (com a presença de antibiótico); 02 amostras sendo BDA- (sem a presença 
de antibiótico); 02 amostras sendo de NA+ (com presença de antibiótico) e 01 amostra 
sendo NA-( sem presença de antibiótico) como mostra as tabelas a seguir nos dias 22 de 
setembro de 2021 às 17:00 h e do dia 23 de setembro de 2021 às 16:00 h. 
 
 
 
 
 
Data Ambiente Placa Meio de 
Cultura 
Bactéria Fungo Coloração 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
1 BDA- Inúmeros 12 
Colônias 
Branca 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
2 BDA- Inúmeros 14 
Colônias 
Branca/rosa
da/amarela 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
4 BDA+ 0 14 
Colônias 
Branca 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
6 BDA+ 0 7 
Colônias 
Branca 
Data Ambiente Placa Meio de 
Cultura 
Bactéria Fungo Coloração 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
5 NA+ 0 2 
Colônias 
Branca 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
7 NA+ 2 Colônias 4 
Colônias 
Branca 
22/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
3 NA- 10 
Colônias 
6 
Colônias 
Branca 
Tabela1- Contagem de colônias no meio BDA 
Fonte: autores 
Fonte: autores 
Tabela2- Contagem de colônias no meio NA 
 
 
 
 
 
 
 
Data Ambiente Pla
ca 
Meio 
de 
Cultu
ra 
Bactéri
a 
Fungo Coloração 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanida
de e 
saneamento 
1 BDA- Inúmero
s 
15 
Colônia
s 
Branca/Laranja 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanida
de e 
saneamento 
2 BDA- Inúmero
s 
20 
Colônia
s 
Verde/preta/rosa/bran
ca 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanida
de e 
saneamento 
4 BDA+ Inúmero
s 
15 
Colônia
s 
Branca 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanida
de e 
saneamento 
6 BDA+ Inúmero
s 
7 
Colônia
s 
Branca 
Data Ambiente Placa Meio de 
Cultura 
Bactéria Fungo Coloração 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
5 NA+ Inúmeros 11 
Colônias 
Branca 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
7 NA+ Inúmeros 5 Colônias Branca 
23/09/2021 Laboratório 
Fitossanidade e 
saneamento 
3 NA- Inúmeros 12 
Colônias 
Branca 
Tabela3- Contagem de colônias no meio BDA 
Tabela4- Contagem de colônias no meio NA 
Fonte: autores 
Fonte: autores 
 
 
 
Observou-se que tanto no meio BDA+ e BDA-, a tendência é mais a proliferação 
de colônias de fungos, e no meio NA- foi mais a produção de colônias de bactérias e no 
NA+ predominou as colônias de fungos. Em ambos os meios analisados, as colônias 
possuíam formas, tamanhos e cores diferentes. 
Mesmo no meio BDA-, onde a predominância de colônias de fungos foram as que 
mais predominaram, algumas colônias de bactérias estavam presentes, a maioria de 
tamanho pequeno, com formato arredondado, lisa e de cor creme. 
Tanto no meio BDA+ como no meio NA
+, não houve a proliferação de bactérias e 
isso deu pelo fato da presença de antibiótico, pois, o mesmo tem a função de impedir o 
crescimento das bactérias e favorecer a proliferação da colônia de fungos. Nos meios, 
onde não continha a presença de antibiótico foi notável que algumas colônias de bactérias 
podem se proliferar. 
Quanto as características citadas á cima o tamanho varia entre colônias grandes, 
médias e pequenas, com maiores predominâncias de inúmeras colônias pequenas e que 
não foi possível contabilizar a olho nu. 
No quesito cor, as cores variaram entre branco, amarelo, cinza e algumas com 
presença de pontos pretos. Foi notável que, praticamente as maiores em todas as amostras 
eram cinzas com pontos pretos, e as pequenas eram brancas e as medias, mais rosadas. 
Já as formas delas, variavam de acordo com o tamanho, onde as maiores eram 
esponjosas e as medias tinham uma forma de ramos e esporulando e as pequenas se 
tornavam mais lisas. 
Fazendo uma comparação entre os dias 22 e 23, observou-se que analisando as 
contagens de colônias, houve um grande aumento tanto na quantidade como no tamanho, 
pois a tendencia é essa, elas crescerem ao passar dos dias. 
Não foi possível determinar quais foram os tipos de fungos e bactérias presentes 
nas analises, devido que, necessitaria de uma análise microscópica mais detalhada, pois 
o laboratório não tinha uma estrutura adequada para esse tipo de procedimento. Não sendo 
 
possível também, determinar a UFC (Unidade Formadora de Colónias devido ao fato de 
não saber as espécies de cada tipo de fungo e bactérias presentes na amostra. 
Portanto, observou que na análise da microbiota do ar, do ar condicionado do 
laboratório de fitossanidade foi encontrado inúmeros colônias de fungos e bactérias. O 
fator temperatura tem grande importância nessa análise pois, conforme a alteração de 
temperatura, contribui para o crescimento microbiológico desses organismos presentes 
no ar. Quanto mais altas forem as temperaturas, mais crescimento de fungos haverá no 
local, pois o calor contribui para a proliferação desses organismos. E além do que, um 
ambiente climatizado artificialmente, deve-se atentar para a manutenção dos aparelhos de 
ar condicionado do local, cuja limpeza dos filtros interfere diretamente na contagem 
microbiana do ar. 
Afonso et al., (2004) apontam que ambientes com sistema de ar condicionado 
podem conter bactérias e fungos que são capazes de sobreviver em ambientes secos por 
longos períodos de tempo. 
Até o momento, nenhuma metodologia padrão foi definida para o controle da 
qualidade microbiológica do ar de ambientes internos. A variedade de métodos 
disponíveis hoje para a coleta e enumeração de microrganismos do ar, cada um com 
características peculiares, dificulta a elaboração ou a escolha de uma metodologia 
padronizada. 
CONCLUSÃO 
Observou-se que os dados obtidos com o monitoramento da qualidade do ar, 
referente ao ar-condicionado do laboratório de fitossanidade, foram encontradas inúmeras 
colônias de fungos e bactérias, a partir da análise inicial de contagem de colônias após o 
dia 22 e 23 de setembro, compreendendo o rápido crescimento no número de colônias e 
seu tamanho. Com isso, podemos dizer que, com o passar dos dias as colônias cresciam 
cada vez mais, pois no de acordo com os dias analisados ouve uma diferença quanto a 
seus tamanhos. 
Devido a limitação de realizar uma análise mais detalhada, não pode determinar 
quais foram os tipos de fungos e bactérias presentes nas analises, ainda assim, se mostra 
necessário uma atividade de higiene periódica dos ar condicionados do IEAA, exigindo 
constante atenção quanto ao processo de renovação do ar e realização da manutenção 
periódica, para que operem devidamente, cumprindo sua função de garantir o bem-estar 
 
e a saúde dos indivíduos já que esses vilões chegam nos ambientes climatizados através 
do corpo humano ou pelo ar externo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBIOGRAFICAS 
AFONSO MSM, TIPPLE AFV, SOUZA ACS, PRADO MA, ANDERS PS. A qualidade 
do ar em ambientes hospitalares climatizados e sua influência na ocorrência de infecções. 
Rev Eletrônica Enf. 2004;6(2):181-8.CAIXETA, D. S. Manual Prático de Microbiologia Geral. Cuiabá, 2012. 
VERMELHO, A. B.; COELHO, R. R. R.; PADRÓN, T. S. Práticas de microbiologia. 
São Paulo: Guanabara Koogan, 2006 
 
	MICROBIOLOGIA GERAL

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