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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA FERNANDA HENKER ANDRADE PCC - NEUROCIÊNCIA COGNITIVA VITÓRIA 2020 FUNÇÕES COGNITIVAS O QUE É A NEUROCIÊNCIA Neurociência é o campo científico que se dedica ao estudo do sistema nervoso. Esse aparelho é formado por cérebro, medula espinhal e nervos periféricos – que são os objetos de pesquisa dos neurocientistas. Por muito tempo, a área ficou mais restrita ao aspecto biológico, ou seja, aos comandos dados pelo cérebro, transportados e executados por outras partes do organismo. Isso porque as sociedades não relacionavam diretamente o cérebro à consciência humana, que exerce grande influência na postura, pensamentos, desejos e até necessidades. NEUROCIÊNCIA COGNITIVA Uma das subdivisões do estudo da neurociência é a neurociência cognitiva que aborda os campos de pensamento, aprendizado e memória. O estudo do planejamento, do uso da linguagem e das diferenças entre a memória para eventos específicos, e a memória para a execução de habilidades motoras, são exemplos da análise ao nível cognitivo. Funções Executivas: As funções executivas são as habilidades cognitivas que nos permitem controlar, e regular nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações diante dos conflitos ou das distrações. Existem três categorias de funções executivas. ● O autocontrole, ou seja, a capacidade de resistir contra fazer algo tentador para privilegiar a ação desejada Ele ajuda as crianças a permanecer atentas, a agir de forma menos impulsiva e a ficar concentrada em seu trabalho. ● A memória de trabalho, a capacidade de conservar as informações na mente, o que permite utilizá -la para fazer o vínculo entre as ideias, calcular mentalmente e estabelecer prioridades. ● A flexibilidade cognitiva, a capacidade de pensar de forma criativa e de se adaptar às demandas inconstantes. Ela permite utilizar a imaginação e a criatividade para resolver problemas. TESTE DE MARSHMALLOW Em 1972, um estudo foi realizado na Universidade de Stanford, nos Estado Unidos, com o intuito de testar a capacidade das pessoas de adiar uma satisfação. A um grupo de crianças foi oferecido um delicioso “marshmallow” (um tipo de doce, muito apreciado por lá), com a seguinte explicação: “Você pode comer o doce a hora que quiser, mas se conseguir resistir por 15 minutos e não comê-lo, ganhará DOIS doces” O que você faria? O objetivo dos cientistas era medir quanto tempo cada criança conseguiria resistir ao impulso de comer o doce. Mas também queriam analisar se este comportamento teria algum efeito ou relação com o sucesso pessoal e profissional no futuro de cada uma. Das 600 crianças participantes, somente uma minoria comeu o doce imediatamente. E cerca de um terço das restantes conseguiu resistir à tentação durante os 15 minutos e ganhará o segundo “marshmallow”. Parte destas mesmas crianças foram avaliadas novamente muitos anos mais tarde. A conclusão: aquelas pessoas que conseguiram controlar o impulso da sua satisfação imediata, eram, na média, pessoas adultas com mais sucesso tanto profissional quanto pessoal. E você: quanto tempo você resistiria ao doce
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