Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR (DNPM)
Dr. Roberto Motta
Saúde da Criança
8º termo - 2021. 2
RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS NA PEDIATRIA
O dr. falou que os casos clínicos dele, na prova, serão resumidos, e destacou algumas coisas que
devemos nos atentar para resolvê-los:
● Sempre avaliar características de nascimento: idade gestacional, peso e estatura
○ Peso ao nascer > 4200g → RN GIG
○ IG < 37 semanas completas → RN pré-termo
● Para os pacientes pré-termo, a gente vai calcular a idade corrigida e fazer a avaliação do
desenvolvimento sempre levando em consideração a idade corrigida.
● Até os 05 anos de idade, vamos avaliar o desenvolvimento do paciente através do
gráfico-tabela Escore Z.
● Com o Escore Z, vamos avaliar o desenvolvimento do paciente levando em consideração
seu peso, comprimento e perímetro cefálico, de acordo com o sexo e a idade.
● De acordo com o desenvolvimento e condições do paciente, vamos classificá-lo em
eutrófico ou distrófico.
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO (PESO, ESTATURA E PC)
Acessar Gráficos de Crescimento
● Vamos avaliar o paciente através das tabelas-gráficos de peso, estatura e perímetro
cefálico de acordo com a idade.
● Padronizamos o uso do Escore Z, onde os dados do paciente são cruzados e devem estar
entre os escores +2 e -2 para ser considerado eutrófico.
EUTROFIA E DISTROFIA
● Colocando no gráfico:
○ Eutrofia: todos os parâmetros entre -2 e +2.
○ Distrofia: qualquer parâmetro abaixo de -2 ou acima de +2
● Para classificar uma criança como EUTRÓFICA, a gente vai avaliá-la em sua totalidade, o
que inclui o exame clínico sem alterações, a alimentação adequada e a carteirinha de
vacinação atualizada.
● Ou seja, uma criança com qualquer parâmetro fora da normalidade (peso, estatura,
perímetro cefálico, imunização, alimentação ou exame clínico) é considerada
DISTRÓFICA.
○ No exame clínico a gente avalia também o DNPM, isso fazemos através da Escala
de Gesell e da pesquisa dos reflexos primitivos.
Ex: feminino, 4 meses, peso atual de 7400 g e altura de 69 cm → distrófica com relação à altura.
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
ESCALA DE GESELL
Avalia 4 parâmetros:
1. Desenvolvimento motor
2. Desenvolvimento adaptativo: avalia as habilidades (pegar, mexer, brincar)
3. Desenvolvimento da linguagem
4. Desenvolvimento da sociabilidade: avalia as interações com o meio, diz respeito ao
processo de mielinização
*Para a prova: decorar até 1 ano, os parâmetros motor e adaptativo*
CONDIÇÕES DE NASCIMENTO
Idade Gestacional:
● Pré-termo: IG < 37 semanas completas (259 dias, 36 semanas e 6 dias)
● A termo: IG entre 37 e 42 semanas completas
● Pós-termo: IG > 42 semanas completas
GANHO PONDERAL E ESTATURAL
Ganho Estatural: no primeiro e segundo semestre de vida, podemos esperar um ganho de em
torno de 15 e 10 cm, respectivamente. Ou seja, ganho de 25 cm no primeiro ano de vida
● Claro que isso está muito relacionado com o padrão genético/familiar.
● Ex: ao final do 1º ano de vida, o bebê que nasceu com 50cm vai estar com ~75cm
Ganho Ponderal: no primeiro ano de vida esperamos um ganho ponderal de
● 25 - 30g no 1º trimestre
● 20 - 25g no 2º trimestre
● 15 - 20g no 3º trimestre
● 10 - 15g no 4º trimestre
ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO
No exame de uma criança que apresenta muitos atrasos de desenvolvimento, podemos associar
os atrasos aos seguintes fatores:
● Antecedentes obstétricos e pré-natal: intercorrências na gestação, infecções, pressão
arterial (pré-eclâmpsia), vacinação, resultado dos testes de triagem, número de consultas...
● Parto: tipo de parto, condições de nascimento, período neonatal imediato e APGAR
● Amamentação: AMLD? Complementação?
● Creches: nas instituições temos muitas crianças para poucos atendentes, o problema disso
é que quando a criança chora, a primeira ação delas é dar a chupeta e a mamadeira,
infelizmente isso é feito sem muito cuidado, com a criança deitada, por exemplo, e com
isso a criança pode acabar aspirando o leite. Além disso, não tem como os atendentes
estimularem todas as crianças, darem colo, brincar, isso acaba atrasando o
desenvolvimento.
● Rotina com os pais: aos finais de semana, os pais cansados não estimulam o bebê, dão
chupeta e mamadeira, fazem dormir e vão descansar, isso tá errado, precisa orientar a
família quanto a brincar, colocar móbiles no quarto, etc.
Se mesmo com as orientações comportamentais, depois de 01 mês o lactente ainda não
apresentou melhora do DNPM, aí sim a gente vai pesquisar alterações metabólicas e
neurológicas. A última opção diante dessa criança é encaminhar para um especialista de serviço
secundário para solicitar exames laboratoriais.
➢ A maioria dos lactentes com atraso no DNPM é por falta de estimulação! Por isso é
importante questionar os pais, fazer a anamnese completa e orientar.
FASES DE DESENVOLVIMENTO
Período Neonatal:
● Neonato: até o 28º dia de vida
Infância:
● Lactente: a partir do 29º dia até os 2 anos de idade
● Pré-escolar: dos 2 aos 6 anos de idade
● Escolar: dos 6 aos 10 anos de idade
Adolescência:
● Pré-puberal: dos 10 aos 12 anos
● Puberal: dos 12 aos 14 anos
● Pós-puberal: dos 14 aos 18 anos

Mais conteúdos dessa disciplina