Buscar

AV2 - Civil V

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE DIREITO 
Disciplina: 
 CCJ0111 - DIREITO CIVIL V 
 Turma: 
 1004 
Turno: 
 N 
Data da Prova: 
 
18.11.2021 
Professor: 
Isabel Cristina Ribeiro dos Reis 
Prova: 
AV2 
 
Semestre: 
2021.2 
 
 
CAMPUS 
Ilha do Governador 
A SER PREENCHIDO PELO(A) ALUNO(A) BOA PROVA!!!!! 
Nome: 
 
Matrícula: 
 
 
Serão considerados na avaliação o repertório vocabular e a observância da modalidade culta da língua. 
Ao responder as questões, utilize somente caneta com tinta preta ou azul. 
 
 
(Questão 1 – 1.0) Lion e Leona, ambos com 17 anos de idade, casaram por conta da 
gravidez dela. Informaram aos pais de ambos, no entanto o pai de Leona se recusou a 
autorizar o matrimônio, em que pese ter havido a aquiescência da sua mãe e dos pais de 
Lyon. Após o ajuizamento da competente ação, o casamento foi autorizado por meio de 
sentença. Sobre essa situação, indique a alternativa CORRETA: 
Alternativas 
 
a) Não corriam prazos prescricionais em desfavor de Lyon e Leona, por conta da idade 
de ambos, mas, com o casamento, cessará a causa impeditiva. 
 
b) Com o suprimento judicial, Lyon e Leona poderão casar-se, porém vigorará a 
condição suspensiva consistente no nascimento com vida do filho do casal. 
 
c) A sentença, nesse caso, é nula, ante a impossibilidade de suprimento judicial sem a 
concordância dos pais. 
 
d) Judicialmente autorizado o casamento entre os menores, será obrigatório o regime 
legal da separação de bens. 
 
e) Com o suprimento judicial, Lyon e Leona poderão casar-se, no entanto tal fato não 
cessará a incapacidade civil de ambos. 
 
(Questão 2 – 1.0) De acordo com o Código Civil, o casamento de quem ainda não atingiu 
dezesseis anos de idade é 
 
a) proibido, em qualquer hipótese. 
 
b) permitido, de forma excepcional, somente para a finalidade de evitar imposição ou 
cumprimento de pena criminal. 
 
c) permitido, de forma excepcional, somente na hipótese de gravidez. 
 
d) autorizado apenas na hipótese de gravidez ou na situação que tenha a finalidade de 
evitar imposição ou cumprimento de pena criminal, desde que haja expressa 
concordância de ambos os pais ou representantes legais do(a) menor. 
 
e) autorizado em qualquer hipótese em que haja expressa concordância de ambos os 
pais ou representantes legais do(a) menor. 
 
 
(Questão 3 – 1.0) Cícero e Constância, ambos maiores e capazes, se casaram pelo regime 
da comunhão parcial de bens no ano de 2010. Constância, à época do casamento, não 
possuía patrimônio em seu nome. Em 2012, Cícero recebera como herança, em razão do 
falecimento de seus pais, um veículo automotor terrestre, que vendeu no ano seguinte e 
adquiriu uma motocicleta com o produto da venda. Posteriormente à compra da 
motocicleta, no mesmo ano, Cícero recebeu o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) 
advindos de sorteio lotérico e que manteve depositado em conta corrente. De acordo com as 
informações apresentadas, assinale a alternativa correta. 
a) Em caso de divórcio, ao realizar a partilha, Constância terá direito a incluir na 
divisão a motocicleta. 
 
b) Em caso de divórcio, não haverá partilha de bens, visto que Cícero terá direito à 
motocicleta, por se tratar de sub-rogação de bem advindo de herança, bem como em 
razão de os valores de origem do sorteio lotérico terem sido adquiridos à título 
oneroso, em razão da despesa anterior. 
 
c) Em caso de divórcio, haverá impedimento legal para a realização deste por escritura 
pública em razão do regime de bens escolhido. 
 
d) Em caso de divórcio, sendo consensual a partilha, será obrigatória a realização deste 
por meio de escritura pública. 
 
e) Em caso de divórcio, ao realizar a partilha, caberá à Constância perceber metade do 
prêmio de loteria a título de meação. 
 
 
(Questão 4 – 1.0) Segundo a lei civil brasileira, não são impedidos de casar: 
 
a) o homem e a mulher com dezesseis, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou 
de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil; 
 
b) os afins em linha reta; 
 
c) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do 
adotante; 
 
d) os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; 
 
e) o adotado com o filho do adotante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Questão 5 – 1.0) Em relação ao regime de bens entre os cônjuges, nos moldes do 
Código Civil brasileiro, assinale a alternativa correta. 
 
a) Se Patrício tem 72 anos de idade e pretende se casar com Carol, dois anos mais 
jovem que ele, o regime obrigatório será o de separação de bens. 
 
b) Se Larissa casou-se no regime de separação absoluta de bens, ainda assim, para 
prestar fiança ou aval será necessária a autorização do cônjuge. 
 
c) Se Amanda se casou no regime de comunhão parcial de bens, poderá gravar de ônus 
real os bens imóveis do casal, sem necessidade de autorização. 
 
d) Se Michael casou-se no regime de comunhão universal de bens, não poderá contrair 
empréstimo para a compra de um micro-ondas sem a autorização da esposa. 
 
(Questão 6 – 1.0) João e Maria são casados em regime de comunhão parcial de bens. Na 
constância do vínculo matrimonial, João resolveu sozinho alienar um imóvel residencial, 
cujo esforço para aquisição foi comum ao casal, a fim de fazer investimentos pessoais. No 
caso narrado, a autorização conjugal para que a alienação seja válida é 
 
a) necessária, considerando que o regime de comunhão parcial de bens é o único que 
exige a autorização do consorte para alienação de bem imóvel, de acordo com o 
Código Civil. 
 
b) desnecessária, considerando que o nome de João aparece na escritura do imóvel e, 
assim, é prescindível a autorização de Maria para que a alienação ocorra. 
 
c) necessária, considerando que, no regime de bens entre João e Maria, a autorização 
do cônjuge é essencial e sua ausência importa na anulação da alienação do imóvel 
residencial. 
 
d) desnecessária, considerando que a expressão da vontade de um dos cônjuges não 
está vinculada à do outro, sendo possível a alienação do bem imóvel sem 
autorização, independente do regime de bens. 
 
(Questão 7 – 1.0) – João foi registrado ao nascer com o gênero masculino. Em 2008, aos 
18 anos, fez cirurgia para correção de anomalia genética e teve seu registro retificado para o 
gênero feminino, conforme sentença judicial. No registro não constou textualmente a 
indicação de retificação, apenas foi lavrado um novo termo, passando a dotar o nome de 
Joana. Em julho de 2010, casou-se com Antonio, homem religioso e de família tradicional 
interiorana, que a conheceu em janeiro de 2010, por quem teve uma paixão fulminante e 
correspondida. Joana omitiu sua história registral por medo de não ser aceita e perdê-lo. Em 
dezembro de 2010, na noite de Natal, a tia de Joana revela a Antonio a verdade sobre o 
registro de Joana / João. Antonio, não suportando ter sido enganado, deseja a anulação do 
casamento. Conforme a análise da hipótese formulada, é correto afirmar que o casamento 
de Antonio e Joana: 
 
 
 
 
 
a) Só pode ser anulado até 90 dias da sua celebração. 
b) Poderá ser anulado pela identidade errônea de Joana / João perante Antonio e a 
insuportabilidade da vida em comum. 
c) É inexistente, pois não houve a aceitação adequada, visto que Antonio foi levado ao 
erro da pessoa, o que tornou insuportável a vida em comum do casal. 
d) É nulo; portanto, não há prazo para a sua arguição. 
(Questão 8 – 1.0) Roberta, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente 
autorizada por seu pai, casa-se com Jorge, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e 
capaz, com 23 anos de idade. A respeito do casamento realizado, é correto afirmar que é: 
a) Nulo, tendo em vista o parentesco existente entre eles. 
b) É anulável, tendo em vista que,por ser órfã de mãe , Roberta deveria obter 
autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno. 
c) Válido. 
d) Anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Roberta e Jorge. 
 
(Questão 9 – 1.0) Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há 
dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. 
Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens 
(sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de 
casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e 
sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações 
sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com 
toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado 
com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) 
não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do 
agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais 
como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o 
agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na 
resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
 
(Questão 10 – 1.0) FRIDA e BRENO celebraram, por meio de escritura pública, pacto 
antenupcial, optando pelo regime da comunhão universal de bens e, ainda, convencionando 
as seguintes cláusulas: 
(A) exclusão do patrimônio comum de uma pequena casa de propriedade de FRIDA, que, 
após o casamento, continuaria pertencendo ao cônjuge mulher. 
(B) que, devido às constantes viagens de BRENO, o PODER FAMILIAR sobre eventual 
pole comum seria exercido apenas por FRIDA. 
Pergunta-se: Esse pacto antenupcial é válido? Justifique, mencionando o(s) dispositivo(s) 
legal(is) pertinente(s). 
 
 
Av2 – Civil V – Maiara da Silva Costa Barreto – 202002191937 
Questão 1) letra D. 
Questão 2) letra A 
Questão 3) letra E 
Questão 4) letra A 
Questão 5) letra A 
Questão 6) letra C 
Questão 7) letra B 
Questão 8) letra C 
 
Questão 9 )Sim, o agricultor poderá pedir anulação do casamento, tendo em vista que foi 
evidenciado nitidamente o interesse econômico. O prazo para propor a ação anulatória é 
de três anos. Nesses termos os artigos 1.550, III, 1.557, I, 1 .560, III do Código Civil. 
 
Questão 10) na Cláusula A, não há óbice à sua inclusão no pacto antenupcial. Nos termos do 
“art. 1.639 do CC, é lícito aos cônjuges, antes do casamento, estipular, com relação a seus 
bens, o que lhes aprouver”. O fato de ter sido adotado o regime de comunhão universal não 
impossibilita o afastamento da comunicabilidade de determinado bem. 
Na cláusula B, constata-se que esta é nula, pois contraria disposição absoluta da lei “art. 1.655 
do CC: é nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei”. 
Deveras, o pacto antenupcial, espécie de contrato firmado entre os nubentes, destina-se, 
exclusivamente, a regulamentar questões patrimoniais, não se admitindo que suprima o poder 
familiar do pai, contrariando o disposto no art. 1.634 do CC, segundo o qual compete a ambos 
os pais, qualquer que seja sua situação conjugal, o exercício da autoridade parental.

Continue navegando