Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GABARITO DA 2a PROVA - CA´LCULO IV 10 PERI´ODO 2009 1a Questa˜o:(valor 2.0) (a) O gra´fico de f e´ esboc¸ado na Figura 1. (b) • Ca´lculo de a0. Temos que: a0 = 1 2 ∫ 2 −2 f (x)dx =⇒ a0 = 12 { −2 ∫ −1 −2 dx+ ∫ 2 1 dx } =⇒ a0 = 12 { −2 [x]−1−2 + [x]21 } =⇒ a0 = −12 . ((1)) • Ca´lculo de an. Temos que: an = 1 2 ∫ 2 −2 f (x) cos npix 2 dx =⇒ an = 12 { −2 ∫ −1 −2 cos npix 2 dx+ ∫ 2 1 cos npix 2 dx } , ou equivalentemente, an = 1 2 { − 4 npi [ sin npi 2 x ]−1 −2 + 2 npi [ sin npi 2 x ]2 1 } , ou equivalentemente, an = 1 2 { 4 npi sin npi 2 − 2 npi sin npi 2 } =⇒ an = 1 npi sin npi 2 . ((2)) • Ca´lculo de bn. Temos que: bn = 1 2 ∫ 2 −2 f (x) sin npix 2 dx =⇒ bn = 12 { −2 ∫ −1 −2 sin npix 2 dx+ ∫ 2 1 sin npix 2 dx } , 1 ou equivalentemente, bn = 1 2 { 4 npi [ cos npi 2 x ]−1 −2 − 2 npi [ cos npi 2 x ]2 1 } , ou equivalentemente, bn = 1 2 { 4 npi cos npi 2 − 4(−1) n npi − 2(−1) n npi + 2 npi cos npi 2 } =⇒ bn = 3 npi cos npi 2 −3(−1) n npi . ((3)) Portanto, a se´rie de Fourier da func¸a˜o f e´ da forma: −1 4 + 1 pi ∞∑ n=1 1 n sin npi 2 cos npi 2 x+ 3 pi ∞∑ n=1 1 n [ cos npi 2 − (−1)n ] sin npix 2 . ((4)) (c) Teorema de Fourier: Suponha que f e f ′ sa˜o cont´ınuas por partes no intervalo [−L,L] . Suponha tambe´m que f esta´ definida fora do intervalo [−L,L] , de modo a ser perio´dica com per´ıodo T = 2L. Enta˜o, f tem uma se´rie de Fourier a0 2 + ∞∑ n=1 an cos npix L + ∞∑ n=1 bn sin npix L . ((5)) Ale´m disso, a se´rie de Fourier converge para f (x) em todos os pontos onde f e´ cont´ınua e converge para f (x+) + f (x−) 2 em todos os pontos onde f e´ descont´ınua. No nosso caso f e f ′ satisfazem as hipo´teses do teorema no intervalo [−2, 2] e T = 4. A func¸a˜o f e´ descont´ınua em x = −2, x = −1, x = 1 e x = 2. Enta˜o, pelo Terema de 2 Fourier temos que se: (i) x = −2 =⇒ a se´rie de Fourier converge para f (−2+) + f (−2−) 2 = −2 + 1 2 = −1 2 ; (ii) x = −1 =⇒ a se´rie de Fourier converge para f (−1+) + f (1−) 2 = 0− 2 2 = −1; (iii) x = 1 =⇒ a se´rie de Fourier converge para f (1+) + f (1−) 2 = 1 + 0 2 = 1 2 . (iv) x = 2 =⇒ a se´rie de Fourier converge para f (2+) + f (2−) 2 = −2 + 1 2 = −1 2 . Por outro lado, nos pontos onde f e´ cont´ınua pelo Terema de Fourier temos que a se´rie converge para f (x). O gra´fico da soma da se´rie e´ esboc¸ado na Figura 2. 2a Questa˜o:(valor 2.5) a) Denotemos por g(x) a extensa˜o par e perio´dica definida por: g(x) = ∣∣∣∣ f(x), 0 6 x 6 pi,f(−x), − pi < x < 0. ; g(x+ 2pi) = g(x) Logo: g(x) = ∣∣∣∣∣∣∣∣ x, 0 6 x 6 pi/2, 0, pi/2 < x < pi, −x, − pi/2 < x, 0, 0, − pi < x < −pi/2. ; g(x) = g(x+ 2pi) ((6)) O gra´fico de g(x) e´ esboc¸ado na Figura 3. b) Denotemos por h(x) a extensa˜o ı´mpar e perio´dica definida por: h(x) = ∣∣∣∣∣∣ f(x), 0 < x < 2, 0, x = 0 e x = 2, − f(−x), − 2 < x < 0. ; h(x) = h(x+ 2pi) 3 Logo: h(x) = ∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣∣ x, 0 < x 6 pi/2, 0, pi/2 < x ≤ pi, 0, x = 0, x, − pi/2 ≤ x < 0, 0, − pi < x < −pi/2. ; h(x) = h(x+ 2pi) ((7)) c) • Ca´lculo de bn. Temos que: bn = 2 pi ∫ pi 0 f (x) sinnxdx =⇒ bn = 2 pi ∫ pi/2 0 x sinnxdx =⇒ bn = − 1 n cos npi 2 + 2 pin2 sin npi 2 . ((9)) Portanto, a se´rie de Fourier da func¸a˜o g e´ da forma: ∞∑ n=1 ( − 1 n cos npi 2 + 2 pin2 sin npi 2 ) sinnx ((10)) 3a Questa˜o:(valor 3.0) a) Considere: u(x, t) = F (x)G(t) ou u(x, t) = X(x)T (t). ((11)) De (11) obtemos que: ∂u ∂t (x, t) = F (x)G ′(t) ou ∂u ∂t (x, t) = X(x)T ′(t) , ((12)) ∂2u ∂x2 (x, t) = F ′′(x)G(t) ou ∂2u ∂x2 (x, t) = X ′′(x)T (t). 4 Substituindo (12)1 e (12)2 em (1) resulta que: F (x)G ′(t) = 4F ′′(x)G(t) ou X(x)T ′(t) = 4X ′′(x)T (t). ((13)) Dividindo (13) por F (x)G(t) ou X(x)T (t) obtemos que: G ′(t) 4G(t) = F ′′(x) F (x) = σ ou T ′(t) 4T (t) = X ′′(x) X(x) = −σ. ((14)) De (14) resulta que as duas equac¸o˜es diferenciais associadas sa˜o da forma: ∣∣∣∣ F ′′(x)− σF (x) = 0G ′(t)− 4σG(t) = 0 ((15)) ou, ∣∣∣∣ X ′′(x) + σX(x) = 0T ′(t) + 4σT (t) = 0 ((16)) Resumo: • Autovalores: 0 e n, com n ∈ N∗ • Autofunc¸o˜es associadas aos autovalores acima: 1 e cosnx, com n ∈ N∗ b1) Solucao em F (x) e G(t) Das condic¸o˜es de fronteira temos que ux(0, t) = 0. Enta˜o, tomando 0 = ux(o, t) = F ′(0)G(t) obtemos que F ′(0) = 0 ou G(t) = 0, para todo t > 0. Como na˜o nos interessam soluc¸o˜es nulas ao aplicar o Princ´ıpio da Superposic¸a˜o, temos que F ′(0) = 0. De forma ana´loga a condic¸a˜o ux(pi, t) = 0 nos leva a F ′(pi) = 0. Considere a equac¸a˜o (15)1. Enta˜o a equac¸a˜o caracter´ıstica e´ da forma: m2 = σ =⇒ ∣∣∣∣ m1 = √σ,m2 = −√σ. ((17)) De (17) e considerando a hipo´tese que devemos desprezar o caso em que as ra´ızes sa˜o reais e distintas devemos estudar os casos σ = 0 e σ < 0. • Seja σ = 0. Enta˜o, de (15)1 obtemos: 5 F (x) = c1 + c2x. ((18)) De (18) resulta que: F ′(x) = c2. ((19)) Substituindo x = 0 em (19) obtemos que: F ′(0) = c2 =⇒ c2 = 0, por (2)1. ((20)) Observe que c2 = 0 independente se x = 0 ou x = pi. Portanto: F (x) = c1. ((21)) • Seja σ < 0 e σ = −λ2, λ > 0. Enta˜o, de (15)1 obtemos: F (x) = d1 cosλx+ d2 sinλx. ((24)) De (24) resulta que: F ′(x) = −λd1 sinλx+ λd2 cosλx. ((25)) Substituindo x = 0 em (25) obtemos que: F ′(0) = λd2 =⇒ d2 = 0, por (2)1. ((26)) Substituindo x = pi em (25) obtemos que: F ′(pi) = −λd1 sinλpi =⇒ sinλpi = 0, por (2)1 =⇒ λ = n, n = 1, 2, .., por (2)1. ((27)) Substituindo o valor de d2 dado por (26) e o valor de λ dado por (27) em (24) resulta 6 que: Fn(x) = d1 cosnx, n = 1, 2, ... ((28)) b2) Solucao em X(x) e T (t) Das condic¸o˜es de fronteira temos que ux(0, t) = 0. Enta˜o, tomando 0 = ux(o, t) = X ′(0)T (t) obtemos que X ′(0) = 0 ou T (t) = 0, para todo t > 0. Como na˜o nos interessam soluc¸o˜es nulas ao aplicar o Princ´ıpio da Superposic¸a˜o, temos que X ′(0) = 0. De forma ana´loga a condic¸a˜o ux(pi, t) = 0 nos leva a X ′(pi) = 0. Considere a equac¸a˜o (16)1. Enta˜o a equac¸a˜o caracter´ıstica e´ da forma: m2 = −σ =⇒ ∣∣∣∣ m1 = √−σ,m2 = −√−σ. ((29)) De (29) e considerando a hipo´tese que devemos desprezar o caso em que as ra´ızes sa˜o reais e distintas devemos estudar os casos σ = 0 e σ > 0. • Seja σ = 0. Enta˜o, de (16)1 obtemos: X(x) = c1 + c2x. ((30)) De (30) resulta que: X ′(x) = c2. ((31)) Substituindo x = 0 em (31) obtemos que: X ′(0) = c2 =⇒ c2 = 0, por (2)1. ((32)) Observe que c2 = 0 independente se x = 0 ou x = pi. Portanto: X(x) = c1. ((33)) • Seja σ > 0 e σ = λ2, λ > 0. Enta˜o, de (16)1 obtemos: X(x) = d1 cosλx+ d2 sinλx. ((34)) 7 De (34) resulta que: X ′(x) = −λd1 sinλx+ λd2 cosλx. ((35)) Substituindo x = 0 em (35) obtemos que: X ′(0) = λd2 =⇒ d2 = 0, por (2)1. ((36)) Substituindo x = pi em (35) obtemos que: X ′(pi) = −λd1 sinλpi =⇒ sinλpi = 0, por (2)1 =⇒ λ = n, n = 1, 2, .., por (2)1. ((37)) Substituindo o valor de d2 dado por (36) e o valor de λ dado por (37) em (34) resulta que: Xn(x) = d1 cosnx, n = 1, 2, ... ((38)) Resumo: • Autovalores: 0 e n, com n ∈ N∗ • Autofunc¸o˜es associadas aos autovalores acima: 1 e cosnx, com n ∈ N∗ c1) Solucao em F (x) e G(t) Considere G(t). Substituindo σ = 0 em (15)2 obtemos: G ′(t) = 0 =⇒ G(t) = k1. ((39)) Substituindo σ = −n2 em (15)2 obtemos: G ′(t) + 4n2G(t) = 0 =⇒ Gn(t) =k2e−4n2t. ((40)) 8 c2) Solucao em X(x) e T (t) Considere T (t). Substituindo σ = 0 em (16)2 obtemos: T ′(t) = 0 =⇒ T (t) = k1. ((41)) Substituindo σ = −n2 em (16)2 obtemos: T ′(t) + 4n2T (t) = 0 =⇒ Tn(t) = k2e−4n2t. ((42)) d1) Solucao em F (x)eG(t) Considere u(x, t) = F (x)G(t). Da hipo´tese que u(x, t) = F (x)G(t), de (21) e (39) obtemos que a soluc¸a˜o de (1) + (2) associada ao autovalor σ = 0 que denotaremos por u0(x, t) e´ da forma: u0(x, t) = a0 2 , onde a0 2 = c1k1. ((43)) Por outro lado da hipo´tese que u(x, t) = F (x)G(t), de (28) e (40) obtemos que a soluc¸a˜o de (1) + (2) associada ao autovalor σ = −n2 que denotaremos por un(x, t) e´ da forma: un(x, t) = K cosnxe−4n 2t. ((44)) Portanto, uma candidata a soluc¸a˜o de (1), (2) e (3) denotada por u(x, t) e´ da forma: u(x, t) = u0(x, t) + un(x, t), ou equivalentemente, u(x, t) = a0 2 +K cosnxe−4n 2t. ((45)) Substituindo t = 0 na equac¸a˜o (45) resulta que: 9 u(x, 0) = a0 2 +K cosnx. ((46)) Mas, por (3) temos que: u(x, 0) = 3 cos 6x− 5 cos 10x. ((47)) Comparando (46) e (47) temos enta˜o que a soluc¸a˜o de u(x, t) de (1), (2) e (3) na˜o e´ dada por (45). Por outro lado sabemos que vale o princ´ıpio da superposic¸a˜o finita. Logo e´ verdadeiro supormos que u(x, t) e´ da forma: u(x, t) = a0 2 + ∞∑ n=1 Kn cosnxe−4n 2t. ((48)) Substituindo t = 0 na equac¸a˜o (48) resulta que: u(x, 0) = a0 2 + m∑ n=1 Kn cosnx. ((49)) Mas, por (3) temos que: u(x, 0) = 3 cos 6x− 5 cos 10x. ((50)) Comparando (49) e (50) obtemos que: a0 2 +K1 cosx+K2 cos 2x+..+K6 cos 6x+..+K10 cos 10x+..Km cosmx = 3 cos 6x−5 cos 10x. Logo: a0 = 0; n = 6 e K6 = 3; n = 10 e K10 = −5; n 6= 6 e n 6= 10 =⇒ Kn = 0. ((51)) De (49) e (51) obtemos que: 10 u(x, t) = 3 cos 6xe−144t − 5 cos 10xe−400t. ((52)) d2) Solucao em F (x) e G(t) Considere u(x, t) = X(x)T (t). Da hipo´tese que u(x, t) = X(x)T (t), de (33) e (41) obtemos que a soluc¸a˜o de (1) + (2) associada ao autovalor σ = 0 que denotaremos por u0(x, t) e´ da forma: u0(x, t) = a0 2 , onde a0 2 = c1k1. ((53)) Por outro lado da hipo´tese que u(x, t) = X(x)T (t), de (38) e (42) obtemos que a soluc¸a˜o de (1) + (2) associada ao autovalor σ = −n2 que denotaremos por un(x, t) e´ da forma: un(x, t) = K cosnxe−4n 2t. ((54)) Portanto, uma candidata a soluc¸a˜o de (1), (2) e (3) denotada por u(x, t) e´ da forma: u(x, t) = u0(x, t) + un(x, t), ou equivalentemente, u(x, t) = a0 2 +K cosnxe−4n 2t. ((55)) Substituindo t = 0 na equac¸a˜o (55) resulta que: u(x, 0) = a0 2 +K cosnx. ((56)) Mas, por (3) temos que: u(x, 0) = 3 cos 6x− 5 cos 10x. ((57)) 11 Comparando (56) e (57) temos enta˜o que a soluc¸a˜o de u(x, t) de (1), (2) e (3) na˜o e´ dada por (55). Por outro lado sabemos que vale o princ´ıpio da superposic¸a˜o finita. Logo e´ verdadeiro supormos que u(x, t) e´ da forma: u(x, t) = a0 2 + m∑ n=1 Kn cosnxe−4n 2t. ((58)) Substituindo t = 0 na equac¸a˜o (58) resulta que: u(x, 0) = a0 2 + m∑ n=1 Kn cosnx. ((59)) Mas, por (3) temos que: u(x, 0) = 3 cos 6x− 5 cos 10x. ((60)) Comparando (59) e (60) obtemos que: a0 2 +K1 cosx+K2 cos 2x+..+K6 cos 6x+..+K10 cos 10x+..Km cosmx = 3 cos 6x−5 cos 10x. Logo: a0 = 0; n = 6 e K6 = 3; n = 10 e K10 = −5; n 6= 6 e n 6= 10 =⇒ Kn = 0. ((61)) De (58) e (61) obtemos que: u(x, t) = 3 cos 6xe−144t − 5 cos 10xe−400t. ((62)) 4a Questa˜o:(valor 2.5) (i) Considere o problema de valor de contorno dado abaixo: (4) H ′′(x)− σH(x) = 0; 0 < x < 2, (5) H(0) = H(2) = 0. 12 De (4) temos que a equac¸a˜o caracter´ıstica e´ da forma: m2 = σ =⇒ ∣∣∣∣ m1 = √σ,m2 = −√σ. Caso 1 : Considere σ > 0. Da equac¸a˜o acima e de (4) obtemos: H(x) = c1e √ σx + c2e− √ σx. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 + c2 = 0, por (5)1 =⇒ c2 = −c1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c2 = −c1 resulta: H(2) = c1e2 √ σ− c1e−2 √ σ = 0, por (5)2 =⇒ c1 = c1e−4 √ σ =⇒ σ = 0 ou c1 = 0. Como, pela hiptese do caso, σ > 0, temos que c1 = 0 e da´ı conclu´ımos que: H(x) = 0. ((63)) Caso 2 : Considere σ = 0. De (4) e de que m1 = m2 = 0 obtemos: H(x) = c1 + c2x. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 = 0, por (5)1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c1 =0 obtemos: H(2) = 2c2 = 0 =⇒ c2 = 0, por (5)2. 13 Do exposto conclu´ımos que: H(x) = 0. ((67)) Caso 3 : Considere σ < 0. Suponha que σ = −λ2, λ > 0. De (4) e de que m1 = λi e m2 = −λi obtemos: H(x) = c1 cosλx+ c2 sinλx. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 = 0, por (5)1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c1 =0 obtemos: H(2) = c2 sin 2λ = 0, por (5)2 =⇒ c2 = 0 e ou sin 2λ = 0 =⇒ 2λ = npi =⇒ λ = npi2 . Disto resulta que se: c2 = 0 =⇒ H(x) = 0, ((68)) sin 2λ = 0 =⇒ Hn(x) = c2 sin npi2 , com n ∈ N∗ pois λ > 0 (ii) Considere o problema de valor de contorno dado abaixo: (4) H ′′(x) + σH(x) = 0; 0 < x < 2, (5) H(0) = H(2) = 0. De (4) temos que a equac¸a˜o caracter´ıstica e´ da forma: m2 = −σ =⇒ ∣∣∣∣ m1 = √−σ,m2 = −√−σ. Caso 1 : Considere σ < 0. 14 Da equac¸a˜o acima e de (4) obtemos: H(x) = c1e √−σx + c2e− √−σx. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 + c2 = 0, por (5)1 =⇒ c2 = −c1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c2 = −c1 resulta: H(2) = c1e2 √−σ−c1e−2 √−σ = 0, por (5)2 =⇒ c1 = c1e−4 √−σ =⇒ σ = 0 ou c1 = 0. Como, pela hiptese do caso, σ > 0, temos que c1 = 0 e da´ı conclu´ımos que: H(x) = 0. ((69)) Caso 2 : Considere σ = 0. De (4) e de que m1 = m2 = 0 obtemos: H(x) = c1 + c2x. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 = 0, por (5)1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c1 =0 obtemos: H(2) = 2c2 = 0 =⇒ c2 = 0, por (5)2. Do exposto conclu´ımos que: H(x) = 0. ((70)) 15 Caso 3 : Considere σ > 0. Suponha que σ = λ2, λ > 0. De (4) e de que m1 = λi e m2 = −λi obtemos: H(x) = c1 cosλx+ c2 sinλx. Substituindo x = 0 em H(x) resulta que: H(0) = c1 = 0, por (5)1. Substituindo x = 2 em H(x) e do fato que c1 =0 obtemos: H(2) = c2 sin 2λ = 0, por (5)2 =⇒ c2 = 0 e ou sin 2λ = 0 =⇒ 2λ = npi =⇒ λ = npi2 . Disto resulta que se: c2 = 0 =⇒ H(x) = 0, ((71)) sin 2λ = 0 =⇒ Hn(x) = c2 sin npi2 ., com n ∈ N∗ pois λ > 0 16 17
Compartilhar