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Técnicas
Retrospectivas 
8° semestre 
Maria Sabina
Tombamento (arquitetura, conjunto urbano)
Registro (patrimônio imaterial)
Chancela (paisagem natural
CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
Patrimônio cultural: 
"O Patrimônio cultural é o legado que recebemos do
passado, vivemos no presente e transmitimos para as
futuras gerações. Nosso patrimônio cultural e natural é
fonte insubstituível de vida e inspiração, nossa pedra
de toque, nosso ponto de referência, nossa identidade"
-UNESCO
É o conjunto de bens culturais tangível (móveis,
imóveis, conjuntos urbanos: patrimônio material e
práticas e domínios da vida social (patrimônio
imaterial), apropriados por indíviduos e grupos
sociais, como importantes elementos de sua identidade 
Dentro do patrimônio material consta: Arquitetônico,
Ambiental ou Natural, Paisagem Ambiental- Urbano,
Paisagem Cultural e Patrimônio Arqueológico
INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO: 
Temos os bens móveis e imóveis e um entre eles que é
interposto como por exemplo um muro na frente de uma
Igreja que não é móvel e nem imóvel, pode ser quebrado
e retirado facilmente 
Bens imóveis
Bens móveis
Bens imóveis são aqueles arquitetônicos, que representam
um espaço e um móvel são pinturas, estátuas, quadros e
etc
Patrimônio Material Natural 
Patrimônio cultural material urbano - cidade ou conjunto
urbano
Brasília, Lucio Costa, Plano Piloto (1956) é um
patrimônio nacional e da humanidade
Significa as formações físicas, biol[ogicas e geológicas
execepcionais, habitats de espécies animais e vegetais
ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de
conservação ou estético excepcional e universal
Sítios do Patrimônio Mundial Natural no Brasil: 
1986 - Parque Nacional de Iguaçu
1999 - Mata Atlântica
1999 - Costa do Descobrimento
2000 - Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central 
2000 - Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal
2001 - Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas
2001 - Ilhas Atlânticas Brasileiras
PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL OU INTANGÍVEL 
São saberes, expressões, cantigas, músicas e lugares
O Patrimônio Cultural Imaterial ou Intangível compreende
as expressões de vida e tradições que comunidades,
grupos e indivíduos em todas as partes do mundo recebem
de seus ancestrais e passam seus conhecimentos a seus
descentes 
A Constituição Federal Brasileira, prevê o conhecimento
dos bens culturais imateriais como patrimônio a ser
preservado pelo Estado em parceria com a sociedade. O
poder público com a colaboração da comunidade promoverá
e protegerá o patrimônio por inventários, registros,
tombamento e desapropricação
IDENTIDADE
Implica "semelhança a si próprio"; conceito ligado a
processos de reconhecimento de construção de uma imagem.
Quem é? A que grupo pertence? De que memórias não
abriria mão pq acha que te definem? 
MEMÓRIA
Suporte de identidade; mecanismo de retenção de
informação, conhecimento, experiência. Características
inerentes: é seletiva, pode ser induzida
HISTÓRIA 
Narrativa. Forma de organizar eventos e/ou ciclos, trama
construída por aquele que conta a história. Todo
patrimônio precisa de uma história que confirme o seu
valor
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Juízo de valor: 
Interpretação individual ou de determinado grupo,
orienta a ação (sobre o que preservar por exemplo). A
capacidade de realizar um juízo de valor está ligada ao
repertório e a bagagem conceitual que possui quem faz o
juízo. 
Preservação:
Comprometimento com a manutenção de valores históricos,
culturais e estéticos importantes para a identidade e
memória de determinado grupo social. Considera ações
diversas como a manutenção, restauração e outras como a
definição de legislação protetora e a aplicação desta
para garantir a trransmissão bem para o futuro
Restauração de produtos industriais: 
Restabelecer a funcionalidade do produto (consertar é
mais comum)
Restauração de obras de arte ou de artefatos: 
É o momento metodológico do reconhecimtno da obra de
arte ou do artefato na sua consistência física e em sua
doble polaridade estética/ou histórica, visando a sua
transmissão ao futuro
Conservação: 
Conjunto de ações destinadas a prolongar o tempo de vida
de determinado bem cultural, engloba um ou mais tipos de
intervenções
Manutenção:
Conjunto de operações preventivas destinadas a manter o
bom funcionamento e uso, em especial a edificação. São
exemplos: inspeções rotineiras, a limpeza diária ou
periódica, pinturas, imunizações, reposição de telhas
danificadas e etc
Reparação: 
Conjunto de operações para corrigir danos incipientes e
de pequena repercussão. Troca ou recuperação de
ferragens, metais e acessórios e etc 
Reabilitação: 
Conjunto de operações destinadas a tornar apto o
edifício a novos usos, diferente para o qual foi
concebido
Reconstrução: 
Conjunto de ações destinadas a resturar uma edificação
ou parte dela, que se encontre destruída ou em risco de
destruição mas ainda não em ruínas. A reconstrução é
aceitável em poucos casos especiais e deve ser baseada
em evidências históricas ou documentação indiscutíveis.
Como edificações destruídas por incêndio, enchentes,
guerras e etc 
Consolidação/Estabilização 
Conjunto de operações destinadas a manter a integridade
estrutural em parte ou em toda a edificação
Restauração/Restauro 
Conjunto de operações destinadas a restabelecer a
unidade da edificação, relativa a concepção original ou
de intervenções significativas na sua história. O
restauro deve ser baseado em análises e levantamentos
inquestionáveis e a execução permitir a distinção entre
o original e a intervenção. A restauração constitui o
tipo de conservação que requer o maior número de ações
especializadas
Revitalização
Conjunto de operações desenvolvidas em áreas urbanas
degradadas ou conjunto de edificações de valor histórico
de apoio a "reabilitação" das estruturas sociais,
econômicas e culturais locais, procurando a melhoria da
qualidade geral desas áreas ou conjuntos urbanos 
RESTAURAÇÃO
Disciplina científica e sistemática que surge como
consequência da grande crise histórica que permite o
passo a Idade Contemporânea
A restauração como disciplina 
Exigências prátocas da Rsstauração como consequência da
Revolução Industrial - até meador do século XVIII
Saber "tombar" monumentos é uma coisa. Saber conserva-
los fisicamente e restaura-los se baseia em outros tipos
de conhecimento. Isso requer uma prática específica e
pessoas especializadas, os "arquitetos dos monumentos
históricos" que o século XIX precisou inventar"
Françoise Chaoy
"Sendo a restauração atualmente encarada como uma ação
de cárater eminentemente cultural, que se transforma em
um ato crítico alicerçado na análise da realação
dialética entre fatores estéticos e históricos de uma
dada obra" Beatriz Kuhl
Segunda metade do século XVIII - Revolução Francesa e
Industrial
Faz com que a sociedade acorde com a relação da
sociedade de proteger seus bens
Viollet-leDuc (1814-1879)
Ruskin (1819-1900)
Boito (1836-1914)
Giovannoni (1873-1947)
Carta de Atenas
Eugene Emmanuel Viollet-le-Duc 
"Um estado completo que pode jamais ter existido"
- Paris 1814, Lausana 1879
- Viagens pela França e Itália, onde amplia seus estudos
de arquitetura medieval e clássica
- Considerava a arquitetura gótica a verdadeira
arquitetura francesa
- Estudou profundamente a arquitetura gótica, materiais
e técnicas construtivas, chegando em suas obras a propor
a restauração completa seguindo a lógica do estilo e até
mesmo a sua correção se fosse necessário 
- Preconiza a restauração estilística 
- Fez vários projetos para a Comissão de Monumentos e
para a Comissão de Cultos
- Escreveu o verbete Restauração - 1854
"Se o arquiteto encarregado da restauração de um
edifício deve conhecer as formas, os estilos
pertencentes a esse edifício e a escola da qual proveio,
deve ainda mais se possível conhecer sua estrutura, sua
anatomia, seu temperamento, pois antes de tudo é
necessário que ele o faça viver
"Restaurar um edifício é
restitui-lo a um estado
completo que pode nunca ter
existido num momento dado"
Antes e depois da restauraçãodo castelo de Pierrefonds
(1866) - Restauração estilística
Do estudo técnico-construtivo da obra
Do conhecimento da história da arte e dos princípios
artísticos do período no qual foi concebido e
construído o monumento no qual se irá intervir 
Dos levantamentos pormenorizados da situação
existente 
De ecnontrar uma função para o edifício que se
pretende restaurar
--Viollet-le-Duc - tem crítica pq apaga uma parte da
história para restaurar como esse edifício
Ele ressaltava a importância e o critério de: 
JOHN RUSKIN
- Londres (1819-1900)
-Escritor, desenhista e crítico de arte 
- Filiado ao romantismo, era um crítico das
transformações por que passava a Inglaterra do século
XIX das mazelas deccorentes do capitalismo 
- Quanto a restauração, preconizava a manutenção dos
bens evitando as obras de restauração (valor da pátria)
- Era preferível a perda do bem a sua restauração com os
complementos em estilo
- Obra: " As sete lâmpadas da arquitetura", no capítulo
VI "A lâmpada da memória" trata do tema da restauração
arquitetônica
- Pioneiro no entendimento que os bens culturais são de
interesse coletivo e não apenas individual"
"O princípio vigente dos tempos modernos é o de
descuidar dos edifícios primeiros e restaura-los depois.
Cuide bem de seus monumentos e não presisará restaura-
los 
Desenho de Veneza de cerca de 1985
CAMILLO BOITO
-Roma 1836-1914
- Arquiteto, escritor e historiador 
- Em uma primeira instância realizou restaurações em
estilo
- Influenciado pelos trabalhos de importantes
restauradores italianos como Carlo Cattaneo e Tito
Vespasiano Paravicini, crítico das falsificações nas
restaurações e preconizando maior respeito pela matéria
ou obra original
Ênfase no valor documental dos monumentos, que
deveriam ser preferencialmente consolidados a
reparados e reparados a restaurados 
Evitar acréscimos e renovações que se fossem
necessários, deveriam ter cárater diverso do
original, mas não poderiam destoar do conjunto 
Os complementos de partes deterioradas ou faltantess
deveriam mesmo se seguissem a forma primitiva, ser de
material diverso ou ter incisa a data de sua
restauração ou ainda, no caso das restaurações
arqueológivas, ter fomas simplificadas
-Consolida uma linha de restauro sintetizando as várias
proposições então correntes, criando uma postura
metodológica: evitar acréscimos e renovações, os
complementos não deveriam destoar do original e tinha
emprego de formas simplificadas, respeito pelas várias
fases do monumento
- A linha de restauro preconizado por Boito ficou
conhecido como "Restauro Filológico" que dava ênfase
CONGRESSO DOS ENGENHEIROS E ARQUITETOS ITALIANOS - ROMA
1883
7 princípios fundamentais para intervenção em monumentos
históricos
1.
2.
3.
31/08/2021
GUSTAVO GIOVANNONI 
- Roma 1873-1947
- Engenheiro civil e escritor, dedicou-se a vários
camplos principalmente a história da arquitetura,
estudos de urbanismo e restauração dos bens
arquitetônicos 
Todo fragmento urbano antigo deve ser integrado num
plano diretor local, regional e terriotrial, que
simboliza sua relação com a vida presente
O conceito de monumento histórico não poderia
designar um edifício isolado, separado do contexto
das construções no qual se insere
- Reelabora a teoria de Boito, de caminho intermediário
entre Ruskin e Viollet-le-Duc, reforçando questões de
consolidação, recomposição, completamente e renovação
- Foi um dos formuladores da Carta de Atenas de Restauro
de 1931
VERBETE: RESTAURO DOS MONUMENTOS 
O propósito de restaurar os monumentos, seja para
consolida-los, reparando-os das injúrias do tempo, seja
para reconduzi-los a uma nova função de vida, é conceito
de todo moderno, paralelo aquela postura de pensamento e
de cultura que vê nos testemunhos construtivos e
artísticos do passado, qualquer que seja o período a que
pertençam, um tema que merece respeito e demanda
cuidados. 
Na prática, as providências que são voltadas a
descoberta, a conservação e a valorização do patrimônio
monumental que nos foi deixado pelos séculos, são
operadas em 2 tempos, a saber e a escavação e o restauro
propriamente dito
"Uma cidade histórica constitui em si um monumento"
Mas ao mesmo tempo é um tecido vivo. Giovannoni funda
uma doutrina de conservação e restauração do patrimônio
urbano. Pode resumi-la em 3 grandes princípios 
1.
2.
3. Os conjuntos urbanos antigos requerem procedimentos
de preservação e de restauração análogos aos que foram
definidos por Boito para os monumentos, respeitando sua
escala e sua morfologia, preservando as relações entre
unidades parcelares e vias de trânsito
CESARE BRANDI 
- Roma, 1906-1988
- Advogado, escritor, crítico de arte e teórico da
restauração
- Aprofundamento das questões teóricas de restauro a
partir da Segunda Guerra
- Aprofundamento das questões trabalhadas por
Giovanonni, juntamente com Renato Bonelli, Roberto Pane
e Paul Philippot no chamado Restauro Crítico
- Carta de Veneza em 1964
- Restauro Crítico: entende a restauração como um
processo crítico de intervenção na obra de arte,
alicerçadas no conhecimento de história da arte e da
estética
- Restauração é um ato essencialmente cultural e depende
de seu reconhecimento como obra de arte e documento
histórico - cada caso é um caso
-Papel fundamental na criação e direção do Instituto
Centrale del Restauro (ICR) - fundado em Roma em 1939,
atual Instituto Superiore per la Conservazione ed il
Restauro 
- Teoria da Restauração (1963) - "A restauração
constitui o momento metodlógico do reconhecimento da
obra de arte, na sua consistência física e na sua
dúplice polaridade estética e histórica, com vistas a
sua transmissão para o futuro"
ONU/UNESCO 
Desde o documento constitutivo da Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
de 1945 se fazia menção a "conservação e proteção do
patrimônio universal", afiançando-se durante a década de
1970 o papel de liderança da organização mundial na
internacionalização da tutela e preservação do
patrimônio cultural. Desta forma, em 1970 realizava-se a
Conferência Intergovernamental de Veneza patrocinada
pelo órgão, na qual fora debatido o direito de todos os
povos a cultura, reconhecendo-se "o princípio de
igualdade das cultura e da universalidade do patrimônio
cultural das nações" e concretiza-se em 1972, o
documento da Convenção sobre a Proteção do Patrimônio
Mundial, Cultural e Natural como resultado das
discussões estabelecidas durante a 17° Conferência Geral
da UNESCO. Definia esta declaração a criação de um
Comitê do Patrimônio Mundial, ao qual corresponderia
avaliar as listas de bens que viriam a fazer parte desse
conjunto 
A Representação da UNESCO no Brasil foi estabelecida em
19 de junho de 1964 e se tornou Escritório Nacional no
âmbito do Cluster Mercosul + Chile desde a nova
estratégia de descentralização implementada pela sede da
UNESCO. Em Brasília, o escritório iniciou em 1972. 
A UNESCO se propõe a promover a identificação, a
proteção e a preservação do patrimônio cultural e
natural de todo o mundo, considerado especialmente
valioso para a humanidade. As relações com a salvaguarda
do patrimônio cultural tangível e intangível no Brasil
podem ser as principais referências para as políticas
nesse campo
TUTELA DO PATRIMÔNIO CULTURAL 
PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE: INSTITUIÇÕES
- ONU/UNESCO - Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e para Cultura - criada em Paris em
1946 com o objetivo de contribuir para a paz no mundo
através da educação e cultura. Teve suas origens no ICIC
- Comitê Internacional de Cooperação Intelectual de 1922
- ICCROM - Centro Internacional de Conservação e
Restauro dos Bens Culturais, criada em 1956 durante a 9
Reunião Geral da UNESCO e o 1° Congresso Internacional
de Arquitetos e Especialistas em Edfiícios Históricos,
como centro intergovernamental destinado a aprimorar e
preservar o patrimônio mundial que tem esse o objetivo 
- ICOMOS - Durante o 2° Congresso Internacional de
Arquitetos e Especialistas em Edifícios Históricos foi
cirado em 1964, o Conselho Internacional de Monumentose
Sítios
- DOCOMOMO - O Comitê Internacional para a DOcumentação
e preservação (COnservation) de edifícios, sítios e
unidades de vizinhanças do MOvimento MOderno
(International Working Party for Documentation and
COnservation of Buildings, Sites and Neighbourhoods of
the Modern Movement), o Docomomo Internacional é uma
organização não-governamental com representação em 69
países criada em 1988. Tem foco na preservação do
patrimônio moderno
O Patrimônio Cultural Mundial (Material e Imaterial) é
um composto por monumentos, grupos de edifícios ou
sítios que tenham um excepcional e universal valor
histórico, estético, arqueológico, científico 
Etnológico ou antropológico
O Patrimônio Natural Mundial significa as formações
físicas, biológicas e geológicas excepcionais, habitats
de espécies animais e vegetais ameaçadas 
BRASIL 
Iguaçu National Park - 1986
Atlantic Forest Southeast Reserves - 1999
Costa do Descobrimento (Discovery Cost); Atlantic Forest
Reserves - 1999
Pantanal Conservation Area - 2000
Central Amazon Conservation Complex - 2000
Cerrado Protected Areas: Chapada dos Veadeiros and Emas
National Parks - 2001
Brazilian Atlantic Islands: Fernando de Noronha and Atol
das Rocas Reserves - 2001
- ICCROM - Centro Internacional de Conservação e
Restauro dos Bens Culturais 
Criado em 1959 na Conferência de Nova Delhi, acredita no
poder do patrimônio cultural para tornar o mundo um
lugar melhor para se viver e o ICCROM contribui para a
sustentabilidade ambiental, social e econômica das
comunidades e promove as melhores práticas e
comunicação padrão internacional com as políticas e
objetivos das Nações Unidas, ele concentra-se em métodos
para gerenciar a deterioração do patrimônio
A missão do ICCROM é fornecer aos Estados Membros as
melhores ferramentas, conhecimentos e ambiente para
preservar seu patrimônio cultural
Estudar e promover a conservação do patrimônio
cultural 
Mobilizar e coordenar conhecimentos para abordar
questões críticas de conservações 
Século XIX primeiras medidas jurídicas para a
proteção dos monumentos e obras de arte na Europa
(particulares para cada uma das nações)
OBJETIVOS: 
ICOMOS 
Conselho Internacional de Monumentos Locais, é uma
organização não governamental global associada a UNESCO.
Sua missão é promover a conservação, proteção, uso e
aprimoramento de monumentos, complexos e locais
patrimoniais, também é um órgão para a implementação da
Conservação do Patrimônio Mundial da UNESCO, assim
analisa as indicações do patrimônio cultural mundial e
garante o status de conservação 
DOCOMOMO - Documentação e Conservação da Arquitetura
MOderna - edifícios e sítios 
As missões são a salvaguarda, com base na preservação de
importantes obras do Movimento Moderno e a troca de
ideias sobre tecnologias de conservação, história e
educação. o resgate do interesse pelos ideais, pela
herança do movimento moderno e pela sua documentação e o
suscitar da responsabilidade com esse
21/09/2021
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO 
A Revolução Francesa - Destruição indiscriminada dos
signos do passado e primeiros intentos institucionais
para a conservação dos monumentos históricos, com
medidas oficiais, jurídicas e técnicas (Relatórios
sobre o Vandalismo - 1793)
Nos monumentos medievais estaria a semente da ideia
de Nação (o passado no processo da construção dos
Estados Nacionais europeus - artigos e textos de
Victor Hugo)
Convivência contraditória de "medidas destrutoras" e
"medidas conservadoras": o conceito de monumento
histórico nasce entre tensões e violência
Criação da Inspeção Geral de Monumentos Históricos
(1830)
Primeiras medidas de cárater e alcance internacional
apenas se darão nas primeiras décadas do século XX
(Carta de Atenas de 1931)
Primeiras medidas brasileiras para a preservação
(Estado da Bahia), década de 1920
Primeira legislação de cárater federal no Brasil:
Decreto lei 25 em 1937
1.
2.
3.
4.
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO 
A partir da Carta de Atenas se sucedem: 
Documentos internacionais sobre preservação > De
abrangência conceitual e alcance regional diversa > O
leque de elementos a serem preservados dando ampliação
do campo disciplinar da preservação e os países ou
grupos na discussão sobre o que pode ser e como deve ser
realizada
Cartas, recomendações, compromissos e normas
Alcance conceitual:
Monumentos e obras de arte 
Bens culturais 
Conjuntos Urbanos Históricos 
Práticas e Expressões
Alcance regional: 
Mundial
Continental 
regional
DESDE O PONTO DE VISTA JURÍDICO E NORMATIVO 
- São documentos que surgem como produto da discussão
entre especialistas da preservação do patrimônio
cultural. São documentos concisos que sintetizam os
pontos a respeito dos quais foi possível obter consenso
nessas discussões 
- São documentos que expressam o conjunto de princípios
e regras de conduta ou deveres que devem orientar as
intervenções no patrimônio cultural, com o objetivo de
promover a sua transmissão para o futuro 
- Tem cárater indicatuvo ou no máximo prescriptivo.
Devem ser lidas, sempre de forma completa considerando
sua base teórica, analisando-a de modo a alargar seu
conteúdo e dilatar sua compreensão de maneira
fundamentada
Gustavo Giovannoni foi um dos grandes promotores
dessa carta 
Importância da arquitetura como documento da história 
Cooperação internacional e cooperação profissional 
Conservação, manutenção e restauração
Princípios e técnicas de restauração 
O entorno dos monumentos
A carta de Veneza da continuidade as ideias da Carta
de Atenas, mas as amplia ao considerar casos
decorrentes da destruição da 2° Guerra Mundial 
Se baseia na teoria do Restauro Crítico, defendida
por Cesare Brandi 
O restaurador deve realizar um juízo de valor: que
instância prevalece em cada caso a ser restaurado? A
instância estética ou a histórica? 
Os princípios de restauro da Carta de Veneza
encontram-se em plena vigência atualmente
CARTA DE ATENAS, 1931 (Carta de Restauro de Atenas
CARTA DE VENEZA, 1964 
PRINCÍPIOS ESSENCIAIS DA RESTAURAÇÃO 
Distinguilidade da ação contemporânea 
Mínima intervenção 
Retrabalhidade (Reversibilidade)
Compatibilidade de técnicas e materiais 
28/09/2021
DEFINIÇÃO TOMBAMENTO 
O tombamento, instrumento criado em 1937 por uma lei na
Constituição de 88, na qual o conceito ampliado de
patrimônio cultural insere esse instrumento como uma
espécie dentre as diversas do gênero de preservação,
dirigido a determinados tipos de bens. O tombamento é a
forma mais antiga e consolidada de preservação do
patrimônio cultural. O DL 25/37 mostrou ser um
instrumento técnico-jurídico conciso, simples e eficaz,
o que viabilizou sua permanência no ordenamento jurídico
nacional por décadas, até os nossos dias 
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN) é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério do Turismo (antes era da Cidadania e antes
da Cultura) que responde pela preservação do Patrimônio
Cultural Brasileiro. Cabe ao IPHAN proteger e promover
os bens culturais do país, assegurando sua permanência
e usufruto para as gerações presentes e futuras.
O IPHAN possui 27 superintendências (uma em cada
unidade federativa); 37 escritórios técnicos, a maioria
deles localizados em cidades que são conjuntos urbanos
tombados, as chamadas Cidades Históricas e ainda 6
unidades especiais, sendo 4 delas no RJ: Centro Lucio
Costa, Sítio Roberto Burle Marx, Paço Imperial e Centro
Nacional do Folclore e Cultura Popular e 2 em Brasília:
o Centro Nacional de Arqueologia e Centro de
Documentação do Patrimônio 
O IPHAN também responde pela conservação, salvaguarda e
monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos
na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio
Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções
da Unesco, respectivamente, a Convenção do Patrimônio
Mundial de 1972 e a Convenção do Patrimônio Cultural
Imaterial de 2003.
Marcos Legais: Decreto-lei 25, Lei n° 378, assinado por
Getúlio Vargas, os conceitos que orientam a atuação do
Instituto tem evoluído, mantendosempre relação com os
marcos legais 
Constituição de 88, artigo 216 - define o patrimônio
cultural como formas de expressão, modos de criar,
fazer e viver. Também são assim reconhecidas as
criações científicas, artísticas e tecnológicas: as
obras, objetos, documentos, edificações e demais
espaços destinados as manifestações artístico-culturais
e ainda os conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
paleontológico, ecológico e científico
Nos artigos 215 e 216, a Constituição reconhece a
existência de bens culturais de natureza material e
imaterial, além de estabelecer as formas de preservação
desse patrimônio: o registro, o inventário e o
tombamento
Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico - onde são
inscritos os bens culturais em função do valor
arqueológico, relacionado a vestígios da ocupação
humana pré-histórica ou histórica; de valor etnográfico
ou de referência para determinados grupos sociais; e de
valor paisagístico, englobando tanto áreas naturais,
quanto lugares criados pelo homem aos quais é atribuído
valor a sua configuração paisagística, a exemplo de
jardins, mas também cidades ou conjuntos arquitetônicos
que se destaquem por sua relação com o território onde
estão implantados 
Histórico - Neste livro são inscritos os bens culturais
em função do valor histórico. É formado pelo conjunto
dos bens móveis e imóveis existentes no Brasil e cuja
conservação seja de interesse público por sua
vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil.
Esse livro, para melhor condução das ações do IPHAN,
reúne especificamente, os bens culturais em função do
seu valor histórico que se dividem em bens imóveis
(edificações, fazendas, marcos, chafarizes, pontes,
centros históricos e etc) e móveis (imagens,
mobiliário, quadros e xilogravuras)
Belas Artes - Reúne as inscrições dos bens culturais em
função do valor artístico. O termo belas artes é
aplicado as artes de cárater não utilitário, opostas as
artes aplicadas e as artes decorativas. Para a história
da arte, imitam a beleza natural e são consideradas
diferentes daquelas que combinam beleza e utilidade. O
surgimento das academias de arte, na Europa, a partir
do século XVI, foi decisivo na alteração do status do
artista, personificado por Michelangelo Buonarroti
(1475-1564)
LIVROS DO TOMBO 
Artes Aplicadas - Onde são inscritos os bens culturais
em função do valor artístico, associado a função
utilitária. Essa denominação (em oposição as belas
artes) s erefere a produção artística que se orienta
para a criação de objetos, peças e construções
utilitárias: alguns setores da arquitetura, das artes
decorativas, design, artes gráficas e mobiliário. Desde
o século XVI, as artes aplicadas estão presentes em
bens de diferentes estilos arquitetônicos. No Brasil,
as artes aplicadas se manifestam fortemente no
Movimento Modernista de 1922, com pinturas, tapeçarias
e objetos de outros artistas. 
O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico
Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) tem a
função de proteger, valorizar e divulgar o patrimônio
cultural no Estado de SP. Nessa categoria se encaixam
bens imóveis, edificações, monumentos, bairros, núcleos
históricos, áreas naturais, bens imateriais e outros
Desde 1968 o CONDEPHAAT já tombou mais de 500 bens.
Eles formam um conjunto de representações da história e
da cultura em SP entre os séculos XVI e XX. As cidades
que possuem bens tombados encontram-se representadas no
mapa.
O braço técnico e executivo do CONDEPHAAT é a Unidade
de Preservação do Patrimônio Histórico (UPPH), uma das
Coordenadorias da Secretaria de Cultura e Economia
Criativa
Nesse período, o termo belas-artes entrou na ordem do dia
como sinônimo de arte acadêmica, separando a arte e
artesanato, artistas e mestres de ofício
Para prestar os devidos serviços de apoio ao
CONDEPHAAT, a UPPH conta com 2 grupos técnicos. Um
deles é o Grupo de Estudos de Intervenção e
Reconhcimento do Patrimônio Cultural e Natural. O outro
é o Grupo de Conservação e Restauração de Bens
Tombados. Nos 2 grupos trabalham profissionais das
áreas de arquitetura, história e sociologia. Além
disso, a UPPH tem um Núcleo de Apoio Administrativo e
uma Assistência Técnica de apoio direto a Coordenadoria
da Unidade
O Conselho é formado por representantes de Secretarias
Estaduais, entidades de classe, universidades e pela
Procuradoria Geral do Estado. Eles se reúnem
semanalmente ou quinzenalmente para deliberar sobre os
processos que lhe são apresentados, relativos ao
patrimônio cultural de SP
Suas atribuições, definidas em Lei, e alteradas
significativamente que determinam: 
- Delibere sobre o tombamento de bens imóveis e móveis 
- Defina a área envoltória destes bens e promova a
preservação da paisagem, ambientes e espações ecológicos
importantes para a cidade, instituindo áreas de proteção
ambiental 
- Formule diretrizes que visem a preservação e a
valorização dos bens culturais
- Comunique o tombamento aos órgãos assemelhados nas
outras instâncias de governo e aos cartórios de registro -
de imóveis ou de documentos
- Pleteie benefícios aos proprietários desses bens 
- Solicite apoio a organizações de fomento para obtenção
de recursos e cooperação técnica, visando a revitalização
do conjunto protegido
- Fiscalize o uso apropriado desses bens, arbitrando e
aplicando as sanções previstas em vigor
O trabalho do Conpresp está interligado ao do DPH -
DEPARTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, órgão da
Secretaria Municipal de Cultura, criado por uma lei
cujas atribuições são a identificação, proteção e
fiscalização do patrimônio cultural e natural da
cidade. O DPH e o Conpresp são órgãos autônomos,
interdependentes e responsáveis pela preservação
cultural e ambiental no Município, que trabalham em
conjunto instruindo os processos de tombamento e
deliberando sobre eles. O DPH também atua como órgão
técnico consultivo ao Conpresp em seus despachos
decisórios
CIT - Cdastro de Imóveis Tombados
05/10/2021
INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DE PATRIMÔNIO CULTURAL
De instrumentos de proteção do patrimônio são dispositivos
de ordem diversa que visam garantir a preservação do bens
de interesse cultural. O alcance deles pode ser
internacional, nacional, estadual e municipal
São estabelecidos por diferentes grupos e instâncias ao
longo do tempo e constituem uma gama de alternativas a
serem empregadas a depender da natureza do bem 
- INSTRUMENTOS INTERNACIONAIS 
- INSTRUMENTOS NACIONAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
CARTAS PATRIMONIAIS
- São recursos de cooperação internacional que visam criar
parâmetros gerais de entendimento acerca de alguns temas
relativos ao patrimônio cultural. Decorrentes de reuniões
de países (que enviam os seus especialistas)
Carta de Atenas 1931
Carta de Veneza 1964
Normas de Quito 1967
Recomendações de Paris 1968
Carta de Restauro 1972
Declaração de Estocolmo 1972 - insere a questão
ambiental 
Carta de Nairóbi 1976
Carta de Burra 1980
Carta de Washington 1986
Recomendação de Paris 1989
Carta de Nara 1994
Recomendação da Europa 1995
Recomendações de Paris 2003
- As Cartas Patrimoniais devem ser sempre interpretadas no
contexto cultural e histórico em que foram desenvolvidos
- Não possuem cárater legislativo, tampouco são um
receituário de procedimentos técnicos. As cartas são
recomendações consensuais entre os países participantes e
são fundamentadas no pensamento teórico do momento em que
foram escritas, sem esgotar os temas as que se referem
- São documentos válidos e entendidos como conceitos
basilares para a preservação e conservação dos documentos
históricos e culturais e que, portanto, podemos e devemos
nos reportas a elas com segurança
CARTAS PATRIMONIAIS 
As principais Cartas Internacionais em que nos baseamos e
que devem ser consideradas na elaboração de projetos e
planos de salvaguarda dos bens culturais são:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
INSTRUMENTOS APLICADOS NO BRASIL 
Instrumentos Legais, Urbanísticos e de zoneamento e
Tributários
Alguns destes instrumentos foram estabelecidos pela esfera
federale foram apropriados sem modificações pelas outras
esferas (Tombamento), enquanto outros foram adequados
pelas diferentes instâncias (Chancela de Paisagem X TICP)
LEI: Tramitação no Legislativo (Força de Lei, impõe
obrigações)
Registro: Instrumento feito pelo decreto do Poder
Executivo, não é lei. É uma movimentação interna (técnica)
do órgão competente (IPHAN). Quem assina é o ministro ou o
presidente. Assim essa autoridade pode eliminar a sua
vigência 
Portaria (Chancela): Instrumento assinado apenas pelo
órgão pertinente 
Instrumentos municipais (autonomia do município). Por
exemplo em SBC não existem zoneamentos ambientais
Tombamento
Inventário do Patrimônio Cultural 
Registro das Áreas de Proteção Cultural 
Registro do Patrimônio Imaterial
Chancela da Paisagem Cultural 
Termo de Ajustamento de Conduta Cultural - TACC
INSTRUMENTOS FEDERIAS DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
- Tombamento (Decreto de Lei 25, 30 de novembro de 1937)
Tombamento 
Inventário do Patrimônio Cultural 
Registro do Patrimônio Imaterial 
Zona Especial de Preservação Cultural - ZEPEC
Levantamento e Cadastro Arqueológico - LECAM
Termo de Ajustamento de Conduta Cultural - TACC
Transferência de Direito de Construir - TDC
- Chancela da Paisagem Cultural (Instituída pela Portaria
IPHAN 127/2009. PDE São Paulo, Art 172
. Complementa outros instrumentos de preservação
existentes 
. Objetivo de reconhecer uma porção peculiar do território
nacional, representativa do processo de interação do homem
com o meio natural, a qual a vida e a ciência humano
imprimiram marcas ou atribuíram valores e deve obedecer ao
disposto em legislação específica, assim como as
legislações estadual e federal que regulam esse
instrumento
INSTRUMENTOS MUNICIPAIS DE PROTEÇÃO
Tombamento PDE São Paulo, Art 172 
- É o mais antigo instrumento de proteção em utilização no
Brasil, tendo sido instituído pelo Decreto Lei n°25, de 30
de novembro de 1937
- O orgão que primeiro utilizou este intrumento foi o
IPHAN (Federal), mas tem sido adotado pelas instâncias
estaduais e municipais de proteção
- Proíbe a destruição de bens culturais tombados,
colocando-os sob vigilância do estado 
- Para ser tombado, um bem passa por um processo
administrativo (abertura de processo de tombamento,
pesquisa e pareceres, apresentação para análise do
conselho do órgão, votação do conselho) até ser homologado
pela autoridade pertinente
Zona Especial de Preservação Cultural - ZEPEC, PDE São
Paulo ART 61
- Porções do território destinadas a preservação,
valorização e salvaguarda dos bens de valor histórico,
artístico, arquitetônico, arqueológico e paisagístico
- Esses bens podem se configurar como elementos
construídos, edificações e suas respectivas áreas ou
lotes; conjuntos arquitetônicos, sítios urbanos ou rurais;
sítios arqueológicos, áreas indígenas, espaços públicos;
templos religiosos; elementos paisagísticos e conjuntos
urbanos
Inventário do Patrimônio da Cultura, PDE São Paulo ART 172
- Instrumento de promoção e proteção do patrimônio
cultural obedecerá ao disposto em legisção municipal
específica, que se submeterá as disposições constantes no
1° do art 216 da Constituição 
- Objetiva promover a identificação de bens e
manifestações culturais
Registro das áreas de proteção cultural e territórios de
interesse da cultura e da paisagem PDE São Paulo
- Designação atribuída a área que concentram grande número
de espaços, atividades ou instituições culturais, assim
como elementos urbanos materiais, imateriais e de paisagem
- Esses elementos são significativos para a memória e a
identidade da cidade, formando polos singulares de
atratividade social, cultural e turística de interesse
para a cidadania cultural e o desenvolvimento sustentável 
- Sua permanência e vitalidade dependem de ações
articuladas do Poder Público
Registro do Patrimônio Imaterial 
- Lei Municipal n° 14.406 de 2007
-Instrumento baseado na Constituição Federal 
- Conjunto de procedimentos técnicos, administrativos e
jurídicos realizados pelo Executivo, com vistas ao
reconhecimento do patrimônio imaterial
- Inscrição em Livros de Registro (dos saberes,
celebrações, formas de expressão, sítios e espaços) e
definição de políticas públicas de salvaguarda como forma
de apoiar a sua continuidade
Levantamento e Cadastro Arqueológico 
- 1970 -1992 - Convênio entre o DPH e o Museu Paulista
"Programa de Arqueologia Histórica no Município de SP".
Inicia-se a concepção do LECAM, estabelecimento do
inventário dos bens arqueológicos e realização de
prospecções sistemáticas na cidade de SP
- 2014, inclusão do LECAM no Plano Diretor (PDE)
- Banco de Dados do LECAM 
- 181 registros de sítios, ocorrências e prospecções
negativas
Termo de Ajustamento de Conduta Cultural - TACC 
PDE São Paulo Art 168 a 173
- Com pessoas físicas e jurídicas responsáveis pela
reparação integral de danos ou descaracterizações causadas
a bens, imóveis, áreas ou espaços protegidos em função de
seu valor histórico e cultural
- Tem por objetivo a recuperação de bens, imóveis, áreas
ou espaços protegidos pelo seu valor histórico e cultural
que tenham sofrido abandono ou intervenções
Transferência de Potencial Construtivo 
- É o instrumento que permite transferir o potencial
construtivo (Coeficiente básico) do lote ou gleba para
outros lotes e glebas
- Art 129. A expedição da Certidão de Transferência de
Potencial Construtivo de imóveis enquadrados como ZEPEC-
BIR fica condicionada a comprovação do estado de
conservação do imóvel cedente, mediante manifestação

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