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Estética do Projeto

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Estética do Projeto 
Ana Elena 
8° semestre
A percepção e o julgamento do que é considerado belo ,
as categorias . 
A produção das emoções pelos fenômenos estéticos ,
bem como pelas manifestações artíst icas em todas as
suas formas e pelo trabalho artíst ico . 
A ideia de obra de arte e seus processos de cr iação 
A relação entre matéria e formas na arte 
A relação entre a beleza e a ética
ESTÉTICA 
O que é? Do grego aisthésis que signif ica percepção ,
sensação
É um ramo da f i losofia que estuda a natureza do belo e
os fundamentos da arte 
"Na época c lássica" o belo era uma propriedade do objeto ,
propriedade que no objeto e no modo de ser era captado e
estudado e também é uma visão do mundo
Mas pode ocupar-se também com a ausência de beleza , o
que é feio ou r idículo
BELO DA NATUREZA OU BELO DA ARTE 
Enquanto na natureza a beleza é encontrada por acaso ,
na arte ela é procurada e real izada
ESTUDA
A Ettética adquire autonomia por volta de 1750 ,
separando-se da lógica , metafísica e da ética ,
caracterizando-se como ciência a partir da obra de
Alexander Gottl ieb Baumgarten 
Na Gécia , conceito de mimesis da natureza . 
Interesse prático pelos propósitos a que se imagina ou
pretende que as obras de arte venham a servir como
implementos rel ig iosos , ideológicos e etc
A novidade em Baumgarten é que para ele os artistas
alteram a natureza , acrescentando a sua percepção , NO
sentimentos sobre a real idade percebida 
VERDADEIRO, BOM, BELO - PLATÃO 
BELO NATURAL, BELO ARBITRÁRIO - HUMANO
KANT
Na crít ica do Juízo diferencia o belo do subl ime e afirma
que a arte é o lugar que não está dada a priori o que é
belo que se dist ingue dos conceitos de Platão , mas para
ele é possível chegar a um consenso a posteriori , a lgo
subjetivo
Arte é o lugar onde há medição entre a ética , a moral e a
ciência
FILOSOFIA DA ARTE 
Busca entender os processos de cr iação da obra de arte ,
seus aspectos técnicos , bem como entender os aspectos
sociais que determinam a concepção de certa
manifestação a ser entendida como obra de arte
HAROLD OSBORNE - CITAÇÕES
No terreno da teoria estética , o peso da antiguidade á
ainda maior e sufocante
Até o momento em que o romantismo introduziu noções
novas como auto-expressão , or iginal idade cr iat iva , o valor
da imaginação f icc ional 
TEORIAS INSTRUMENTAIS DA ARTE
Arte como manufatura
Arte como instrumento de educação ou aprimoramento 
Arte como instrumento de doutrinação rel ig iosa ou
moral 
Arte como instrumento da expressão ou da
comunicação da emoção 
Arte como instrumento da expansão da experiência
Interesse pela arte como reflexo ou cópia : teorias
natural istas da arte 
Real ismo: Arte como reflexo do real 
Ideal ismo: Arte como reflexo do ideal 
F icção : Arte como reflexo da real idade imaginativa ou
do ideal inantigível
Arte como criação autônoma 
Arte como unidade orgânica
TEORIAS DA ARTE COMO REFLEXO DE UMA REALIDADE
(NATURALISTA)
TEORIAS COMO MEIOS DE EXPRESSÃO DA EMOÇÃO:
ROMANTISMO
TEORIAS FORMALISTAS DA ARTE 
"As chamadas propriedades formais das coisas , mais do
que o seu signif icado prático ou c ientíf ico , é que as
tornam mais ou menos apropriadas a apreensão estética"
PLATÃO: A beleza de um objeto depende da maior ou
menor comunicação que ele tem com uma beleza superior ,
d iv ina , beleza verdadeira
ARTISTÓTELES: A beleza de um objeto depende da ordem
ou harmonia que exista entre suas partes
Conecta o belo com o bom 
Beleza como mímese do dever-ser
Substitui a estética do usuário por uma estética do
produtor 
PLATÃO - O QUE É BELO
Hipias Maior é sofista 
Sofista : Protágotas cr iou a profissão de sofista . Eram
professores que deveriam ensinar um tipo de
conhecimento , a ' 'v irtude ' ' ou excelência em áreas como
música , pol ít ica , matemática e etc . As cr ít icas feitas aos
sofistas , principalmente por Platão e Aristóteles era de
que sua posição baseava-se em versossimilhança , é
quando um argumento parece verdadeiro mas não é . O
objet ivo era vencer o debate , sem a preocupação pela
busca da verdade
SÓCRATES
Fi lósofo grego que uti l izava uma pedagogia com uma
série de perguntas são feitas sobre um assunto não para
obter respostas , mas para motivar e encorajar o
aprofundamento do assunto sendo discutido
Para Sócrates a beleza deve conceger-se separadamente
das coisas belas e em si mesma 
Para Hípias , o belo é uma real idade imanente (real idade
material apreendida pelos sentidos) e não abstrata 
Sócrates exige um conceito abstrato de belo , enquanto
Hipias oferece exemplos concretos do belo
A pergunta não é o que é blo , mas sim o que é blo
Sócrates refuta a pergunta sobre a rapariga , pois insiste
na diferença entre a essência e a existência
VERDADE
Sócrates argumenta que a designação de um objeto belo
não expl ica a essência da beleza : o singular exprime o
universal , mas não é idêntico a ele 
Ci lada de Sócrates ao sofista - 
enfatiza o aspecto ornamental do belo 
Quando a pergunta envolve o outro : Existe uma beleza
fundada na riqueza?
Para refutar o argumento da r iqueza Sócrates afirma
que Fídias fez as esculturas em marfim e mármore e não
em ouro . Tem uma percepção excedente , quando deixa de
ser visto como úti l .
TESE: O belo não constitui uma matéria externa aos
objetos sensíveis , tal como o ouro , mas um atributo
exterior aos artefatos que está vinculado ao bom, tomado
como equivalente ao úti l e ao apropriado
Hipias desloca o problema do belo para a esfera da
moral idade
ARISTÓTELES - A ARTE COMO MÍMESE 
Argumentos: 
Da poética e de seus gêneros e funções 
A obra do poeta deve ser perfeita . De quantas partes
cada gênero é composto
Epopeia ; Tragédia . Comédia ; Poesia Dit irâmbica ; Aulét ica ;
Citaríst ica
Todas são mímese (ou arte da imitação
Diferem em 3 aspectos : ou imitam os meios diversos , ou
imitam coisas diversas ou imitam de maneira diversa e
não da mesma mandeira 
Meios da mímese: r itmo, l inguagem e harmonia 
DIFERENÇA ENTRE TRAGÉDIA E COMÉDIA: Uma tende a
representar personagens piores e a outra melhores dos
homens de hoje
ARGUMENTO: 3 . Terceira diferença , modo com os objetos
podem ser imitados em forma narrativa e em forma
dramática
Drama = ação
ARGUMENTO: 4 . Causas da poesia
Imitar é humano - diferença do aprender do f i lósofo e
das outras pessoas
Natural a imitação da harmonia e do r itmo 
Poesia se diferenciou segundo a índole dos diversos
poetas . Poetas com metro heróico e poetas com metro
iâmbico
ARGUMENTO: 5 . Sobre a comédia e a tragédia 
Comédia = r idículo 9errado e disforme, feio
Tragédia e epopéia são mimeses com temas heróicos 
Todos os elementos do poema épico encontram-se na
tragédia , mas nem todos os elementos da tragédia
encontram-se no poema épico
ARGUMENTO: 6 . TRAGÉDIA 
Mimeses de uma ação séria e concluída em si mesma,
com certa extensão , em forma dramática e não narrativa 
Organização do espetáculo , composição musical e
l inguagem (2 últ imos os meios da mimese)
Ações = pensamento e cárater
Mímses da ação é a fábula 
Tragédia = fábula , cárateres , l inguagem, pensamento ,
espetáculo e composição musical
Tragédia não é mímese dos homens mas das ações e da
vida 
A fel ic idade e a infel ic idade se resolvem na ação
ARGUMENTO 10 . PERSPICÁCIA OU PERIPÉCIA E
RECONHECIMENTO E CATÁSTROFE
Perspicácia = mudança improvisa para a condição
contrária (também submetido as condições da
verossimilhança e da necessidade)
Reconhecimento = passagem (também inesperada) do não
conhecimento para o conhecimento 
A mais bela forma de conhecimento é quando ocorre a
peripécia
Produzem sentimentos de piedade e de terror 
Catástrofee = ação que traz ruína ou dor (aparecem
cadáveres na cena , assiste-se a dores arrebatadoras ,
ferias e outros sofrimentos
ARGUMENTO 11 : Objet ivo do poeta e f inal idade da tragédia 
Tragédia = composição complexa que seja mímese de
casos que causem piedade e terror para homens bons . . .
por que sente-se piedade por uma peddoa que seja
injustamenteatingida pela desventura
Sente-se terror por uma pessoa (também atinigida pela
desventura) tenha muitos pontos em comum conosco 
Piedade para o inocente e terror para quem se parece
conosco
ARGUMENTO 7 : Como deve ser a ação para a fábula 
Belo = ordem, dimensão 
Verossimilhança ou necessidade 
ARGUMENTO 8: Como deve ser a ação para a fábula 
É cr ível o que é possível , beleza da fábula 
ARGUMENTO 9: Fábula 
Simples e complexas
Argan afirma que dizer que uma coisa é bela é um
juízo 
A coisa não é bela em si como na Antiguidade 
Mas é bela no juízo de quem a define assim 
O Belo é subjet ivo e não mais objet ivo
Belo romântico é o belo subjet ivo , mutável e específ ico 
Belo c lássico é o belo objet ivo , imutável e universal
Alexander Cozens (1717-1786) preocupa-se em criar
uma escola de paisagistas na Inglaterra 
A poética do Pitoresco exprimia-se na " jardinagem" que
signif icava educar a natureza sem destruir a
espontaneidade 
Um aspecto importante era a variedade
A poéti ica do Pitoresco induz a paisagem da sensação
para o sentimento 
O pintor cr ia manchas
Uti l iza cores quentes e luminosas 
Repertório : árvores , troncos caídos , manchas de grama
e poças d 'água , nuvens movimentadas no céu , cabanas
de camponeses , animais pastando e pequenas f iguras
ARGUMENTO 12 : Terror e piedade 
Manter o mito 
ARGUMENTO 13 : Cárater 
Nobre = incl inação moral 
Apropriado = adequação
Conforme a tradição mítica ou histórica 
Sempre o que é sol ic itado pela verossimilhança ou
necessidade 
Verossimilhança = mais belo do que o original (como
fazem os pintores)
15/09/2021
PITORESCO
Essa palavra vem do ital iano da palavra de pintura
Edmund Burke - "Uma Investigação Fi losófica sobre a
origem de nossas ideias do subl ime e do belo" ( 1756)
"Tudo aqui lo que pode despertar ideias de dor e perigo ,
ou seja tudo aqui lo que seja em certo sentido , terrível
ou que diga respeito a objetos horríveis ou que atue de
modo análogo ao terror é uma fonte de subl ime, ou
seja , é aqui lo que produz a mais forte emoção que o
espír ito é capaz de sentir
Immanuel Kant - Crít ica da faculdade do juízo )1790)
Subl ime matemático 
Subl ime dinâmico
Reação ao I luminismo: c iência e razão 
Romantismo: sentimento , rel ig ião , interiorização
Ocorreu no segundo terço do século XVI I I na Alemanha
Os valores aos quais atribuíram a maior importancia
eram integridade , s inceridade , d isponibi l idade para
sacrif icar a vida por alguma chama interior , dedicação
a algum ideal pelo qual val ia a pena sacrif icar tudo
aqui lo que a pessoa é , pelo qual val ia a pena viver e
morrer
Beleza NÃO é a verdade , e la gera a verdade e pode
brotar do feio e feio é a outra face do belo 
A natureza deve exist ir de uma fusão na natureza -
paisagem
SUBLIME 
ROMANTISMO 
Objetivo da Arte Romântica 
O homem romântico vive a própria vida como um
romance , arrastado pela potência dos sentimentos aos
quais não pode resist ir
Real izar , no imediatismo da comunicação universal a
completa l iberação do espír ito da humanidade
Tem a estética do feio : repugnante , extravagante , hórrido
e morte por amor
Seu método é de ironia , tem música e pintura
Precursores e teóricos 
W.H. Wackenroder . Desabafo do coração de um monge
amante da arte 
Concepção mística e ideal ista da arte 
F . Von Schlegel . Princípios gerais sobre a arte pictórica
(1803)
Pintura deve tender a poesia , a universal idade entre a
poesia , f i losofia e rel ig ião
F . Schel l ing . As artes f igurativas e a natureza (1807)
Arte f igurativa ao centro como elo , entre os dois polos da
alma e a natureza . Afirma que a arte f igurativa deve unir
conceito e forma: alma e corpo
Nazarenos (Pré- raffael itas)
29/09/2021
No século XIX , o artista já não tem diante de si um
cl iente preciso . Trabalha para si mesmo, faz obras por
sua própria inic iat iva , que poderão ou não ser compradas . 
Começa a época das exposições e da cr ít ica de arte
jornal íst ica
Os temas tradic ionais (deuses , ninfas , alegorias , cenas
bíbl icas , episódios da História) são substituídos pelo
mundo íntimo do artista , por aqui lo que emociona no
presente e no passado histórico no mito e na natureza
que o rodeia e no imaginário , no sonho , no devaneio
fantástico
ARTES DE FRANCISDO DE GOYA Y LUCIENTES
Ele mostrava muito sentimento e emoção , passava o que
acreditava e vários muitos
ARTE A BALSA DO MEDUSA 
Essa tela t inha como base um acontecimento
contemporâneo , um naufrágio que causou um grande
escândalo pol ít ico . O Medusa , navio do governo que
transportava colonos franceses para o Senegal , encalhou
e afundou na costa oeste da África , próximo a costa de
Marrocos em 2 de julho de 1816 , em virtude da
incompetência do capitão , nomeado por motivos pol ít icos .
O capitão e a tr ipulação foram os primeiros a evacuar o
navio e embarcaram nos barcos salva-vidas que puxavam
uma jangada improvisada com os destroços do navio , com
149 passageiros amontoados . A certa altura cortaram a
corda que puxava a balsa , deixando os emigrantes a
deriva sob o Sol equatorial por 12 dias
(outras fontes relatam que a tempestade os arrastou por
mar aberto por mais de 27 dias sem rumo) , sem comida
e nem água. Só 15 pessoas sobreviveram. Géricault
investigou o caso como um repórter , entrevistando os
sobreviventes para escutar suas histórias térriveis de
fome, loucura e canibal ismo. Fez o máximo para ser
autêntico , estudando até mesmo os corpos das vít imas.
Construiu uma jangada-modelo em seu atel iê e chegou a
se amarrar ao mastro de um pequeno barco durante uma
tempestade , para melhor poder retratar o desespero dos
sobreviventes . A l inguagem corporal da luta , das pessoas
contorcidas e dos passageiros desnudos diz tudo a
respeito pela sobrevivência , tema que obcecava o artista
REALISMO OITOCENTISTA
Entre 1830 e 1870 a cultura francesa é atravessada por
uma corrente artíst ica que se une aos acontecimentos
pol ít icos , aos entusiasmos científ icos e a uma moral e
hábitos renovados . - GÓTICO E NEO GÓTICO
Os artistas voltam sua atenção a real idade social , em
especial aos trabalhadores , a natureza e a cr ít ica dos
costumes
Na segunda metade do século XIX , com o advento da
máquina fotográfica , "d iante da opressão do mundo
industrial , do crescimento das metrópoles percorridas por
mult idões imensas e anônimas, do surgimento de novas
classes cuja necessidades urgentes certamente não
incluem a estética , ofendido pela forma das novas
máquinas que ostentam a pura funcional idade de novos
materiais , sente ameaçados os próprios ideias , percebe
como inimiga as ideias democráticas que avançam
gradualmente , decide-se fazer DIVERSO
RELIGIÃO ESTÉTICA
ARTE PELA ARTE - " impõe-se a ideia de que a Beleza é um
valor primário a ser real izado a qualquer custo , a tal
ponto que muitos viverão a própria vida como obra de
arte" (ECO, 2004) 
Conquistar para a arte os aspectos mais inquietantes da
vida , da doença , a transgressão , a morte , o tenebroso , o
demoníaco , o horrendo
DECADENTISMO (2° metade do século XIX - iníc io do XX)
Paraelelo entre a sua própria sorte e a decadência das
grandes c iv i l izações antigas : a agonia da c iv i l ização de
Roma já tomada pelos bárbaros e o acaso do império
Bizantino
O DANDISMO 
"O dândi (e os artistas que se veem também como
dandis) entende esse ideal como culto da própria vida
públ ia , a ser "trabalhada" , modelada como uma obra de
arte para se transformar num exemplo tr iunfante de
Beleza , Não é a vida dedicada a arte , mas a arte apl icada
a vida : a Vida Como A Arte"
GIOVANNI BOLDINI - Conda Robert
da Montesquiou
A arte não é questão de gosto , mas envolve o homem
como um todo 
Mesmo uma mente muito superior e a imaginação
mais poderosa são baseados em fatos 
Os artistas devem perceber os fatos mediante os
sentimentos ou emoções e não pelo aprendizado
técnico 
Tanto os grandes artistas , como as grandes escolas de
arte estão preocupadas em transmitirverdade vitais
*O DANDISMO E O DECADANTISMO (ECO, 2004)
Satanismo, rel ig iosidade decadente busca por "fenômenos
sobrenaturais , a redescoberta da tradição mágica e
ocul ista , cabal ismo. . . a importância exaltada da presença
do demoníaco na arte e na vida"
"DESREGRAMENTO DOS SENTIDOS, do sadismo ao
masoquismo, o apelo ao víc io , o fascínio exercido por
figuras perversas , inquietantes e crueis" 
ESTÉTICA DO MAL
A arte pela Arte
"Não há beleza que não seja obra de artíf ico , só o que é
artif ical pode ser belo"
Grandes Temas: "Beleza que nasce da alteração das
potências naturais"
Só resta a FLOR E O CRISTAL - Lembra o movimento art
san craft
SIMBOLISMO 
Beleza no decadentismo é permeada por sensos de
desfalec imento de l iguefação , de exaurimento de langor
JOHN RUSKIN (1819-1900)
1 .
2 .
3 .
4 .
Segundo John Ruskin : 
"Nos últ imos anos , estudamos e aperfeiçoamos a grande
invenção da c iv i l ização moderna que é a div isão do
trabalho . Na verdade , não se div ide o trabalho e sim o
homem. A pequena porção de intel igência que foi deixada
ao homem dividido em segmentos , despedaçado em
fragmentos e migalhas de vida , não é sufic iente para que
se faça uma agulha ou em prego , mas se exaure o ato de
fazer a ponta da agulha ou a cabeça do prego . É úti l e
desejável fabricar um grande número de agulhas a cada
dia , mas se pudessemos ver com que areia cr istal ina sua
ponta foi amolada - areia do espír ito humano, tanto mais
magníf ica quanto menos se lhe conhece a natureza -
pensaríamos que talvez estejamos perdendo algo de
muito importante"
PRE-RAFAELITAS 
A noiva - Dante Gabriel Rossetti 1865
VANGUARDA DO SÉCULO XX
Século XX
Formas geométricas 
Espaço x tempo
Começa a ter uma 4° dimensão que é o tempo
Principais característ icas : 
Geomtrização das formas e volumes 
Renúncia a perspectiva 
O claro-escuro perde sua função 
Representação do volume colorido sobre superfíc ies
planas 
Sensação de pintura escultórica 
Cores austeras , do branco ao negro passando pelo c inza ,
por um ocre apagado ou um castanho suave
PABLO PICASSO
Fases do Cubismo
O movimento futurista reje itava o moral ismo e o
passado , suas obras baseavam-se fortemente na
veloc idade e nos desenvolv imentos tecnológicosdo f inal
do século XIX
Os primeiros futuristas europeus também exaltavam
a guerra e a violência . O Futurismo desenvolveu-se em
todas as artes e influenciou diversos artistas que
depois fundaram outros movimentos
A pintura futurista foi inf luenciada pelo cubismo e
pelo abstraccionismo, mas a uti l ização de cores vivas e
contrastes e a sobreposição das imagens pretendia
dar a ideia de dinamismo
Desvalorização da tradição e do moral ismo 
Valorização do desenvolv imento industrial e
tecnológico
Propaganda como principal forma de comunicação 
Uso de onomatopeias (palavras com sonoridade que
imitam ruídos , vozes , sons de objetos) nas poesias
FUTURISMO
O futurismo é um movimento artíst ico e l iterário 
Surgiu ofic ialmente em 20 de fevereiro de 1909 
O movimento , a veloc idade , a vida moderna , a vio lência , as
máquinas e a quebra com a arte do passado
Tem discurso enfático de romper com o mundo burguês e
o artesanato , tem quebra com a sociedade
Os primeiros manifestos foram: 
"Manifesto dos pintores futuristas" 
1 1 de fevereiro de 1910 
"Pintura futurista : manifesto técnico - 1 1 de Abri l de 1910
Característ icas do futurismo
Poesias com uso de frases fragmentadas para passar
a ideia de veloc idade
Pinturas com uso de cores vivas e contrastes
Sobreposição de imagens , traços e pequenas
deformações para passar a ideia de movimento e
dinamismo
Fi l ippo Tommaso Marinetti 
Umberto Boccioni 
Giacomo Bal la
Luigi Russolo
Principais artistas 
Foi um escritor , poeta , editor , ideólogo , jornal ista e
ativ ista pol ít ico ital iano . Suas primeiras obras foram
poemas que escreveu para revistas l iterárias . Glorif icou a
I Guerra Mundial como o mais belo poema futurista
Pintor e escultor ital iano . A sensação dinâmica é o
principal valor de sua arte e o seu principal contributo
para o futurismo. Sua pintura abordou temas pol ít icos-
anarquistas , cenas de grande movimentação de f iguras
em tensão dinâmica e mesmo composições quase
abstratas , art iculadas pelas l inhas-força
Nasceu em Turim, na Itál ia EM 1871 . Durante a sua obra
tentou endeusar os novos avanços c ientíf icos e técnicos
por meio de representações totalmente desnatural izada .
Mostrou grande preocupação com o dinamismo das
formas, com a situação da luz e a integração do espectro
cromático
Nasceu na c idade de Portogruaru , Itál ia em 1885. Foi um
pintor e um compositor ital iano futurista . Inspirado na
revolução industrial , no período pré-guerra , na era das
máquinas e da veloc idade . T inha disposit ivos reprodutores
de ruído , chamados intonarumori
Fundado em Zurique em 1916 , por um grupo da
Primeira Guerra Mundial , o movimento Dadá mesmo
que muitas vezes sem sentido , t inha um objet ivo de
não-sem-sentido : protestar contra a loucura da guerra
Movimento de cr ít ica cultural que questiona não
somente as artes visuais , mas também modelos
culturais
Movimento radical de contestação de valores que
uti l iza variados canais de expressão: revista ,
manifesto , exposição e outros 
As manifestações dos grupos dada são
intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo
do choque e do escândalo , procedimentos t ípicos das
vanguardas de modo geral
DADAÍSMO
Dadá é uma nova tendência da arte . Perceba-se que é o
porque , sendo até agora desconhecido , amanhã toda a
Zurique vai falar dele , Dadá vem do dic ionário . É
bestialmente simples . Em francês quer dizer cavalo de
pau, em alemão não me chateis , faz favor , adeus , até a
próxima, em romeno é certamente , c laro , tem toda a
razão
"Eu digo a vocês : não existe um começo e não iremos
tremer , não somos sentimentais . Somos um vento
furioso , arracando a roupa suja das nuvens e orações ,
preparando o grande espetáculo de desastres , fogo e
decomposição . Nós vamos colocar f im ao luto e substituir
lágrimas por sirenes gritando de um continente a outro .
Pavi lhões de alegrias intensas e viúvas envenenadas . "
- Trecho de um Manifesto Dadá de 1918 , de Tristan Tzara
O construtivismo é um movimento de arte abstrata antes da
Revolução Russa de 1917 e 1922
Decorrente do futurismo e do cubismo, adquire características
próprias, não fazendo nenhuma alusão a natureza perseguindo o ideal
do abstrato 
O termo Construtivismo surge pela primeira vez em janeiro de 1922,
num catálogo para uma exposição no Café dos Poetas em Moscou,
onde se afirmava que "todos os artistas devem ser operários, a fábrica
é o local aonde se cria e constrói a verdadeira vida."
Os construtivistas pretendiam aplicar essa arte as necessidades
industriais e sociais do tempo, integrando-a com o Urbanismo, a
arquitetura e os objetos de uso comum
Tiveram inicialmente influências dos futuristas e do suprematismo, e
fora Rússia, exerceram enorme influência na Bauhaus através de
Moholy-Nagy e El Lissitzky, no De Stijl através de El Lissitzky e
genericamente no movimento moderno da arquitetura
CONSTRUTIVISMO 
É o movimento das artes plástocas, do cinema e do teatro que ocorre
basicamente na Rússia, com importante papel no apoio a Revolução Russa
de 1917. Esse movimento defende a arte funcional, que deve atender as
necessidades do povo.
Moholy-Nagy
- 1922
 El Lissitzky-
1922
Execução de objetos tridimensionais, utilizando o ferro, madeira, o vidro,
arame de aço e etc
Estes objetos acentuam a noção de estruturra e movimento no espaço
O Artista novo devia abandonar as Belas Artes ,
meramente contemplativas e tornar-se um artista ativo
e interveniente no contexto social e da produção
industrial , nos dias de hoje seria designer industrial 
Os construtiv istas eram apologistas da Anti-arte
crit icando os métodos acadêmicos e evitavam uti l izar os
media tradic ionais : a tela e os óleos e a pintura de
cavalete. Inobaram radicalmente nos domínios da
propaganda, colagem, artes gráficas , t ipografia ,
fotografia e fotomontagem, cerâmica , têxteis , moda,
c inema, teatro e etc e mais tarde no design , Arquitetura
e Urbanismo
Os objetos artíst icos seriam construídos a partir de
materiais pré-existentes e uti l izando de modo conjugado
todas as técnicas disponíveis na cr iação de novas
sínteses e apl icáveis a todos os domínios , quer da
produção , quer da vida humana, para a real ização de
uma nova sociedade de uma nova real idade construída
O seu ideal era colocar a sua arte em produção , v isando
a satisfação das necessidades humanas básicas , atarvés
da definição c ientíf ica e técnica dos seus requisitos
quantif icados de modo objet ivo
FUNDO BRANCO 
Malevich cr ia um plano de fundo especialmente ambíguo ,
Mostra o movimento dentro de um vazio branco , que
declarou ser a cor verdadeira do infinito . A paleta de cores
do pintor é reduzida a 3 cores primárias , além do preto e
do branco . Isso produz tons c laros , medianos e escuros . O
preto e o branco são usados pelo artista para cr iar o núcleo
da imagem. Depois são acrescentadas as demais cores , com
o objet ivo de enfatizar ou ofuscar no espaço . O branco
permite ainda que o autor enfatize o contorno das formas
geométricas
AVIÃO VOANDO 
O artista mostra o movimento
dentro de um vazio branco que
declarou ser a cor verdadeira
do infinito . 
As formas são cuidadosamente
dispostas contra um fundo
branco e parecem cair e subir ,
depois pairar por alguns
instantes e então subir e cair
novamente , o que sugere um
estado de f luxo
AUTORETRATO EM 2 DIMENSÕES
Malevich faz uso de redução de
formas e cores e cr ia um
dinamismo com essas formas
geométricas dando uma ideia de
movimento . 
O artista provoca confusão no
públ ico com as suas obras ,
principalmente sobre como
identif icar a parte de c ima e a
parte inferior das f iguras
Dedicou-se ao ensino e a
construção de modelos
tridimensionais , contribuindo com
isso para o surgimento do
construtiv ismo, o de Sti j l e a
Bauhaus
Modrian se mudou para Paris e então
tomou contato com os pintores
cubistas , rendendo-se as suas ideias e
mudando progressivamente de
seminatural ista para a crescente
abstração
São marcantes em seu esti lo de formas
geométricas abstratas , dando ênfas em
formas retangulares
Uti l izando principalmente cores
primárias e também o preto e o branco
Modrian teve larga influência , não só no
meio artíst ico com o qual t inha
afinidade mas também influenciou a
arte industrial , decorativa e de
propaganda da década de 30 em diante
O grupo incluia artistas , arquitetos e designers
holandeses como Vi lmos Huszár (arquiteto e designer) ,
Jacobus Johannes Pieter Oud (arquiteto-cr iação do
manual de maquetista) , Roberto van' Hoff (arquiteto) ,
Jan Wils (arquiteto e designer) e Georges
Vantongerloo (pintor e escultor) . 
Em 1924 , Van Doesburg rompe com o grupo após
propor a Teoria do Elementarismo, onde a l inha
diagonal era mais importante que a vertical e a
horizontal . 
Mondrian , nesse episódio , recusou publ icamente o
grupo , pois o ângulo reto era um dos pi lares
fundamentais de sua teoria neoplástica (nome dado
por Mondrian a sua teoria artíst ica para expl icar o seu
esti lo redutor)
A segunda fase do De Sti j l , segue influenciado pela
concepção elementarista que Lissitzky já havia
desenvolv ido com o pintor suprematista Kasimir
Malevich 
Em 1925, o De Sti j l já mostrava alguns sinais de
desgaste , não tendo se renobado e com muitos
artistas procurando novos caminhos . Em 1928 a
revista para de c ircular , mas devido a mil itância
persistente de Van Doesburg , é afirmado por alguns
especial istas que a dissolução só ocorreu em 1931
quando ele morreu
Esta casa (Schroder House - 1920 - Gerrit Rietveld) é o
único edif íc io já real izado sobre a base dos princípios
arquitetônicos do De Sti j l . A concretização dos
famosos " 16 pontos de uma arquitetura plástica"
formulados por Theo van Doesburg , um dos principais
teóricos desta corrente . As característ icas t ípicas são
o uso das cores Sti j l vermelho , azul e amarelo , em
combinação com o branco , c inza e preto . A relação
entre interior e exterior e a unidade entre as peças
free-standing de mobi l iár io e as peças montadas do
interior . "Atitude ativa para a vida"
Esta casa afirma-se pela radical idade da sua
l inguagem, em total ruptura com as arquiteturas que
a cercam
NEOPLASTICISMO
Ele desenhava muitas coisas e ia contra "a forma
segue a função"
Crit icou os arquitetos que não consideravam a
complexidades das c idades , sua forma urbana, as
redes de ruas e as histórias pessoas 
Voltou-se para a c idade europeia , destruída pela
guerra e procurou identif icar :
13/10/2021
JANE JACOBS
Em 1960 parou de ser falado sobre a vanguarda e
começou a ser discutido do mundo pós guerra aonde toda
a Europa f icou traumatizada e começaram várias obras e
artes por conta disso . Uma das grandes autoras disso foi
Jane Jacobs com o l ivro A morte e a vida das c idades
onde a rua começa a ter mais importância , que começa a
ser discutido a relação do públ ico-privado , de ter olhos
pra rua pra f icar menos perigoso e com isso dar
importância a relação das pessoas com a rua , os edif íc ios
não devem dar as costas e nem se furtar a relacionar-se
com a rua , devem exist ir lo jas e comércio e a calçada é
importante por que tem o passeio
Jane Jacobs ia contra a Carta de Atenas onde deixou o
urbanismo frio , com espaços vazios e não concorda com
os urbanistas que acreditam que os espaços vazios
atraem. O que atrai são as outras pessoas segundo ela ,
pois ai se exerce a sol idariedade e confiança
Há uma diferença entre a vida na pequena c idade ou no
subúrbio , le ia-se condomínio fechado) e na grande
metrópole . O conceito de privacidade se modif ica . 
É contra a dispersão urbana, enfatiza a vida urbana. Deve
exist ir uma relação entre a densidade residencial e o
tecido urbano cerrado e deve exist ir diversidade (é contra
a ordem e repetição) , v ital idade e concentração
ALDO ROSSI - Arquitetura da c idade 1966
Como as c idades cresceram e se modif icaram no tempo
De que maneira os diversos t ipos de edif íc ios
(arquitetura) partic iparam da evolução morfológica da
cidade
A volta da história da arquitetura 
Propunha o predomínio da "Vital idade confusa sobre a
unidade óbvia"
Propunha a r iqueza sobre a c lareza de signif icado 
Propunha o "não só , mas também sobre o ou isto ou
aqui lo"
1 .
2 .
Aldo Rossi propôs um modo de anál ise e uma abordagem da
habitação urbana que considerasse : 
Histórias , padrões de mudança , tradições específ icas
TIPO: importante elemento para o desenho urbano 
FATO PRIMÁRIO 
Arquétipo : primeira imagem mental como se alguém falasse
casa , a maioria das pessoas pensaria no desenho de uma
casinha 
Robert Venturi 
Complexidade e contradição na arquitetura 1966
Passou 2 anos em Roma e após essa experiência escreveu
Complexidade e contradição em 1966
Crit icou os arquitetos modernos pois via sua arquitetura
como sendo sem sentido . No entanto uti l iza exemplos de Le
Courbusier , Alvaro Aalto e Louis Kahn para elucidar suas
ideias . Portanto , não era uma crít ica aos mestres mas sim
as versões desgastdas e pouco cr iat ivas do movimento
moderno . 
Em suas ideias podemos identif icar
1 .
2 .
3 .
4 .
OPara ele a complexidade da vida contemporânea urbana não
permitia programas simpl if icados , portanto os arquitetos
deveriam priv i legiar programas mult i-funcionais
Tecido urbano como algo fragmentado
Um "pal impsesto" de formas passadas e superpostas 
"colagem" de usos correntes 
Muitos "efêmeros"
Crít ica de Jane Jacobs em Morte e Vida das Grandes
Cidades
Charles Jencks 2 razões : Comunicações contemporâneas
derrubaram as fronteiras do espaço e tempo. Gerou
formas urbanas dispersas , descentral izada e
desconcentradas
Novas tecnologias (computadorizadas) permitiram não
mais a produção em massa, mas uma produçãomais
personal izada
27/10/2021
SEGUNDO DAVID HARVEY
Característ ica : ruptura com a ideia modernista de que o
planejamento e o desenvolv imento devem concentrar-se em
planos urbanos de larga escala , de alcance metropol itano ,
tecnologicamente racionais e ef ic ientes , sustentados por uma
arquitetura absolutamente despojada (as superfíc ies
"funcional istas" austeras do modernismo de "esti lo
internacional " )
Pós - modernismo cult iva : 
Quanto ao espaço :
Enquanto os modernistas veem o espaço como algo a ser
moldado para propósitos sociais e , portanto , sempre
subserviente a construção de um projeto social , os pós-
modernistas o veem como coisa independente e autônoma a
ser moldada segundo objet ivos e princípios estéticos que não
tem necessariamente nenhuma relação com algum objet ivo
social abrangente
Pierre Bordieu - Capital Simból ico 
O acúmulo de bens de consumo suntuosos que atestam o
gosto e a dist inção de quem os possui
O modernismo foi um protesto contra promessas
descumpridas e esperanças frustradas , mas também um
testemunho da seriedade com que as promessas e as
esperanças foram tratadas 
Os modernistas não travaram sua guerra contra a real idade
que encontraram em nome de valores alternativos e de uma
visão de mundo diferente , mas em nome da aceleração 
Confiaram na natureza progressiva da história e
acreditaram, assim, que o aparecimento do novo toma o
existente , o legado e herdado redundantes , convertendo-os
em rel íquias e privando-os do direito de persist ir
Tradição - tem que ser rompida 
Burguesia 
Educar - transformar a sociedade 
A vanguarda sofria quando o reconhecimento públ ico era
negado - mas ainda se sentia mais atormentada quando a
sonhada aclamação e o aplauso surgiam finalmente
JOHN CAREY, PIERRE BORDIEU, PAPEL DO MERCADO, PETER
BURGUER 
A arte de vanguarda foi absorvida e assimilada não pelos que
(sob sua influência nobi l itadora) se voltaram para o credo
que ela ensinava , mas por aquelas pessoas que desejavam
aquecer-se na glória reflet i exclusivo o el it ista
No cenário pós-moderno do presente , falar de uma vanguarda
não faz sentido 
HOWARD BECKER, MARCIA EATON, JEAN BAUDRILLARD
A cidade genérica priv i legia apenas o primitivo e o futuro 
Priv i legia o resíduo 
A rua morreu , a pedonal ização que deveria preservar , só
canal iza o f luxo dos condenados a destruir o objeto de sua
veneração
A definição estética da Cidade Genérica é "esti lo l ivre"
importância da obra de arte é medida , hoje , pela publ ic idade e
notoriedade (quanto maior a plateia , maior a obra de arte)
O que conta , af inal , é o número de cópias vendidas , não o que
está sendo copiado
IDENTIDADE, SE ELIMINA-LA O QUE RESTA? 
O que constrói a identidade? 
Substância f ís ica ; Histórico ; Do contexto e do real ; 
O que tr itura e banal iza a história? 
Massa de turistas que a procura do "cárater" acabam
banal izando-a
"A identidade central ida , insiste numa essência , em um
ponto" 
Sem centro não há periferia - Não pertencemos mais ao
centro e nem a periferia por que estamos sempre em fluxo ,
em trânsito . Transitórios
PÓS CIDADE
- Os escritórios continuam a exist ir , de fato cada vez em
maior número . As pessoas dizem que já não são necessários .
Dentro de 5 a 10 anos , trabalharemos todos em casa , mas
precisaremos de casas maiores , sufic ientemente grandes
para uti l izar em reuniões . Os escritórios terão de ser
convertidos em casas 
- A única ativ idade é ir as compras
Tendência á mult imídia , a mistura , a hibridação; 
Ao mesmo tempo que cult iva a ambiguidade , a
indefinição , a indeterminação , a pol issemia das diversas
formas visuais busca ampliar ao máximo as suas
possibi l idades conotativas ;
Procura a partic ipação ativa do espectador num jogo de
interpretação , ao manifestar visual idades efêmeras e
descartáveis 
Tolera a imperfeição , a imprecisão , a poluição e as
interferências externas pós-graduação , valorizando a
comunicação e as emoções dos grupos e ironizando
suti lmente cânones e estereótipos visuais hegemônicos e
banal izados da alta cultura 
As imagens do contemporâneo não se preocupam em
apresentar pureza esti l íst ica ou em apresentar soluções
inéditas de vanguarda , pois é o resultado da
intertextual idade , da c itação , da cópia , da hibridação e de
vários esti los 
Cult iva a ironia e o grotesco , contradizendo conceitos
estruturados de beleza
03/11 /2021
"A percepção estética da real idade pós-moderna busca a
l iberdade nas cr iações visuais não obedecendo a cânones ,
como acontecia em muitas tendências modernistas , mas
caminha noutras direções , numa hibridação entre o real e o
imaginário , que traduz , que reinterpreta e por isso mesmo,
transforma tradic ionais conceitos estéticos em novas
possibi l idades imagísticas"
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