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Estética do Projeto Ana Elena 8° semestre A percepção e o julgamento do que é considerado belo , as categorias . A produção das emoções pelos fenômenos estéticos , bem como pelas manifestações artíst icas em todas as suas formas e pelo trabalho artíst ico . A ideia de obra de arte e seus processos de cr iação A relação entre matéria e formas na arte A relação entre a beleza e a ética ESTÉTICA O que é? Do grego aisthésis que signif ica percepção , sensação É um ramo da f i losofia que estuda a natureza do belo e os fundamentos da arte "Na época c lássica" o belo era uma propriedade do objeto , propriedade que no objeto e no modo de ser era captado e estudado e também é uma visão do mundo Mas pode ocupar-se também com a ausência de beleza , o que é feio ou r idículo BELO DA NATUREZA OU BELO DA ARTE Enquanto na natureza a beleza é encontrada por acaso , na arte ela é procurada e real izada ESTUDA A Ettética adquire autonomia por volta de 1750 , separando-se da lógica , metafísica e da ética , caracterizando-se como ciência a partir da obra de Alexander Gottl ieb Baumgarten Na Gécia , conceito de mimesis da natureza . Interesse prático pelos propósitos a que se imagina ou pretende que as obras de arte venham a servir como implementos rel ig iosos , ideológicos e etc A novidade em Baumgarten é que para ele os artistas alteram a natureza , acrescentando a sua percepção , NO sentimentos sobre a real idade percebida VERDADEIRO, BOM, BELO - PLATÃO BELO NATURAL, BELO ARBITRÁRIO - HUMANO KANT Na crít ica do Juízo diferencia o belo do subl ime e afirma que a arte é o lugar que não está dada a priori o que é belo que se dist ingue dos conceitos de Platão , mas para ele é possível chegar a um consenso a posteriori , a lgo subjetivo Arte é o lugar onde há medição entre a ética , a moral e a ciência FILOSOFIA DA ARTE Busca entender os processos de cr iação da obra de arte , seus aspectos técnicos , bem como entender os aspectos sociais que determinam a concepção de certa manifestação a ser entendida como obra de arte HAROLD OSBORNE - CITAÇÕES No terreno da teoria estética , o peso da antiguidade á ainda maior e sufocante Até o momento em que o romantismo introduziu noções novas como auto-expressão , or iginal idade cr iat iva , o valor da imaginação f icc ional TEORIAS INSTRUMENTAIS DA ARTE Arte como manufatura Arte como instrumento de educação ou aprimoramento Arte como instrumento de doutrinação rel ig iosa ou moral Arte como instrumento da expressão ou da comunicação da emoção Arte como instrumento da expansão da experiência Interesse pela arte como reflexo ou cópia : teorias natural istas da arte Real ismo: Arte como reflexo do real Ideal ismo: Arte como reflexo do ideal F icção : Arte como reflexo da real idade imaginativa ou do ideal inantigível Arte como criação autônoma Arte como unidade orgânica TEORIAS DA ARTE COMO REFLEXO DE UMA REALIDADE (NATURALISTA) TEORIAS COMO MEIOS DE EXPRESSÃO DA EMOÇÃO: ROMANTISMO TEORIAS FORMALISTAS DA ARTE "As chamadas propriedades formais das coisas , mais do que o seu signif icado prático ou c ientíf ico , é que as tornam mais ou menos apropriadas a apreensão estética" PLATÃO: A beleza de um objeto depende da maior ou menor comunicação que ele tem com uma beleza superior , d iv ina , beleza verdadeira ARTISTÓTELES: A beleza de um objeto depende da ordem ou harmonia que exista entre suas partes Conecta o belo com o bom Beleza como mímese do dever-ser Substitui a estética do usuário por uma estética do produtor PLATÃO - O QUE É BELO Hipias Maior é sofista Sofista : Protágotas cr iou a profissão de sofista . Eram professores que deveriam ensinar um tipo de conhecimento , a ' 'v irtude ' ' ou excelência em áreas como música , pol ít ica , matemática e etc . As cr ít icas feitas aos sofistas , principalmente por Platão e Aristóteles era de que sua posição baseava-se em versossimilhança , é quando um argumento parece verdadeiro mas não é . O objet ivo era vencer o debate , sem a preocupação pela busca da verdade SÓCRATES Fi lósofo grego que uti l izava uma pedagogia com uma série de perguntas são feitas sobre um assunto não para obter respostas , mas para motivar e encorajar o aprofundamento do assunto sendo discutido Para Sócrates a beleza deve conceger-se separadamente das coisas belas e em si mesma Para Hípias , o belo é uma real idade imanente (real idade material apreendida pelos sentidos) e não abstrata Sócrates exige um conceito abstrato de belo , enquanto Hipias oferece exemplos concretos do belo A pergunta não é o que é blo , mas sim o que é blo Sócrates refuta a pergunta sobre a rapariga , pois insiste na diferença entre a essência e a existência VERDADE Sócrates argumenta que a designação de um objeto belo não expl ica a essência da beleza : o singular exprime o universal , mas não é idêntico a ele Ci lada de Sócrates ao sofista - enfatiza o aspecto ornamental do belo Quando a pergunta envolve o outro : Existe uma beleza fundada na riqueza? Para refutar o argumento da r iqueza Sócrates afirma que Fídias fez as esculturas em marfim e mármore e não em ouro . Tem uma percepção excedente , quando deixa de ser visto como úti l . TESE: O belo não constitui uma matéria externa aos objetos sensíveis , tal como o ouro , mas um atributo exterior aos artefatos que está vinculado ao bom, tomado como equivalente ao úti l e ao apropriado Hipias desloca o problema do belo para a esfera da moral idade ARISTÓTELES - A ARTE COMO MÍMESE Argumentos: Da poética e de seus gêneros e funções A obra do poeta deve ser perfeita . De quantas partes cada gênero é composto Epopeia ; Tragédia . Comédia ; Poesia Dit irâmbica ; Aulét ica ; Citaríst ica Todas são mímese (ou arte da imitação Diferem em 3 aspectos : ou imitam os meios diversos , ou imitam coisas diversas ou imitam de maneira diversa e não da mesma mandeira Meios da mímese: r itmo, l inguagem e harmonia DIFERENÇA ENTRE TRAGÉDIA E COMÉDIA: Uma tende a representar personagens piores e a outra melhores dos homens de hoje ARGUMENTO: 3 . Terceira diferença , modo com os objetos podem ser imitados em forma narrativa e em forma dramática Drama = ação ARGUMENTO: 4 . Causas da poesia Imitar é humano - diferença do aprender do f i lósofo e das outras pessoas Natural a imitação da harmonia e do r itmo Poesia se diferenciou segundo a índole dos diversos poetas . Poetas com metro heróico e poetas com metro iâmbico ARGUMENTO: 5 . Sobre a comédia e a tragédia Comédia = r idículo 9errado e disforme, feio Tragédia e epopéia são mimeses com temas heróicos Todos os elementos do poema épico encontram-se na tragédia , mas nem todos os elementos da tragédia encontram-se no poema épico ARGUMENTO: 6 . TRAGÉDIA Mimeses de uma ação séria e concluída em si mesma, com certa extensão , em forma dramática e não narrativa Organização do espetáculo , composição musical e l inguagem (2 últ imos os meios da mimese) Ações = pensamento e cárater Mímses da ação é a fábula Tragédia = fábula , cárateres , l inguagem, pensamento , espetáculo e composição musical Tragédia não é mímese dos homens mas das ações e da vida A fel ic idade e a infel ic idade se resolvem na ação ARGUMENTO 10 . PERSPICÁCIA OU PERIPÉCIA E RECONHECIMENTO E CATÁSTROFE Perspicácia = mudança improvisa para a condição contrária (também submetido as condições da verossimilhança e da necessidade) Reconhecimento = passagem (também inesperada) do não conhecimento para o conhecimento A mais bela forma de conhecimento é quando ocorre a peripécia Produzem sentimentos de piedade e de terror Catástrofee = ação que traz ruína ou dor (aparecem cadáveres na cena , assiste-se a dores arrebatadoras , ferias e outros sofrimentos ARGUMENTO 11 : Objet ivo do poeta e f inal idade da tragédia Tragédia = composição complexa que seja mímese de casos que causem piedade e terror para homens bons . . . por que sente-se piedade por uma peddoa que seja injustamenteatingida pela desventura Sente-se terror por uma pessoa (também atinigida pela desventura) tenha muitos pontos em comum conosco Piedade para o inocente e terror para quem se parece conosco ARGUMENTO 7 : Como deve ser a ação para a fábula Belo = ordem, dimensão Verossimilhança ou necessidade ARGUMENTO 8: Como deve ser a ação para a fábula É cr ível o que é possível , beleza da fábula ARGUMENTO 9: Fábula Simples e complexas Argan afirma que dizer que uma coisa é bela é um juízo A coisa não é bela em si como na Antiguidade Mas é bela no juízo de quem a define assim O Belo é subjet ivo e não mais objet ivo Belo romântico é o belo subjet ivo , mutável e específ ico Belo c lássico é o belo objet ivo , imutável e universal Alexander Cozens (1717-1786) preocupa-se em criar uma escola de paisagistas na Inglaterra A poética do Pitoresco exprimia-se na " jardinagem" que signif icava educar a natureza sem destruir a espontaneidade Um aspecto importante era a variedade A poéti ica do Pitoresco induz a paisagem da sensação para o sentimento O pintor cr ia manchas Uti l iza cores quentes e luminosas Repertório : árvores , troncos caídos , manchas de grama e poças d 'água , nuvens movimentadas no céu , cabanas de camponeses , animais pastando e pequenas f iguras ARGUMENTO 12 : Terror e piedade Manter o mito ARGUMENTO 13 : Cárater Nobre = incl inação moral Apropriado = adequação Conforme a tradição mítica ou histórica Sempre o que é sol ic itado pela verossimilhança ou necessidade Verossimilhança = mais belo do que o original (como fazem os pintores) 15/09/2021 PITORESCO Essa palavra vem do ital iano da palavra de pintura Edmund Burke - "Uma Investigação Fi losófica sobre a origem de nossas ideias do subl ime e do belo" ( 1756) "Tudo aqui lo que pode despertar ideias de dor e perigo , ou seja tudo aqui lo que seja em certo sentido , terrível ou que diga respeito a objetos horríveis ou que atue de modo análogo ao terror é uma fonte de subl ime, ou seja , é aqui lo que produz a mais forte emoção que o espír ito é capaz de sentir Immanuel Kant - Crít ica da faculdade do juízo )1790) Subl ime matemático Subl ime dinâmico Reação ao I luminismo: c iência e razão Romantismo: sentimento , rel ig ião , interiorização Ocorreu no segundo terço do século XVI I I na Alemanha Os valores aos quais atribuíram a maior importancia eram integridade , s inceridade , d isponibi l idade para sacrif icar a vida por alguma chama interior , dedicação a algum ideal pelo qual val ia a pena sacrif icar tudo aqui lo que a pessoa é , pelo qual val ia a pena viver e morrer Beleza NÃO é a verdade , e la gera a verdade e pode brotar do feio e feio é a outra face do belo A natureza deve exist ir de uma fusão na natureza - paisagem SUBLIME ROMANTISMO Objetivo da Arte Romântica O homem romântico vive a própria vida como um romance , arrastado pela potência dos sentimentos aos quais não pode resist ir Real izar , no imediatismo da comunicação universal a completa l iberação do espír ito da humanidade Tem a estética do feio : repugnante , extravagante , hórrido e morte por amor Seu método é de ironia , tem música e pintura Precursores e teóricos W.H. Wackenroder . Desabafo do coração de um monge amante da arte Concepção mística e ideal ista da arte F . Von Schlegel . Princípios gerais sobre a arte pictórica (1803) Pintura deve tender a poesia , a universal idade entre a poesia , f i losofia e rel ig ião F . Schel l ing . As artes f igurativas e a natureza (1807) Arte f igurativa ao centro como elo , entre os dois polos da alma e a natureza . Afirma que a arte f igurativa deve unir conceito e forma: alma e corpo Nazarenos (Pré- raffael itas) 29/09/2021 No século XIX , o artista já não tem diante de si um cl iente preciso . Trabalha para si mesmo, faz obras por sua própria inic iat iva , que poderão ou não ser compradas . Começa a época das exposições e da cr ít ica de arte jornal íst ica Os temas tradic ionais (deuses , ninfas , alegorias , cenas bíbl icas , episódios da História) são substituídos pelo mundo íntimo do artista , por aqui lo que emociona no presente e no passado histórico no mito e na natureza que o rodeia e no imaginário , no sonho , no devaneio fantástico ARTES DE FRANCISDO DE GOYA Y LUCIENTES Ele mostrava muito sentimento e emoção , passava o que acreditava e vários muitos ARTE A BALSA DO MEDUSA Essa tela t inha como base um acontecimento contemporâneo , um naufrágio que causou um grande escândalo pol ít ico . O Medusa , navio do governo que transportava colonos franceses para o Senegal , encalhou e afundou na costa oeste da África , próximo a costa de Marrocos em 2 de julho de 1816 , em virtude da incompetência do capitão , nomeado por motivos pol ít icos . O capitão e a tr ipulação foram os primeiros a evacuar o navio e embarcaram nos barcos salva-vidas que puxavam uma jangada improvisada com os destroços do navio , com 149 passageiros amontoados . A certa altura cortaram a corda que puxava a balsa , deixando os emigrantes a deriva sob o Sol equatorial por 12 dias (outras fontes relatam que a tempestade os arrastou por mar aberto por mais de 27 dias sem rumo) , sem comida e nem água. Só 15 pessoas sobreviveram. Géricault investigou o caso como um repórter , entrevistando os sobreviventes para escutar suas histórias térriveis de fome, loucura e canibal ismo. Fez o máximo para ser autêntico , estudando até mesmo os corpos das vít imas. Construiu uma jangada-modelo em seu atel iê e chegou a se amarrar ao mastro de um pequeno barco durante uma tempestade , para melhor poder retratar o desespero dos sobreviventes . A l inguagem corporal da luta , das pessoas contorcidas e dos passageiros desnudos diz tudo a respeito pela sobrevivência , tema que obcecava o artista REALISMO OITOCENTISTA Entre 1830 e 1870 a cultura francesa é atravessada por uma corrente artíst ica que se une aos acontecimentos pol ít icos , aos entusiasmos científ icos e a uma moral e hábitos renovados . - GÓTICO E NEO GÓTICO Os artistas voltam sua atenção a real idade social , em especial aos trabalhadores , a natureza e a cr ít ica dos costumes Na segunda metade do século XIX , com o advento da máquina fotográfica , "d iante da opressão do mundo industrial , do crescimento das metrópoles percorridas por mult idões imensas e anônimas, do surgimento de novas classes cuja necessidades urgentes certamente não incluem a estética , ofendido pela forma das novas máquinas que ostentam a pura funcional idade de novos materiais , sente ameaçados os próprios ideias , percebe como inimiga as ideias democráticas que avançam gradualmente , decide-se fazer DIVERSO RELIGIÃO ESTÉTICA ARTE PELA ARTE - " impõe-se a ideia de que a Beleza é um valor primário a ser real izado a qualquer custo , a tal ponto que muitos viverão a própria vida como obra de arte" (ECO, 2004) Conquistar para a arte os aspectos mais inquietantes da vida , da doença , a transgressão , a morte , o tenebroso , o demoníaco , o horrendo DECADENTISMO (2° metade do século XIX - iníc io do XX) Paraelelo entre a sua própria sorte e a decadência das grandes c iv i l izações antigas : a agonia da c iv i l ização de Roma já tomada pelos bárbaros e o acaso do império Bizantino O DANDISMO "O dândi (e os artistas que se veem também como dandis) entende esse ideal como culto da própria vida públ ia , a ser "trabalhada" , modelada como uma obra de arte para se transformar num exemplo tr iunfante de Beleza , Não é a vida dedicada a arte , mas a arte apl icada a vida : a Vida Como A Arte" GIOVANNI BOLDINI - Conda Robert da Montesquiou A arte não é questão de gosto , mas envolve o homem como um todo Mesmo uma mente muito superior e a imaginação mais poderosa são baseados em fatos Os artistas devem perceber os fatos mediante os sentimentos ou emoções e não pelo aprendizado técnico Tanto os grandes artistas , como as grandes escolas de arte estão preocupadas em transmitirverdade vitais *O DANDISMO E O DECADANTISMO (ECO, 2004) Satanismo, rel ig iosidade decadente busca por "fenômenos sobrenaturais , a redescoberta da tradição mágica e ocul ista , cabal ismo. . . a importância exaltada da presença do demoníaco na arte e na vida" "DESREGRAMENTO DOS SENTIDOS, do sadismo ao masoquismo, o apelo ao víc io , o fascínio exercido por figuras perversas , inquietantes e crueis" ESTÉTICA DO MAL A arte pela Arte "Não há beleza que não seja obra de artíf ico , só o que é artif ical pode ser belo" Grandes Temas: "Beleza que nasce da alteração das potências naturais" Só resta a FLOR E O CRISTAL - Lembra o movimento art san craft SIMBOLISMO Beleza no decadentismo é permeada por sensos de desfalec imento de l iguefação , de exaurimento de langor JOHN RUSKIN (1819-1900) 1 . 2 . 3 . 4 . Segundo John Ruskin : "Nos últ imos anos , estudamos e aperfeiçoamos a grande invenção da c iv i l ização moderna que é a div isão do trabalho . Na verdade , não se div ide o trabalho e sim o homem. A pequena porção de intel igência que foi deixada ao homem dividido em segmentos , despedaçado em fragmentos e migalhas de vida , não é sufic iente para que se faça uma agulha ou em prego , mas se exaure o ato de fazer a ponta da agulha ou a cabeça do prego . É úti l e desejável fabricar um grande número de agulhas a cada dia , mas se pudessemos ver com que areia cr istal ina sua ponta foi amolada - areia do espír ito humano, tanto mais magníf ica quanto menos se lhe conhece a natureza - pensaríamos que talvez estejamos perdendo algo de muito importante" PRE-RAFAELITAS A noiva - Dante Gabriel Rossetti 1865 VANGUARDA DO SÉCULO XX Século XX Formas geométricas Espaço x tempo Começa a ter uma 4° dimensão que é o tempo Principais característ icas : Geomtrização das formas e volumes Renúncia a perspectiva O claro-escuro perde sua função Representação do volume colorido sobre superfíc ies planas Sensação de pintura escultórica Cores austeras , do branco ao negro passando pelo c inza , por um ocre apagado ou um castanho suave PABLO PICASSO Fases do Cubismo O movimento futurista reje itava o moral ismo e o passado , suas obras baseavam-se fortemente na veloc idade e nos desenvolv imentos tecnológicosdo f inal do século XIX Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência . O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos A pintura futurista foi inf luenciada pelo cubismo e pelo abstraccionismo, mas a uti l ização de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a ideia de dinamismo Desvalorização da tradição e do moral ismo Valorização do desenvolv imento industrial e tecnológico Propaganda como principal forma de comunicação Uso de onomatopeias (palavras com sonoridade que imitam ruídos , vozes , sons de objetos) nas poesias FUTURISMO O futurismo é um movimento artíst ico e l iterário Surgiu ofic ialmente em 20 de fevereiro de 1909 O movimento , a veloc idade , a vida moderna , a vio lência , as máquinas e a quebra com a arte do passado Tem discurso enfático de romper com o mundo burguês e o artesanato , tem quebra com a sociedade Os primeiros manifestos foram: "Manifesto dos pintores futuristas" 1 1 de fevereiro de 1910 "Pintura futurista : manifesto técnico - 1 1 de Abri l de 1910 Característ icas do futurismo Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a ideia de veloc idade Pinturas com uso de cores vivas e contrastes Sobreposição de imagens , traços e pequenas deformações para passar a ideia de movimento e dinamismo Fi l ippo Tommaso Marinetti Umberto Boccioni Giacomo Bal la Luigi Russolo Principais artistas Foi um escritor , poeta , editor , ideólogo , jornal ista e ativ ista pol ít ico ital iano . Suas primeiras obras foram poemas que escreveu para revistas l iterárias . Glorif icou a I Guerra Mundial como o mais belo poema futurista Pintor e escultor ital iano . A sensação dinâmica é o principal valor de sua arte e o seu principal contributo para o futurismo. Sua pintura abordou temas pol ít icos- anarquistas , cenas de grande movimentação de f iguras em tensão dinâmica e mesmo composições quase abstratas , art iculadas pelas l inhas-força Nasceu em Turim, na Itál ia EM 1871 . Durante a sua obra tentou endeusar os novos avanços c ientíf icos e técnicos por meio de representações totalmente desnatural izada . Mostrou grande preocupação com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do espectro cromático Nasceu na c idade de Portogruaru , Itál ia em 1885. Foi um pintor e um compositor ital iano futurista . Inspirado na revolução industrial , no período pré-guerra , na era das máquinas e da veloc idade . T inha disposit ivos reprodutores de ruído , chamados intonarumori Fundado em Zurique em 1916 , por um grupo da Primeira Guerra Mundial , o movimento Dadá mesmo que muitas vezes sem sentido , t inha um objet ivo de não-sem-sentido : protestar contra a loucura da guerra Movimento de cr ít ica cultural que questiona não somente as artes visuais , mas também modelos culturais Movimento radical de contestação de valores que uti l iza variados canais de expressão: revista , manifesto , exposição e outros As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo , procedimentos t ípicos das vanguardas de modo geral DADAÍSMO Dadá é uma nova tendência da arte . Perceba-se que é o porque , sendo até agora desconhecido , amanhã toda a Zurique vai falar dele , Dadá vem do dic ionário . É bestialmente simples . Em francês quer dizer cavalo de pau, em alemão não me chateis , faz favor , adeus , até a próxima, em romeno é certamente , c laro , tem toda a razão "Eu digo a vocês : não existe um começo e não iremos tremer , não somos sentimentais . Somos um vento furioso , arracando a roupa suja das nuvens e orações , preparando o grande espetáculo de desastres , fogo e decomposição . Nós vamos colocar f im ao luto e substituir lágrimas por sirenes gritando de um continente a outro . Pavi lhões de alegrias intensas e viúvas envenenadas . " - Trecho de um Manifesto Dadá de 1918 , de Tristan Tzara O construtivismo é um movimento de arte abstrata antes da Revolução Russa de 1917 e 1922 Decorrente do futurismo e do cubismo, adquire características próprias, não fazendo nenhuma alusão a natureza perseguindo o ideal do abstrato O termo Construtivismo surge pela primeira vez em janeiro de 1922, num catálogo para uma exposição no Café dos Poetas em Moscou, onde se afirmava que "todos os artistas devem ser operários, a fábrica é o local aonde se cria e constrói a verdadeira vida." Os construtivistas pretendiam aplicar essa arte as necessidades industriais e sociais do tempo, integrando-a com o Urbanismo, a arquitetura e os objetos de uso comum Tiveram inicialmente influências dos futuristas e do suprematismo, e fora Rússia, exerceram enorme influência na Bauhaus através de Moholy-Nagy e El Lissitzky, no De Stijl através de El Lissitzky e genericamente no movimento moderno da arquitetura CONSTRUTIVISMO É o movimento das artes plástocas, do cinema e do teatro que ocorre basicamente na Rússia, com importante papel no apoio a Revolução Russa de 1917. Esse movimento defende a arte funcional, que deve atender as necessidades do povo. Moholy-Nagy - 1922 El Lissitzky- 1922 Execução de objetos tridimensionais, utilizando o ferro, madeira, o vidro, arame de aço e etc Estes objetos acentuam a noção de estruturra e movimento no espaço O Artista novo devia abandonar as Belas Artes , meramente contemplativas e tornar-se um artista ativo e interveniente no contexto social e da produção industrial , nos dias de hoje seria designer industrial Os construtiv istas eram apologistas da Anti-arte crit icando os métodos acadêmicos e evitavam uti l izar os media tradic ionais : a tela e os óleos e a pintura de cavalete. Inobaram radicalmente nos domínios da propaganda, colagem, artes gráficas , t ipografia , fotografia e fotomontagem, cerâmica , têxteis , moda, c inema, teatro e etc e mais tarde no design , Arquitetura e Urbanismo Os objetos artíst icos seriam construídos a partir de materiais pré-existentes e uti l izando de modo conjugado todas as técnicas disponíveis na cr iação de novas sínteses e apl icáveis a todos os domínios , quer da produção , quer da vida humana, para a real ização de uma nova sociedade de uma nova real idade construída O seu ideal era colocar a sua arte em produção , v isando a satisfação das necessidades humanas básicas , atarvés da definição c ientíf ica e técnica dos seus requisitos quantif icados de modo objet ivo FUNDO BRANCO Malevich cr ia um plano de fundo especialmente ambíguo , Mostra o movimento dentro de um vazio branco , que declarou ser a cor verdadeira do infinito . A paleta de cores do pintor é reduzida a 3 cores primárias , além do preto e do branco . Isso produz tons c laros , medianos e escuros . O preto e o branco são usados pelo artista para cr iar o núcleo da imagem. Depois são acrescentadas as demais cores , com o objet ivo de enfatizar ou ofuscar no espaço . O branco permite ainda que o autor enfatize o contorno das formas geométricas AVIÃO VOANDO O artista mostra o movimento dentro de um vazio branco que declarou ser a cor verdadeira do infinito . As formas são cuidadosamente dispostas contra um fundo branco e parecem cair e subir , depois pairar por alguns instantes e então subir e cair novamente , o que sugere um estado de f luxo AUTORETRATO EM 2 DIMENSÕES Malevich faz uso de redução de formas e cores e cr ia um dinamismo com essas formas geométricas dando uma ideia de movimento . O artista provoca confusão no públ ico com as suas obras , principalmente sobre como identif icar a parte de c ima e a parte inferior das f iguras Dedicou-se ao ensino e a construção de modelos tridimensionais , contribuindo com isso para o surgimento do construtiv ismo, o de Sti j l e a Bauhaus Modrian se mudou para Paris e então tomou contato com os pintores cubistas , rendendo-se as suas ideias e mudando progressivamente de seminatural ista para a crescente abstração São marcantes em seu esti lo de formas geométricas abstratas , dando ênfas em formas retangulares Uti l izando principalmente cores primárias e também o preto e o branco Modrian teve larga influência , não só no meio artíst ico com o qual t inha afinidade mas também influenciou a arte industrial , decorativa e de propaganda da década de 30 em diante O grupo incluia artistas , arquitetos e designers holandeses como Vi lmos Huszár (arquiteto e designer) , Jacobus Johannes Pieter Oud (arquiteto-cr iação do manual de maquetista) , Roberto van' Hoff (arquiteto) , Jan Wils (arquiteto e designer) e Georges Vantongerloo (pintor e escultor) . Em 1924 , Van Doesburg rompe com o grupo após propor a Teoria do Elementarismo, onde a l inha diagonal era mais importante que a vertical e a horizontal . Mondrian , nesse episódio , recusou publ icamente o grupo , pois o ângulo reto era um dos pi lares fundamentais de sua teoria neoplástica (nome dado por Mondrian a sua teoria artíst ica para expl icar o seu esti lo redutor) A segunda fase do De Sti j l , segue influenciado pela concepção elementarista que Lissitzky já havia desenvolv ido com o pintor suprematista Kasimir Malevich Em 1925, o De Sti j l já mostrava alguns sinais de desgaste , não tendo se renobado e com muitos artistas procurando novos caminhos . Em 1928 a revista para de c ircular , mas devido a mil itância persistente de Van Doesburg , é afirmado por alguns especial istas que a dissolução só ocorreu em 1931 quando ele morreu Esta casa (Schroder House - 1920 - Gerrit Rietveld) é o único edif íc io já real izado sobre a base dos princípios arquitetônicos do De Sti j l . A concretização dos famosos " 16 pontos de uma arquitetura plástica" formulados por Theo van Doesburg , um dos principais teóricos desta corrente . As característ icas t ípicas são o uso das cores Sti j l vermelho , azul e amarelo , em combinação com o branco , c inza e preto . A relação entre interior e exterior e a unidade entre as peças free-standing de mobi l iár io e as peças montadas do interior . "Atitude ativa para a vida" Esta casa afirma-se pela radical idade da sua l inguagem, em total ruptura com as arquiteturas que a cercam NEOPLASTICISMO Ele desenhava muitas coisas e ia contra "a forma segue a função" Crit icou os arquitetos que não consideravam a complexidades das c idades , sua forma urbana, as redes de ruas e as histórias pessoas Voltou-se para a c idade europeia , destruída pela guerra e procurou identif icar : 13/10/2021 JANE JACOBS Em 1960 parou de ser falado sobre a vanguarda e começou a ser discutido do mundo pós guerra aonde toda a Europa f icou traumatizada e começaram várias obras e artes por conta disso . Uma das grandes autoras disso foi Jane Jacobs com o l ivro A morte e a vida das c idades onde a rua começa a ter mais importância , que começa a ser discutido a relação do públ ico-privado , de ter olhos pra rua pra f icar menos perigoso e com isso dar importância a relação das pessoas com a rua , os edif íc ios não devem dar as costas e nem se furtar a relacionar-se com a rua , devem exist ir lo jas e comércio e a calçada é importante por que tem o passeio Jane Jacobs ia contra a Carta de Atenas onde deixou o urbanismo frio , com espaços vazios e não concorda com os urbanistas que acreditam que os espaços vazios atraem. O que atrai são as outras pessoas segundo ela , pois ai se exerce a sol idariedade e confiança Há uma diferença entre a vida na pequena c idade ou no subúrbio , le ia-se condomínio fechado) e na grande metrópole . O conceito de privacidade se modif ica . É contra a dispersão urbana, enfatiza a vida urbana. Deve exist ir uma relação entre a densidade residencial e o tecido urbano cerrado e deve exist ir diversidade (é contra a ordem e repetição) , v ital idade e concentração ALDO ROSSI - Arquitetura da c idade 1966 Como as c idades cresceram e se modif icaram no tempo De que maneira os diversos t ipos de edif íc ios (arquitetura) partic iparam da evolução morfológica da cidade A volta da história da arquitetura Propunha o predomínio da "Vital idade confusa sobre a unidade óbvia" Propunha a r iqueza sobre a c lareza de signif icado Propunha o "não só , mas também sobre o ou isto ou aqui lo" 1 . 2 . Aldo Rossi propôs um modo de anál ise e uma abordagem da habitação urbana que considerasse : Histórias , padrões de mudança , tradições específ icas TIPO: importante elemento para o desenho urbano FATO PRIMÁRIO Arquétipo : primeira imagem mental como se alguém falasse casa , a maioria das pessoas pensaria no desenho de uma casinha Robert Venturi Complexidade e contradição na arquitetura 1966 Passou 2 anos em Roma e após essa experiência escreveu Complexidade e contradição em 1966 Crit icou os arquitetos modernos pois via sua arquitetura como sendo sem sentido . No entanto uti l iza exemplos de Le Courbusier , Alvaro Aalto e Louis Kahn para elucidar suas ideias . Portanto , não era uma crít ica aos mestres mas sim as versões desgastdas e pouco cr iat ivas do movimento moderno . Em suas ideias podemos identif icar 1 . 2 . 3 . 4 . OPara ele a complexidade da vida contemporânea urbana não permitia programas simpl if icados , portanto os arquitetos deveriam priv i legiar programas mult i-funcionais Tecido urbano como algo fragmentado Um "pal impsesto" de formas passadas e superpostas "colagem" de usos correntes Muitos "efêmeros" Crít ica de Jane Jacobs em Morte e Vida das Grandes Cidades Charles Jencks 2 razões : Comunicações contemporâneas derrubaram as fronteiras do espaço e tempo. Gerou formas urbanas dispersas , descentral izada e desconcentradas Novas tecnologias (computadorizadas) permitiram não mais a produção em massa, mas uma produçãomais personal izada 27/10/2021 SEGUNDO DAVID HARVEY Característ ica : ruptura com a ideia modernista de que o planejamento e o desenvolv imento devem concentrar-se em planos urbanos de larga escala , de alcance metropol itano , tecnologicamente racionais e ef ic ientes , sustentados por uma arquitetura absolutamente despojada (as superfíc ies "funcional istas" austeras do modernismo de "esti lo internacional " ) Pós - modernismo cult iva : Quanto ao espaço : Enquanto os modernistas veem o espaço como algo a ser moldado para propósitos sociais e , portanto , sempre subserviente a construção de um projeto social , os pós- modernistas o veem como coisa independente e autônoma a ser moldada segundo objet ivos e princípios estéticos que não tem necessariamente nenhuma relação com algum objet ivo social abrangente Pierre Bordieu - Capital Simból ico O acúmulo de bens de consumo suntuosos que atestam o gosto e a dist inção de quem os possui O modernismo foi um protesto contra promessas descumpridas e esperanças frustradas , mas também um testemunho da seriedade com que as promessas e as esperanças foram tratadas Os modernistas não travaram sua guerra contra a real idade que encontraram em nome de valores alternativos e de uma visão de mundo diferente , mas em nome da aceleração Confiaram na natureza progressiva da história e acreditaram, assim, que o aparecimento do novo toma o existente , o legado e herdado redundantes , convertendo-os em rel íquias e privando-os do direito de persist ir Tradição - tem que ser rompida Burguesia Educar - transformar a sociedade A vanguarda sofria quando o reconhecimento públ ico era negado - mas ainda se sentia mais atormentada quando a sonhada aclamação e o aplauso surgiam finalmente JOHN CAREY, PIERRE BORDIEU, PAPEL DO MERCADO, PETER BURGUER A arte de vanguarda foi absorvida e assimilada não pelos que (sob sua influência nobi l itadora) se voltaram para o credo que ela ensinava , mas por aquelas pessoas que desejavam aquecer-se na glória reflet i exclusivo o el it ista No cenário pós-moderno do presente , falar de uma vanguarda não faz sentido HOWARD BECKER, MARCIA EATON, JEAN BAUDRILLARD A cidade genérica priv i legia apenas o primitivo e o futuro Priv i legia o resíduo A rua morreu , a pedonal ização que deveria preservar , só canal iza o f luxo dos condenados a destruir o objeto de sua veneração A definição estética da Cidade Genérica é "esti lo l ivre" importância da obra de arte é medida , hoje , pela publ ic idade e notoriedade (quanto maior a plateia , maior a obra de arte) O que conta , af inal , é o número de cópias vendidas , não o que está sendo copiado IDENTIDADE, SE ELIMINA-LA O QUE RESTA? O que constrói a identidade? Substância f ís ica ; Histórico ; Do contexto e do real ; O que tr itura e banal iza a história? Massa de turistas que a procura do "cárater" acabam banal izando-a "A identidade central ida , insiste numa essência , em um ponto" Sem centro não há periferia - Não pertencemos mais ao centro e nem a periferia por que estamos sempre em fluxo , em trânsito . Transitórios PÓS CIDADE - Os escritórios continuam a exist ir , de fato cada vez em maior número . As pessoas dizem que já não são necessários . Dentro de 5 a 10 anos , trabalharemos todos em casa , mas precisaremos de casas maiores , sufic ientemente grandes para uti l izar em reuniões . Os escritórios terão de ser convertidos em casas - A única ativ idade é ir as compras Tendência á mult imídia , a mistura , a hibridação; Ao mesmo tempo que cult iva a ambiguidade , a indefinição , a indeterminação , a pol issemia das diversas formas visuais busca ampliar ao máximo as suas possibi l idades conotativas ; Procura a partic ipação ativa do espectador num jogo de interpretação , ao manifestar visual idades efêmeras e descartáveis Tolera a imperfeição , a imprecisão , a poluição e as interferências externas pós-graduação , valorizando a comunicação e as emoções dos grupos e ironizando suti lmente cânones e estereótipos visuais hegemônicos e banal izados da alta cultura As imagens do contemporâneo não se preocupam em apresentar pureza esti l íst ica ou em apresentar soluções inéditas de vanguarda , pois é o resultado da intertextual idade , da c itação , da cópia , da hibridação e de vários esti los Cult iva a ironia e o grotesco , contradizendo conceitos estruturados de beleza 03/11 /2021 "A percepção estética da real idade pós-moderna busca a l iberdade nas cr iações visuais não obedecendo a cânones , como acontecia em muitas tendências modernistas , mas caminha noutras direções , numa hibridação entre o real e o imaginário , que traduz , que reinterpreta e por isso mesmo, transforma tradic ionais conceitos estéticos em novas possibi l idades imagísticas" TENDENCIAS
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