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V e t o r e s F o r ç a O bjetivos d o C apítulo • Mostrar como somar forças e decompô-las em componentes usando a lei do paralelogramo. • Expressar a força e sua localização na forma veto- rial cartesiana e explicar como determinar a intensidade e a direção dos vetores. • Introduzir o conceito de produto escalar para determinar o ângulo entre dois vetores ou a pro jeção de um vetor sobre o outro. 2 .1 ESC ALARES E VETORES A maioria das quantidades físicas, em mecânica, pode ser expressa matem aticamente por meio de escalares e vetores. Escalar. Uma quantidade caracterizada por um núm e ro positivo ou negativo é chamada escalar. Por exemplo, massa, volume e comprimento são quantidades escala res usadas freqüentem ente em estática. Neste livro, os escalares serão indicados por letras em itálico, como o escalar A . Vetor. Vetor é uma quantidade que tem intensidade e direção. Em estática, as quantidades vetoriais encontradas com freqüência são posição, força e momen to. Em trabalhos manuscritos, o vetor é representado geralmente por uma letra com uma flecha sobre ela, como em A. A intensidade é designada por | A | ou simplesmente A. Neste livro, os vetores serão representados em negrito; por exemplo, A será usado para designar o vetor A ’. Sua intensidade, que é sempre uma quantidade positiva, será representada em itálico, escrita como 1̂ 41 ou sim plesmente A , quando ficar entendido que A é um escalar positivo. Um vetor é representado graficamente por um flecha, usada para definir sua intensidade, direção e sentido. A intensidade do vetor é o comprimento da flecha, a direção é definida pelo ângulo entre o eixo de referência e a reta de ação da flecha e o sentido é indicado pela ponta da flecha. Por exemplo, o vetor A m ostrado na Figura 2.1 tem intensidade de 4 unidades, direção de 20° medi dos no sentido anti-horário a partir do eixo horizontal e sentido para cima e para a direita. O ponto O é chamado cauda do vetor, o ponto P é a ponta. A torre de comunicações é estabilizada pelos cabos que exercem força nos pontos de acoplamento. Neste capítulo mostraremos como determinar a grandeza e a direção da força resultante em cada ponto. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 13 Figura 2.1 2 .2 O perações V etoriais M ultip licação e D ivisão de u m Vetor p o r u m Escalar. O produto do vetor A pelo escalar a, dando a A , é definido como o vetor de intensidade \aA\. O sentido de a A é o mesmo de A, desde que a seja positivo, e é oposto a A, se a for negativo. O valor negativo de um vetor é calculado multiplicando-se o vetor pelo escalar (—1) (Figura 2.2). A divisão de um vetor é definida usando-se as leis da multiplicação, visto que A/a = (l/a)A , com a # 0. A Figura 2.3 m ostra graficamente exemplos dessas operações. Multiplicação e divisão escalares Figura 2.3 A d içã o Vetorial. Dois vetores A e B. tais como uma força ou posição (Figura 2.4a), podem ser somados para form ar um vetor ‘resu ltan te ' R = A + B usando-se a lei do paralelogramo. Para isso, A e B são unidos em suas origens (Figura 2.4b). Retas paralelas desenhadas a partir da extrem idade de cada vetor interceptam -se em um ponto comum, form ando os lados adjacen tes de um paralelogram o. Como m ostrado na figura, a resultante R é a diagonal do paralelogram o que vai das origens de A e B à intersecção das retas desenhadas. Pode-se tam bém adicionar B a A usando a construção do triângulo , que é um caso especial da lei do paralelogram o, pela qual o vetor B é som ado ao vetor A ‘da origem para a extrem idade’, ou seja, unindo a origem de A à extrem idade de B (Figura 2.4c). A resultante R vai da origem de A à ex tre midade de B. De m aneira similar, R tam bém pode ser obtida adicionando-se A a B (Figura 2Ad). Pode-se perceber que a adição de vetores é com utativa; em outras palavras, os vetores podem ser somados em qualquer ordem , isto é, R = A + B = B + A . Vetor A e sua contrapartida negativa Figura 2.2 Lei do paralelogramo (b) R = A + B Construção do triângulo (c) Figura 2.4 R = B + A Construção do triângulo (d) 14 E s t á t i c a R = A+B Adição de vetores colineares Figura 2.5 No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares, isto é, ambos têm a mesma linha de ação, a lei do paralelograma reduz-se a uma adição algé brica ou escalar R - A + B, como mostra a Figura 2.5. S u b tra çã o Vetorial. A resultante diferença entre dois vetores A e B do mesmo tipo pode ser expressa como R = A B = A + ( —B) Esse vetor soma é m ostrado graficamente na Figura 2.6. A subtração é definida, portanto, como um caso especial de adição, de modo que as regras da adição vetorial também se aplicam à subtração vetorial. - K A ou Lei do paralelogramo Subtração vetorial Figura 2.6 Construção do triângulo D ecom posição de Vetores. Um vetor pode ser decomposto em dois ‘com ponentes’ que têm linhas de ação conhecidas usando-se a lei do paralelo gramo. Por exemplo, se R da Figura 2.1a for decomposto nos com ponentes que atuam ao longo das retas a e uma começa na origem de R e estende- se em uma reta paralela a a até interceptar b. Do mesmo modo, desenha-se uma reta paralela a b a partir da origem de R até o ponto de intersecção com a (Figura 2.1a). Os dois com ponentes A e B são então traçados de modo que se estendam da origem de R até os pontos de intersecção, como mostra a Figura 2.1b. (a) (b) Decomposição de um vetor Figura 2.7 2 .3 A d iç ã o de Forças V etoriais Foi dem onstrado experim entalm ente que uma força é uma quantidade vetorial, uma vez que tem intensidade, direção e sentido especificados e sua som a é feita de acordo com a lei do paralelogram o. Dois problem as comuns em estática são a determ inação da força resultante, conhecendo-se seus com ponentes, e a decomposição de uma força conhecida em dois componentes. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 15 Como descrito na Seção 2.2, ambos os problem as requerem a aplicação da lei do paralelogramo. Se a soma envolve mais de duas forças, é preciso realizar aplicações suces- F2 sivas da lei do paralelogram o a fim de obter a força resultante. Por exemplo, se três forças Fj. F2, F3 atuam sobre o ponto O (Figura 2.8), determ ina-se a resultante de duas forças quaisquer — digamos, Fj + F2 — e depois se adi ciona essa resultante à terceira força, obtendo-se a resultante das três forças, ou seja, F * = (F, f 2) + F3. O uso da lei do paralelogram o para adicionar mais de duas forças, como mostrado, norm alm ente requer cálculos extensos de geometria e trigonom etria para determ inar os valores num éricos da inten sidade e direção da resultante. Problemas desse tipo são resolvidos mais facilmente usando-se o ‘m étodo dos componentes retangulares’, que será explicado na Seção 2.4. Se são conhecidas as forças Fa e Ffe que duas correntes a e b exercem sobre o gan cho, pode-se determinar a força resultante F( usando a lei do paralelogramo. Isso requer que se desenhem retas paralelas a a e b a partir das extremidades de Fa e Ffc, como mostrado, formando um paralelo gramo. De maneira similar, se a força Ft ao longo da corrente c é conhecida, então seus dois componentes Fa e Ffc, que atuam ao longo de a e b, podem ser determinados pela lei do paralelogramo. Nesse caso, deve-se começar pela extre midade de Fc, traçar retas paralelas a a e b e assim construir o paralelogramo. Lei dos senos: A _ B _ C sen a sen b sen c Lei dos cossenos: C= >lA2 + B2- 2AB cos c Figura 2.9 P r o c e d i m e n t o p a r a A n á l is e Problemas que envolvem a soma de duas forças podem ser resolvidos como se segue. Lei do Paralelogramo • Trace um desenho esquemático que mostre a adição vetorial usando a lei do paralelogramo. • Duas forças ‘componentes’ são somadas de acordo com a lei do paralelogramo, dando uma força resultante que forma a diagonal do paralelogramo. • Se uma força tiver de ser decomposta em componentes ao longo de dois eixosorientados a partir da cauda dela, então comece na extremidade da força e construa linhas paralelas aos eixos, formando, desse modo, o paralelogramo. Os lados do paralelogramo representam as forças componentes. • Identifique todas as intensidades das forças conhecidas e desconhecidas e os ângulos no desenho esquemáti co e determine as duas forças desconhecidas. Trigonometria • Desenhe metade do paralelogramo para mostrar a adição ponta-cauda triangular das forças componentes. • A intensidade da força resultante é determinada pela lei dos cossenos e sua direção, pela lei dos senos (Figura 2.9). • As intensidades das duas forças componentes são determinadas pela lei dos senos (Figura 2.9). Figura 2.8 1 6 E s t á t i c a P o n t o s I m p o r t a n t e s • Escalar é um número positivo ou negativo. • Vetor é uma quantidade que tem grandeza, direção e sentido. • A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar muda a intensidade do vetor. O sentido dele muda se o escalar for negativo. • No caso especial em que os vetores são colineares, a resultante é formada pela adição algébrica ou escalar dos vetores. E X E M P L O 2 .1 O parafuso tipo gancho da Figura 2.10a está sujeito a duas forças F! e F2. D eterm ine a intensidade (m ódulo) e a direção da força resultante. (a) (b) Figura 2.10 (c) SOLUÇÃO Lei do P aralelogram o. A lei do paralelogramo de adição é mostrada na Figura 2.106. As duas incógnitas são a intensidade de F/? e o ângulo 6. Trigonom etria . Pela Figura 2.106, o triângulo de vetores (Figura 2.10c) foi construído. F* é determ inada usando-se a lei dos cossenos. Fr = \ / ( 1 0 0 N ) 2 + (150 N )2 - 2(100 N )(150N ) cos 115c = V10 000 + 22 500 - 30 000(-0,4226) = 212,6 N = 213 N Resposta O ângulo 0 é determ inado aplicando-se a lei dos senos, usando-se o valor calculado de F^. 150 N 212,6 N sen 9 sen 6 - sen 115c 150 N 212,6 N d = 39,8° (0,9063) Assim, a direção (J) áe FR medida a partir da horizontal é: <f> = 39,8° + 15° = 54,8° ^ Resposta Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 17 E X EM P LO 2.2 Decomponha a força de 200 lb que atua sobre o tubo (Figura 2.11 a), em componentes, nas direções (a) x e y\ (b) x ' e y. (a) (c) SOLUÇÃO Em cada um dos casos, a lei do paralelogramo é usada para decom por F em seus dois componentes. Constrói-se então o triângulo de vetor para deter minar os resultados numéricos por trigonometria. Parte (a). O vetor adição F = Fv -I- Fv é mostrado na Figura 2.11 b. Observe que o comprimento dos componentes encontra-se em escala ao longo dos eixos x e y, construindo-se primeiro linhas a partir da extremidade de F paralelas aos eixos, de acordo com a lei do paralelogramo. Pelo triângulo de vetores (Figura 2.11c): Fx = 200 lb cos 40° = 153 lb F v = 200 lb sen 40° = 129 lb Resposta Resposta Parte (b). O vetor adição F = F v- + Fy é mostrado na Figura 2.1 k/. Observe com atenção como o paralelogramo foi construído. Aplicando-se a lei dos senos e usando-se os dados listados no triângulo de vetores (Figura 2.1 le), obtém-se: Fx> 200 lb sen 50° sen 60° F* = 200 lb^ Fy 200 lb sen 70° sen 60° Fy ( = 200 lb V sen 50° V sen 60° = 177 lb Resposta sen 70° V sen 60° — = 217 lb Resposta (e) Figura 2.11 EX EM PLO 2 .3 ________________________________________________ A força F que atua sobre a estrutura m ostrada na Figura 2.12a tem inten sidade de 500 N e deve ser decomposta em dois com ponentes que atuam ao longo dos elementos A B e AC. Determ ine o ângulo 0, medido abaixo da hori zontal, de modo que o com ponente F^c seja orientado de A para C e tenha grandeza de 400 N. 18 E s t á t ic a b A SOLUÇÃO Usando-se a lei do paralelogramo, a adição de vetores dos dois compo nentes que dão a resultante é m ostrada na Figura 2.126. Observe atentam ente como a força resultante é decomposta nos dois componentes ¥AB e ¥AC, que têm as linhas de ação especificadas. O triângulo de vetores correspondente é m ostrado na Figura 2.12c. O ângulo <f> é determ inado usando-se a lei dos senos: 400 N 500 N sen 4> sen 60c /4 0 0 N ' sen <f> = f ) sen 60° = 0,6928 4> = 43,9° (a) Portanto: = 180° - 60° - 43,9° = 76,1° Resposta Usando esse valor para 9, aplique a lei dos cossenos ou dos senos e mos tre que tem intensidade de 561 N. Observe que F tam bém pode ser orientada com o ângulo 9 acima da hori zontal, como m ostra a Figura 2.\2d, e ainda assim origina o componente necessário FAC. M ostre que, nesse caso, 9 = 16,1° e ¥AB = 161 N. 500 N (c) Figura 2.12 J20°7\60o _1___ _______i___ Fac = 400 N (d) E X EM PLO 2 .4 ____________________________________________________________________________ O anel m ostrado na Figura 2.13a está submetido a duas forças Fj e F2. Se for necessário que a força resultante tenha intensidade de 1 kN e seja orien tada verticalmente para baixo, determ ine (a) a intensidade de F} e F2, desde que 9 = 30°, e (b) as intensidade de Fi e F2, se F2 for mínima. SOLUÇÃO P arte (a). O desenho esquemático da adição dos vetores, de acordo com a lei do paralelogramo, é m ostrado na Figura 2.136. Pelo triângulo de vetores construído na Figura 2.13c, as intensidades desconhecidas Fx e F2 são determ i nadas usando-se a lei dos senos: F i _ 1.000 N sen 30° sen 130° Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 19 v 1000N 130° 1000 N <20° (b) Fi = 653 N F 2 1.000 N sen 20° sen 130c F2 = 446 N Resposta Resposta P arte (b). Se 6 não for especificado, então, pelo triângulo de vetores (Figura 2.13d), F2 pode ser adicionada a Fx de várias maneiras para dar força resultan te de 1.000 N. O comprimento ou intensidade mínima de F2 ocorrerá quando sua linha de ação for perpendicular a F j . Qualquer outra direção, tal como O A ou O B , dá um valor m aior para F2. Portanto, quando d = 90° —20° = 70°, F2 é mínima. Pelo triângulo m ostrado na Figura 2A3e, vê-se que: Fx = 1.000 sen 70°N = 940 N F2 = 1.000 cos 70°N = 342 N R esposta R esposta N 2 0 E s t á t i c a L P roblem as 2.1. Determine a intensidade da força resultante = F, + F2 e sua direção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x positivo. Problema 2.1 2.2. Determine a intensidade da força resultante se: (a) FR = F, + F2; (b) F'r = ¥ , - F2. 2.3. Determine a intensidade da força resultante F* = Fi + F2 e sua direção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x positivo. Problema 2.3 *2.4. Determine a intensidade da força resultante F^ = Fi + F2 e sua direção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo u positivo. 2.5. Decomponha a força Fi nos componentes que atuam ao longo dos eixos u e v e determine a intensidade deles. 2.6. Decomponha a força F2 nos componentes que atuam ao longo dos eixos « e v e determine a intensidade deles. F,= 300 N F2= 500 N V Problemas 2.4/S/6 2.7. A chapa está submetida a duas forças em A e B, como mostrado na figura. Se 6 = 60°, determine a intensidade da resultante das duas forças e sua direção medida a partir da horizontal. *2.8. Determine o ângulo 9 necessário para acoplar o ele mento A à chapa, de modo que a força resultante de FA e FB seja orientada horizontalmente para a direita. Além disso, informe qual é a intensidade da força resultante. = 8 kN 2.9. A força vertical F atua para baixo em A nos dois ele mentos da estrutura. Determine as intensidades dos dois componentes de F orientados ao longo dos eixos de AB e AC. Considere que F = 500 N. 2.10. Resolva o Problema 2.9 para F = 350 lb. Problemas 2.9/10 Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 21 2.11. A força que atua no dente da engrenagem é F = 20 1b. Decomponha a força nos componentes que atuam ao longo das linhas aa e bb. *2.12. O componente da força F que atua ao longo da linha aa deve ter 30 lb. Determine a intensidade de F e de seu com ponente ao longo da linha bb. b F Problemas 2.11/12 2.13. A força de 500 lb que atua na estrutura deve ser decomposta em dois componentes que atuem ao longo do eixo das escoras AB e AC. Seo componente da força ao longo de AC tiver de ser de 300 lb, orientado de A para C, deter mine a intensidade da força que atua ao longo de AB e o ângulo 6 da força de 500 lb. F = 500 lb 2.15. Determine o ângulo de projeto 6 (0o < 9 ^ 90°) da escora A B , de modo que a força horizontal de 400 lb tenha um componente de 500 lb orientado de A para C. Qual é o valor do componente da força que atua ao longo do elemen to A B ? Considere que = 40°. *2.16. Determine o ângulo de projeto cf> (0o < (f) < 90°) entre as escoras AB e AC, de modo que a força horizontal de 400 lb tenha um componente de 600 lb que atue para cima e para a esquerda, na direção de B para A. Considere que 6 - 30°. Problemas 2.15/16 2.17. O cinzel exerce uma força de 20 lb sobre o pino de madeira que gira em um torno mecânico. Decomponha a força em componentes que atuem (a) ao longo dos eixos n e t e (b) ao longo dos eixos x e y. Problema 2.17 2.14. A estaca deve ser arrancada do solo usando-se duas cordas A e B. A corda A está submetida a uma força de 600 lb orientada a 60° a partir da horizontal. Se a força resultan te que atua verticalmente para cima sobre a estaca for de 1.200 lb, determine a força T na corda B e o ângulo corres pondente 0. 6001b Problema 2.14 2.18. Duas forças são aplicadas na extremidade de um olhai a fim de remover a estaca. Determine o ângulo 6 (0o ^ 6 < 90°) e a intensidade da força F, de modo que a força resul tante que atua sobre a estaca seja orientada verticalmente para cima e tenha intensidade de 750 N. y Problema 2.18 2 2 E s t á t i c a 2.19. Se Fi = F2 = 30 lb, determine os ângulos 6 e (f>, de modo que a força resultante seja orientada ao longo do eixo x positivo e tenha intensidade FR = 20 lb. *2.20. A caminhonete deve ser rebocada usando-se duas cordas. Determine a intensidade das forças e F# que atuam em cada corda a fim de produzir uma força resultan te de 950 N, orientada ao longo do eixo x positivo. Considere que d = 50°. Problema 2.20 2.21. A caminhonete deve ser rebocada usando-se duas cor das. Se a força resultante for de 950 N, orientada ao longo do eixo x positivo, determine as intensidades das forças F^ e Ffl que atuam em cada corda e o ângulo 6 de FB, de modo que a intensidade de Fs seja mínima. F^ atua com 20° a partir do eixo Jt, como mostra a figura. n L— i 2.22. Determine a intensidade e a direção da resultante F« = Fi + F2 + F3 das três forças, encontrando primeiro a resul tante F' = Fi + F2 e depois compondo F/? = F' + F3. 2.23. Determine a intensidade e a direção da resultante FR = Fx + F2 + F3 das três forças, encontrando primeiro a resul tante F' = F2 + F3 e depois compondo F« = F' + F^ *2.24. Decomponha a força de 50 lb nos componentes que atuam ao longo (a) dos eixos x e y e (b) dos eixos x e y'. 50 lb 2.25. A tora deve ser rebocada por dois tratores A e B. Determine as intensidades das duas forças de arrasto e FB, se for necessário que a força resultante tenha intensida de Fr = 10 kN e seja orientada ao longo do eixo x. Considere que 6 = 15°. 2.26. Se a resultante F* das duas forças que atuam sobre a tora estiver orientada ao longo do eixo x positivo, com inten sidade de 10 kN, determine o ângulo 0 do cabo acoplado a B para que a força F« nesse cabo seja mínima. Qual é a inten sidade da força em cada cabo, nessa situação? Problema 2.21 Problemas 2.25/26 Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 2 3 Problemas 2.27/28 2.29. Três correntes atuam sobre o suporte da figura, criando uma força resultante de 500 lb de intensidade. Se duas das correntes estão submetidas a forças conhecidas, como mostrado, determine a orientação 6 da terceira corrente, medida no sentido horário a partir do eixo x positivo, de modo que a intensidade da força F nessa corrente seja míni ma. Todas as forças estão localizadas no plano x-y. Qual é a intensidade de F? Dica: determine primeiro a resultante das duas forças conhecidas. A força F atua nessa direção. Problema 2.30 2.27. A viga da figura deve ser içada usando-se duas corren tes. Determine a intensidade das forças F^ e Ffí que atuam em cada corrente, a fim de obter uma força resultante de 600 N orientada ao longo do eixo y positivo. Considere que 6 = 45°. *2.28. A viga da figura deve ser içada usando-se duas cor rentes. Se a força resultante for de 600 N, orientada ao longo do eixo y positivo, determine as intensidades das forças F^ e Fã que atuam em cada corrente e a orientação 6 de Fs , de modo que a intensidade de Fs seja mínima. F^ atua com 30° a partir do eixo y, como mostrado. 2.30. Os três cabos puxam um tubo de tal modo que geram uma força resultante com intensidade de 900 lb. Se dois dos cabos estiverem submetidos a forças conhecidas, como mostra a figura, determine a direção 6 do terceiro cabo, de modo que a intensidade da força F nesse cabo seja mínima. Todas as forças estão localizadas no plano x-y. Qual é a intensidade de F? Dica: determine primeiro a resultante das duas forças conhecidas. 200 lb Problema 2.29 2 .4 A d iç ã o de u m S istem a de Forças C oplanares Quando é necessário obter a resultante de mais de duas forças, é mais fácil determ inar os componentes de eixos especificados, adicionar algebricam ente esses componentes e depois gerar a resultante, em vez de determ inar a resul tante das forças pela aplicação sucessiva da lei do paralelogram o, como discutido na Seção 2.3. Nesta seção, vamos decompor cada uma das forças em seus com ponentes retangulares F* e Fy, que se localizam ao longo dos eixos x e y, respectivam en- 2 4 E s t á t i c a te (Figura 2.14a). A pesar de um eixo ser horizontal e o outro, vertical, podem ser orientados com qualquer inclinação, desde que permaneçam perpendicula res um ao outro (Figura 2.14b). Em qualquer dos casos, pela lei do paralelogramo, é necessário que: F = F, + Fv (a) F' = F'r + F' (b) Figura 2.14 Como m ostrado na Figura 2.14, o sentido da direção de cada força com ponente é representado graficamente pela ponta da flecha. E ntretanto, para um trabalho analítico, deve-se estabelecer a notação que representa o senti do de direção dos com ponentes retangulares, o que pode ser feito de duas maneiras. N o ta çã o E scalar. Como os eixos x e v têm direções positiva e negativa desig nadas, a intensidade e o sentido de direção dos componentes retangulares da força podem ser expressos em termos de escalares algébricos. Por exemplo, os com ponentes de F na Figura 2.14a são representados por escalares positivos Fx e Fy, uma vez que seu sentido de direção é ao longo dos eixos . r e y positi vo.s, respectivam ente. De modo semelhante, os componentes de F ' na Figura 2.14b são F'x e — F'y. Nesse caso, o componente y é negativo, visto que F 'y é orientado ao longo do eixo y negativo. É im portante lem brar que a notação escalar deve ser usada apenas para fins de cálculo, não para representações gráficas em figuras. Neste livro, a extre midade do vetor, em qualquer figura, representa o sentido do vetor graficamente; sinais algébricos não são usados para essa finalidade. Assim, os vetores das figuras 2.14a e 2.14b são designados usando-se notação (de vetor) em negrito.1 Sempre que forem escritos símbolos em itálico próximo das flechas de veto res nas figuras, eles indicam a intensidade do vetor, que é sempre uma quantidade positiva. N o ta çã o de Vetor C artesiano . Também é possível representar os compo nentes de uma força em termos de vetores cartesianos unitários. Q uando isso é feito, os m étodos da álgebra vetorial são mais fáceis de aplicar e pode-se ainda verificar que essa prática torna-se particularm ente vantajosa para resol ver problem as tridimensionais. Em duas dimensões, os vetores cartesianos unitários i e j são usados para designar as direções dos eixos .r e y, respectivamente (Figura 2.15a).2 Esses vetores têm intensidade unitária e seu sentido (ou ponta da flecha) será des crito analiticam ente por um sinal de mais oude menos, dependendo se apontam ao longo do sentido positivo ou negativo dos eixos .v ou y. Como mostra a Figura 2.15a, a intensidade de cada componente de F é sempre uma quantidade positiva , representada pelos escalares (positivos) Fx e Fy. Tendo, portanto, estabelecido a notação para representar a intensidade e a direção de cada vetor componente, pode-se expressar F na Figura 2.15a como o vetor cartesiano: F = Fx\ + Fy] 1 Sinais negativos são usados nas figuras com notação em negrito apenas quando mostram pares de vetores iguais mas opostos, como na Figura 2.2. 2 Em trabalho manuscrito, os vetores unitários são indicados usualmente por um acento circun- flexo, por exemplo, i e j. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 2 5 Da mesma maneira, F' na Figura 2.156 pode ser expresso como: F' = F'x\ + F'y{ — j) ou simplesmente: F = F 'xi - F'y\ Figura 2.15 R e su lta n te s de Forças C oplanares. Q ualquer um dos m étodos descritos pode ser usado para determ inar a resultante de várias forças coplanares. Para isso, cada força é primeiro decomposta em seus com ponentes x e y\ depois os respectivos com ponentes são somados usando-se álgebra escalar, uma vez que são colineares. A força resultante é então composta adicionando-se as resul tantes de x e y, usando a lei do paralelogramo. Por exemplo, vamos considerar as três forças concorrentes na Figura 2.16a, que têm os com ponentes x e y, como m ostra a Figura 2.166. Para resolver esse problem a usando notação veto rial cartesiana, cada força é representada como um vetor cartesiano, isto é: Fi = Fu \ + Flyj F2 = - F lx\ + Fly\ F3 = F3x i - F3yi y ^ ^ r F . F 2y F,v f - - - r F u \ f3 F 3, P --------------X (a) (b) Figura 2.16 O vetor resultante é, portanto: Ffl = Ft + F2 + F3 = Flxi + Flyj - F2xi + F2yj + F3xi - F3yj = (Flx - Flx + ^3x)i + + Fly - F3y)\ = (Frx) i + (FRy) j 2 6 E s t á t ic a F/?v L_ Fs (c) Figura 2.16 Se for usada a notação escalar, então pela Figura 2.166, uma vez que Jt é positivo para a direita e y é positivo para cima, teremos: ( ^ ) ( + í) Fr* = F\x - F 2x + Flx FRy = F\y + F 2y ~ F 3y Os resultados são os mesmos que os componentes i e j de F/? determ ina dos anteriorm ente. Em geral, os com ponentes x e y da resultante de qualquer núm ero de for ças coplanares podem ser representados simbolicamente pela soma algébrica dos com ponentes x e y de todas as forças, ou seja: * II 2 F , II>> £ 'ZFy (2.1) A força resultante das quatro forças que atuam sobre os cabos é determinada somando-se algebricamente os compo nentes x e y separados de cada força do cabo. A resultante FK produz o mesmo efeito de tração no suporte que os qua tro cabos. Ao aplicar essas equações, é im portante usar a convenção de sinal estabe lecida para os com ponentes; assim, os componentes que têm sentido de direção ao longo do eixo de coordenadas positivo são considerados escalares positivos, ao passo que aqueles que têm sentido de direção ao longo do eixo de coorde nadas negativo são considerados escalares negativos. Se essa convenção for seguida, os sinais dos com ponentes da resultante especificarão o sentido deles. Por exemplo, um resultado positivo indica que o componente tem sentido de direção da coordenada de direção positiva. Uma vez que os com ponentes da resultante estejam determinados, podem ser traçados em um desenho esquemático ao longo dos eixos x e y, nas dire ções apropriadas, e a força resultante pode ser determ inada por adição vetorial, como mostra a Figura 2.16c. Pelo desenho esquemático, a intensidade de F^ é determ inada pelo teorem a de Pitágoras, isto é: Fr Rx + F Além disso, o ângulo de direção 0, que especifica a orientação da força, é determ inado trigonom etricam ente: 0 = tg^1 P Ry F r, Os conceitos anteriores são ilustrados numericamente nos exemplos que se seguem. P o n t o s I m p o r t a n t e s • A resultante de várias forças coplanares é determinada facilmente se for estabelecido um sistema de coorde nadas x e y e as forças forem decompostas ao longo dos eixos. • A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua reta de ação forma com um dos eixos ou por um triângulo inclinado. • A orientação dos eixos x e y é arbitrária e suas direções positivas são especificadas pelos vetores cartesianos unitários i e j. • Os componentes x e ^ d a força resultante são simplesmente a soma algébrica dos componentes de todas as for ças coplanares. • A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de Pitágoras e, quando os componentes são tra çados em um desenho esquemático de eixos jc e y, a direção é determinada trigonometricamente. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 2 7 EX EM PLO 2.5 Determine os componentes . v e y d e F 1e F 2 que atuam sobre a lança mos trada na Figura 2.17a. Expresse cada força como vetor cartesiano. SOLUÇÃO N otação Escalar. Pela lei do paralelogramo, F] é decom posta nos com po nentes x e y (Figura 2.17b). A intensidade de cada com ponente é determ inada por trigonometria. Uma vez que F u. atua na direção — x e F ly, na direção +y, temos: A força F2 é decomposta em seus componentes x e y, como m ostrado na Figura 2.17c. Nesse caso, o declive da reta de ação da força é indicado. Por esse ‘triângulo representando a inclinação’ pode-se obter o ângulo 0, ou seja, 9 = tg _ 1 (^2) e determ inar as intensidades dos componentes da mesma m anei ra que para F (. Um método mais fácil, entretanto, consiste em usar partes proporcionais de triângulos semelhantes, isto é: y F, = 2 0 f ' F,= 200 N ÀFlv= 200 cos 30° N \ x V \ \ F2 = 260 N x (a) Fix = 200 sen 30°N (b) Figura 2.17 F lx = -2 0 0 sen 30° N = -1 0 0 N = 100 N ^ - F{y = 200 cos 30° N = 173 N = 173 N f Resposta Resposta De maneira semelhante: F2í = 2 6 0 ( ||)N (c) Figura 2.17 2 8 E s t á t ic a Observe que a intensidade do componente horizontal, F ^ , foi obtida mul tiplicando a intensidade da força pela relação entre o cateto horizontal do triângulo inclinado e a hipotenusa, enquanto a intensidade do componente ver tical, F2y, foi obtida multiplicando a intensidade da força pela relação entre o cateto vertical dividido pela hipotenusa. Então, usando notação escalar: F2x = 240 N — 240 N —> Resposta F2y = -1 0 0 N = 1 0 0 N | Resposta N o ta çã o Vetorial C a rte s ia n a . Tendo determ inado a intensidade e a dire ção dos com ponentes de cada força, pode-se expressar cada um deles como um vetor cartesiano. Fi = { —lOOi + 173j} N Resposta F2 = {240i - 100j} N Resposta E X E M P L O 2 .6 O elo da Figura 2.18a está submetido a duas forças F t e F2. Determ ine a intensidade e a orientação da força resultante. = 400N b\ = 600N F2 = 400N F, = 600N . 4 5 ° > - ^ 3 0 °/+ i y x 45° - _____________ , ' s (a) (b) (c) Figura 2.18 SOLUÇÃO I Figura 2.18 Notação Escalar. Este problema pode ser resolvido usando-se a lei do paralelo gramo. Entretanto, nesse caso, vamos decompor cada força em seus componentes x e y (Figura 2.186) e som ar esses componentes algebricamente. Indicando o sentido ‘positivo’ dos com ponentes x e y da força ao lado de cada equação, temos: FRx = ZFX- FRx = 600 cos 30° N - 400 sen 45° N = 236,8 N -> + '[Ffy = ZFy. FRy = 600 sen 30° N + 400 cos 45° N = 582,8 N f A força resultante m ostrada na Figura 2.18c tem a seguinte intensidade: Fr = \ / (236,8 N )2 + (582,8 N )2 = 629 N Resposta Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 2 9 Pela adição vetorial (Figura 2.18c), o ângulo de direção d é: _1/5 8 2 ,8 N \ 9 = t g ~ = 6 7 ’9 ° R e s p m ,a SOLUÇÃO II N otação V etorial C artesiana . Pela Figura 2.18b, cada força é expressa como um vetor cartesiano: F t = {600 cos 30°i + 600 sen 30°j} N F2 = { -4 0 0 sen 45°i + 400 cos 45°j} N Assim: FR = ¥ l + F2 = (600 cos 30° N - 400 sen 45° N )i + (600 sen 30° N + 400 cos 45° N )j = {236,8i + 582,8j} N A intensidade e a direção de F^ são determ inadas da mesma m aneira mostrada acima. Comparando-se os dois métodos de solução, pode-se verificar que o uso da notação escalar é mais eficiente, visto que os componentes são determ inados diretamente, sem ser necessário expressar primeiro cada força como um vetor cartesiano antes de adicionar os componentes. Vamos mostrar, mais adiante, que a análise vetorial cartesiana facilita a solução de problemas tridimensionais. EX EM PLO 2 .7 ________________________________________________ A extrem idade de uma lança O na Figura 2.19a está subm etida a três for ças concorrentes e coplanares. Determ ine a intensidade e a orientação da força resultante. 3- y. Figura 2.19 SOLUÇÃO Cada força está decomposta em seus componentes x e y (Figura 2.19b). Somando os com ponentes x, temos: FRx = 2 F ,; F Rx = -4 0 0 N + 250 sen 45° N - 200(f) N = -383,2 N = 383,2 N < - 3 0 E s t á t ic a O sinal negativo indica que FRx atua para a esquerda, ou seja, na direção x negativa, como indicado pela flecha pequena. Somando-se os componentes y, obtém-se: FRy = 250 cos 45° N + 200(f) N = 296,8 N f + 1F Xy = 2 F y; A força resultante, m ostrada na Figura 2.19c, tem a seguinte intensidade: F R = \ / ( - 3 8 3 ,2 N ) 2 + (296,8N )2 = 485 N Pela adição vetorial na Figura 2.19c, o ângulo de direção 6 é: _xf 296,8 = tg 383,2 = 37,8C Resposta Resposta Observe a conveniência de usar esse método, com parado às duas aplica ções da lei do paralelogramo. P r o b l e m a s 2.31. Determine os componentes x e y da força de 800 lb. 20 kN Prohlema 2.31 *2.32. Determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida no sentido horário a partir do eixo x positivo. 12 kN Problema 2.33 2.34. Determine a intensidade da força resultante e sua dire ção, medida no sentido anti-horário a partir do eixo x positivo. 70 N 65 N Problema 2.32 2.33. Determine a intensidade da força F, de modo que a resultante FR das três forças seja a menor possível. 800 lb Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 31 2.35. Três forças atuam sobre o suporte da figura. Determine a intensidade e a direção 9 de Fj, de modo que a força resultante seja orientada ao longo do eixo x' positivo e tenha intensidade de 1 kN. *2.36. Se Fi = 300 N e 9 = 20°, determine a intensidade e a direção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x', da força resultante das três forças que atuam sobre o suporte. Problemas 2.35/36 2.37. Determine a intensidade e a direção 9 de Fj, de modo que a força resultante seja orientada verticalmente para cima e tenha intensidade de 800 N. 2.38. Determine a intensidade e a direção, medida no sen tido anti-horário, a partir do eixo jc, da força resultante das três forças que atuam sobre o anel A. Considere que Fi = 500 N e 9 = 20°. y Problemas 2.37/38 2.39. Expresse Fj e F2 como vetores cartesianos. *2.40. Determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x positivo. Problemas 2.39/40 2.41. Resolva o Problema 2.1 somando os componentes retangulares ou x e y das forças para obter a força resultante. 2.42. Resolva o Problema 2.22 somando os componentes retangulares ou x e y das forças para obter a força resultante. 2.43. Determine a intensidade e a orientação 9 de Ffí, de modo que a força resultante seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 1.500 N. *2.44. Determine a intensidade e a orientação, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo v positivo, da força resul tante que atua sobre o suporte, se FB = 600 N e 9 = 20°. y 2.45. Determine os componentes x e y de Fj e F2. 2.46. Determine a grandeza da força resultante e sua dire ção, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x positivo. 3 2 E s t á t ic a 2.47. Determine os componentes x e y de cada força que atua sobre a chapa de ligação da estrutura tipo treliça que sustenta a ponte. Demonstre que a força resultante é nula. 2.51. Expresse cada uma das três forças que atuam sobre a coluna na forma vetorial cartesiana e calcule a intensidade da força resultante. F,=150 lb F2=275 lb F3=75 lb 60° lb Problema 2.47 *2.48. Se 6 = 60° e F = 20 kN, determine a intensidade da força resultante e sua direção, medida no sentido horário, a partir do eixo x positivo. y 50 kN x Problema 2.48 2.49. Determine a intensidade e a orientação 6 de F^, de modo que a força resultante seja orientada ao longo do eixo jc positivo e tenha intensidade de 1.250 N. 2.50. Determine a intensidade e a orientação, medida no sentido anti-horário, a partir do eixo x positivo, da força resul tante que atua sobre o anel em O, se FA = 750 N e 0 = 45°. .......................................... frir x Problemas 2.49/50 Problema 2.51 *2.52. As três forças concorrentes que atuam sobre o olhai produzem uma força resultante F/? = 0. Se F2 = \ fx e Ft esti ver a 90° de F2, como mostrado, determine a intensidade necessária de F3 expressa em termos de F\ e do ângulo 6. 2.53. Determine a intensidade da força F, de modo que a resultante das três forças F/* seja a menor possível. Qual é a intensidade mínima de F^? Problema 2.53 N Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 3 3 2.54. Expresse cada uma das três forças que atuam sobre o suporte em forma vetorial cartesiana em relação aos eixos x e y. Determine a intensidade e a orientação 6 de Fj, de modo que a força resultante seja orientada ao longo do eixo x' posi tivo e tenha intensidade FR — 600 N. y *2.56. Três forças atuam sobre um suporte. Determine a intensidade e a orientação 0 de F2, de modo que a força resul tante seja orientada ao longo do eixo u positivo e tenha intensidade de 50 lb. 2.57. Se F2 — 150 lb e 6 = 55°, determine a intensidade e a orientação, medida no sentido horário, a partir do eixo x posi tivo, da força resultante das três forças que atuam sobre o suporte. y Problema 2.54 2.55. As três forças concorrentes que atuam sobre o poste produzem uma força resultante = 0. Se F2 = \F X e F\ estiver a 90° de F2, como mostrado, determine a intensidade necessária de F3 expressa em termos de F̂ e do ângulo d. y Problema 2.55 Problemas 2.56/57 2.58. Determine a intensidade da força F, de modo que a força resultante das três forças seja a menor possível. Qual é a intensidade da força resultante? Problema 2.58 2 .5 V etores C artesianos As operações da álgebra vetorial, quando aplicadas na solução de proble mas tridimensionais, são simplificadas se os vetores são representados prim eiro na forma vetorial cartesiana. Nesta seção será apresentado um m étodo geral para fazer a conversão. Na próxima seção, o m étodo será aplicado na resolu ção de problemas que envolvem a adição de forças. Aplicações sem elhantes serão utilizadas para vetores de posição e de m omento dados, em seções pos teriores do livro. S is tem a de C oordenadas U tilizando a Regra da M ão D ireita . Um sis tema de coordenadas utilizando a regra da mão direita será usado para desenvolver a teoria da álgebra vetorial a seguir. Diz-se que um sistema de F3 =521b fj = 80 lb —i— ►-------- * 25° 3 4 E s t á t i c a Sistema de coordenadas da mão direita Figura 2.20 z Figura 2.22 coordenadas retangulares ou cartesianas é da mão direita desde que o polegar dessa mão direita aponte na direção positiva do eixo z, quando os dedos dessa mão são dobrados em torno desse eixo e orientados a partir do eixo x positi vo para o eixo y positivo (Figura 2.20). Além disso, de acordo com essa regra, o eixo z para um problem a bidimensional, como na Figura 2.19, está orienta do para fora, perpendicularm ente à página. Com ponentes Retangulares de um Vetor. Um vetor A pode ter um, dois ou três com ponentes ao longo dos eixos de coordenadas x, y , z, dependendo de como está orientado em relação aos eixos. Em geral, quando A está orien tado em um oitante do sistema x, y, z (Figura 2.21), com duas aplicações sucessivas da lei do paralelogram o pode-se decompô-lo em componentes, como A= A' + A, e depois A' = A x + Av. Combinando essas equações, A é repre sentado pela soma vetorial de seus três componentes retangulares. A = A v + Ay + Aj (2.2) Vetor Unitário. A direção de A é especificada usando-se um vetor unitário, que tem esse nome porque apresenta intensidade 1. Se A é um vetor com inten sidade A =£ 0, então o vetor unidade que tem a mesma direção de A é representado por: A Ua ~ Ã (2.3) de modo que: A = A ua (2.4) Sendo A de um certo tipo. por exemplo, vetor força, costuma-se usar o conjunto de unidades apropriadas para descrevê-lo. A intensidade de A tam bém tem o mesmo conjunto de unidades. Então, pela Equação 2.3, o vetor unitário é adimensional, visto que as unidades se anulam. A Equação 2.4 indi ca, portanto, que o vetor A é expresso em termos tanto de sua intensidade quanto de sua direção separadamente, ou seja, A (escalar positivo) define a intensidade de A, e u^ (vetor adimensional) define a direção e o sentido de A (Figura 2.22). Vetores Cartesianos Unitários. Em três dimensões, o conjunto de vetores unitários i, j, k é usado para designar as direções dos eixos *, y, z, respectiva mente. Como foi dito na Seção 2.4, o sentido (ou ponta da flecha) desses vetores será descrito analiticam ente por um sinal positivo ou negativo, dependendo se indicam o sentido positivo ou negativo dos eixos x, y ou z. Os vetores carte sianos unitários positivos são m ostrados na Figura 2.23. Figura 2.23 X Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 35 Figura 2.24 Representação de um Vetor Cartesiano. Como os três com ponentes de A na Equação 2.2 atuam nas direções positivas i, j. k (Figura 2.24), pode-se escre ver A sob a forma de vetor cartesiano como: A = A x\ + A y\ + A ZV. (2.5) Há uma vantagem em escrever os vetores dessa maneira. Note que a inten sidade e a direção de cada componente do vetor estão separadas e, como resultado, simplificam-se as operações de álgebra vetorial, particularm ente em três dimensões. Intensidade de um Vetor Cartesiano. É sempre possível obter a intensidade de A, desde que ele esteja expresso sob a forma vetorial cartesiana. Como mostra a Figura 2.25, temos, pelo triângulo retângulo cinza-claro, A = \ / A ' 2 + A 2, e, pelo triângulo retângulo cinza-escuro, A ' = \ / A 2X + A 2y. Com binando-se essas duas equações, obtém-se: A = \ / A 2x + A 2 + A 2z (2.6) Portanto, a intensidade de A é igual à raiz quadrada positiva da soma dos quadrados de seus componentes. Direção de um Vetor Cartesiano. A orientação de A é definida pelos ângu los diretores coordenados a (alfa), /3 (beta) e y (gama), medidos entre a origem de A e os eixos positivos x, y, z localizados na origem de A (Figura 2.26). Observe que cada um desses ângulos está entre 0o e 180°, independentem en te da orientação de A. Para determ inarm os a, /3 e y, vamos considerar a projeção de A sobre os eixos x ,y , z, (Figura 2.27). Com referência aos triângulos retângulos som breados mostrados em cada uma das figuras, temos: cos a = Ay cos (3 = —— A cos y = (2.7) Figura 2.25 AA i4,k. 4 / y /■%/ A /7 Yaí ( ' ^vj J / Figura 2.26 Esses números são conhecidos como cossenos diretores de A. Um a vez obtidos, os ângulos diretores coordenados a, (3 e y são determ inados pelo inver so dos cossenos. 3 6 E s t á t i c a A / j // b s " 90° 90 n K /// y / A V / / / ►.--------v (a) (b) Figura 2.27 (c) Um modo fácil de obter os cossenos diretores de A é criar um vetor uni tário na direção de A (Equação 2.3). Desde que A seja expresso sob a forma de vetor cartesiano, A = A xi + A yj -I- A zk (Equação 2.5), então: onde A = \ J A \ + A\, + A \ (Equação 2.6). Por comparação com as equações 2.7, vemos que os componentes de uA (i, j, k) representam os cossenos direto res de A, isto é: u^ = cos ai + cos /3j + cos yk (2.9) Como a intensidade do vetor é igual à raiz quadrada positiva da soma dos quadrados da intensidade de seus componentes e u^ tem intensidade 1, então se pode estabelecer uma relação importante entre os cossenos diretores: cos2 a + cos2 (3 + cos2 y = 1 (2.10) Como o vetor A localiza-se em um oitante conhecido, essa equação pode ser usada para determ inar um dos ângulos da coordenada de direção se os outros dois forem conhecidos. Finalmente, se a intensidade e os ângulos da coordenada de direção de A são dados. A pode ser expresso sob forma vetorial cartesiana como: A = A ua = A cos a i + A cos /3j + A cos yk = A x[ + A y\ + A z k (2.11) 2 .6 A d iç ã o e S ubtração de V etores C artesianos As operações vetoriais de adição e subtração de dois ou mais vetores são bastante simplificadas se os vetores são expressos em função de seus com po nentes cartesianos. Por exemplo, se A = A xi + v4vj + A ZV. e B = f ivi + By\ + Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 3 7 Bzk (Figura 2.28), então o vetor resultante R tem componentes que represen tam as somas escalares de i, j, k de A e B, ou seja: R = A + B = (A x + fív)i + ( A v + fiv)j + ( A z + S-)k z y Figura 2.28 O vetor subtração, sendo um caso especial de vetor adição, simplesmente requer uma subtração escalar dos respectivos componentes i, j, k, tanto de A como de B. Por exemplo: R = A — B = { A x — B x) i + ( A v — Z?v)j + ( A z — Bz) k S istem a s de Forças C oncorrentes. Se o conceito de vetor adição for gene ralizado e aplicado em um sistema de várias forças concorrentes, então a força resultante será o vetor soma de todas as forças do sistema e poderá ser escri ta como: ¥r = 2F = 2 F vi + 2F yj + ZFz k (2.12) Nesse caso, XFV, XFy e XFZ representam as somas algébricas dos respecti vos componentes x, y, z ou i. j. k de cada força do sistema. Os exemplos a seguir ilustram numericamente os m étodos usados para aplicar a teoria acima na resolução de problemas envolvendo força como quan tidade vetorial. A força F que o cabo de amarração da aeronave exerce sobre o apoio em O é orientada ao longo do cabo. Usan- do-se os eixos x, y, z locais, pode-se medir os ângulos diretores coordena dos a,l3 e y. Os cossenos desses ângulos são os componentes de um vetor uni tário u que atua na direção do cabo. Se a força tiver intensidade F, então ela será escrita em forma vetorial car- tesiana como F = Fu = F cos ai + F cos + F cos yk. 3 8 E s t á t ic a P o n t o s I m p o r t a n t e s • A análise vetorial cartesiana é usada freqüentemente para resolver problemas em três dimensões. • A direção positiva dos eixos x, y, z é definida pelos vetores cartesianos unitários i, j, k, respectivamente. • A intensidade de um vetor cartesiano é A = \J ~ Ã \ + Ã j + A l • A direção de um vetor cartesiano é definida pelos ângulos que a origem do vetor forma com os eixos positi vos x, y y z , respectivamente. Os componentes do vetor unitário u = AJA representam os cossenos diretores a, (3, y. Apenas dois dos ângulos a, /3, y devem ser especificados. O terceiro ângulo é calculado pela relação cos2 a -I- cos2 /3 + cos2 y — 1. • Para determinar a resultante de um sistema de forças concorrentes, expresse cada força como um vetor carte siano e adicione os componentes i, j, k de todas as forças do sistema. E X E M P L O 2 .8 Expresse a força F, m ostrada na Figura 2.29, como um vetor cartesiano. SOLUÇÃO Como apenas dois ângulos de direção de coordenadas são dados, o tercei ro ângulo, a, deve ser calculado pela Equação 2.10, isto é: cos2 a + cos2 + cos2 7 = 1 cos2 a -I- cos2 60° + cos2 45° = 1 cos a = V 1 “ (°>5)2 ~ (0,707)2 = ±0,5 Então, existem duas possibilidades: a = cos-1 (0,5) = 60° ou a = cos_1(-0 ,5 ) = 120° Pela Figura 2.29, é necessário que a = 60°, desde que Fx esteja na direção +x. Usando-se a Equação 2.11, com F = 200 N, tem-se: F = F cos a i + F cos /3j + F cos yk = (200 cos 60° N )i + (200 cos 60° N )j + (200 cos 45° N )k = {100Í + lOOj + 141,4k}N Resposta Aplicando a Equação 2.6, observe que realmente a intensidade F = 200 N. F = y j F \ + f \ + F\ F = 200 N Figura2.29 = V í 100)2 + (100)2 + (141,4)2 = 200 N Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 3 9 EX EM P LO 2 .9 _______________________________________________ Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante que atua sobre o anel, conforme a Figura 2.30a. (a) (b) Figura 2.30 S OLUÇÃO Uma vez que cada força está representada na forma vetorial cartesiana, a força resultante, m ostrada na Figura 2.30b, é: ¥ r = £ F = Fi + F2 = {60j + 80k} lb + {50i - lOOj + 100k} lb = {50i - 40j + 180k} lb A intensidade de F^ é calculada pela Equação 2.6, isto é: F r = \ / (50)2 + ( - 4 0 ) 2 + (180)2 = 191 = 191 lb Resposta As direções dos ângulos das coordenadas a , (3, y são determ inadas pelos componentes do vetor unitário que atua na direção de F/?. F^ _ 50 . 40 . 180 UfR ~ F r ~ 191 * 191 J + 191 = 0,2617i - 0,2094j + 0,9422k de modo que: cos a = 0,2617 a = 74,8° Resposta cos (3 = -0,2094 f3 = 102° Resposta cos y = 0,9422 y = 19,6° Resposta Esses ângulos são mostrados na Figura 2.30b. Observe que (3 > 90°, uma vez que o componente j de uF/? é negativo. 4 0 E s t á t ic a E X E M P L O 2 . 1 0 ________________________________________________________________________ Expresse a força F 1? m ostrada na Figura 2.31a, como vetor cartesiano. z (a) (b) Figura 2.31 SOLUÇÃO Os ângulos de 60° e 45° que definem a direção de F1 não são ângulos dire tores coordenados. As duas aplicações sucessivas da lei do paralelogramo necessárias para decompor Fi em seus componentes x, y, z são mostradas na Figura 2.31b. Pela trigonometria, as intensidades dos componentes são: F u = 100 sen 60° lb = 86,6 lb F' = 100 cos 60° lb = 50 lb F íx = 50 cos 45° lb = 35,4 lb F ly = 50 sen 45° lb = 35,4 lb Constatando-se que Fiy tem direção definida por - j . tem-se: F, = {35,4i - 35,4j + 86,6k} lb Resposta Para m ostrar que a intensidade desse vetor é na verdade 100 lb, aplique a Equação 2.6: F, = V fI + F,5 + 7}z = V ( 35’4 )2 + (-3 5 ,4 )2 + (86,6)2 = 100 lb Se necessário, os ângulos diretores coordenados de ¥ x são determinados pelos com ponentes do vetor unitário que atua na direção de F]. Então: Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 41 de modo que: «! = cos-1(0,354) = 69,3° /3i = cos-1( -0,354) = 111° 7 ! = cos-1 (0,866) = 30° Esses resultados são mostrados na Figura 2.31c. Usando esse mesmo método, mostre que F2, na Figura 2.31a, é escrito na forma vetorial cartesiana como: F2 — {1061 + 184j — 212k} N Resposta EX EM PLO 2 .11 Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na Figura 2.32a. Especifique os ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força resultante F^ atue ao longo do eixo positivo y e tenha intensidade de 800 N. (a) (b) Figura 2.32 SOLUÇÃO Para resolver este problema, a força resultante F^ e seus dois com ponen tes, F] e F2, serão expressos na forma vetorial cartesiana. Então, como mostra a Figura 2.326, é necessário que Fw = ¥i + F2. Aplicando a Equação 2.11: Fj = Fj cos a x\ + Fx cos 4- Fx cos y ^ = 300 cos 45° Ni + 300 cos 60° Nj + 300 cos 120° k = {212,li + 150j - 150k} N F2 = Flx i + F2yj + F1: k Como a força resultante F^ tem intensidade de 800 N e atua na direção +j: F * = (800N )(+ j) = {800j} N Pede-se: F/? = Fj + F2 800j = 212,l i + 150j - 150k + F2xi + F 2vj + F2:k X (c) Figura 2.31 = 100 lb .v 4 2 E s t á t ic a 800j = (212,1 + Flx) i + (150 + F2y) j + ( -1 5 0 + F2z)k Para satisfazer essa equação, os componentes i, j, k correspondentes dos lados esquerdo e direito devem ser iguais. Isso é equivalente a dizer que os com ponentes x ,y ,z de devem ser iguais aos componentes x ,y ,z correspondentes de (F, + F2). Então: 0 = 212,1 + F2x F2x = -212,1 N 800 = 150 + F2y F2y = 650 N 0 = -1 5 0 + F2z F2z = 150 N Como as intensidades de F2 e de seus componentes são conhecidas, pode- se usar a Equação 2.11 para determ inar a2, fo , y2. -212,1 = 700 cos a 2 650 = 700 cos /32 = c o s - ( ^ = 1 0 8 ‘ = c o s ~ ' ( i 0 = 2 1 ’ 8 < * = cos"‘© = 77’6° 150 = 700 cos y2 Esses resultados são m ostrados na Figura 2.32b. Resposta Resposta Resposta 2.59. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados de Fj = {60i - 50j + 40k} N e F2 = {—40i - 85j + 30k} N. Esquematize cada força em um sistema de referên cia x, y, z. *2.60. O cabo da extremidade da lança do guincho exerce uma força de 250 lb sobre a lança, como mostrado. Expresse F como vetor cartesiano. 2.61. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados da força F que atua sobre a estaca. z Problema 2.61 Problema 2.60 2.62. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados da força resultante. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 4 3 z Problema 2.62 2.63. O tarugo montado no torno está sujeito a uma força de 60 N. Determine o ângulo de direção das coordenadas /3 e expresse a força como vetor cartesiano. Problema 2.63 *2.64. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados da força resultante e esquematize esse vetor no sistema de coordenadas. 2.65. Especifique os ângulos diretores coordenados de Fj e F2 e expresse cada força como um vetor cartesiano. z 2.66. O mastro está sujeito às três forças mostradas. Deter mine os ângulos diretores coordenados a 1? y, de Fj, de modo que a força resultante que atua sobre o mastro seja F« = {350i} N. 2.67. O mastro está sujeito às três forças mostradas. Determine os ângulos diretores coordenados j81? yi de F,, de modo que a força resultante que atua sobre o mastro seja nula. z *2.68. Os cabos presos ao olhai estão submetidos às três forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial car tesiana e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. z Problema 2.68 2.69. A viga está sujeita às duas forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e determine a inten sidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. z 2.70. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados da força resultante e esquematize esse vetor no sistema de coordenadas. 4 4 E s t á t i c a z 2.71. As duas forças F| e F2 que atuam em A têm uma força resultante F« = { — 100k[ lb. Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados de F2. *2.72. Determine os ângulos diretores coordenados da força Fj e indique-os na figura. z Problemas 2.71/72 2.73. O suporte está sujeito às duas forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e depois determine a força resultante F^, a intensidade e os ângulos diretores coordenados dessa força. 2 2.74. O poste da figura está submetido à força F, que tem componentes atuando ao longo dos eixos *,y, z, como mos trado. Se a intensidade de F for de 3 kN, (5 = 30° e y = 75°, determine as intensidades de seus três componentes. 2.75. O poste está submetido à força F, que tem componen tes Fx = 1,5 kN e Fz = 1,25 kN. Se j3 = 75°, determine as intensidades de F e Fv. z Problemas 2.74/75 *2.76. A força F está aplicada em A no topo da torre. Se ela atua na direção mostrada, de modo que um de seus compo nentes localizado no plano sombreado y-z tem intensidade de 80 lb, determine sua intensidade F e os ângulos diretores coordenados a , /3, y. z F, = 250 N Problema 2.73 Problema 2.76 Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 4 5 2.77. Três forças atuam sobre o gancho. Se a força resultan te tiver intensidade e direção como mostrado, determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força F3. 2.78. Determine os ângulos diretores coordenados de F] e F*. Problema 2.79 *2.80. Duas forças Ft e F2 atuam sobre o olhai. Se a força resultante F« tiver intensidade de 50 lb e ângulos diretores coordenados a = 110° e (3 - 80°, como mostrado, determi ne a intensidade de F2 e seus ângulos diretores coordenados. Problemas 2.77/78 2.79. O parafuso está submetido à força F, que tem com ponentes atuando ao longo dos eixos x ,y , z, como mostrado. Sea intensidade de F for 80 N, a — 60° e y — 45°, determi ne as intensidades de seus componentes. J 2 .7 V e to r e s P o s iç ã o Nesta seção será introduzido o conceito de vetor posição e m ostrado que esse vetor tem importância na formulação de vetor força cartesiano orientado entre dois pontos quaisquer do espaço. Mais adiante, no Capítulo 4, vamos usá- lo para determ inar o momento de uma força. Coordenadas x, y, z. Ao longo do livro, será empregado o sistema de coor denadas, usando-se a regra da mão direita para indicar a localização de pontos no espaço. Além disso, será utilizada a convenção adotada em muitos livros técnicos, que é definir o sentido positivo do eixo z orientado para cima (d ire ção do zênite), de modo que esse seja o sentido para medir a altura de um objeto ou a altitude de um ponto. Então, os eixos x, y ficam no plano horizon tal (Figura 2.33). Os pontos no espaço são localizados em relação à origem das coordenadas, O , por meio de medidas sucessivas ao longo dos eixos x ,y , z. Por exemplo, na Figura 2.33, as coordenadas do ponto A são obtidas começando em O e medindo xA = +4 m ao longo do eixo x; yA = +2 m ao longo do eixo y; e Za - ~6 m ao longo do eixo z ■ Então, A (4, 2, -6 ) . De maneira sem elhan te, medidas ao longo dos eixos x , y, z de O para B dão as coordenadas de B, isto é, Z?(0, 2, 0). Observe também que C(6, —1, 4). A Vetor Posição. O vetor posição r é definido como um vetor fixo que locali za um ponto do espaço em relação a outro. Por exemplo, se r estende-se da origem de coordenadas, O , para o ponto P (x,y , z) (Figura 2.34a), então r pode ser expresso na forma de vetor cartesiano como: r = vi + yj + zk Observe que a adição de vetor da origem para a extremidade dos três com ponentes dá o vetor r (Figura 2.346). Começando na origem O, desloca-se sobre x na direção +i, depois sobre y na direção + j e finalmente sobre z na direção + k para atingir o ponto P(x, y, z). Figura 2.33 (a) (b) Figura 2.34 Em geral, o vetor posição é orientado do ponto A para o ponto B no espa ço (Figura 2.35a). Como indicado, esse vetor também é designado pelo símbolo r. Por uma questão de convenção, no entanto, vamos nos referir algumas vezes a esse vetor com dois índices subscritos para indicar o ponto de origem e o ponto para o qual está orientado. Assim, r também será designado como rAB. Observe tam bém que rA e rB na Figura 2.35a são escritos com apenas um índi ce, visto que se estendem a partir da origem das coordenadas. Da Figura 2.35a, pela adição de vetores ponta-cauda, é necessário que: *a + r = rn Resolvendo-se em r e expressando-se rA e xB na forma vetorial cartesia na, tem-se: r = rR - rA = ( x Bi + yBj + zBk) - (x̂ i + yAj + zAk) Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 4 7 yB’ zA)k Figura 2.35 ou (2.13) Assim, os componentes i, j, k do vetor posição r são form ados tomando-se as coordenadas da origem do vetor, A (xa , yA, zA), e subtraindo-as das coorde nadas correspondentes da extremidade, B (xB, y B, Zb)- Observe novam ente que a adição no sentido da origem para a extremidade desses três com ponentes dá r, isto é, indo de A para B (Figura 2.35b), deslocamo-nos prim eiro da distân cia (xB — xA) na direção + i, depois (yH — y A) na direção + j e finalmente (zb — Z a) na direção +k. O comprimento e a direção do cabo A B usado para suportar a chaminé são determinados medin do-se as coordenadas dos pontos A e B e usando-se os eixos x, y, z. O vetor posição r ao longo do cabo é então estabelecido. A intensidade r representa o comprimento do cabo e a direção dele é defi nida por a, (3, y, que são determinados pelos componentes do vetor unitário calculados a partir do vetor posição u = r/r EX EM PLO 2 .1 2 _______________________________________________ Uma fita elástico está presa aos pontos A e B, como m ostra a Figura 2.36a. Determine seu comprimento e sua direção, medidos de A para B. 4 8 E s t á t i c a SOLUÇÃO Primeiro se estabelece um vetor posição de A para B (Figura 2.36b). De acordo com a Equação 2.13, as coordenadas da origem A ( \ m, 0, —3 m) são subtraídas das coordenadas da extremidade B (— 2 m, 2 m, 3 m), o que dá: r = [—2 m — 1 m]i + [2 m — 0| j + [3 m - ( - 3 m)]k = {—3i + 2j + 6k} m Esses com ponentes de r também podem ser determinados diretamente observando-se na Figura 2.36a que eles representam a direção e a distância do deslocam ento realizado ao longo de cada eixo a fim de mover-se de A para B, isto é, {—3i} m ao longo do eixo x, {2j} m ao longo do eixo v e {6k} m ao longo do eixo z. A intensidade de r representa o comprimento da fita elástica. r = \ / ( —3 )2 + (2 )2 + (6 ) 2 = 7 m Resposta Definindo um vetor unitário na direção de r, temos: r - 3 . 2 . 6 , u = - = —i H— j H— k r 7 7 J 7 Os componentes desse vetor unitário dão os ângulos diretores coordenados: a = cos^1̂ = 115° Resposta (3 = cos"1! 7 ) = 73’4° Resposta y = cos j = 31° Resposta Esses ângulos são medidos a partir dos eixos positivos de um sistema de coordenadas cartesianas localizado na origem de r, ponto A , como mostrado na Figura 2.36c. Figura 2.36 Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 4 9 2 .8 V etor Força O rientado ao lo n g o de u m a R eta Freqüentem ente, nos problemas de estática tridimensional, a direção de uma força é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de ação. Essa situação é m ostrada na Figura 2.37, na qual a força F é orientada ao longo da corda A B . Pode-se definir F como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição r orientado do ponto A para o ponto B da corda. Essa direção comum é especificada pelo vetor unitá rio u = r/r. Então: F = Fu = F - A pesar de term os representado F simbolicamente na Figura 2.37, note que ele tem unidades de força, ao contrário de r, que tem unidades de com primento. Figura 2.37 A força F que atua ao longo da corrente pode ser representada como um vetor cartesiano definindo- se primeiro os eixos x, y, z, formando-se um vetor posição r ao longo do comprimento da corrente e determinando-se depois o vetor unitário u = t/r cor respondente que define a direção tanto da corrente quanto da força. Finalmente, a intensidade da força é combinada com sua direção, F = Fu. P o n t o s I m p o r t a n t e s • Um vetor posição localiza um ponto no espaço em relação a outro ponto. • A maneira mais simples de definir os componentes de um vetor posição é determinar a distância e a direção que devem ser percorridas ao longo das direções x, y, z, indo da origem para a extremidade do vetor. • Uma força F que atua na direção de um vetor posição r é representada na forma cartesiana se o vetor uni tário u do vetor posição estiver determinado e se este for multiplicado pela intensidade da força, isto é, F = Fu = F(r/r). EX EM PLO 2 .1 3 _______________________________________________ O homem mostrado na Figura 2.38a puxa a corda com uma força de 70 lb. Represente essa força, que atua sobre o suporte A , como vetor cartesiano e determ ine sua direção. 5 0 E s t á t i c a SOLUÇÃO A força F é m ostrada na Figura 2.38b. A direção desse vetor, u, é deter minada pelo vetor posição r. que se estende de A a B (Figura 2.38b). As coordenadas das extrem idades da corda são A {0,0, 30 pés) e 5(12 pés, - 8 pés, 6 pés). Definindo o vetor posição pela subtração das coordenadas correspon dentes x, y e z de A das coordenadas de B , temos: r = (12 pés — 0)i + ( - 8 pés — 0)j + (6 pés - 30 pés)k = {12i - 8j — 24k} pés Esse resultado tam bém pode ser obtido diretamente pela Figura 2.38a. Deve-se ir de ^4{— 24k) pés, depois {—8j) pés e finalmente {12i} pés para atin gir B. A intensidade de r, que representa o comprimento da corda A B , é: r = \ / ( 1 2 p é s ) 2 + ( - 8 pés)2 + (—24 pés)2 = 28 pés Figura 2.38 Definindo-se o vetor unitário que determ ina a direção e o sentido de r e F, obtém-se: r 1 2 . 8 . 2 4, U “ r ~ 28 ' 28 J 28 Como F tem intensidade de 70 lb e direção especificada por u, então: ,1 2 8 24 F = F u = 701b [ — i - — j 2 8 ' 2 8 J 28 = {30i - 20j - 60k} lb Resposta Os ângulos diretores coordenados são medidos entre r (ou F) e os eixos positivos de um sistema de coordenadas cartesianas com origem em A (Figura 2.38b). Pelas com ponentes do vetor unitário: a = cos - < § ) - « • /3 = cos 1 y — cos 1 28 1 = 10V -2 4 28 = 149c Resposta Resposta Resposta E X E M P L O 2 . 1 4 ...— .............. - .................................................. A placa circular da Figura 2.39a é parcialmente suportada pelo cabo AB. Se a força do cabo no gancho em A for F = 500 N, expresse F como vetor car tesiano. SOLUÇÃO Como mostra a Figura 2.39b, F tem a mesma direção e sentido que o vetor posição r, que se estende de A a B. As coordenadas dos pontos das extremi dades do cabo são v4(0, 0, 2 m) e 5(1,707 m, 0,707 m, 0), como indicado na figura. Assim: Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 51 r = (1,707 m — 0)i + (0,707 m - 0)j + (0 - 2 m )k = {l,707i + 0,707j - 2k} m Observe que se pode calcular esses componentes diretamente indo de A , {—2k} m ao longo do eixo z, depois para {1,707i} m ao longo do eixo x e para {0,707j} m ao longo do eixo y para chegar a B. A intensidade de r é: = V O V T O T j ^ + l Õ j Õ T ) ^ ^ ^ = 2,723 m Assim: r __ 1,707 . 0,707 . 2 U _ r ~ 2,723 ' + 2,723 J ~ 2,723 k = 0,6269i + 0,2597j - 0,7345k Como F - 500 N e F tem a direção de u, temos: F = Fu = 500 N(0,6269i + 0,2597j - 0,7345k) = {313i + 130j - 367k} N Resposta Usando esses componentes, observe que na verdade a intensidade de F é 500 N, isto é: F = \ / ( 313)2 + ( 130)2 + (—367)2 = 500 N Mostre que o ângulo de direção da coordenada y = 137° e indique esse ângulo na figura. (a) 1 m i 1 sen 45° m B (1,707 m, 0,707 m. 0) EXEMP LO 2 . 15 A cobertura é suportada por cabos, como m ostrado na foto. Se os cabos exercerem as forças FAB = 100 N e FAC - 120 N no gancho em A , como m ostrado na Figura 2.40a, determ ine a intensidade da força resultante que atua em A. SOLUÇÃO A força resultante F* é mostrada graficamente na Figura 2.406. Pode-se expressar essa força como vetor cartesiano definindo antes ¥ AB e ¥AC como vetores cartesianos e depois adicionando seus componentes. As direções de Ea b e Fa c são especificadas definindo-se os vetores unitários e uAC ao longo dos cabos. Esses vetores unitários são obtidos dos vetores posição asso ciados rAB e rAC. Com referência à Figura 2.406, para temos: rAB ~ (4 m — 0)i + (0 - 0)j + (0 - 4 m )k = {4i — 4k} m 5 2 E s t á t ic a (b) Figura 2.40 F- = 100Nf e ) = 100N( Í i - Í k Fab = {70,7i - 70,7k} N Para FAC temos: rAC = (4 m - 0)i + (2 m - 0)j + (0 - 4 m)k = {4i + 2j - 4k} m mrAc = V ( 4 ) 2 + (2)2 + (-4 )2 = 6 F- = 120Nf e ) = 120N( t Í + | j ^ k = {80i 4- 40j - 80k} N A força resultante é, portanto: F/? = ?AB + ?AC = {70,7i - 70,7k} N + {801 + 40j - 80k} N = {150,71 + 40j - 150,7k} N A intensidade de FR é, então: F r = \ / ( 1 5 Õ j ) 2 + (40)2 + (-1 5 0 ,7)2 = 217 N Resposta P roblem as 2.81. Se rt = {3i — 4j + 3k} m, r2 = {41 — 5k} m, r3 = {3i — 2j + 5k} m, determine a intensidade e direção de r = 2tx — r2 + 3r3. 2.82. Represente o vetor posição r que atua do ponto A(5 m, 5 m, 6 m) para o ponto B(5 m, —2 m, 1 m) na forma de vetor cartesiano. Determine seus ângulos diretores coordenados e a distância entre os pontos A e B. 2.83. Um vetor posição estende-se da origem ao ponto A(2 m, 3 m, 6 m). Determine os ângulos a, /3, y que a origem do vetor faz, respectivamente, com os eixos jc, y, z. *2.84. Expresse o vetor posição r na forma cartesiana; depois determine sua intensidade e os ângulos diretores coor denados. 2.85. Expresse o vetor posição r na forma cartesiana; depois determine sua intensidade e os ângulos diretores coordenados. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 5 3 z Problema 2.85 2.86. Expresse a força F como um vetor cartesiano; depois determine seus ângulos diretores coordenados. z Problema 2.86 2.87. Determine o comprimento do elemento AB da treli- ça estabelecendo primeiro um vetor posição cartesiano de A para B e depois determinando sua intensidade. y Problema 2.87 *2.88. Em um dado instante, a posição de um avião em A e a de um trem em B são medidas em relação à antena de radar em O. Determine a distância d entre A e B nesse ins tante. Para resolver o problema, defina um vetor posição orientado de A para B e depois determine sua intensidade. 2.89. A chapa articulada é suportada pela corda AB. Se a força na corda for F — 340 lb, expresse essa força orientada de A para B e como um vetor cartesiano. Qual é o compri mento da corda? Problema 2.89 2.90. Determine o comprimento AB da biela definindo antes um vetor posição cartesiano de A para B e depois deter minando sua intensidade. y Problema 2.90 2.91. Determine os comprimentos dos arames A D, BD e CD. O anel em D está no centro entre A e B. 5 4 E s t á t i c a z X Problema 2.91 *2.92. Expresse a força F como um vetor cartesiano; depois determine seus ângulos diretores coordenados. z Problema 2.92 2.93. Expresse a força F como um vetor cartesiano; depois determine seus ângulos diretores coordenados. z 2.94. Determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados da força resultante que atua sobre o ponto A. 2.95. A porta é mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tensão em AB e CD for FA = 300 N e F c = 250 N, res pectivamente, expresse cada uma dessas forças na forma vetorial cartesiana. Problema 2.94 Problema 2.95 *2.96. Os dois cabos de amarração exercem forças na popa de um navio, como mostrado na figura. Represente cada força como um vetor cartesiano e determine a intensidade e a dire ção da resultante. z Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 5 5 2.97. Os dois tratores puxam a árvore com as forças mos tradas. Represente cada força como um vetor cartesiano e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. Problema 2.97 2.98. Os cabos de tração são usados para suportar o poste de telefone. Represente a força em cada cabo na forma de vetor cartesiano. Problema 2.98 2.99. Expresse cada uma das forças na forma vetorial car- tesiana e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. *2.100. O cabo preso ao trator em B exerce uma força de 350 lb sobre a estrutura. Expresse essa força como um vetor cartesiano. Problema 2.100 2.101. A carga em A cria uma força de 60 lb no arame AB. Expresse essa força como um vetor cartesiano atuando sobre A e orientada para B, como mostrado na figura. Problema 2.101 5 6 E s t á t i c a 2.102. O tubo é suportado em sua extremidade pela corda AB. Se a corda exerce uma força F — 12 lb no tubo em A, expresse essa força como um vetor cartesiano. Problema 2.102 2.103. A corda exerce uma força F = {12i + 9j — 8k} lb no gancho. Se ela tiver 8 pés de comprimento, determine a loca lização x,y do ponto de acoplamento B e a altura z do gancho. *2.104. A corda exerce uma força F = 30 lb no gancho. Se ela tiver 8 pés de comprimento, z — 4 pés e o componente x da força for Fx — 25 lb, determine a localização jc, y do ponto de acoplamento B da corda no chão. Problema 2.105 Problemas 2.103/104 2.105. Cada uma das quatro forças que atuam em E tem intensidade de 28 kN. Expresse cada força como um vetor cartesiano e determine a força resultante. 2.106. A torre é mantida reta pelos três cabos. Se a força em cada cabo que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a intensidade e os ângulos diretores coor denados a, /3, y da força resultante. Considere que x = 20 m, y = 15 m. Problema 2.106 2.107. O cabo preso à estrutura de barras exerce uma força F = 350 lb. Expresse essa força como um vetor cartesiano. Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 5 7 50 lb que atuaem A ao longo da corrente como um vetor z cartesiano e determine seus ângulos diretores coordenados. Problema 2.107 * *2.108. A janela é mantida aberta pela corrente AB. Problema 2.108 Determine o comprimento da corrente, expresse a força de 2 .9 P ro duto Escalar Às vezes, em estática, é preciso calcular o ângulo en tre duas re tas ou os com ponentes de uma força paralela ou perpendicular a um a reta . Em duas dimensões, esses problem as são resolvidos por trigonom etria , uma vez que a geom etria é fácil de vizualizar. Em três dim ensões, en tre tan to , fre qüentem ente a visualização é difícil e torna-se necessário em pregar m étodos vetoriais para a solução. O produto escalar define um m étodo particu lar para ‘m ultiplicar’ dois vetores e é usado para resolver os problem as m en cionados. O produto dos vetores A e B, escrito A • B e lido como 'A escalar B’, é definido como o produto das intensidades de A e de B e do cosseno do ângu lo 6 entre suas origens (Figura 2.41). Expresso na forma de equação: A • B = A B cos 0 (2.14) onde 0o < 6 < 180°. O produto escalar com freqüência é chamado produto escalar de vetores, visto que o resultado é um escalar, e não um vetor. Leis das Operações 1. Lei comutativa: A B = B A 2. Multiplicação por escalar: a ( \ ■ B) = ( a \ ) • B = A • (aB) = (A • B )a 3. Lei distributiva: A • (B + D) = (A • B) + (A - D ) 5 8 E s t á t i c a A prim eira e a segunda leis são fáceis de ser provadas usando a Equação 2.14. No caso da lei distributiva. a prova será feita por você, como um exercí cio (veja o Problema. 2.109). D efin içã o de Vetor C artesiano . A Equação 2.14 é usada para determ inar o produto escalar de cada um dos vetores unitários cartesianos. Por exemplo, i • i = (1)(1) cos 0° = l e i - j = ( l ) ( l ) cos 90° = 0. De m aneira similar: mente como cada um é obtido. Considerem os o produto escalar de dois vetores gerais A e B expressos na form a vetorial cartesiana. Temos: Efetuando as operações do produto escalar, obtemos o resultado final Então, para se calcular o produto escalar de dois vetores cartesianos, mul- tiplicam-se seus componentes correspondentes x, y, z e somam-se os produtos algebricamente. Como o resultado é um escalar, deve-se tom ar cuidado para não incluir nenhum vetor unitário no resultado final. Aplicações. O produto escalar tem duas aplicações importantes em mecânica: 1. O ângulo form ado entre dois vetores ou retas que se interceptam. O ângulo 8 entre as origem dos vetores A e B na Figura 2.41 pode ser determ inado pela Equação 2.14 e escrito como: Nesse caso. A • B é calculado pela Equação 2.15. Observe que, se A * B = 0, então d — cos-1 0 = 90°, de modo que A será perpendicular a B. 2. Os componentes paralelo e perpendicular de uma reta a um vetor. O com ponente do vetor A paralelo ou colinear à reta aa' na Figura 2.42 é definido por A|, onde A\\ = A cos 0. Esse componente é algumas i * i = 1 j • j = 1 k • k = 1 i j = 0 i -k = 0 k • j = 0 Esses resultados não devem ser decorados. É preciso com preender clara- A B = ( A x i + A yj + /Lk)*(f lvi + By\ + B. k) “ A A ( i - i ) + Ar#>-(*'j) + A xBz( Í ‘ k) + A yBx{\ - \ ) + AyBy(i * j) + A yBz(j • k) + A ZBX( k -i) + A zBy{ k -j ) + A ZBZ{ k*k) A • B — A XBX + A vBy + A ZBZ (2.15) a ii a A m = A cos 6 ii Figura 2.42 Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 5 9 vezes chamado de projeção de A sobre a reta, já que se forma um ângulo reto na construção. Se a direção da reta é especificada pelo vetor unitário u. então, como u = 1, podemos determ inar A\\ d ireta mente pelo produto escalar (Equação 2.14), isto é: A\\ = A cos 6 = A • u Portanto, a projeção escalar de A ao longo de uma reta é determinada pelo produto escalar de A e o vetor unitário u que define a direção da reta. Observe que, se esse resultado for positivo, então A | terá o mesmo sentido de direção de u, enquanto, se A\\ for um escalar negativo, então A\\ terá sentido de direção oposto a u. O componente A. representa do como um vetor é, portanto: A| = A cos 0 u = (A • u)u O componente de A perpendicular à reta aa' também pode ser obti do (Figura 2.42). Como A = A| + A ± , então A ± = A — A|. H á duas maneiras de obter A ± . Uma delas é determ inar 6 a partir do produto escalar, 0 = cos-1 (A • n/A )- então A ± = A sen 0. Da mesma maneira, se A \ for conhecido, então, pelo teorema de Pitágoras, pode remos também escrever: A ± — v A2 — A \ . O ângulo 9 entre a corda e a viga A pode ser determinado usando-se o produto escalar. Definem-se vetores posição ou vetores unitários ao longo da viga, u 4 = rAlrA, e ao longo da corda, ur = rrlrr. Como 0 é definido entre as caudas desses vetores, pode-se resolver em 6 usando-se 6 = c o s ^ ^ r ^ T f / r ^ ) = cos- ux • uR. Se a corda exerce uma força F sobre a junta, a projeção dessa força ao longo da viga A pode ser determinada definindo-se primei ro a direção da viga, usando-se o vetor unitário uA = rAlrA e, depois definindo-se a força como um vetor cartesiano, F = F {tjrr) = Fu, Aplicando-se o produto escalar, a projeção será: Fj = F • u ,(. 6 0 E s t á t ic a P o n t o s I m p o r t a n t e s • O produto escalar é usado para determinar o ângulo entre dois vetores ou a projeção de um vetor em uma direção especificada. • Se os vetores A e B forem expressos na forma cartesiana, o produto escalar será determinado multiplicando- se os respectivos componentes escalares x, y, z e adicionando-se algebricamente os resultados, isto é, A • B = A XBX + A yBy + A ZBZ. • Pela definição de produto escalar, o ângulo formado entre as origens dos vetores A e B é 6 = cos 1 (A B /A B ) . • A intensidade da projeção do vetor A ao longo da uma reta cuja direção é especificada por u é determinada pelo produto escalar A \ = A • u. E X E M P L O 2 . 1 6 A estrutura m ostrada na Figura 2.43a está submetida a uma força hori zontal F = {300j} N. D eterm ine a intensidade dos componentes da força paralela e perpendicular ao elem ento A B . (a) Figura 2.43 SOLUÇÃO (b) A intensidade do com ponente de F ao longo de A B é igual ao produto escalar de F pelo vetor unitário u fl, que define a direção de A B (Figura 2.436). Como u B = r B 2i + 6j + 3k rB \ / ( 2 ) 2 + (6)2 + (3)2 = 0,286i + 0,857j + 0,429k então F a b = F cos 6 = F • u l{ = (300j) • (0,286i + 0,857j + 0,429k) = (0) (0,286) + (300) (0,857) + (0)(0,429) = 257,1 N Resposta Como o resultado é um escalar positivo, ¥AB tem o mesmo sentido de dire ção de us (Figura 2.43b). Expressando F ^ na forma vetorial cartesiana, temos: F ab = F ab ub = (257,1 N)(0,286i + 0,857j + 0,429k) = {73,51 + 220j + 110k} N Resposta Cap. 2 V e t o r e s F o r ç a 6 1 O com ponente perpendicular (Figura 2.43Z?) é, portanto: F_l = F - Fab = 300j - (73,5i + 220j + llO k) - {—73,5i + 80j - llOk} N Sua intensidade é determ inada tanto por meio desse vetor como pelo teo rema de Pitágoras (Figura 2.43Ò): ABF ± = \ / F 2 ~ F : = \ / (300 N )2 - (257,1 N )2 = 155 N Resposta E X E M P L O 2 . 17 O tubo da Figura 2.44a está sujeito à força F = 80 lb. Determ ine o ângu lo 6 entre F e o segmento BA do tubo e as grandezas dos com ponentes de F, que são paralelos e perpendiculares a BA. (a) Figura 2.44 SOLUÇÃO Â n g u lo 6. Primeiro definiremos vetores posição de B para A e de B para C. Em seguida, calcularemos o ângulo 6 entre as caudas desses dois vetores. *b a = {—2i - 2j + lk} pés iflc = {“ 3j + lk} pés Então: cos u = r/M' r8ç (-2)(0) + (~2)(—3) + (1)(1) tb a tbc 3V ÍÕ = 0,7379 0 = 42,5° Resposta 6 2 E s t á t i c a C o m p o n en tes de F. A força F é decomposta em componentes, como mos trado na Figura 2.44b. Como Fba ~ F • u BA, devemos primeiro definir o vetor unitário ao longo de BA e a força F como vetores cartesianos. rBA 'BA rBA F = 80 lb ( —2i - 2j + lk) 2 . 2 . 1 ----------------------- — ----I — — j + — K 3 3 3 J 3 (?) -»(- 3 j + lkVTÕ Portanto:
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