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Vitória Rocha - Odontologia 1. Bloqueio de Nervo Alveolar Inferior (BNAI); 2. Bloqueio do Nervo Bucal; 3. Bloqueio do Nervo Mandibular pela Técnica de Gow-Gates; 4. Bloqueio Mandibular de boca fechada: Vazirani-Akinosi; 5. Bloqueio do Nervo Mentual; 6. Bloqueio do Nervo Incisivo; 7. Injeção no ligamento periodontal, intraóssea e intrasseptal. Vitória Rocha - Odontologia A mandíbula é um osso bastante denso em comparação com a maxila (onde o osso é mais poroso), o que o torna difícil de ser anestesiado e a necessidade de utilizar uma técnica bastante eficaz e certeira que atinja ou aproxime do nervo e regiões que deverão ser anestesiadas. Geralmente a infiltração mandibular é sucessiva em pacientes que possuem a dentição primária completa (a espessura da lâmina cortical óssea é menor), entretanto, após o desenvolvimento da dentição mista técnicas anestésicas necessitarão ser utilizadas já que a espessura da lâmina cortical óssea é maior. Técnicas associadas (intraóssea, do ligamento periodontal e intrasseptal) podem ser utilizadas no lugar das técnicas linguais e faciais quando há apenas a necessidade de anestesiar a polpa de um ou dois dentes, sem precisar atingir outras regiões. Vitória Rocha - Odontologia 1. BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR (BNAI) - Segunda técnica mais usada, depois da infiltração. - Possui elevada taxa de insucessos (31% a 81%). - Evitar anestesiar no mesmo dia os dois lados da face do paciente pra evitar o desconforto de perder a sensibilidade da região e a capacidade de deglutição enquanto o anestésico está fazendo efeito (o que pode durar horas em casos de articaína, entre outros). - Caso seja possível, realizar o processo da anestesia de cada lado do rosto do paciente de forma separada, em dias separados, para suportar melhor o pós-tratamento. - Algumas técnicas podem ser complementares ao BNAI: Bloqueio suplementar no nervo bucal Quando é necessária em casos que exigem anestesia dos tecidos moles da região bucal posterior. Infiltração supraperiosteal na região dos incisivos inferiores Caso a anestesia não chegue nesses dentes (se tornando parcial) por causa da superposição das fibras sensoriais do lado contralateral; Injeção do ligamento periodontal (LPD) Usada em casos em que partes isoladas de dentes mandibulares (geralmente raiz mesial de 1M) continuam sensíveis mesmo após um BNAI bem sucedido. Intraóssea (IO) Quando o BNAI é ineficaz, geralmente em molares e quando envolve a polpa. NERVOS ANESTESIADOS: - Alveolar inferior; - Incisivo; - Mentual; - Lingual (normalmente, pois está bastante próximo). Vitória Rocha - Odontologia ÁREAS ANESTESIADAS - Dentes mandibulares até a linha média; - Corpo da mandíbula; - Mucoperiósteo bucal (membrana anterior ao forame mentual); - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; - Periósteo e tecidos moles linguais. Indicações Contraindicações 1. Procedimento em múltiplos dentes mandibulares de um mesmo quadrante. 1. Infecção ou inflamação na área de injeção; 2. Casos em que é necessária anestesia dos tecidos moles bucais. 2. Pacientes com maior probabilidade de morder a língua ou lábio, como crianças ou portadores de deficiência física e mental. 3. Casos em que é necessária anestesia dos tecidos moles linguais. TÉCNICA - Agulha de 25mm; - Área de inserção: mucosa do lado medial (lingual) do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas (horizontal – representa a altura de inserção da agulha e vertical – representa o plano anteroposterior de injeção); - Área alvo: nervo alveolar inferior antes dele entrar no forame; - Solução deve ser depositada cerca de 1mm do forame; - Profundidade de penetração: 20mm a 25mm. Vitória Rocha - Odontologia TÉCNICAS COMPLEMENTARES: 1. 2. COMPLICAÇÕES: - Hematoma: tumefação dos tecidos mole do ramo da mandíbula após depósito do anestésico. Tratamento: aplicação de pressão e frio (gelo) de 3 a 5 minutos. - Trismo: músculo dolorido ou com movimento limitado. É comum um leve desconforto ao abrir a boca após o BNAI depois do efeito da anestesia ter passado. Desconforto intenso associado a abertura limitada é mais raro. - Paralisia facial transitória: quando o anestésico é depositado no corpo da glândula parótida, bloqueando o VII nervo (facial), um nervo motor que inerva os músculos da expressão facial. Incapacidade de fechar a pálpebra inferior e queda do lábio superior do lado afetado. Vitória Rocha - Odontologia
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