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TEORIA E PRÁTICA DA RECREAÇÃO E LAZER Prática como Componente Curricular (PCC) Nome: Viver bem Público-alvo: Crianças de 6 a 12 anos Objetivos: Estimular os indivíduos do público-alvo a praticar esportes, atividades lúdicas e culturais, contribuindo assim para que se desenvolvam socialmente, fazendo que de forma natural tenham o entendimento do respeito com os demais e para que cultivem desde cedo o gosto por essas práticas. Além de divertir as crianças com atividades diferenciadas, por meio dessas novas vivências será proporcionado aprendizados como: Lazer, aprimoramento social ao promover a interação diante dessas atividades e fazer com que os responsáveis estejam integrados, apoiando e entendendo a importância do que está sendo feito. JUSTIFICATIVA: Conversando com meu irmão que tem onze anos, me certifiquei que ele não conhece brincadeiras que eram comuns durante minha infância (Pé na lata, barra manteiga, pique- bandeira etc.) e durante as férias por não ter uma base nacional curricular comum a ser seguida, o educador poderá ter uma maior liberdade criativa para proporcionar essas novas experiências. Local: Quadras da escola (brincadeiras e esportes) e Área de lazer (para oficinas). Atividades propostas: Esportes, brincadeiras e oficinas. Esportes: Atletismo, futsal, vôlei, handebol, basquete e xadrez. Materiais para essa prática: Rede, tabuleiro, cones e bolas para os respectivos esportes. Oficina de artes e brinquedos: confecção de origamis, pinturas, confecção de brinquedos recicláveis e de fantoches. Materiais para essa oficina: Papéis, tintas, colas, canetas, lápis, garrafas pet, botões, papelão, panos, cordas e barbantes. Brincadeiras: Pé na lata, pique-bandeira, amarelinha, barra-manteiga, esconde-esconde, telefone sem fio. Materiais: Giz, chinelo e pedrinhas. Oficina cultural: Teatro com os fantoches feitos pelas crianças, disponibilidade de quadrinhos e livros; jardim e horta comunitária. Materiais: Livros, quadrinhos e respectivos materiais necessários para a horta e jardim. Estratégias de divulgação na escola e comunidade escolar: Cartazes e Redes Sociais(prezando pelo digital para diminuir o uso de papéis, contribuindo para a natureza). PESSOAS ENVOLVIDO PROFISSIONAIS QUANTIDADE Coordenação 03(ajudando no contato com os pais e na divulgação) Professores/Monitores 12(3 por oficina) Psicólogo Validar e dar suporte caso necessário Considerações finais: Durante o planejamento desse trabalho, além de adquirir conhecimentos, relembrei atividades parecidas que os professores deram durante minha formação e que até esse momento, não tinha percebido que eles tinham um objetivo pré-estabelecido que só agora com uma visão crítica percebo que executaram com perfeição contribuindo assim para o meu desenvolvimento. Levei consideração essas lembranças como critério para escolher algumas atividades que considero fundamentais e cada uma tem suas particularidades para promover vivências diversificadas que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo. As oficinas de artes, cultura e brinquedos que escolhi para meus alunos estimulam a criatividade, o lazer, a leitura dos conteúdos que eles têm interesse e o prazer ao ver que são capazes de produzir seus próprios brinquedos. Já na horta comunitária e o jardim, a ideia é que essas crianças respeitem a natureza não por obrigação, mas sim que para que criem um laço e entendam que a relação com o meio-ambiente deve ser de reciprocidade. Os esportes foram escolhidos na expectativa de proporcionar desenvolvimentos como cooperação, sociabilização e inclusão, lateralidade, agilidade e flexibilidade, além de habilidades como correr, saltar, arremessar e chutar. No atletismo será colocado em prática o “Guia Prático de Atletismo para Crianças” onde encontramos orientações para iniciação esportiva de crianças dos 7 aos 12 anos. E no caso do xadrez, proporciona o desenvolvimento da memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões. As brincadeiras podem proporcionar também algumas dessas capacidades citadas, mas o que planejei para essas práticas é que os alunos tenham entendimento de que ao contrário dos esportes, aqui eles podem mudar as regras para se adaptar aos seus gostos e até mesmo ao ambiente em que vão praticar caso façam fora da escola e cabe a eles entrar em um consenso, ter a honestidade cumprir o que foi acordado mesmo sem o intermédio de um adulto, promovendo também a responsabilidade. Referências Bibliográficas. ALVES JUNIOR, Edmundo de Drumond, MELO, Victor Andrade de. Introdução ao lazer. Barueri, SP: Manole, 2003. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAVALLARI, Vinícius Ricardo, Zacharias, Vany. Trabalhando com recreação. 7 ª ed. São Paulo: Ícone, 2004.
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