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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
Gérica Raniely Soares dos Santos 
PENSANDO AVALIAÇÃO NUMA PERSPECTIVA EQUITATIVA
CORURIPE/ AL
2021
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 
2. DESENVOLVIMENTO 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 
1-INTRODUÇÃO:
Falar de avaliação é sempre um tema que requer muita reflexão, por essa razão é preciso refletir sobre a natureza do conhecimento a ser trabalhando na Escola, quando Morin trás elementos que corroboram com a reflexão sobre um tema tão discutido atualmente, devo dizer que estou de acordo com os questionamentos trazidos por ele. E para afirmar isso vou tomar como exemplos os modelos de avaliação apresentados nas charges, onde o modelo de avaliação é igual para todos, desconsiderando assim as particularidades de cada indivíduo, bem como suas habilidades e conhecimentos prévios.
Tendo em visto que na sala de aula no cotidiano da vida escolar uma discente carrega consigo uma bagagem diferenciada que contribui e muito para uma aula interdisciplinar e multicultural. Portanto cabe à professora saber explorar esses saberes trazidos pelos discentes e usa-lo a favor da aula, tornando mais atrativa e prazerosa.
Para tanto ele precisa pensar na subjetividade de cada discente que compõem a sala de aula para não cometer nenhum equivoco no momento de avaliar. Por isso é de suma importância fazer com que o discente se torne um ser pensante, seja um agente ativo e não passivo, que ele seja instigado a praticar a ação de aprender.
Se fomos comparar as ideias de Morin com as charges, veremos que suas ideias se opõem totalmente as charges nos transmite. Visto que ele pensa numa educação que valoriza os conhecimentos de cada um individuo e suas particularidades. Isso é muito comum em sala de aula onde as vezes muitos estudantes não possuem habilidades matemáticas, contudo destaca-se bastante em língua portuguesa. Por essa razão o professor deve está atento a condição de cada um, bem como a maneira como eles aprendem.
Ao longo da história da educação vimos que embora tenha ocorrido enumeras mudanças ao longo dos séculos, ela sempre foi pensada de certa forma para atender um grupo hegemônico desde dos primeiros espaços educacionais na Grécia até os dias de hoje, diga-se de passagem. A educação era vista como um algo que deveria ser destinada a um grupo privilegiado que na época era destinada as classes dominantes
Essa hegemonia de poder tem se perpetuado ao longo da história e quando os filhos de camponeses e as classes menos abastadas passaram a ter acesso a esse tipo de serviço eles ficaram apenas coo o ensino primário, pois os cursos secundário e superior, eram destinados para as elites. Depois de tantos discursões mundo afora, no Brasil tivemos avanços bastante significativos a cerca na emersão das classes populares nas universidades públicas e privadas, mas isso ainda e tema em constante debate em virtude das cotas.
2-DESENVOLVIMENTO:
Nunca na Historia da educação brasileira tivemos um número tão elevado de estudantes advindos de Escolas públicas isso se deve ao fato de colo esses egressos são avaliados para que possam adentrem numa universidade, e graças aos programas com o Sisu, Prouni e Fies que esses estudante estão tendo essa oportunidade.
Embora esses programas tenham sofrido muitos ataques e críticas, eles formam implantados com os objetivos de tentar reparar tantos anos de desigualdades sociais no Brasil. Assim como acontece nas charges não justo avaliar da mesma forma um estudante vindo de uma Escola particular, com estudante vindo de uma Escola pública e usar os mesmos critérios de avaliação pra ambos correrem a uma vaga na universidade não mesmo?
Existem certas profissões como médicos, engenheiros, advogados, dentistas entre outras que antes era visto praticamente como uma hereditariedade pai médico, avô médico, filhos médicos. Só foi possível mudar esse panorama graças a políticas educacionais que possibilitaram novos modelos avaliativos para que a avaliação fosse mais equitativa para todos, sem distinção de classes.
Com todos esses avanços no campo educacional as da uma impressão que estamos retrocedendo. Pois recentemente o ministro da educação Milton Ribeiro em entrevista a um programa de Tv destacou que a “universidade não é para todos” alegando o fato de que muitas pessoas se formam e não conseguem emprego nas suas respectivas áreas de formação. De acordo com ele se as vagas nas universidades fossem mais restritas não haveria tanta demanda de pessoas por áreas que antes tinham poucos profissionais atuando. Ainda de acordo com a fala dele existe muito profissionais para pouca vaga no mercado de trabalho.
No meu ponto de vista essa fala de Ribeiro é um tanto quanto equivocada, afinal de contas não importa o caminho a ser seguido, mas sim o que foi percorrido. Embora um graduando não consiga emprego em sua área de formação o que não difícil de acontecer no Brasil, e em virtude disso vai trabalhar como frentista, motorista, recepcionista etc. Sua formação acadêmica ira diferencia-lo de dos demais profissionais, afinal de contas foram quatro anos de estudos em uma universidades o que fez com que ele se torneasse um individuo diferenciado com uma linguagem rebuscada, com maior bagagem para exercer a função que foi designada. E é por isso que que defendo uma avaliação justa e equitativas para todos.
Retomando a discussão sobre a charge, e analisando bem a imagem eu diria para essa professora que ela deveria valorizar os conhecimentos prévios dos estudantes, explorar a regionalidade de ambos, e fomentar um debate em fala de aula entre os mesmos. Fazendo com que a aula se torne mais atrativa como citou Dewey no texto que a Escola precisa ser vida e não preparar par a vida, no momento em que ela despreza os conhecimentos trazidos por eles ela está de certa forma acabando com as chances deles explorar seus conhecimentos e aprenderem ainda mais. Sabemos que os estudantes são seres em ação e os professores educam a ação, são mediadores do conhecimento e não detentores do conhecimento. Nessa perspectiva eles devem instigar os discentes a um dois pilares da educação aprender a aprender.
Ainda com relação as charges na segunda em que o professor considera que o modelo avaliativo justo deve ser igual para todos, propôs o mesmo desafio para seres distintos de diferentes espécies. Tornando dessa forma uma atividade simples no cotidiano de alguns, um obstáculo na vida de outros. Nesse modelo de avaliação o professor não considera uma equidade e sim uma desigualdade, desconsiderando totalmente o que propõem a BNCC, documentos que foi elaborado afim de promover a equidade na educação brasileira, levando os objetos de conhecimento comum em todo território nacional.
Proporcionando assim que os Estados do Sul e do norte, bem como em todas as partes do Brasil tenham a oportunidade de estudarem os mesmos conteúdos, afim de promover uma educação mais justa e igual para todos.
3-CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante de tudo que foi dito concluo que as instituições de ensino em todo âmbito nacional devem levar em consideração os modelos de avaliação que deverá ser aplicado no momento da promoção dos discentes em cada nível de ensino. Afim de que não haja uma avaliação injusta e prejudicial na vida escolar desses discente. 
4- REFERENCIAS:
GADOTTI. M. Prefácio. In: DEMO, P. Avaliação Qualitativa. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1991. (Coleção polêmicas do nosso tempo; v.25). p. 7-11.
http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-200704899
LIBÂNEO, José Carlos.Didática.4 ed. São Paulo, Cortez,1994.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem. São Paulo: Atta mídia e educação. 
SAVIANI, Dermeval. A filosofia na formação do educador. In Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13 ed. Campinas, SP, autores associados, 2000.