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REVISÃO P2: PAPM 5 PEDIATRIA

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GABRIELLA PACHECO - MED102 
REVISÃO P2: PAPM V (PEDIATRIA) 
AMAMENTAÇÃO 
 Contraindicação para amamentação: Mãe em psicose puerperal. 
 Amamentação exclusiva: 6 meses. 
 O aleitamento materno evita diarreia, infecções respiratórias, diminui risco de alergias, melhora o desenvolvimento da 
cavidade bucal e reduz a chance de obesidade em crianças. 
 Avaliar a pega: Abertura ampla da boca, onde o bebê abocanha não apenas o mamilo, mas também parte da aréola, os 
lábios devem estar curvados para fora. 
 Neonato: Observar a amamentação durante a consulta. 
 Quando for preciso Urar o bebê do peito, para que ele solte o mamilo sem machucá-lo, a mãe pode colocar o dedo 
mínimo no canto da boca do bebê, entre as gengivas. 
 O leite do início da mamada tem mais água e mata a sede; e o do fim da mamada tem mais gordura e por isso mata a 
fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso. 
 Após a ordenha do Leite Materno, guarde imediatamente o frasco na geladeira, no congelador da geladeira ou freezer. 
Leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira, contanto que não ultrapasse 24 horas da coleta, e no freezer ou 
congelador por até 15 dias. 
 O leite materno após descongelado pode ser oferecido à criança em um período de 12 horas, desde que armazenado no 
refrigerador. 
ALIMENTAÇÃO 
 A suplementação de vitamina D para RN a termo deverá ser feita desde a primeira semana de vida, mesmo que em 
aleitamento materno exclusivo ou fórmula infanUl. 
 A vitamina D deverá ser administrada na dose de 400 UI/dia a todos os lactentes da 1a semana de vida até os 12 meses, 
independente de estar em aleitamento materno exclusivo ou fórmula infanUl. 
 Para crianças menores de 2 anos: A alimentação complementar, quando iniciada, deve ser espessa desde o início e 
oferecida de colher, aumentando a consistência gradualmente até chegar à alimentação da família. 
 Denomina-se como aleitamento materno predominante a situação em que a criança recebe, além do leite materno, 
água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões) e sucos de frutas. * 
 Nas crianças em aleitamento materno, a primeira refeição salgada deverá ser introduzida no 6o mês de vida, no horário 
do almoço ou do jantar. 
 A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos 
regulares. 
 Uma refeição do Upo almoço de uma criança de 12 meses de idade não amamentada deve conter os mesmo 
componentes básicos do cardápio da família. 
 O leite de vaca integral, entre várias razões, por ser pobre em ferro e zinco, não deverá ser introduzido antes dos 12 
meses de vida. 
 A alimentação complementar adequada é componente essencial para a segurança alimentar e nutricional e para 
promover o crescimento e o desenvolvimento da criança. 
 O ferro deve ser suplementado a parUr dos 3 meses de vida nas crianças nascidas a termo e em aleitamento materno 
complementado e naquelas com uso de menos de 500 ml de fórmula por dia. 
 Reposição de ferro elementar 1mg/kg para lactentes termos, a parUr de 3 meses se alimentados ao seio materno. 
 Ao completar 6 meses de idade os alimentos complementares devem ser oferecidos de forma gradual até aUngir três 
vezes ao dia (papa de fruta, papa principal e papa principal), pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e 
micronutrientes, além de preparar a criança para a formação dos hábitos alimentares saudáveis no futuro. 
 RN a termo AIC, em aleitamento materno exclusivo ou não, deverá receber suplementação de ferro, 1 mg/kg/dia, a 
parUr do terceiro mês de vida até os 24 meses. 
 Mãe de um lactente de 3 meses precisa se ausentar por 9 horas diariamente para o trabalho. Solução: Manter 
aleitamento materno, uUlizando leite ordenhado durante o período de trabalho e amamentação por livre demanda quando a 
mãe esUver em casa. 
 Criança que “não come”: Respeitar as oscilações passageiras do apeUte, que ocorrem normalmente em todos os 
indivíduos e não forçar a criança a comer. 
CADERNETA DA CRIANÇA 
 Recém-nascido prematuro de 28 semanas terá aos 10 meses de idade cronológica, 7 meses de idade gestacional corrigida. 
 Lactente, 1 mês e 10 dias, ao dormir: posição supina durante o sono, agasalhe-o com roupa adequada à temperatura do ambiente. 
 
 
GABRIELLA PACHECO - MED102 
CRESCIMENTO 
 No período pré-escolar a face cresce mais que crânio e ocorre o reforço das vacinas. 
 Período escolar: Marca o aparecimento dos seios paranasais e frontais aos 7 anos. 
 Lactente 8 meses no gráfico de estatura situado entre Escore Z > -2 e < +2, é classificado como comprimento adequado 
para idade. 
 Paciente de 1 mês de vida foi levado a consulta de primeira vez na unidade básica de saúde. A mãe demonstrou na 
anamnese forte preocupação com o comprimento dos membros superiores da criança, pois achava um braço mais curto que o 
outro. Ao exame qsico foi constatada uma malformação da coluna. Qual manobra semiológica o médico uUlizou para descartar a 
possibilidade de um dos braços ser mais curto? Aferição do comprimento do membro em censmetros. 
DESENVOLVIMENTO 
 Lactente de 6 meses, ainda não senta sem apoio, consegue apanhar objetos e trocá-los de mãos, prefere a mãe, brinca 
com seus pés e com brinquedos e fala polissílabos vogais. Desenvolvimento considerado normal para a idade. 
 Sinal de alerta para lactente de 6 meses: Não vira a cabeça para localizar sons. 
 Aos 3 meses ocorrem sustentação da cabeça, simetria corpórea com a cabeça na linha média em alinhamento com o 
tronco e acompanhamento visual dos objetos em 180 graus. Outro marco importante: Junção das mãos na linha média. 
 Lactente de 4 meses: preensão de objetos colocados na mão, movimentação aUva de membros superiores e inferiores, 
levava a mão na boca de modo alternado, emiUa sons em resposta a uma “conversa” com o examinador, ao ser colocada de 
bruços levantava a cabeça apoiando no antebraço, olha para o examinador ao ser chamada pelo nome. Conduta: Parabenizar a 
família e informar os sinais de alerta. 
VACINAÇÃO 
 O RN precisaria aUngir 2000g para receber a vacina BCG ao nascimento, como é a roUna no Brasil. 
 Vacina Rotavírus aos 2 meses de vida. 
 Houve subsUtuição da VOP trivalente pela bivalente, feita na atualidade tanto nas campanhas, como nas doses de 
reforço com 15 meses e 4 anos, porém, o esquema básico passou a ser feito com três doses de VIP com 2, 4 e 6 meses. 
 O Ministério da Saúde reduziu, em 2016, o esquema da vacina pneumocócica 10-valente para duas doses, 
administradas aos 2 e 4 meses, seguida de um reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser aplicada até os 4 anos e 11 
meses de idade. 
 Dose de reforço da vacina de varicela aos 4 - 6 anos. 
 Vacina tetraviral: Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) + Varicela. Feita aos 15 meses. 
 Lactente de 8 meses, saudável, não tomou nenhuma vacina. Conduta: Fazer uma dose contra tuberculose (BCG), dose 
única. Contraindicado fazer vacina contra rotavírus. Fazer vacina contra poliomielite (VIP), três doses com intervalo de dois meses 
entre cada dose. 
 RN 29 semanas de IG, ficou internado por três meses na UTI neonatal e não recebeu nenhuma vacina durante 
internação. Em relação a vacina de HepaUte B: Poderá receber apenas 3 doses da vacina, devido à idade cronológica. 
 Lactente de 3 meses apresentou quadro de encefalopaUa 5 dias após aplicação da primeira dose da vacina 
Pentavalente. Conduta: Completar seu esquema com a vacina DT (vacina dupla infanUl). 
 Lactente de 4 meses, mãe relata convulsão sem febre 48 horas após aplicação da vacina pentavalente aos 2 meses. 
Conduta: Criança deve ser encaminhada para a secretaria de saúde de sua cidade para que seja providenciado a vacina 
pentavalente acelular. 
 Lactente de 10 meses, natural de Minas Gerais. Completar o esquema vacinal com febre amarela e influenza 
dependendo da época do ano, respeitando o intervalo indicado entre elas. 
 Gestante vivendo com HIV/AIDS e HBsAG + da a luz um RN de 35 semanas, pesando 2.600g, Apgar 9 de10. Pré-natal 
com 4 consultas, carga viral indetectável no primeiro trimestre (único exame), todos os procedimentos para profilaxia da 
transmissão verUcal de HIV foram tomados. Conduta: Vacina hepaUte B, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida assim 
como a imunoglobulina humana específica, essa no máximo até 72 horas de vida. 
 Lactente de 4 meses recebeu BCG ao nascer, mas não apresenta cicatriz na pele. Conduta: Observar a evolução do local 
da aplicação da BCG até o sexto mês e caso não surja cicatriz não revacinar. 
 Jovem de 14 anos foi levado pela mãe ao ambulatório de herbiatria. Calendário vacinal completo segundo o Programa 
Nacional de Imunização até os 8 anos. Quais vacinas devem ser prescritas? Meningocócica ACWY, reforço da dT e HPV. 
 Lactente de 6 meses evoluiu com rebaixamento do nível de consciência, alternando períodos de sonolência e vigília, 
choro inconsolável e febre de 39oC há 48h. Foi realizada punção lombar e eletroencefalograma que confirmaram o diagnósUco 
de encefalite. Aplicação das vacinas de 6 meses 5 dias antes da abertura do quadro. Reação devido à vacina contra: Coqueluche. 
 Neonato, 34 semanas de IG, recebe alta da maternidade com 15 dias de vida. Peso de nascimento=1900g, peso da 
alta=1800g, ficou internado na UTI neonatal desde o nascimento. Conduta: contra-indicar a vacina BCG pois peso<2000g. 
 
GABRIELLA PACHECO - MED102 
TESTE DE TRIAGEM NEONATAL (PEZINHO E CORAÇÃOZINHO) 
 O Programa Nacional de Triagem Neonatal diagnosUca: HipoUreoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e 
fibrose císUca. 
 Para fenilcetonúria, é necessário que o recém-nascido já esteja em amamentação ou recebendo um aporte proteico. 
 Teste do pezinho: Entre o 3o e 5o dia de vida. 
 Teste do coraçãozinho: O teste tem sensibilidade e especificidade elevadas para detecção precoce das cardiopaUas 
congênitas críUcas. 
 Comparação entre a oximetria de pulso entre os membros:Superior direito com um dos membros inferiores que não 
deve ser maior que 3% ou inferior a 95%. 
CRIANÇA COM DOENÇA AGUDA 
 Escolar de 7 anos apresentou febre de início há 24h, cefaléia, vômitos em jato, adinamia, perda do apeUte, postura de 
opistótono. Exame clínico: irritado, emite sons incompreensíveis, gemente. Abre os olhos em resposta a essmulo de dor. Flexão 
anormal aos essmulos dolorosos. Como esses achados devem ser descritos no exame qsico? Escala de Glasgow=7 com estado de 
consciência de estupor. 
 Criança de 10 anos foi levada ao ambulatório de pediatria com queixa de dificuldade para levantar de evolução há 6 
meses e piora progressiva. Ao exame apresentava diminuição da força muscular de quadríceps femural contra a resistência 
porém executava normalmente o movimento contra a gravidade. Qual seria a classificação da força desse grupamento muscular? 
Força grau 3. 
 Paciente de 9 anos com história prévia de asma sem uso regular da medicação é levado ao pronto socorro por piora do 
esforço venUlatório. Onde foi diagnosUcado com insuficiência respiratória por broncoespasmo. Conduta: Avaliar padrão 
venUlatório e circulação.

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