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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 9ª VARA DO TRABALHO DE SALVADOR/BA Processo Nº 2000/2009 LUA Ltda, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº XXXXX, e-mail, XXXX, com sede estabelecida na XXXX, SALVADOR/BA, CEP XXXX, vem respeitosamente, à presença de vossa Excelência, através de seu advogado que a esta subscreve, apresentar CONTESTAÇÃO Com fundamento no art. 847 da CLT c/c art. 5°, LV da Constituição Federal, garante ao réu o direito de resposta, consagrando o contraditório e a ampla defesa, em face da reclamatória trabalhista ajuizada por Paula Moura pelos fatos e fundamentos que passa a expor: regra da concentração da defesa, como explica Didier Júnior. A regra da eventualidade (Eventual maxime) ou da concentração da defesa na contestação significa que cabe ao réu formular toda sua defesa na contestação (art.336, CPC). Toda defesa deve ser formulada de uma só vez como medida de previsão ad eventum, sob pena de preclusão. O réu tem o ônus de alegar tudo o quanto puder, pois, caso contrário, perderá a oportunidade de fazê-lo. DOS FATOS Trata-se de reclamação trabalhista na qual o reclamante pretende o pagamento de indenização por dano moral, alegando ser vítima de doença profissional. O reclamante pleiteia ainda o pagamento referente às cestas básicas, um beneficio que a empresa deixou de fornecer em 20/03/2019 e horas extras referente as horas que passava no culto ecumênico após o expediente. DO DANO MORAL A reclamada CONTESTA as informações prestadas pelo reclamante em sua petição inicial relativas ao dano moral. Pois a reclamada não sofreu dano algum por parte da reclamada. DAS HORAS EXTRAS A reclamada CONTESTA a afirmação de que a participação no culto ecumênico gere horas-extras, pois assim como a circular juntada pela reclamante, os funcionários eram convidados a participar dos cultos, sendo essa participação voluntária e de forma alguma se caracteriza como parte da jornada de trabalho, sendo sua participação totalmente facultativa. DAS CESTAS BASICAS A reclamada CONTESTA a obrigatoriedade de pagar as cestas básicas após janeiro de 2019, pois a convenção coletiva vigorou de julho de 2016 a janeiro de 2019, onde constava a obrigatoriedade de fornecimento das cestas que deixaram de ser entregues em março de 2019. DA REVERSÃO DO PEDIDO DE DEMISSÃO EM DISPENSA SEM JUSTA CAUSA A reclamante não juntou nenhuma prova que comprove que foi coagida a pedir demissão, logo não há que se falar em dispensa sem justa causa, pois a iniciativa de encerrar o contrato de trabalho foi da reclamante. DOS PEDIDOS Com relação aos pedidos formulados na petição inicial, assim se manifesta a reclamada: 1) CONTESTA. Na verdade, a reclamante não sofreu dano moral ao qual diz ter direito; 2) CONTESTA. Na verdade, a reclamante participou dos cultos de forma voluntária portanto não carece do recebimento de horas extras; 3) CONTESTA. Como já dito, a obrigatoriedade de fornecer as cestas básicas se encerrou em janeiro de 2019; Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, sobretudo, prova testemunhal e depoimento. Nesses termos, pede deferimento. Salvador, _x_ de ___xxx______ de __xxx___. ADVOGADA REBECA ROCHA FERREIRA OAB/SP (xxx. Xxx)
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