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– A infância é dividida em 5 etapas que apresentam características e abordagens diferentes na consulta pediátrica: Recém-nascido→ 0 – 28 dias Lactente→ 29 dias – 2 anos Pré-escolar→ 2 – 7 anos Escolar→ 7 – 10 dias Adolescentes→ 10 – 20 anos A Puericultura é a consulta médica periódica pediátrica para acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança. Segundo o Ministério da Saúde e a SBD, há uma rotina mínima de consultas: MINISTÉRIO DA SAÚDE SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA Sala de parto/alta neonatal Sala de parto/alta neonatal 1ª semanas de vida 1ª ou 2ª semana de vida 1º mês Mensal até 6º mês 2 meses de idade Trimestral até 2 anos 4 meses de idade Semestral até 5 anos 6 meses de idade Anual 5 – 19 anos 9 meses de idade 12 meses de idade 18 meses de idade 2 anos Anual a partir do 2º ano de vida O diagnóstico de normalidade ao final da consulta de puericultura deve abranger: Crescimento Estado nutricional Vacinação Alimentação Desenvolvimento neuropsicomotor Ambiente físico e emocional Durante a anamnese, indagar sobre a história gestacional, tais informações estão presentes no cartão da criança: Intercorrências na gestação IG ao nascer Tipo de parto e intercorrências Peso, comprimento e perímetro cefálico Apgar A história alimentar é de suma importância, e devemos sempre encorajar o aleitamento materno. A OMS, MS e a SBP recomendam por ≥ 2 anos, sendo de forma exclusiva nos primeiros 6 meses. O leite materno deve ser oferecido em livre demanda, ou seja, quando ele quiser. É comum um bebê em AME sob livre demanda mamar de 8 a 12 vezes ao dia. É importante que a criança esvazie a mama, pois o leite do final da mamada – leite posterior – contém mais calorias e sacia a criança. A lactante produz em média 800 ml de leite por dia, o que suplanta em muito a necessidade alimentar do bebê. Muitas vezes, fatores como depressão puerperal, técnica inadequada de amamentação e afecções mamárias podem levar de fato a uma redução da produção láctea (hipogalactia). Algumas substâncias são utilizadas como último recurso para estimular a lactogênese, quando as hipóteses anteriores são descartadas. Domperidona (10mg, VO, de 8/8 horas) O método contraceptivo de Amenorréia Lactacional é seguro se três regras forem respeitadas: 1ª) O aleitamento deve ser exclusivo ou predominante de dia e de noite; 2ª) A nutriz deve estar em amenorreia; 3ª) Durante os 6 primeiros meses de vida apenas. Quando ocorre o retorno da menstruação, é necessário o uso de métodos de contracepção. Os métodos de barreira são os mais recomendados, na impossibilidade destes, a minipílula pode ser utilizada. Noretisterona 0,35 mg MID ininterruptamente Devemos reconhecer os tipos de aleitamento: ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO Apenas o leite materno, direto da mama ou ordenhado, sem outros liquido ou sólidos, exceto medicações. ALEITAMENTO MATERNO PREDOMINANTE Além do leite materno, há agua ou bebidas (suco, chás) ALEITAMENTO MATERNO COMPLEMENTADO Além do leite materno, receber alimentos sólidos ou semissólidos (papas), a fim de complementar o leite, mas não substituir ALEITAMENTO MATERNO MISTO OU PARCIAL Criança receber leite materno e formulas ou outros tipos de leite A introdução precoce de alimentação complementar entre 3 – 4 meses de vida eleva o risco de alergia alimentar. À partir dos 6 meses, o bebê consegue sentar, sustentar a cabeça, o tronco e perder o reflexo de esticar a língua para mamar, o que levaria a empurrar a colher para fora. Ele passa a ser mais curioso e abre a boca mais facilmente para provar novas coisas. Além da questão da maturação motora e cognitiva: Certas enzimas digestivas começam a ser mais eficazes no 6 mês As bactérias intestinais já estão instaladas e protegem o bebê de possíveis infecções Os rins começam a ser capazes de eliminar maiores quantidades de sódio As defesas (sistema imunológico) estão prontas para entrar em contato com novos nutrientes e proteínas, impedindo que o bebê desenvolva alergias alimentares. Mesmo se o bebe receber formula infantil fortificada, ele ainda deve manter o aleitamento sem sólidos ou semissólidos até os 6 meses de vida. Se o bebe for prematuro, devemos calcular a idade gestacional corrigida, ou seja, quantos meses seu bebê teria na data da consulta se tivesse nascido a termo. Em geral, ele será mais novo e a entrada de novos alimentos será adiada para quando a idade corrigida for a de 6 meses. Este cálculo é realizado até os 2 anos de vida. IDADE CORRIGIDA = IDADE CRONOLÓGICA – (40 SEMANAS – IG) Exemplo: 32 semanas de IG e 3 meses de vida Idade corrigida = 3 meses – (40 semanas – 32 semanas) = 1 mês Logo abaixo, temos a cronologia da introdução alimentar: ≤ 6 meses→ Aleitamento materno, sem outros líquidos >6 meses→ Iniciar papinhas doces (frutas) 3 x/dia, se a criança receber leite materno, e 5 x/dia, se estiver desmamada, sem adição de açúcar A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. >7 meses→ Iniciar papinhas salgadas, moderação no sal e óleos Dar 1 legume/verdura por vez para observar aceitação Iniciar no almoço na 1ª semana e depois no jantar Os alimentos devem ser amassados e não liquidificados Introduzir alimentos alergênicos a cada 3-5 dias: ovo, peixe, leite de vaca, frutos do mar >12 meses→ Alimentação igual a do resto da família Evitar ultra processados, industrializados, salgados e frituras Evitar mel <12 meses pelo risco de botulismo Permitir que o lactente coma sozinho, supervisionando-o Limitar a formula a 600 ml/dia, não sendo substituta das principais refeições Indagar sobre suplementação vitamínica. As reservas de ferro variam de acordo com o desenvolvimento embriológico e neonatal: durante o período fetal, o PaO2 baixo eleva a produção de eritropoietina, fazendo com que o neonatal seja policitemico, eritroblastemico, hipervolemico e hipersideremico. Após o nascimento, há a elevação gradual do PaO2 que inibe a produção de eritropoietina e há uma redução progressiva da Hb até que estimule novamente a eritropoiese. Surge daí o conceito de anemia fisiológica do lactente, que se inicia com 7 dias e tem um pico entre 6-12 semanas (Hb 9,5 – 11 g/dl), sendo uma anemia normocrômica e normocítica. Aqui não temos um prejuízo funcional e não há tratamento, apenas aleitamento materno. Os prematuros e os que tiveram o cordão umbilical precocemente clampeado tem menores reservas de ferro e a anemia fisiológica é mais precoce com pico de 3 – 6 semanas de vida e mais acentuada, atingindo um pico de 7 – 9 g/dl. São medidas para prevenção da anemia ferropriva: Incentivo ao aleitamento materno exclusivo e prolongado Acesso a alimentos ricos em ferro Contraindicação do consumo de leite de vaca <12 meses de vida Suplementação profilática SITUAÇÃO PROFILAXIA A TERMO (37 – 41 SEMANAS) + PESO ≥ 2500 g 1 mg/kg/dia de ferro elementar dos 3 meses – 24 meses PREMATUROS E <2500 g (Situações abaixo) Suplementar maior quantidade até 1 ano e depois manter 1 mg/kg/dia até 2 anos 2500 – 1500 g 2 mg/kg/dia de ferro elementar 1 mês – 12 meses 1000 – 1500 g 3 mg/kg/dia de ferro elementar 1 mês até 12 meses <1000 g 4 mg/kg/dia de ferro elementar 1 mês até 12 meses A formulação em gotas de 125mg/ml tem 1 ferro elementar/gota: Prescrição 1 mg/kg/dia→ 1 gota/kg/dia VO Prescrição 2 mg/kg/dia→ 2 gotas/kg/dia VO Prescrição 3 mg/kg/dia→ 3 gotas/kg/dia VO Prescrição 4 mg/kg/dia→ 4 gotas/kg/dia VOSe o lactente for a termo, com PN adequado ao nascimento e usar 500 ml/dia de formula infantil, não é necessário suplementar. A vitamina D, embora seja definida como vitamina, na verdade é um pró- hormônio que atua na homeostase do cálcio e do metabolismo ósseo. A profilaxia via suplementação Vitamina D (colecalciferol) 200 UI/gts: 1ª semana – 12 meses→ Dar 2 gotas/dia 12 – 24 meses→ Dar 3 gotas/dia A avaliação do crescimento e estado nutricional engloba o ganho ponderal, estatura e perímetro cefálico, os quais possuem valores de referência para cada idade. Ao nascimento, a criança geralmente tem um peso em torno de 3000 g, sendo normal uma perda ponderal de até 10% na 1ª semana, mas com recuperação posterior. O peso deve ser aferido em uma balança horizontal até os 2 anos de idade e depois na vertical. O comprimento ao nascer é de cerca 50 cm e 49 cm, e o perímetro cefálico é de cerda de 35 cm. Até os 2 anos de idade, o comprimento é medido na régua. Para todas essas variáveis há curvas especificas no caderno de saúde da criança. IDADE GANHO PONDERAL ESTATURA PERIMETRO CEFÁLICO 1 – 3 MESES 30g/dia – 900 g/mês 3,5/mês 2 cm/mês 3 – 6 MESES 20 g/dia – 600 g/mês 2 cm/mês 1 cm/mês 6 – 9 MESES 15 g/dia – 500 g/mês 1,5 cm/mês 0,5 cm/mês 9 – 12 MESES 12 g/dia – 400 g/mês 1,2 cm/mês 0,5 cm/mês 1 – 3 ANOS 240 g/mês 1 cm/mês 0,25 cm/mês 4 – 6 ANOS 180 g/mês 3 cm/ano 1 cm/ano 6 – 11 ANOS 3 – 3,5 Kg em 5 anos 6 – 7 cm/ano 2 -3 cm/5 anos O exame físico dos primeiros meses de vida apresenta algumas particularidades para crescimento, como a avaliação da fontanela anterior (bregma) que deve ter um formato losangular de 1 – 4 cm e estará aberta até o 9º - 18º mês de vida; já a fontanela posterior (occipital) tem um formato triangular, com cerca de 0,5 cm e se fecha até o 2º mês de vida. Fontanela anterior♦→ 1 – 4 cm→ Fecha entre 9º - 18º mês de vida Fontanela posterior▲→ 0,5 cm→ Fecha no 2º mês de vida A avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor é dividida em diferentes domínios de função: SENSORIAL→ Compreende os sentidos como visão e audição MOTOR→ Grosseiro→ Sentar-se, sustentar a cabeça e andar Fino→ Pega palmar, pega pinçar LINGUAGEM→ Reações não verbais (sorriso e choro) e verbais SOCIAL ADAPTATIPO EMOCIONAL COGNITIVO O RN possui um padrão motor muito imaturo com postura assimétrica predominando um tônus flexor nos membros e intensa hipotonia na musculatura paravertebral. REFLEXO DO APOIO PLANTAR→ Suspender a criança verticalmente apoiando seus pés numa superfície plana. Espera-se a extensão dos joelhos e quadril. Dura entre 0 – 2 meses. Resposta típica e resposta atipica REFLEXO DE MARCHA→ Criança suspensa pelo examinador inclinando seu tronco para frente, a resposta esperada é que, a passos curtos e ritmados, ela simule uma caminhada sem extensão do quadril e joelhos. Dura entre 0 – 2 meses. REFLEXO DE COLOCAÇÃO DAS PERNAS→ Quando os pés da criança tocam a mesa na posição vertical, a criança realiza o movimento de subir degrau. Dura entre 0 – 2 meses. REFLEXO DE MAGNUS OU KLEJIN→ Com a criança em decúbito dorsal, gira a cabeça pro lado, ela responderá com a extensão dos braços ipslateralmente a rotação e flexão do braço contralateral. Dura até 3 meses. REFLEXO DE GALANT→ Criança prona com tronco apoiado em mão de examinador realiza-se estimulo tátil nas costas, observa-se encurvamento ipslateral. Dura até 4 meses. REFLEXO DE PREENSÃO PALMAR→ Basta apertar a mão do lactente, ele respondera fechando-as. Dura entre 0 – 4 meses. REFLEXO DE BUSCA→ O roçar do dedo do examinador próximo a boca do paciente faz com que busque o dedo dele para mamar. Pode ser feito em qualquer posição, menos decúbito ventral. Dura de 0 – 5 meses. REFLEXO DE MORO→ Tentar manter a criança sentada puxando as mãos, e ela responderá deixando a cabeça cair e flexão plantar dos artelhos. Dura até 6 meses. REFLEXO DE PREENSÃO PLANTAR→ Contato do dedo do examinador contra o sulco metatarso falangico, havendo flexão plantar dos artelhos. Dura até 11 meses. 0 – 2 MESES Reflexo de apoio plantar Reflexo de marcha Reflexo de colocação de pernas Reflexo de busca 0 – 3 MESES Reflexo de Magnus ou Klejin 0 – 4 MESES Reflexo de Galant 0 – 5 MESES Reflexo de sucção 0 – 6 MESES Reflexo de Moro 0 – 11 MESES Reflexo de preensão plantar IDADE HABILIDADE MOTORA GROSSEIRA 1 MÊS Postura assimétrica com predomínio do tônus flexor 3 MESES Sustenta o pescoço e junta as mãos na linha media 4 MESES Postura simétrica com as mãos abertas (desaparece o reflexo de Magnus) 6 MESES Senta-se com apoio e rola para decúbito ventral 7 MESES Senta-se com tronco inclinado para frente e as mãos apoiadas 9 MESES Senta-se sem apoio com o tronco ereto e engatinha 10 MESES Fica de pé com apoio 12 MESES Anda com apoio 18 MESES Corre firmemente sobe e desce escadas 2 ANOS Salta e pula, sobe em móveis 3 ANOS Para em um pé, anda de velocípede IDADE HABILIDADE MOTORA FINA 4 MESES Pega palmar, leva a mão a linha media da boca 6 MESES Transfere objetos de uma mão para a outra 7 MESES Pega de 3 dedos 9 MESES Pega de pinça 12 MESES Vira as páginas de um livro 15 MESES Constrói torre de 3 cubos 2 ANOS Constrói torre de 7 cubos e rabisca círculos IDADE HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM 1 MÊS Sorri em resposta a um rosto, sons guturais 4 MESES Vocalização (aaaaaa) 7 MESES Lalação, inibe-se com um “não” 10 MESES Atende ao seu nome, aponta objetos 12 MESES Fala uma ou duas palavras 15 MESES Fala o nome dos objetos 2 ANOS Forma frases de duas a três palavras e obedece as ordens simples 3 ANOS Responde a perguntas simples 4 ANOS Conta histórias 5 ANOS Pergunta o significado das palavras Agora devemos conferir o cartão vacinal da criança, e para isso temos alguns macetes para lembrar dos esquemas; Ao nascimento, 2 vacinas são dadas ao bebê (entenda aqui por B-B) que são a BCG + Hepatite B. AO NASCIMENTO Esquema bebê BCG Hepatite B A partir de então, até os 6 meses de vida, praticamente todo mês a criança receberá um esquema vacinal, exceto no 1º mês de vida, ou seja, temos vacinas no 2º,3º,4º,5º e 6º mês. No 2º mês de vida, decore que a criança recebe 4P→ Penta + Polio (VIP) + Pneumo10 + Rotavírus (vacina do piriri). 2º MÊS Esquema 4P PENTAVALENTE Poliomielite (VIP) Pneumococica – 10 Rotavírus A vacina pentavalente garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche (enquadradas na vacina DTP), hepatite B e haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. No 3º mês, basta inverter o número 3 que teremos um M (3↬ ) que é a inicial da próxima vacina: Meningocócica C. 3º MES (3↬ ) Meningocócica C Para facilitar ainda mais, as vacinas do 4º mês são iguais a do 2º mês, e as vacinas do 3º mês são iguais a do 5º mês. Já no 6º mês são os 2P que é a 3ª dose da Penta + Poliomielite (VIP). 6º MES Esquema 2P Pentavalente Poliomielite (VIP) A partir daí, o esquema deixa de ser mensal e passa a ser a cada 3 meses, então a próxima vacina será aos 9 meses com a febre amarela, que a partir de 2020 começou a valer para todo o território nacional. 9º MES Febre amarela Aos 12 meses, a criança completa 1 aninho, não é? Então daremos para ela os três melhores presentes (TMP) que serão a Tríplice viral + Meningocócica C + Pneumocócica – 10. 12º MÊS São os três melhores presentes Tríplice viral Meningocócica C Pneumocócica – 10 Lembre-se que aos 15, toda moça é debutante! Então, a debutante vomita tequila, isto é, aos 15 meses de idade o esquema é hepatite A, DTP + VOP + tetraviral. 15º mês A debutante vomita tequila Hepatite A DTP Poliomielite (VOP) Tetraviral Depois disso, só com 4 anos de idade que a criança retornará a ter esquemasvacinais; para lembrar: depois você faz vacina? Sim: DTP + VOP + Febre amarela + varicela. 4 ANOS Depois você faz vacina? DTP Poliomielite (VOP) Febre amarela Varicela Após isso, só na adolescência que haverá HPV e um reforço de meningocócica C. A HPV oferecida pelo ministério da saúde é a tetraviral com as variantes 6, 11, 16, 18: ♀ 9 – 14 anos ♂ 11 – 14 anos HIV 9 – 26 anos Por último, há um reforço de tríplice bacteriana com dT a cada 10 -10 anos. A vacina dupla infantil (DT) é usada em casos especiais, quando a criança apresentou reações adversas muito intensas contra o componente B pertussis da vacina tríplice bacteriana (DPT), apenas se não estiver disponível a vacina Acelular – DPaT. Deve ser usada somente em crianças que tenham contraindicações para receber a vacina tríplice (DTP) ou tenham tido coqueluche, com diagnóstico bem fundamentado por médico. As crianças acima de 7 anos, quando houver indicação, devem receber a vacina dupla do tipo adulto (dT), que contém dose reduzida do componente diftérico. AO NASCER BCG Hepatite B 2º MÊS Pentavalente Poliomielite (VIP) Pneumococica -10 Rotavirus 3º MÊS Meningococica C 4º MÊS Pentavalente Poliomielite (VIP) Pneumococica -10 Rotavirus 5º MÊS Meningococica C 6º MÊS Pentavalente + Poliomielite (VIP) 9º MÊS Febre amarela 12º MES Triplice viral Meningococica C Pneumococica - 10 15º MÊS Hepatite A DTP VOP Tetraviral 4 ANOS DTP VOP Febre amarela Varicela ADOLESCENTE HPV Meningococica C REFORÇO dT (reforço 10-10 anos)