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deionizador - trabalho para o dia 07 maio


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Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS 
Faculdade de Farmácia 
Operações Unitárias 
 
 
 
 
 
 
 
Visita técnica 2: 
Purificação da água – Intercâmbio Iônico 
 
 
 
 
 
Pâmela Gabriele Silva Santos 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Alegre, maio de 2012. 
Ficha técnica do Purificar de água – Intercâmbio Iônico 
Equipamento:Deionizador 
Faça uma ficha técnica para o equipamento visualizado com os seguintes itens: 
 
1-Partes que compõem o equipamento: 
Carcaça 
Coluna deionizadora 
Condutivímetro, células condutimetricas 
Torneira. 
Leito de resina mista (catiônica + aniônica); 
Seleção voltagem: 127V / 220V. 
 
2- Alimentação 
Ela é feita pela parte superior do equipamento, pela mangueira acoplada em 
uma torneira. 
 
3-.Descarga 
Ela é feita pela parte inferior do equipamento, torneira. 
 
4-Funcionamento 
Descontínuo, pois de tempo em tempo tem que trocar as resinas que saturam e 
não é retirado a torta. 
 
5-Rendimento 
Tem rendimento aproximadamente 100%, em função de que o que entra sai. 
 
6-Desenvolver POP de Sanitização 
Procedimento Operacional Padrão – POP 
Objetivo: Sanitização do deionizador 
1- O deionizador é um equipamento muito importante nos laboratórios e 
nas farmácias de manipulação, porque ele serve para retirar os íons da 
água utilizada nestes locais. E é por isso que a sua limpeza e 
sanitização tem que ser feita periodicamente. 
 
2- Para realizar a limpeza e sanitização é preciso abrir o equipamento 
retirando a coluna – local onde fica a sujicidade. Nesta coluna tem as 
resinas, as quais tem que ser renovadas quando ela apresentar muita 
sujicidade. Estas resinas tem uma utilização de tempo indeterminado. 
 
3- Em seguida, usando luvas, lavar a coluna com água e depois limpar com 
tensoativos, substancias de ação antimicrobianas apropriadas e 
sanitizantes.Estes sanitizantes podem ser: álcool, água sanitária, cloro, 
iodo e outros. E para finalizar, enxaguar com água isenta de 
microorganismos e secar com toalhas secas e limpas ou folhas de papel 
toalha. 
 
4- Depois pegar a carcaça do deionizador e retirar toda água que fica no 
fundo. Lavar com água potável toda a peça e limpar com os sanitizantes. 
E para terminar lavar com água isenta de micro-organismos e secar com 
toalha seca e limpa ou papel toalha. O mesmo processo de limpeza e 
sanitização (lavar com água potável e logo em seguida lavar com álcool) 
é aplicado na mangueira que é conectada ao equipamento. 
 
5- Depois de tudo higienizado e sanitizado, montar novamente o 
equipamento. Colocando a coluna na carcaça. 
 
 
Manutenção 
A manutenção que ser feita toda fez que o equipamento é usado, pois se não 
for feita ele gera um acumulo de água no fundo do seu “copo” onde se formam 
micro-organismo e sujicidade. 
 
7-Qual a característica dos produtos obtidos pelo equipamento? 
O produto obtido é isento de íons. Ou seja, é obtida uma Água desmineralizada 
com alto grau de pureza química, ou seja, livre de íons, metais pesados, etc. 
 
 O que é Sanitização 
Sanitização é uma operação unitária (procedimento) que envolve varias etapas 
e diferentes processos. É mais profundo que a limpeza, pois além de limpar ela 
irá sanitizar o equipamento. Ela não deixa de ser uma limpeza mais profunda. 
 
Citar itens solicitados pela RDC 67/2007 relacionados com a prática 
desenvolvida 
2.2. A farmácia deve assegurar a qualidade físico-química e microbiológica 
(quando aplicável) de todos os produtos reembalados, reconstituídos, diluídos, 
adicionados, misturados ou de alguma maneira manuseados antes da sua 
dispensação. 
2.3. É indispensável o acompanhamento e o controle de todo o processo de 
manipulação, de modo a garantir ao paciente um produto com qualidade, 
seguro e eficaz. 
m) garantir que a validação dos processos e a qualificação dos equipamentos, 
quando aplicáveis, sejam executadas e registradas e que os relatórios sejam 
colocados à disposição das autoridades sanitária 
3.2.1. Todo o pessoal, inclusive de limpeza e manutenção, deve ser motivado e 
receber treinamento inicial e continuado, incluindo instruções de higiene, 
saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes para a 
manutenção dos padrões de limpeza ambiental e qualidade dos produtos. 
3.3.7. Os funcionários envolvidos na manipulação devem estar adequadamente 
paramentados, utilizando equipamentos de proteção individual (EPIs), para 
assegurar a sua proteção e a do produto contra contaminação, devendo ser 
feita a colocação e troca dos EPIs sempre que necessária, sendo a lavagem de 
responsabilidade da farmácia. 
3.3.8. A paramentação, bem como a higiene das mãos e antebraços, devem 
ser realizadas antes do início da manipulação. 
3.3.9. Nas salas de manipulação os procedimentos de higiene pessoal e 
paramentação devem ser exigidos a todas as pessoas, sejam elas funcionários, 
visitantes, administradores ou autoridades. 
4.7. Sala de Paramentação: A farmácia deve dispor de sala destinada à 
paramentação, ventilada, preferencialmente com dois ambientes (barreira 
sujo/limpo) e servindo como acesso às áreas de pesagem e manipulação. Na 
sala de paramentação ou junto a ela deve haver lavatório com provisão de 
sabonete líquido e anti-séptico, além de recurso para secagem das mãos. Este 
lavatório deve ser de uso exclusivo para o processo de paramentação 
5. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS 
d) sistema de purificação de água; 
g) bancadas revestidas de material liso, resistente e de fácil limpeza; 
h) lixeiras com tampa, pedal e saco plástico, devidamente identificadas; 
i) armário fechado, de material liso, resistente e de fácil limpeza, ou outro 
dispositivo equivalente para guarda de matérias-primas e produtos fotolábeis 
e/ou sensíveis à umidade. 
7.5.1. Água Potável: A farmácia deve ser abastecida com água potável e, 
quando possuir caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida 
para evitar a entrada de animais de qualquer porte ou quaisquer outros 
contaminantes, devendo definir procedimentos escritos para a limpeza e 
manter os registros que comprovem sua realização. 
7.5.1.1. Caso se trate de caixa d’água de uso coletivo, a farmácia deve ter 
acesso aos documentos referentes à limpeza dos reservatórios, mantendo 
cópia dos mesmos. 
7.5.1.2. A farmácia deve possuir procedimentos escritos para realizar 
amostragem da água e periodicidade das análises. 
7.5.1.3. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos, no mínimo a 
cada seis meses, para monitorar a qualidade da água de abastecimento, 
mantendo-se os respectivos registros. As especificações para água potável 
devem ser estabelecidas com base na legislação vigente 
7.5.1.4. Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises: 
a) pH 
b) cor aparente 
c) turbidez 
d) cloro residual livre 
e) sólidos totais dissolvidos 
f) contagem total de bactérias 
g) coliformes totais 
h) presença de E. coli. 
i) coliformes termorresistentes 
7.5.1.6. A farmácia deve estabelecer e registrar as medidas adotadas em caso 
de laudo insatisfatório da água de abastecimento. 
7.5.2. Água Purificada: A água utilizada na manipulação deve ser obtida a partir 
da água potável, tratada em um sistema que assegure a obtenção da água 
com especificações farmacopéicas para água purificada, ou de outros 
compêndios internacionais reconhecidos pela ANVISA, conforme legislação 
vigente. 
7.5.2.1. Deve haver procedimentos escritos para a limpeza e manutenção do 
sistema de purificação da água com os devidos registros. 
7.5.2.2. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos da água 
purificada, no mínimo mensalmente, com o objetivo de monitorar o processo de 
obtenção de água, podendo a farmácia terceirizá-los. 
7.5.2.3. A farmácia deve possuir procedimento escrito para a coleta e 
amostragem da água. Um dos pontos de amostragem deve ser o local usado 
para armazenamento. 
7.5.2.4. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das 
medidas adotadas,por meio de uma nova análise, em caso de resultado de 
análise insatisfatório da água purificada. 
7.5.2.5. A água purificada deve ser armazenada por um período inferior a 24 
horas e em condições que garantam a manutenção da qualidade da mesma, 
incluindo a sanitização dos recipientes a cada troca de água. 
4. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA. 
4.1. A farmácia destinada à manipulação de preparações estéreis deve ser 
localizada, projetada e construída ou adaptada segundo padrões técnicos, 
contando com uma infra-estrutura adequada às operações desenvolvidas, para 
assegurar a qualidade das preparações. 
4.2. A farmácia deve possuir, além das áreas comuns referidas no Anexo I, no 
mínimo, as seguintes áreas/salas: 
a) sala de limpeza, higienização e esterilização; 
b) sala ou local de pesagem; 
c) sala de manipulação e envase exclusiva 
4.8. Sistematicamente deve-se proceder ao controle do nível de contaminação 
ambiental do ar e das superfícies, através de parâmetros estabelecidos, 
seguindo procedimento escrito e com registros dos resultados. 
4.9. A sanitização das áreas classificadas constitui aspecto particularmente 
importante e por isso devem ser utilizados mais de um tipo de desinfetante, 
com alternância periódica. 
4.10. Deve ser procedido monitoramento periódico, através de parâmetros 
estabelecidos, do processo de sanitização para detectar o surgimento de 
microorganismos persistentes ou resistentes 
5.15. O sistema de distribuição da água deve garantir que não haja 
contaminação microbiana. 
 
Equipamento contínuo de deionização 
Eletrodeionizador 
 
Bibliografia 
http://www.sbcc.com.br/revistas_pdfs/ed%2027/27MaterCapaLimpeza.pdf 
Sanitização. A chave para a segurança da saúde pública. Disponível em: 
http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBT/HP_Professores/Penna/EstudoDirigid
o/Sanitizacao.pdf. 
RC 67/2007: Regulamento Técnico que institui as Boas Práticas de 
Manipulação em Farmácias. 
Polígrafo de Operaçãos Unitárias. 
Arquivo disponibilizado no Moodle.