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* Tumores gástricos * Tumores benignos Representados pelos pólipos mucosos, que podem ser neoplásicos ou não-neoplásicos 90% são não neoplásicos: pólipos hiperplásicos, sem displasia verdadeira, relacionados com gastrite crônica. Encontrados em 20% dos estômagos com câncer A maioria são lesões pequenas e sésseis, localizadas no antro * Pólipos hiperplásicos Esporádicos Coexistem com gastrite crônica atrófica Associados a anastomoses gastroentéricas (10% das cirurgias) Associados a refluxo gastroesofágico (localizados na cárdia) * Pólipos hiperplásicos Lesões pequenas, sésseis ou pediculadas, únicas ou múltiplas Quando esporádicos, não tem potencial de transformação maligna 1/3 recidivam após polipectomia 1-3% apresentam displasia ou carcinoma posteriormente Acompanhamento dos pacientes * Pólipo hiperplásico * Outros pólipos gástricos Pólipos das glândulas fúndicas Dilatação cística e inócua das glândulas oxínticas Esporádicos ou na síndrome da polipose adenomatosa familiar Pólipos hamartomatosos Esporádicos ou na síndrome de Peutz-Jeghers Pólipos juvenis Esporádicos ou na síndrome da polipose juvenil Pólipo inflamatório fibróide Pode ser volumoso e obstruir o piloro Tecido fibromuscular vascularizado e inflamado * Pólipos adenomatosos Sésseis ou pediculados, mais comuns no antro 7ª década de vida, homens 2:1 mulher Geralmente lesões únicas, atingindo 3 a 4 cm diâmetro no diagnóstico 5 a 10% dos pólipos gástricos Têm componente displásico e potencial de malignidade (40% têm foco de carcinoma) Relacionados com gastrite crônica com metaplasia intestinal e com gastrite auto-imune A alteração adenomatosa gástrica pode cobrir uma grande área antes de formar lesão em massa * Adenoma gástrico * Tumores gástricos malignos 90 a 95% carcinomas 4% linfomas 3% carcinóides 2% tumores mesenquimais (risco de malignização variável) Tumores estromais gastrointestinais Leiomiossarcoma Schwanoma * Carcinoma gástrico Segundo tumor mais comum no mundo Incidência variável Altas taxas de mortalidade: 20,9-69,7 óbitos/100.000 hab Leste asiático (Coréia/Japão/China) Leste europeu (Federeção Russa/Bielo-rússia) Portugal e América Latina (Chile/Costa Rica/Peru/Colômbia) Menores taxas: Europa Ocidental/Canadá/EUA/Austrália/maioria dos países africanos Brasil: Faixa de risco médio a alto: 20,6 óbitos:100.000 * Carcinoma gástrico Grupos sócio econômicos baixos, exceto Japão Homens 2:1 mulher Declínio na incidência na maioria dos paises 2,5% das mortes por câncer nos EUA e é a principal causa de morte por câncer mundial Índice de sobrevida baixo (20% em 5 anos nos EUA) * Etiopatogênese Doença multifatorial Fatores ambientais Infecção pelo Helicobacter pylori Componentes da dieta Fatores relacionados ao hospedeiro Genéticos Lesões ou condições pré-cancerosas * Fatores ambientais Infecção pelo H. Pylori Maior proliferação celular Dieta Alimentos salgados Gastrite crônica Alimentos com compostos mutagênicos Nitratos (conservantes e derivados do malte) Benzopireno (defumados) Tanino (vinho tinto) Deficiência de antioxidantes Vitaminas C e E (frutas frescas e vegetais) * Gastrite crônica eHelicobacter pylori * Condições e lesões pré-cancerosas Condições pré-cancerosas Gastrite crônica atrófica Úlcera péptica gástrica Adenomas Gastrectomia parcial Lesões pré-cancerosas Metaplasia intestinal Displasia (neoplasia intra-epitelial) * Mucosa gástrica normal Gastrite atrófica com metaplasia Condições pré-cancerosas * Úlcera péptica Lesão ulcerada gástrica Condições e lesões pré-malignas * Metaplasia tipo intestinal Displasia do epitélio Metaplasia e displasia * Localização do carcinoma gástrico Piloro / antro: 50-60% Cárdia: 25% Corpo e fundo: menor freqüência 40% Curvatura menor 12% Curvatura maior Maior incidência: curvatura menor da região antro-pilórica * Classificação Três critérios são analisados: Profundidade de invasão Precoce Avançado Morfologia (padrão de crescimento) Borrmann Subtipo histológico Laurèn OMS * Profundidade da invasão Precoce Confinado à mucosa e submucosa Avançado Atravessa a mucosa em direção à muscular * Camadas trato intestinal * Carcinoma gástrico avançado * Padrão de crescimento Borrmann Exofítico ou polipóide 60% Escavado ou ulcerado 25% Plano / infiltrativo (linite plástica) 15% * Padrão polipóide ou exofítico * Padrão ulcerado ou escavado * Padrão ulcerado ou escavado * Padrão infiltrativo * Padrão infiltrativo * Padrão infiltrativo -Linite plástica * Tipo intestinal (glandular) Tipo difuso (sinete) Subtipo histológico (Laurèn) * Subtipo histológico * Células em anel de sinete * Evolução Independente da variante do carcinoma há penetração do tumor na parede gástrica e disseminação para a serosa, linfonodos regionais e distantes Na doença avançada, é comum disseminação para peritônio e metástases para fígado e pulmões * Clínica Doença insidiosa, assintomática por longa data Sintomas inespecíficos Perda de peso Dor abdominal Anorexia Vômitos Alteração hábito intestinal Disfagia Anemia Hemorragia * Metástases Linfonodos regionais Linfonodo sentinela supraclavicular (Virchow) (no carcinoma oculto) Região periumbilical (nódulo Irmã Mary Joseph) Invasão local para duodeno, pâncreas e retroperitônio Fígado e pulmões Metástase para ovários (tumor de Krukenberg) * Prognóstico Depende da precocidade do diagnóstico No Japão, com programas endoscópicos em massa, 35% dos diagnósticos são de tumores precoces Nos EUA e Europa, este índice está em 10-15% Sobrevida em 5 anos com doença precoce e cirurgia: 90-95% Sobrevida em 5 anos para tumor avançado: abaixo de 15% Tratamento: cirúrgico, com ou sem quimioterapia e/ou radioterapia adjuvantes * Obrigada pela atenção Profª Nara Martins
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