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TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL TRABALHO DE NUTRIÇÃO. Professora: Valquiría Aluna: Camila Lorrane Silva Sousa Faculdade Uniplan 1° Semestre de Enfermagem. Sala 05 Turma de terça-feira. Conceito de Terapia Nutricional. • É um procedimento para a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente, e pode ser feita das formas oral, enteral e parenteral. Nutrição Enteral (NE) e Nutrição Parenteral (NP). • Nutrição Enteral (NE) é a ingestão controlada de nutrientes de forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, industrializada ou não, sendo utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação. • Nutrição Parenteral ou Parentérica (NP), é um método de administração de nutrientes que é feito na veia, quando não é possivel obter os nutrientes através da alimentação normal. Indicações: • Nutrição Enteral: é indicada quando a alimentação pela boca é impossível ou insuficiente. E é planejada para fornecer todos os nutrientes normalmente ingeridos pela boca e que são essenciais à recuperação e a manutenção da saúde do paciente. • Nutrição Parenteral: é indicada quando a alimentação por via oral, mesmo com sonda, não pode ser feita em boas condições por mais de 5 dias, ou mesmo não pode ser realizada de forma alguma. Contra - Indicações. Nutrição Enteral (NE). • Doença terminal; • Instabilidade hemôdinamica; • Vômitos e diarréias frequentes; • Fístulas intestinais; • Pancreatite grave; • Inflamações do TGI; • Etc. Nutrição Parenteral (NP). • Todos os pacientes que estão em condições de alimentar- se pela boca ou por sonda enteral. Vias de Nutrição Enteral e Parenteral Nutrição Enteral (NE) • Oro ou nasogástrica; • Oro ou nasojejunal; • Oro ou nasoduodenal; • Gastrostomia; • Jejunostomia; Nutrição Parenteral (NP) • Nutrição Parenteral Central (NPC); • Nutrição Parenteral Periférica (NPP); Escolha das Vias de Nutrição • Equipe interdisciplinar, baseando –se em: • Estado nutricional; • Patologias e condições clínicas; • Tempo de submição do paciente com a nutrição escolhida; • Aspectos neurológicos; • Metas assistênciais. Métodos de administração da Nutrição Enteral • Em Bolus; • Intermitente; • Cíclica; • Contínua. Orientações Para Uma Administração Correta da Dieta Enteral. Colocar o paciente na posição correta. Se o paciente estiver acamado, elevar a cabeceira do paciente de 30 à 40 graus, durante a administração da dieta. Mantenha o paciente nessa posição de de 20 à 30 minutos após a infusão da dieta,se a administração for intermitente ou por bolus (com seringa). Se o paciente estiver recebendo nutrição enteral de forma contínua, mantenha a cabeceira elevada da cama durante todo tempo de 30 à 45 graus. Recomendações Gerais. Nutrição Enteral. • A validade da NE, após a manipulação é de 24 horas, se for conservada em geladeira de 2 a 8°c, em temperatura ambiente é de 4 horas, incluindo o tempo de administração. • A data da validade é indicada pelo fabricante, no rótulo. • Após a abertuta do frasco, o prazo de validade é de 24 à 48 horas, porém deve seguir sempre as recomendações do fabricante. Identificar o frasco com o nome do paciente, data e horário de abertura e velocidade de infusão. Nutrição Parenteral. • Via exclusiva para NP. • As misturas só devem ser instaladas por 24 horas. • Observar as misturas para observar precipitação e turvação. • Não reinstalar uma NP quando essa for descontínuada. • Instalar soro glicosado a 10% em caso de interrupção abrupta da infusão. Formas da Nutrição Enteral. Não Indústrializada. • Fórmula estimada e manipulada apartir do alimento in natura, produtos alimentícios e/ou módulo de nutrientes ou mesclas entre eles. Indústrializada. • NE forma em pó ou líquida com prazo de validade determinada pelo fabricante. Utilizadas de forma exclusiva ou parcial na alimentação oral, ou via sonda, de pacientes, conforme suas necessidades nutricionais. Forma da Nutrição Parenteral. • Solução ou emulsão composta basicamente de aminoácidos, carboidratos, vitaminas, sais minerais, lípidios, estéril ou apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou de plástico. Sondas Enteral. • Cateterismo Gástrico: é a inserção de uma sonda ou cateter flexível até o estomago, através da boca ou nariz, para esvaziamento, lavagem e descompressão ou para administração de alimentos, soluções e medicamentos. • Cateterismo Gástrico Transpilórico ou Jejunal: a sonda passa pelo esôfago, estômago e piloro até chegar ao duodeno. Essa sonda percorre do duodeno até o jejuno. • Gastrostomias: abertura cirurgica de acesso ao estômago através da parede abdominal. • Jejunostomia: uma abertura na altura do jejuno entre a cavidade do estômago e a parede do abdomêm. Cateteres da Nutrição Parenteral. • Nutrição Parenteral Central (NPC): é feita através de um catéter venoso central, que é um pequeno tubo que é colocado dentro de uma veia de grande calibre, como a veia cava, jugular ou femural, que permite a administração de nutrientes por um período superior a 7 dias; • Nutrição Parenteral Periférica (NPP): é realizado através de um cateter venoso periférico, que é colocado em uma veia menor do corpo, geralmente no braço ou mão. Esse tipo é mais indicado quando a nutrição é mantida por até 7 ou 10 dias, ou quando não é possível colocar um cateter venoso central. Atribuições do Enfermeiro. RDCn°63/2000. • Orientar o paciente, a família ou o responsável legal quanto a utilização e controle da Terapia Nutricional (TN). • Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral ou para inserção do cateter intravenoso. • Prescrever os cuidados da enfermagem na TN, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar. • Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica ou transpilórica. • Proceder ou assegurar a punção venosa periférica, incluindo a inserção periférica central. • Assegurar a manutenção das vias de administração. • Efetuar e/ou supervisionar a troca do curativo do cateter venoso com base em procedimentos preestabelecidos. • Participar e promover atividades de treinamento operacional e de educação contínuada, garantindo a atualização de seus colaboradores. • O enfermeiro deve participar da seleção, padronização, licitação e aquisição de equipamentos e materiais utilizados na administração e controle da TN. • Assegurar que qualquer outra droga ou nutriente prescritos, sejam administrados na mesma via de administração da NE, conforme procedimentos preestabelecidos e que sejam infundidos na mesma via de administração da NP sem a autorização formal da EMTN. • Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à administração e a evolução do paciente quanto ao: peso, sinais vitais, tolerância digestiva e outros que se fizerem necessários. • Garantir a troca do curativo e/ou fixação da sonda enteral, com base em procedimentos pré- estabelecidos. • Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão. • O enfermeiro é o coordenador da equipe de enfermagem, cabendo-lhe o planejamento, organização, coordenação, execução, avaliação de serviços de enfermagem, treinamento de pessoal e prescrição de cuidados de enfermagem ao paciente. • Receber a NP (da farmácia) e NE (da nutrição)e assegurar a sua conservação atéa completa administração. • Avaliar e assegurar a administração da NE e NP, observando os princípios de assepsia, de acordo com as Boas Práticas de Administração da Nutrição Enteral e Parenteral. • Proceder a inspenção visual da NE e NP antes de sua administração. • Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica. • Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico, quando estiver passando a sonda oro/gástrica ou transpilórica.
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