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Estudo de Caso 1

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Discente: Vilma Maria Soares Rodrigues
ESTUDO DE CASO
Nome fictício: Ana 
Idade: 29
Sexo: Feminino
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Ana procurou atendimento psicológico na Clinica escola Da Faculdade de Iporá- FAI, pois segundo ela anda muito nervosa e ansiosa, relata ter transtorno orgânico, epilepsia e transtorno bipolar, mas não apresentou nenhum diagnostico por psicólogo ou psiquiatra.
De acordo com ela a mãe fala constantemente que ela não está bem e que precisa se tratar. Mas tirando o fato de que se encontra muito nervosa e ansiosa não entende o porque da mãe falar isso.
No decorrer das sessões foi possível perceber que a mesma relata constantemente uma queixa de sentir uma “agonia”, além de sua mãe falar pra ela que ela está dando trabalho, relata também ouvir vozes as vezes, dependendo de como está. Ela também diz ser hipertensa. 
Pode-se perceber que é uma paciente com baixa tolerância a frustrações, tem o nível de consciência preservado e em alguns dias está desperta, manipuladora e agitada chegando até mesmo a dar birras ou a faltar as sessões.
 É uma paciente muito chorosa (durante a entrevista ela chorou várias vezes) e desorganizada. É desorientada parcialmente em tempo e espaço, sua higiene corporal está preservada. Relata sempre não estar doente.
Toma os medicamentos: Risperidona 2mg, Lítio 300mg, Topiramato 100mg, Clonazepam 2mg, Losartana 50mg, Nitrazepam 5mg
Relatou em uma sessão que sua mãe lhe contou que por volta dos dois a três anos levou uma surra do pai, onde o mesmo bateu muito com sua cabeça no chão (CID10: F06: outros transtornos mentais devido à lesão e disfunção cerebral a doença física).
O relacionamento com os pais e com os irmãos sempre foi difícil. Em relação aos irmãos sempre houve comparações, onde os pais falavam que a irmã era mais bonita que ela e que o irmão era melhor que ela.
Os dois irmãos são depressivos, de acordo com ela, sendo que o irmão é usuário de drogas, relata também que seu a avô é suicida.
Consideramos como hipótese inicial, que além dos transtornos já diagnosticados na paciente (F06 e F31), encontram-se presente também um quadro de episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos (F32.2), pois a paciente demonstra vários sintomas marcantes e angustiantes, sua autoestima está muito baixa e tem ideias de desvalia e culpa, como também possui sintomas somáticos como a queixa de hipertensão, mas que, porém, não possui nenhum diagnostico medico desse quadro.
Outra hipótese a ser considerada que a qual a paciente não se encontra diagnosticada é o de esquizofrenia (F20), o que nos leva a essa hipótese são alguns fatores aos quais a paciente relata, como por exemplo, diz que pode ouvir vozes, outro fator é a questão de ela relatar ter epilepsia, porém não possui nenhum diagnóstico médico, e a esquizofrenia produz alguns sintomas parecidos com a epilepsia. Além do fato da surra que sofreu na infância do pai que também pode ter sido um agravante para esse quadro.

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