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Bacharelado em Enfermagem Francisca Rodrigues da Silva Camilo Karoline Stefany Lima da Mata Marya Izadora Lopes de Faria Pabline Nunes de Sousa DICIONÁRIO TERMOS FARMACOLÓGICOS Goiânia/GO 2020 Francisca Rodrigues da Silva Camilo Karoline Stefany Lima da Mata Marya Izadora Lopes de Faria Pabline Nunes de Sousa DICIONÁRIO TERMOS FARMACOLÓGICOS Trabalho realizado, como método de avaliação e aprendizado para semestre da disciplina de Farmacologia administrada pela professora Elis Regina. Goiânia/GO 2020 SUMÁRIO Introdução ............................................................................................................…………............4 Termos com letra ‘A’........................................................................................................................5 Termos com letra ‘C’........................................................................................................................5 Termos com letra ‘C’........................................................................................................................6 Termos com letra ‘D’........................................................................................................................6 Termos com letra ‘D’........................................................................................................................7 Termos com letra ‘E’........................................................................................................................7 Termos com letra ‘E’........................................................................................................................8 Termos com letra ‘F’........................................................................................................................8 Termos com letra ‘G’.......................................................................................................................8 Termos com letra ‘L’........................................................................................................................8 Termos com letra ‘L’.......................................................…......................................................…....9 Termos com letra ‘M’.................................….....................…....................................................…..9 Termos com letra ‘N’........................................................…..............................…..........…..….......9 Termos com letra ‘O’......................................................…..................................…..........….…......9 Termos com letra ‘P’.......................................................................................................…............10 Termos com letra ‘R’..............................................................................................….....................10 Termos com letra ‘S’................................................................................................…...................11 Termos com letra ‘T’.......................................................................................................................11 Termos com letra ‘U’.......................................................................................................................11 Termos com letra ‘V’......................................................................................….............................11 Termos com letra ‘V’..........................................................................................….........................12 Termos com letra ‘V’........................................................................................................…......…..13 Termos com letra ‘V’..............................................................................................….....................14 Termos com letra ‘X’....................................................................................................…................14 Conclusão ...................................................................................…………….................................15 Referências .......................................................................…………........................................…...16 4 Introdução A Farmacologia é sem dúvida uma das principais ferramentas para profissionais da área de saúde, ou, em sentido mais amplo, para todos os profissionais que necessitam ou trabalham diretamente e indiretamente com medicamentos. A compreensão do modo pelo qual os fármacos agem no organismo é de fundamental importância para o melhor emprego dos medicamentos. Em sua fundamentação, a Farmacologia compreende: entendimento histórico, propriedades físico-químicas, composição, bioquímica, efeitos fisiológicos, mecanismo de ação, absorção, distribuição, eliminação e terapêutica, todos relacionados a substâncias químicas que alteram a função normal de um organismo. Neste trabalho está uma breve explicação de vários conceitos de termos técnicos utilizados na área de Farmacologia e para profissionais que atuam na saúde, que por muitas vezes geram dúvidas para os mesmos. 5 Adesivos adjetivo, substantivo masculino diz-se de um corpo que se pode aplicar firmemente sobre outro. Fita de papel, de tecido ou de qualquer outra matéria flexível, que tem uma das faces recoberta de um produto que adere, sem ser molhado, a qualquer superfície. Albergue substantivo masculino lugar de hospedagem; albergaria, hospedaria. lugar onde são recolhidas pessoas que requerem cuidados ou em situação de carência; hospício, asilo, albergaria. Ambulatório adjetivo que não força o doente a ficar acamado (diz-se esp. de doença ou tratamento); ambulativo. ZOOLOGIA adaptado à marcha (diz-se de animal ou de membro locomotor); gressório. Asilo substantivo masculino instituição de assistência social onde são abrigados para sustento e/ou educação crianças, mendigos, doentes mentais, idosos etc. POR EXTENSÃO proteção, amparo, segurança. "depois do divórcio, buscou a. na casa dos pais". Ação Local O medicamento age no local onde foi colocado. Por exemplo, um creme antialérgico, um enxaguatório bucal ou um colírio. Camomila erva (Chamaemelum nobile) da mesma fam., nativa da Europa, de folhas alternas, flores singelas ou dobradas, amarelas, aromáticas, reunidas em capítulos com propriedades tônicas, carminativas, estimulantes e digestivas; camomila-romana, macela, macela- galega, macelão. Cápsulas substantivo feminino Película gelatinosa que envolve certos medicamentos. Esses medicamentos. [Botânica] Envoltório de sementes e grãos. [Anatomia] Espécie de saco fibroso que envolve certos órgãos ou articulações. Cardial Aprenda a pronunciar adjetivo dedois gêneros Anatomia geral relativo a ou próprio do cárdia; cárdico, cardíaco. Casa de saúde Estabelecimento onde se tratam os doentes: 1 hospital, hospício, sanatório, enfermaria, nosocômio, ambulatório, policlínica. 6 Colírios Formas farmacêuticas líquidas estéreis para administração nos olhos. Utilizados para lubrificação ocular, descongestionamento, alergias, infecções, inflamações ou controle de algumas doenças como glaucoma. Colutorios Soluções destinadas a aplicação bucal para agir sobre gengivas e as mucosas da boca e da garganta. Comprimido Comprimido é a forma sólida de um pó medicamentoso, preparado por compressão, adicionado ou não de substâncias aglutinantes. Comprimidos apresentam diversas vantagens em relação às formas de administração orais líquidas, pela sua facilidade no transporte, embalamento e conservação. Comprimidos sublinguais Via sublingual ou SL é uma via de administração que consiste na absorção de fármacos por debaixo da língua. Em comparação com a via oral, sua absorção se dá de uma forma muito mais rápida, devido ao contato quase direto com os capilares sanguíneos situados nessa região. Contraveneno substantivo masculino Farmacologia substância natural ou fármaco que neutraliza a ação de um veneno. Clínica Aprenda a pronunciar substantivo feminino MEDICINA prática ou exercício da medicina. MEDICINA conjunto das pessoas que são tratadas por um médico; clientela. "sua c. é grande e selecionada" POR EXTENSÃO MEDICINA local de consulta, tratamento e realização de exames, cirurgias etc. local onde se realizam tratamentos especializados não necessariamente médicos. Creme Forma farmacêutica semissólida que consiste em uma emulsão formada por uma fase lipofílica é uma fase aquosa. Contém um ou mais princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizado normalmente para aplicação externa na pele ou nas mucosas. Denominação Comum Brasileira (DCB) É a denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovado pela Vigilância Sanitária. Denominação Comum Internacional (DCI) É a denominação do fármaco, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Diclofenaco O diclofenaco ou diclofenac é um anti-inflamatório não-esteroide (AINE) com ação sobretudo analgésica e anti-inflamatória com pouca ação antipirética. Apresenta-se nas 7 formas químicas de sal sódico, sal potássico, e de complexo com colestiramina (uma resina de troca iônica). Dispensário substantivo masculino instituição beneficente voltada para o atendimento a pacientes pobres, oferecendo-lhes consultas médicas, medicamentos, dando-lhes vacinas, alimentos etc.; dispensatório. Doenças crônico-degenerativas Doenças que apresentam evolução de longa duração, acompanhada de alterações degenerativas em tecidos do corpo humano. Drágeas Comprimidos revestidos com açúcares. Melhoram a deglutição a aparência física. Droga qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, heroína etc.) que leve à dependência química e, p.ext., qualquer substância ou produto tóxico (fumo, álcool etc.) de uso excessivo; entorpecente. Edulitos Formas farmacêuticas líquidas para o uso oral isentas de sacarose, também conhecidas popularmente como “xarope sem açúcar’’ para diabético. Efeito Colateral São os efeitos tóxicos do medicamento no corpo humano devido, às características de toxicidade da substância ativa. Elixeres Soluções hidroalcoólicas de sabor agradável e adocicado, apresentando teor alcoólico na faixa de 20% à 50%. Emulgel São emulsões tanto do tipo óleo / água como água / óleo misturadas com um agente gelificante. Emplastro Forma farmacêutica, semissolida para aplicação externa consiste em uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Enemas Preparações líquidas destinadas a aplicação retal com finalidade laxativa ou para fins de diagnóstico. Ervanaria É o estabelecimento onde se realiza a dispensação de plantas medicinais. Estação de águas Estação de tratamento de água ou também abreviado como ETA é um local em que realiza a purificação da água captada de alguma fonte para torná-la própria para o consumo e assim utilizá-la para abastecer uma determinada população. Estimulante Classe de medicamento 8 Um estimulante, psicoestimulante ou psicotônico é em geral, uma droga que aumenta os níveis de atividades motoras e cognitivas, reforça a vigília, estado de alerta, de atenção, e algumas vezes, tem potencial euforizante. Fármacos Substância química que é o princípio ativo do medicamento. Farmacoepidemiologia Aplicação do método e raciocínio epidemiológico no estudo dos efeitos - benéficos e adversos - e do uso de medicamentos em populações humanas. Farmacoterapia A aplicação dos medicamentos na prevenção ou tratamento de doenças. Gel Forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante. Gotas Quantidade muito pequena de um líquido que se destaca sob a forma de um glóbulo; pingo: pôr algumas gotas de limão na água. Granulados Que apresenta granulações. Em forma de grânulos. Intramuscular (IM) A absorção da droga por via intramuscular é usualmente completa, mas pode variar em decorrência das propriedades físico-químicas das drogas, das variáveis da formulação e de diversos fatores fisiológicos, como, por exemplo, a perfusão sanguínea no local considerado. Fármacos administrados por via IM podem estar em soluções aquosas, que são absorvidas rapidamente, ou em preparações especializadas de depósito, que são absorvidas lentamente. Exemplo: medroxiprogesterona (liberação prolongada). Intravenosa (IV) A via IV permite um efeito rápido e um grau de controle máximo sobre a quantidade de fármaco administrada. Quando injetada em bólus, toda a dose de fármaco é administrada na circulação sistêmica quase imediatamente. Se for administrado como infusão IV, o fármaco é infundido em um período de tempo maior, resultando em pico de concentração plasmática mais baixo e em aumento da duração do nível do fármaco circulante. É uma via em que o paciente precisa de ajuda de profissional treinado para realizar esse procedimento (enfermeiros e médicos). A via deve ser manipulada com muito cuidado, pois há chances de infecção no local, podendo piorar o quadro do indivíduo, além dos efeitos serem difíceis de reverter e ter possibilidade de dor e se tornar incômodo quando necessária a aplicação por inúmeras vezes. Exemplo: bloqueador neuromuscular rocurônio. Lazareto substantivo masculino m.q. LEPROSÁRIO. estabelecimento para controle sanitário, onde são postas de quarentena as pessoas que, chegadas a um porto ou aeroporto, podem ser portadoras de moléstias contagiosas. 9 Leprosario Leprosário ou leprosaria, ou ainda lazareto (do italiano, lazzaretto) era o nome atribuído a estabelecimentos para os quais as pessoas contaminadas com hanseníase (lepra) eram enviadas, a fim de isolá-las doresto da população, com o intuito de conter a contaminação pela doença. Lombrigueiro substantivo masculino ANGIOSPERMAS m.q. MORCEGUEIRA (Andira retusa). BRASILEIRISMO vermífugo empr. para expelir lombrigas, esp. o que é veiculado em óleo de rícino. Loções Formas farmacêuticas líquidas, perfumadas, ou não, utilizadas no tratamento externo da pele ou no couro cabeludo. Manicômio substantivo masculino hospital, estabelecimento para internação e tratamento de loucos; hospício. Medicamentos Descontinuados Vários motivos podem causar a falta de um determinado medicamento no mercado e a descontinuação de fabricação ou importação de medicamentos, mesmo que temporária, pode em alguns casos provocar o desabastecimento do mercado a ponto de comprometer a política de assistência farmacêutica, trazendo consequências negativas à nossa saúde. Os motivos podem ser: - Motivação comercial, quando o laboratório detentor do registro informa que não tem mais interesse na comercialização do medicamento; - Parque Fabril, quando o laboratório detentor do registro informa que será realizada adequação, inclusão ou alteração de local de fabricação, ou de local de uma etapa de fabricação; - Processo de fabricação, quando o laboratório informa que será realizada alteração em qualquer etapa na fabricação do medicamento, seja por opção do próprio laboratório ou por determinação sanitária; - Princípio ativo, quando o laboratório informa que está com dificuldade de aquisição do princípio ativo por troca de fornecedor, dificuldade de importação, questões logísticas, entre outros. Nome Comercial Nome dado pelo fabricante de acordo com critérios próprios. Óleos medicinais Preparações líquidas obtidas da mistura de princípios ativos com óleo. Podem ser de uso interno, com óleos utilizados para fins laxativos, ou de uso externo como os óleos para obter hidratação da superfície da pele. Overdose É a dose acima daquela adequada ao tratamento, podendo causar envenenamento e morte por intoxicação medicamentosa. Nesse caso, são utilizados recursos como a lavagem gástrica. PALIATIVO 10 adjetivo substantivo masculino que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz- se de medicamento ou tratamento); anódino. "medicamento p." POR EXTENSÃO que ou que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.). "diante do desastre ecológico, só foram tomadas medidas p." Pasta Forma farmacêutica semissólida contendo uma ou mais substâncias ativas destinadas a uma aplicação tópica geralmente contém alta concentração de matérias sólidos, em geral 25% de material sólido que lhe confere elevada consistência. Pó substantivo masculino Partículas extremamente pequenas e leves que pairam no ar ou se depositam nas coisas; poeira; polvilho. Qualquer substância sólida pulverizada (reduzidas a partículas extremamente pequenas): pó de café. Pomada Preparação farmacêutica estável, semissólida de consistência mole, destinada ao uso externo, constituída por um ou mais princípios ativos e por excipiente com características lipofílicas ou hidrofílicas. Produto Dietético É o produto elaborado para atender às necessidades dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais. Placebo substantivo masculino MEDICINA preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição de um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, ger. de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico. Recurso substantivo masculino ato ou efeito de recorrer. invocação de auxílio, pedido de socorro. "em desesperado r., tentou comover o governador" Socorro substantivo masculino auxílio, benefício, ajuda ou assistência a alguém que se acha em situação de perigo, desamparo, doença etc. aquilo que se dá para auxiliar ou socorrer alguém; ajuda, esmola, auxílio. "s. aos necessitados" Soluções auricular (ouvidos) Solução que se refere a ouvido, à orelha. 11 Substância Ativa ou Fármaco É a substância química que possui efeito farmacológico e estrutura química identificada. Essa é extraída ou sintetizada, isolada e purificada. Ex: Diclofenaco - ação anti- inflamatória e analgésica. Soluções injetáveis Soluções administradas pela via parenteral (injeções). Seu uso requer cuidados de aplicação e assepsia. Soluções nasais Destinadas ao tratamento local ou sistêmico devem ser pingados ou instaladas na cavidade nasal. Soluções oftálmicas Formas farmacêuticas líquidas estéreis para administração nos olhos são utilizadas para lubrificação ocular, descongestionamentos, alergias, infecções, inflamações, ou controle de algumas doenças como glaucoma. Soluções orais Solução Oral, Xarope. São apresentações líquidas, prontas para uso. XAROPE é uma solução oral concentrada em açúcar. A solução oral e xarope não precisam ser agitados antes da administração. Soluções tópicas Doutrina dos tópicos ou dos remédios tópicos, dos medicamentos cuja aplicação é feita num lugar específico. Substância Ativa ou Fármaco É a substância química que possui efeito farmacológico e estrutura química identificada. Essa é extraída ou sintetizada, isolada e purificada. Ex: Diclofenaco - ação anti- inflamatória e analgésica. Suspensão Uma suspensão descreve uma mistura heterogênea de substâncias, de um sólido finamente distribuído em um líquido. O sólido não pode se dissolver no líquido, como é o caso em uma mistura de substâncias de sal e água. Tinturas Soluções alcoólicas ou hidroalcóolicas preparadas com materiais vegetais, minerais ou animais, destinadas a aplicação na superfície da pele ou ao uso sistêmico. Uso interno Indica que o medicamento deve ser usado no interior do organismo, apresentando normalmente ação sistêmica. Podemos exemplificar como comprimidos e injeções endovenosas. Unguento apresenta em sua formulação substâncias resinosas. Veículo Substâncias que são acrescidas aos princípios ativos com a finalidade de dar forma o medicamento na forma líquida. Vermicida 12 Aprenda a pronunciar adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino que ou o que mata ou destrói vermes; nematicida. "substância v." Vermífugo adjetivo, substantivo masculino Diz-se de, ou remédio que destrói ou expulsa os vermes intestinais; vermicida. Via epidural O espaço peridural está situado entre a dura-máter anteriormente e as paredes ósseas e ligamentosas do canal espinhal posteriormente. Está limitado cefalicamente pelo forame magno, onde a dura-máter se funde com o periósteo do crânio, e caudalmente, pela membrana sacrococcígea. A via peridural é usada para administração de anestésicos locais e analgésicos (morfina). Vias ocular, nasal e auricular Para utilização desta via os medicamentos devem ser de aplicação local. Os medicamentos para a via ocular se apresentam sob a forma de colírio ou pomadas. Já os medicamentos utilizados por via nasal se apresentam na forma de solução (como os descongestionantes nasais); os medicamentos administrados pela via auricular são apresentados na forma de solução otológica. Via oral A administração de medicamentos por viaoral é a mais utilizada, segura e econômica, além de ser bastante confortável, sem apresentação de dor. Os fármacos orais são facilmente autoadministrados, e a toxicidade e/ou a dosagem excessiva podem ser neutralizadas com antídotos como o carvão ativado. As drogas administradas por via oral podem exercer um efeito local no trato gastrointestinal ou ser absorvidas pela mucosa gastrointestinal, atingindo o sangue ou a linfa e exercendo efeitos sistêmicos. As soluções aquosas alcançam rapidamente o duodeno e logo começam a ser absorvidas. As partículas das suspensões têm que ser, primeiro, dissolvidas nas secreções gastrointestinais antes que ocorra a absorção. Os comprimidos e cápsulas convencionais têm que se desintegrar no estômago ou intestino delgado antes de ocorrerem a dissolução e a absorção rápida absorção de pequenas doses de alguns fármacos, devido à vasta vascularização sanguínea e a pouca espessura da mucosa sub-lingual, permitindo a absorção direta na corrente sanguínea. A administração de medicamento por via oral não é indicada em pacientes que apresentem náuseas, vômitos, que tenham dificuldade de engolir ou desacordados, pois poderiam engasgar ou o medicamento não chegar ao intestino para ser absorvido. Vias parenterais A via parenteral introduz o fármaco diretamente na circulação sistêmica. Ela é usada para fármacos que são pouco absorvidos no trato gastro intestinal (TGI) e para os que são instáveis no TGI. Os fatores mais importantes que devem ser considerados quando se usa a via parenteral são: local de injeção; volume da injeção; tamanho e tipo da agulha; efeito terapêutico desejado; domínio da técnica da injeção. Via respiratória 13 A administração de drogas por inalação representa uma modalidade conveniente de introduzir medicamentos diretamente na árvore respiratória para o tratamento de doenças broncopulmonares. A via inalatória também é usada em anestesiologia quando se empregam anestésicos gerais gasosos, administração de drogas pela via respiratória pode visar à atividade local ou sistêmica. Tem a vantagem de realizar a administração em pequenas doses com rápida absorção. Via retal Via retal onde o fármaco é aplicado na região retal. Sua indicação é impopular e desconfortável. O fármaco é formulado em um supositório ou enema retal, aplicados acima do esfíncter anal interno e do anel anorretal. Os medicamentos administrados pela via retal podem produzir efeitos locais ou sistêmicos. Utiliza-se essa via nos casos dos pacientes inconscientes, vomitando ou incapaz de deglutir; para preparo cirúrgico e diagnóstico, como também para aliviar o intestino do conteúdo das fezes nos casos de constipação intestinal. Via subcutânea A injeção subcutânea é aplicada no tecido adiposo, logo abaixo da derme. Ela é utilizada para a administração de medicamentos e vacinas que não causam irritação nos tecidos do corpo e precisam de uma absorção lenta e gradual. Vias tópica e transdérmica Os alvos para as drogas aplicadas à pele pelos seus efeitos locais são a superfície da pele, o estrato córneo, a epiderme viável, a derme e os anexos, isto é, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas e folículos pilosos. A presença de uma rede vascular eficiente na derme permite que as drogas que atravessam o estrato córneo e a epiderme sejam prontamente absorvidas, produzindo efeitos sistêmicos. Os medicamentos são apresentados em forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a lesão no caso do uso tópico. A velocidade de absorção da aplicação transdérmica pode variar de modo acentuado, dependendo das características físicas da pele no local da aplicação e da lipossolubilidade do fármaco. Essa via é usada com mais frequência para a oferta prolongada de fármacos, como o fármaco antianginoso nitroglicerina, o antiemético escopolamina e os adesivos de nicotina usados para facilitar a interrupção do hábito de fumar. De acordo com Silva (2010), admitindo-se que a droga é absorvida em quantidade suficiente, a administração transdérmica de drogas oferece as seguintes vantagens: evitam-se os inconvenientes e riscos da via intravenosa; elimina-se a variável biodisponibilidade observada após terapia oral; as drogas que possuem índices terapêuticos estreitos ou meias vidas curtas podem ser administradas com segurança e durante períodos prolongados; os efeitos colaterais e a frequência posológica são reduzidos; e) a obediência ao regime terapêutico por parte do paciente é melhorada; o término rápido do efeito da droga é possível, simplesmente com a remoção do dispositivo de administração (emplastro). Via vaginal 14 É a via de administração pela qual o medicamento é aplicado diretamente no canal vaginal. A ação do medicamento é local, e são administrados cremes, óvulos, géis, tampões, supositórios e pomadas. Xampu O xampu ou champô (do inglês, shampoo, que vem do hindi, chāmpo (चचचचच [tʃãːpoː]) (''massageie com as mãos'') tem a finalidade de cuidar do cabelo, e consiste em um produto utilizado principalmente para remover óleo do cabelo, sujeira, pele morta do couro cabeludo que se agregam ao cabelo com o tempo. Xaropes Preparações farmacêuticas que contém açúcar como a sacarose e podem conter substâncias flavorizantes / aromatizantes (como morango ou framboesa). 15 Conclusão Dado o exposto, neste trabalho foram abordados apenas 80 terminologias farmacológicas, dentre muitas outras que existem. O conhecimento técnico sobre esses termos, sua ação, atuação, reações que podem ocasionar, devem ser do conhecimento de todos os profissionais da saúde. O profissional de enfermagem é aquele que está em contato direto com o paciente e o aperfeiçoamento do profissional de enfermagem em farmacologia irá contribuir para um melhor atendimento do paciente, uma melhoria na saúde coletiva e uma melhora considerável na terapêutica. O profissional de enfermagem tem tudo para ser um diferencial na saúde pública, basta à busca constante por conhecimento. http://www.unipvirtual.com.br/material/2014/SU-P0036/unid_1.pdf 16 Referências http://www.unipvirtual.com.br/material/2014/SU-P0036/unid_1.pdf https://farmaceuticodigital.com/2016/07/termos-tecnicos-utilizados-em-farmacia.html https://www.sbfte.org.br/glossario-farmacologico/ https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/terminologia/234 https://www.docsity.com/pt/terminologias-de-farmacologia/4810158/ http://www.unipvirtual.com.br/material/2014/SU-P0036/unid_1.pdf
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