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Apostila - Noções de Farmacologia, Administração de Medicamentos e Cálculos.docx

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INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM 
 
 
PARTE 1 
 
1. NOÇÕES DE FARMACOLOGIA 
 
 
1.1 CONCEITOS GERAIS : 
 
 
Farmacologia​: estudo dos fármacos em todas as suas funções. 
(pharmacon = remédio): ​estrutura química conhecida; propriedade de modificar 
uma função fisiológica já existente. 
: fármaco com propriedades benéficas, 
comprovadas por meio cientifico. Todo medicamento é um fármaco (remédio), mas nem todo 
fármaco (remédio) é um medicamento. 
substância que modifica a função 
fisiológica com ou sem intenção benéfica. 
io (re = novamente; medior = curar): ​substância animal, vegetal, mineral ou 
sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: 
utilizados em benefício da saúde. 
O que feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: 
fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), 
a figura do médico (feiticeiro). 
Princípio ativo: ​Substância, presente na composição do medicamento, que é responsável 
pelo efeito farmacológico, classificada em função de aspectos como classe química, classe 
terapêutica, alvo molecular etc.; fármaco: fatores como temperatura elevada, luminosidade e 
umidade podem alterar o princípio ativo dos remédios. 
 
1.2 CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE DOSAGEM 
 
 
É o estudo das doses de administração dos medicamentos. 
é uma quantidade de uma droga que quando administrada no organismo produz um 
efeito terapêutico. Classificam-se em: 
1- Dose mínima: ​é a menor quantidade de um medicamento capaz de produzir o efeito 
terapêutico. 
 
 
2- Dose máxima: ​é a maior quantidade de um medicamento capaz de reproduzir o efeito 
terapêutico. Se esta dose for ultrapassada ocorrerá efeitos tóxicos ao organismo doente. 
3- Dose tóxica: ​é a quantidade de medicamento que ultrapassa a dose máxima, causando 
perturbações, intoxicações ao organismo, até a morte. 
4- Dose Letal: ​é a quantidade de um medicamento que causa a MORTE. 
Efeito colateral​: consequências que um medicamento pode provocar no organismo de 
uma pessoa, ou então, um efeito que é paralelo ao que é desejado da substância farmacológica 
absorvida. 
Everto adverso​: 
 
 
2. FARMACOLOGIA CLÍNICA 
A Farmacologia clínica investiga os efeitos bioquímicos, farmacológicos, terapêuticos e 
toxicológicos dos medicamentos sobre o organismo humano, esteja ele sadio ou não. Ela pode 
ser subdividida em: 
 
2.1 FARMACODINÂMICA: 
É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou 
fisiológicas no organismo. A interação, a nível celular, entre um medicamento e certos 
componentes celulares – proteínas, enzimas ou receptores-alvo, representa a ação do fármaco. 
A resposta decorrente dessa ação é o efeito do medicamento. 
 
2.1.2 TIPOS DE FÁRMACO: 
• Fármaco Agonista ​- intensifica ou estimula um receptor; 
• Fármaco Antagonistas ​– Interage com um receptor mas não estimula, impede as 
ações de um agonista. 
• Podem ser competitivos ​(compete com o agonista pelos sítios receptores) ou não 
competitivos (liga-se aos sítios receptores e bloqueia os efeitos do agonista). 
 
2.2 FARMACOCINÉTICA: 
É o caminho que o medicamento faz no organismo. Não se trata do estudo do seu mecanismo 
de ação mais sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção, que são: 
absorção, distribuição, bio-transformação e excreção. Note também que uma vez as a droga 
no organismo, essas etapas ocorrem de forma simultânea sendo essa divisão apenas de caráter 
Didático. 
 
 
 
 
2.2.1 As fases da farmacocinética são: 
2.2.1.1 Absorção 
A absorção, é a primeira etapa que começa com a escolha da via de administração até o 
momento que a droga entra na corrente sanguínea. Vias de administração como intra-venosa e 
intra-arterial não passam por essa etapa, entram direto na circulação 
Sanguínea. 
 
 
2.2.1.2 Distribuição farmacológica 
Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O processamento da 
droga no organismo passa em primeiramente nos órgãos de maior vascularização (como SNC, 
pulmão, coração) e depois sofre redistribuição aos tecidos de menos irrigação (tecido adiposo, 
por exemplo). 
 
2.2.1.3 Bio-transformação 
Fase onde a droga é transformada em um composto mais hidrossolúvel para a posterior 
excreção. O fígado é o órgão que prepara a droga para a excreção. Essa é a fase que prepara a 
droga para a excreção. 
 
2.2.1.4 Excreção 
Pela excreção, os compostos são removidos do organismo para o meio externo. Excretam-se 
na forma ativa do fármaco. Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, 
incluem: 
• pulmões, 
• fezes; 
• secreção biliar, 
• suor, 
• lágrimas 
• saliva, 
• leite materno. 
 
 
2.3 FARMACOTERAPIA: 
Refere-se ao uso de medicamentos para o combate de doenças, prevenção e diagnóstico. Deve 
- se observar. além da escolha do fármaco adequado, os fatores individuais de cada paciente , 
 
 
tais como: idade, função cardiovascular, GI, hepática, renal, dieta, doença, interação 
medicamentosa, entre outros. 
 
3. MEDICAMENTO? 
É toda substância química que tem ação profilática, curativa, paliativa ou que atua como 
auxiliar de diagnóstico. Por exemplo, as vacinas tem ação profilática, isto é, atuam na 
prevenção de doenças e sintomas. Os antibióticos, anti-hipertensivos e os antitérmicos tem 
ação terapêutica isto é, atuam na cura ou alívio de enfermidades e sintomas. 
 
4. PRODUTO FARMACÊUTICO 
É aquele que contem um ou mais princípios ativos excipientes, convenientemente 
manufaturados. Exemplo: Lasix, que contem a furosemida. 
 
5. FORMA FARMACÊUTICA 
É a forma em que um produto farmacêutico se apresenta e que contem uma dose determinada 
e que permite sua administração ao cliente: Sólido, semi-sólidos e líquidos. Exemplo: 
Furosemida comprimido, dipirona injetável e amoxacilina suspensão. 
 
6. FÓRMULA FARMACÊUTICA 
É a descrição do produto farmacêutico, ou seja, a discriminação dos princípios ativos 
excipientes e veículos que o compõe e descrição das respectivas dosagens. 
 
7 . AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
7.1 AÇÃO LOCAL 
A medicação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea; 
Ex: pomadas e colírios. 
 
7.2 AÇÃO SISTÊMICA 
Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente 
sanguínea para atuar no local de ação desejada. Ex: Antibióticos. 
 
8. FORMAS FARMACÊUTICAS 
 
 
8.1 FORMAS SÓLIDAS 
 
 
8.1.1 Pó​- podem ser medidos na forma de pó e dosado em colher e reconstituído em líquido, 
como o bicarbonato de sódio. 
8.1.2 Comprimido​-pode ser sulcado. Exemplo: dipirona comprimido. 
8.1.3 Drágea​- contém o medicamento num núcleo coberto por um revestimento sólido feito 
à base de goma-laca, açúcar e corante. 
8.1.4 Cápsula​- é constituído de um invólucro de gelatina e um medicamento em forma 
sólida, semissólida ou líquida. Exemplo: fluoxetina cápsula. 
8.1.5 Supositórios​- destina-se à aplicação retal. Exemplo: supositório de glicerina. 
 
 
8.2 FORMAS LÍQUIDAS 
 
 
8.2.1 Solução​- mistura homogênea de líquidos ou de líquidos e sólidos. Exemplo: solução 
de cloreto de potássio a 6%. 
8.2.2 Xarope​- solução que contém muito açúcar em sua composição. Exemplo: iodeto de 
potássio de xarope. 
8.2.3 Elixir​- solução que além do soluto, contém 20% de álcool e 20% de açúcar. 
8.2.4 Suspensão oral​- mistura não homogênea de uma substância sólida e um líquido- a 
parte sólida suspensa no líquido. Exemplo: amoxacilina suspensão. 
8.2.5 Emulsão​- formada por dois líquidos imiscíveis; é composto deágua e óleo. Exemplo: 
emulsão lipídica. 
 
8.3 FORMAS PASTOSAS 
 
 
8.3.1 Pomada​- forma semissólida de consistência macia e oleosa. Exemplo: dexametasona. 
8.3.2 Pasta​- forma semissólida de consistência macia, contendo 20% de pó. Exemplo: óxido 
de zinco. 
8.3.3 Gel​- forma semissólida, coloide, de pouca penetração na pele. Exemplo: diclofecano 
dietilamômio tópico. 
 
8.4 FORMAS GASOSAS​- para substâncias voláteis. Exemplo: halotano frasco. 
 
 
PARTE 2 
 
 
 
 
1. CLASSES TERAPÊUTICAS DOS MEDICAMENTOS 
 
 
Analgésicos: ​é o nome dado a medicamentos para aliviam da dor. Podem ser classificados em 
três grupos: Opioides, não opioides e analgésicos combinados. 
Opioides​: os analgésicos opioides também são conhecidos por analgésicos narcóticos. 
São utilizados para aliviar dores agudas. Exemplos: Codeína, fentanilo, meperidona, 
metadona, morfina, pantazocina e tramadol. 
Não opioides​: Também são conhecidos por medicamentos não narcóticos. São usados 
principalmente para aliviar dores de cabeça, dores musculares, dores articulatórias e 
dores menstruais. Exemplo: Fenoprofeno, cetoprofeno, cetorolaco, ácido mefenâmico 
e paracetamol. 
Alguns não opioides possuem igualmente propriedades anti-inflamatórias, sendo conhecidos 
por anti-inflamatórios não esteroides. Exemplo: Aspirina, diclofenaco, ibuprofeno, 
indometacina e naproxeno. 
Analgésicos combinados​: Alguns analgésicos combinam, num único comprimido, 
medicamentos não opioides ligeiros, tais como aspirina ou paracetamol, com uma pequena 
quantidade de substancias opioides, exemplos, paracetamol com codeína. 
Antitérmicos ​– São medicamentos utilizados para aliviar os estados febris. Exemplo 
paracetamol. 
Antigripais ​– São medicamentos utilizados para aliviar os sintomas das gripes e resfriados. 
Geralmente associados, reúnem em sua formula analgésicos, antitérmicos, vitamina C e 
descongestionantes nasais. Exemplo, coristina D, apracur e cheracap. 
Antiácidos ​– São medicamentos utilizados para combater o excesso de ácido clorídrico no 
estômago. Exemplo, hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio. 
Reeducadores intestinais ​– São utilizados para regular a função normal do intestino. São 
compostos ricos em fibras, normalmente derivados de frutas como o mamão, ameixa e 
tamarindo. Exemplo, trifibra Mix, fiberbran e naturetti. 
Laxativos e purgantes ​– Facilitam a eliminação das fezes por meios de mecanismo variados. 
São os mesmos medicamentos, somente variando a dose; os purgantes são laxantes em maior 
quantidade. 
Antiflatulentos- ​utilizados para eliminação de gases formados pelo trato gastrintestinal. 
Exemplo: dimeticona. 
 
 
Antiespasmódicos​- utilizados para diminuir a frequência e a força de contração da 
musculatura lisa, aliviando assim a dor. Exemplo: escopolamina (Buscopan). 
Reidratantes orais​- utilizados para repor rapidamente á​gua e sair minerais essenciais ao 
organismo, que passam por processo de desidratação. Exemplo: Pedialyte, rehidrat. 
Antimicóticos e fungicidas ​– Usados no combate a infecções causadas por fungos. 
Antissépticos ​– São substâncias utilizadas para destruir ou inibir o crescimento de 
microrganismos. São aplicados principalmente na pele ou nas mucosas. Exemplos, cepacol, 
flogoral, listerine (higiene bucal); agua burricada, colírios como leri, lavoolho (higiene 
ocular); dermacyd, proderm (higiene da pele). 
Atisseborreicos ​– São medicamentos destinados a diminuir o acumulo de gorduras da pele e 
do couro cabeludo, exemplo, acne-aid wash, denorex. 
Pediculicidas ​– São substâncias utilizadas no tratamento da infestação parasitária da pele 
causada pelo piolho. Exemplo: permetrina1%. 
Descongestionantes ​– Os descongestionantes aliviam a congestão nasal, diminuem a coriza e 
ressecam a mucosa nasal. 
Testes e diagnósticos ​– São substâncias usadas para examinar o organismo quanto ao 
desempenho de suas funções. Exemplo: predictor e glicofita. 
Vitaminas ​– São substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo. 
Antianêmicos ​– São medicamentos usados no combate à anemia. No caso especifico de 
anemia ferropriva, estes medicamentos suprem a carência de ferro no organismo. Exemplo: 
sulfato ferroso. 
Antibióticos- ​são compostos químicos produzidos por seres vivos e modificados 
quimicamente em laboratórios, sendo capazes de inibir ou destruir as bactérias. 
Anti-inflamatórios​- são medicamentos utilizados para amenizar sintomas com febre, dores e 
edemas decorrentes de uma agressão ao organismo. Exemplo: esteróidais (dexametasona) e 
não esteroidais (diclofenaco). 
Corticosteroides- ​o cortisol ou hidrocortisona é o principal corticoide (hormônio) produzido 
pelo organismo. Ele serve para a síntese de outros corticoides mais potentes. A ação 
anti-inflamatória do corticoide se deve ao fato deste impedir a produção de substâncias 
mediadoras da inflamação. 
Antialérgicos​- são medicamentos usados principalmente para o controle de certas afecções de 
fundo alérgico. Os antialérgicos podem pertencer a uma das seguintes classes de 
medicamentos: anti-histamínicos, glicocorticoides. Exemplo: fexofenadina. 
 
 
Antidiarreicos​- são medicamentos usados no tratamento da diarreia resultante de infecções, 
ingestão de alimentos estragados, alergias etc. Exemplo: floratil, isomec, kaomagma. 
Emolientes​- usados para suavizar/lubrificar pele e a mucosa exercendo ação protetora. 
Exemplo: óleo de amêndoas, manteiga de cacau, cerumim, oticerin. 
Otológicos​- medicamentos usados em dores de ouvido que podem estar geralmente 
associados a infecções. Exemplo: lidosporin, otosynalar etc. 
Antieméticos​- são fármacos que impedem ou aliviam sintomas de ânsia de vômito. 
Disfunção prostática​- são medicamentos utilizados quando há um aumento benigno da 
próstata. Exemplo: proscar, finasterida. 
Miorrelaxantes​- são medicamentos utilizados para o relaxamento da musculatura 
esquelética. 
Vermífugos​- para combater os vermes, pela expulsão ou destruição. Exemplo: cloridrato de 
levamisol ( ascaridil). 
Tricomonicidas​- medicamento utilizado para combater a infecção causada pelo tricomonas 
vaginalis. 
Antiulceroso​- são medicamentos utilizados no tratamento de úlceras pépticas, gástricas e 
duodenais, bem como no tratamento de esofagite de refluxo e hemorragia gastrintestinal. 
Exemplo: ranitidina, omeprazol. 
Colírios e pomadas oftálmicas​- são medicamentos que têm a função de combater alergias, 
inflamações e infecções. São formas estéreis que, após abertas, devem ser usadas por um 
curto espaço de tempo e descartada a seguir, evitando assim contaminações. 
Broncodilatadores​- são medicamentos que promovem a broncodilatação, aliviando assim 
crises de asma e bronquite. Exemplos: bromidrato de fenoterol (berotec). 
Antitussígeno/expectorantes​- são medicamentos que ajudam a reduzir a frequência da tosse 
e os expectorantes servem para eliminar o catarro. Exemplo: codeína. 
Digestivos​- agem estimulando a motilidade propulsora gastrointestinal, estimulando a 
produção e liberação da bile e enzimas pancreáticas ou mesmo fornecendo estas enzimas 
diretamente. 
Anestésicos​- são substâncias capazes de provocar insensibilidade geral ou local, para que o 
paciente não sinta dor. Exemplo: lidocaína. 
Antidiabéticos- ​são medicamentos usados para controlar os níveis de glicose no sangue. 
Exemplo: glibenclamida, arcabose.Anticolesterol​- são substâncias utilizadas para reduzir os níveis de gordura no sangue, ou 
seja, colesterol e triglicérides. 
Anti-hipertensivos​- são medicamentos utilizados para controlar a pressão arterial. Exemplos: 
divelol e carduran, vascase e capoten. 
Diuréticos​- são substâncias que estimulam a secreção de alguns íons pela urina e diminuem a 
reabsorção de água nos túbulos renais, aumentando assim a eliminação de água no organismo. 
Exemplos: clortalidona e hidroclorotiazida, espirolactona, furosemida. 
Cardiotônicos​- são medicamentos que aumentam a força de contração do coração e 
controlam a velocidade dos batimentos cardíacos. Exemplo: digoxina e amiodarona 
(ancoron). 
Vasculares- 
Anti-hemorrágicos​. Exemplo: Kanarion e Ergotrate. 
Circulatórios. ​Exemplo: venocur tríplex e venalot. 
Vasodilatadores​: Nifedipino (Adalat) e Sustrate. 
Antineoplásicos​- são quimioterápicos usados no tratamento do câncer. O objetico do seu 
emprego é a destruição seletiva das células tumorais. Exemplo: Alkeran e Zoladex. 
Anticoagulantes​- são agentes que prolongam o tempo de coagulação do sangue. Exemplo: 
varfarina ( Marevan), Heparina Sódica e Clexane. 
Anti-herpéticos​- medicamentos de ação paliativa usados para diminuir os sinais e sintomas 
do herpes. 
Orexígenos​- são medicamentos utilizados para estimular o apetite. Exemplo: Carnabol. 
Hormônios​- são substâncias secretadas por glândulas e liberadas na corrente sanguínea para 
que possam atingir os tecidos onde irão exercer seus efeitos. Exemplo: somatropina, T3 E T4. 
Anticoncepcionais​- são hormônios utilizados para evitar a fecundação (gravidez), no 
tratamento de algumas doenças ovarianas (cistos), bem como regular o ciclo menstrual. 
Exemplo: Gracial, Minulet. 
Antidepressivos- ​são medicamentos que melhoram o humor. Exemplo: Cloridrato de 
clomipramida ( Anafranil) e Cloridrato de paroxetina ( Pondera). 
Ansiolíticos​- são medicamentos usados para diminuir a ansiedade. Exemplo: Alprazolan, 
Bromazepan. 
 
 
Antiparkinsoniano​- esses são medicamentos utilizados para tratar os sintomas do mal de 
Parkinson: Levodopa, Cloreto de Biperideno. 
Hipnóticos e Sedativos​- são usados para o tratamento de diversos tipos de insônia, tensão 
emocional, pois reduz a inquietação e induz o sono e a sedação. Exemplo: Maleato de 
Midazolan (Dormonid) e Nitrazepan (Sonobon). 
Neurolépticos​- são usados para o tratamento de pacientes com distúrbios de 
comprometimento, como por exemplo: obsessão, mania de perseguição etc. exemplo: 
Carbonato de lítio, baloperidona e risperidona. 
Antiepiléticos​- são medicamentos usados para deprimir o SNC. Exemplo: Fenobarbital e 
Fenitoína. 
Anorexígenos​- são medicamentos usados para reduzir o apetite, e também agir corrigindo o 
fator emocional que leva a ingestão excessiva de alimentos. Exemplo: Femproporex 
(Sibutamina) e Anfepramona ( Hipofagin). 
 
 
2. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
A escolha da via administrada depende principalmente das propriedades físico- químicas do 
medicamento e de sua finalidade terapêutica. 
2.1 Via oral- ​É a via mais utilizada, por apresentar características como a segurança, 
economia, além da facilidade de administração e não causar dor. Contudo, são 
contraindicadas para pacientes que apresentam náuseas, vômitos, desacordados ou com 
dificuldade de deglutição, como crianças menores. Possuem também a capacidade de 
identificação pelo paciente, por apresentar diferentes formas e cores. Comprimidos, drágeas, 
cápsulas, xaropes, suspensões e elixires são algumas das formas farmacêuticas empregadas 
nesta via de administração. Sofrem absorção intestinal e estomacal, principalmente. 
 
2.2 Via parenteral- ​a via parenteral é definida como a via, que não seja o tubo digestivo, 
utilizado para a administração de substâncias diversas ( água, sais, glicose, aminoácido, 
medicamentos etc) a um paciente. 
 
2.2.1 Intramuscular(IM) ​– Aplicação direta no musculo. É a via de administração de 
soluções e suspensões. Os músculos e regiões mais usados são os seguintes: 
 
 
● Região do músculo deltoide 
Sobre o musculo deltoide. 
Indicação: vacinas ou impossibilidade de outras vias de acesso. 
Volume suportado: máximo de 3 Ml. 
 
● Região dorsoglútea 
Sobre o músculo glúteo máximo. 
Indicação: todos os casos de medicamento intramuscular. 
Volume suportado: máximo de 5 ml, a depender do grupo etário. 
 
● Região Ventroglútea 
Indicação: todos os casos de medicamento intramuscular. 
Volume suportado: máximo de 5 ml, a depender do grupo etário. 
 
● Região anterolateral da coxa 
Sobre o músculo vastolateral da coxa. 
Indicação: todos os casos de medicamentos intramusculares. 
Volume suportado; máximo de 5 ml, a depender od grupo etário. 
 
2.2.2 Endovenosa (EV)- ​aplicação no interior de uma veia, indicada quando se quer obter 
concentração sanguínea elevada e efeito imediato, ou quando o medicamento é irritante por 
outra via. Suporta grandes quantidades de líquido. Principais vias de acesso EV: 
● fossa antecubital: veias basílica e médio-basílica; 
● veias radial e ulnar; 
● fibular e ulnar; jugular e pediosa; 
● jugular e epicraniana. 
 
2.2.3 Intra-arterial​- aplicação diretamente no interior de uma artéria com o objetivo de 
atingir um tecido ou órgão determinado. Esta via é utilizada principalmente para 
administrar contraste radiológico e antineoplásicos. Exige extremo cuidado e só deve ser 
feita por profissional experiente e habilitado. 
 
 
2.2.4 Subcutânea ou hipodérmica​- é a administração do medicamento na camada logo 
abaixo da pele, sempre com substâncias não irritantes e de pH semelhante ao do local da 
aplicação, para se evitar a necrose tecidual. Aplica-se no máximo 2 ml do medicamento. É a 
via de escolha para se administrar: 
● Insulina; 
● Terbutalina (Brycanil); 
● Heparina;algumas vacinas. 
 
2.2.5 Intradérmica​- aplicação entre a derme e a epiderme. O volume máximo a ser 
administrado é de 0,5 ml. 
 
2.3 Tópica​- aplicação de cremes, pomadas, gel e loções, entre outros produtos. 
● Mucosa; 
● Pele. 
 
2.4 Sublingual​-é utilizada para comprimidos, cápsulas e algumas soluções. Por se tratar 
de uma região muito vascularizada, esta via possibilita rápida absorção ( superior a VO) e 
um efeito em curto prazo. 
 
2.5 Ocular ​- aplicação na mucosa conjuntival- colírios e pomadas. Utilizada para 
obter ação local e rápida. 
 
2.6 Nasal - ​aplicação na mucosa nasal. Utilizada para obter ação local ou sistêmica. A 
absorção é rápida. 
 
2.7 Vaginal ​- na vagina podem ser administrados óvulos, cápsulas, comprimidos, 
supositórios, pomadas e cremes vaginais. De absorção rápida, esta via é utilizada para obter 
ação local e, mais raramente, sistêmica. 
 
2.8 Intravesical ​- administra-se o medicamento após a introdução da sonda vesical de 
demora a bexiga. Usado para tratar infecções na bexiga 
 
2.9 Retal ​– Aplicação no reto. Com frequência, a via retal é usada quando a ingestão não 
é possível por causa de vomito ou porque o paciente esta inconsciente. 
 
 
 
2.10 Inalação ​– Absorção pulmonar. Fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados 
e absorvidos através do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório. 
 
2.11 Spray para Garganta 
 
2.12 Outras vias ​de administração: Intratecal (aplicação no SNS), intraperitoneal 
(aplicação na cavidade peritoneal), intrapleural. 
 
 
3. DADOS E CUIDADOS NECESSÁRIOS 
 
3.1 UNIDADES DE MASSA E VOLUME 
 
As unidades de massa utilizadas são: Kilograma (kg), grama(g), miligrama (mg) e 
micrograma (mcg). A unidade de volume é mL (mililitro) 
3.2 SISTEMA DOSIMÉTRICO 
 
● Gotas (cada gota contem três microgotas); 
● Colher de chá (uma colher de chá corresponde a aproximadamente 5mL); 
● Colher de café ( uma colher de café corresponde a aproximadamente a 2,5mL); 
● Colher de sopa (Uma colher de sopa corresponde a aproximadamente 1,5mL); 
● Copo graduado; 
● Colher de sobremesa (uma colher de sobremesa corresponde a 
aproximadamente 10mL) 
3.3 CONCERVAÇÃO DE MEDICAMENTO 
 
Os medicamentos devem ser armazenados de acordo com orientação do fabricante 
constante nas bulas. Por exemplo: 
● Conservar ao abrigo de luz; 
● Conservar sobre refrigeração (2 a 8 ºC); 
● Conservar entre 10 a 25 ºC 
 
3.4 NOMENCLATURA DOS MEDICAMENTOS 
 
 
Cada medicamento possui no mínimo três nomes: o químico, o genérico e o comercia. 
Exemplo: 
● Nome químico: (6R,7R) -7- (Z) -2- (6R, 7R) -7- (Z) -2- (amino-4-tiazolil) -2- 
{metoxiimino} acetamido -3- {(2,5 – diidro – 6 –hidroxi -2 – metil – 5 – oxo – as – triazin – 3 
– il)} metil – 8 – oxo – 5 –tia – 1 – azobiciclo {4,2,0} – oct – 2 – em – 2 – acido carboxílico. 
● Nome genérico: Ceftrioxona sódica. 
● Nome comercial: Rocefin. 
 
4. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTO 
 
● Manter concentração total na atividade desenvolvida; 
● Identificar medicamentos descritos e conferir com prescrição medica antes de 
administra-los; 
● Lavar as mãos antes e depois do procedimento; 
● Reunir todo o material necessário sobre mesa ou bancada previamente limpa; 
● Conferir novamente o medicamento com a prescrição medica; 
● Conferir nome do medicamento; 
● Conferir a dose; 
● Conferir forma farmacêutica; 
● Conferir vias de administração; 
● Abrir apenas um frasco de cada vez de forma a não contaminar a parte interna; 
● Quanto administrar suspensão agite antes sempre, para homogeneizá-la; 
● Nunca utilizar medicamento sem rotulo ou com rotulo ilegível; 
● Nunca administrar medicamento cujo o aspecto esteja diferente do habitual (cor ou 
presença de corpo estranho); 
● Não associar medicações sem orientação para tal, pois podem precipitar; 
● Desprezar material utilizado em local apropriado; 
● Utilizar sempre a regra dos 9 CERTOS. 
 
Os 9 certos da administração de medicamentos. 
1. Paciente certo 
Para certificar-se que a medicação será administrada no paciente certo, preconiza-se: 
– Utilizar dois identificadores (como nome do paciente e data de nascimento) 
– Questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação. 
– Verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome identificado no 
prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
– Evitar dentro do possível internar duas pessoas com nomes similares na mesma enfermaria. 
– Evitar, dentro do possível que o mesmo funcionário seja responsável pela prestação da 
assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares. 
2. Medicamento certo 
Esta etapa abrange: 
– Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. Antes de 
administrar, deve-se conferir o nome do medicamento com a prescrição médica. 
– Averiguar alergias. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados 
com pulseira e aviso no prontuário. Se houver associação de medicamentos (buscopam 
composto= dipirona + escopolamina), 
deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes. 
3. Via certa 
Em relação à via certa, devemos: 
– Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para 
administrar determinado medicamento. 
– Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito. 
– Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita. Ver identificação da via 
na embalagem. 
– Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos utilizados para sua administração 
(seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros). 
– Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou farmacêutico 
previamente à administração do medicamento. 
4. Hora certa 
As medicações devem ser administradas sempre na hora prescrita, evitando atrasos. Nesta etapa 
devemos lembrar que: 
– A medicação deve ser preparada na hora da administração, de preferência à beira leito. 
– Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o 
período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento. 
– A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá 
ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. 
5. Dose certa 
Esta etapa, assim como todas outras é crucial. Abrange: 
– Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, 
“vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas com o prescritor 
sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada. 
– Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas 
imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição 
de uma unidade de medida do sistema métrico. 
– Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e 
programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de 
alta vigilância. 
6. Registro certo da administração 
O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante 
instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidade dos cuidados. Lembre-se, 
você não estará lá no próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e 
detalhes importantes. Registre: 
– Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque! 
– Na anotação de enfermagem, registre o medicamento administrado e justifique em casos de 
adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. 
7. Orientação certa 
A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente! 
Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação 
De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também é uma barreira para 
prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua assistência! Devemos informar o 
paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), 
a dose e a frequência que será administrado. 
8. Forma certa 
Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Devemos: 
– Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de 
administração prescrita. 
– Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição 
clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação 
por via oral – V.O). 
9. Resposta certa 
Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o 
medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os 
efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. Devemos 
considerar o que o paciente ou familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações 
concedidas. 
 
 
4.1 LEITURAS CERTAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
Confira sempre o rotulo do medicamento! 
Não confie em outra pessoa! 
Leia você mesmo! 
 
 
1. Primeira vez: Antes de retirar o frascoou ampola do armário ou carrinho 
de medicamentos. 
2. Segunda vez: Antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola. 
3. Terceira vez: Antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no 
recipiente. 
4.2 HORÁRIOS MAIS UTILIZADOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
● De 6 em 6 horas: 6 – 12 – 18 – 24h. 
● De 8 em 8 horas: 6 – 14 – 22h ou 7 – 15 – 23h. 
● De 12 em 12 horas: 8 – 20h. 
 
PARTE 3 
1. REVISÃO DE MATEMÁTICA BÁSICA 
● Número natural ou número inteiro 
 
1, 2, 3, 4, 5, 10, 100, 1000... 
 
● Números decimais ou fracionados 
● Números decimais são aqueles que levam virgulas, exemplo: 
 
01=1/10=1:10 
 
● Adição com o uso da vírgula 
Para a realização de contas de somar com o uso da virgula, basta organizar os numerais 
deixando virgula em baixo de virgula. 
Exemplo: 2,5 + 4,3 = 6,8 
 
● Multiplicação com o emprego da vírgula 
 
Na multiplicação com o uso da vírgula deve-se começar resolvendo a conta normalmente. 
Porem, é muito importante fazer uma revisão da tabuada. O uso da vírgula só é lembrado no 
fim, ou seja, no resultado final da conta. 
Exemplo: 4,2 x 2,5 = 10,5 
 
Divisão com números decimais 
 
Números decimais são aqueles que aparecem com o uso da vírgula. Na divisão, eles também 
estão presentes. Mais uma vez ressaltamos que a tabuada é imprescindível para que as formas 
de divisão estejam corretas. 
Exemplo: 1,5 : 3 = 0,5 
 
Regra de três 
 
A regra de três simples é útil para resolver muitos problemas no dia a dia e para o profissional 
da enfermagem ela tem grande valor, pois por meio dela a equipe de enfermagem pode 
fracionar medicações que serão ministradas à seus clientes com maior exatidão, evitando 
assim possíveis erros de dose. Na regra de três existem três informações e apenas um dado 
deve ser encontrado, essa quarta informação que falta é conhecido como X, que representa a 
incógnita. 
Exemplo: 
 
Se 1 caixa de medicamento custa $126,00, quanto custa 4 caixas??? 
Observar que há três informações: 
 
1 caixa custa​ _ 126 
3 caixa custam​ _ X 
Lê-se : um está par cento e vinte e seis, e quatro está para X 
Agora, faz-se a multiplicação cruzando as informações. 
 
 
 
 
 
1 126 
 
4 X 
 
1 * X = 4 * 126 
X = 504/1 
X = 504 
 
Observação: É importante colocar grandeza embaixo de grandeza, assim como unidade 
embaixo de unidade. Neste exemplo, o “X” a ser colocado está na grandeza de reais, portanto 
a resposta deve ser em reais. 
Resposta​: 
 
Quatro caixas de medicamentos custam R$ 504,00. 
 
Sistema de medidas 
➢ 1 litro = 1000mL 
➢ 1 quilo = 1000g (gramas) 
➢ 1 grama = 1000mg (miligramas) 
➢ 1 miligrama = 1000mg (microgramas) 
 
Muitas vezes o profissional de enfermagem precisa administrar um medicamento prescrito na 
forma de miligramas e a apresentação disponível é em gramas, portanto, é necessário 
transformar as grandezas para as igualar. 
Exemplo: 
 
Para transformar gramas em miligramas, basta multiplicar por 1000. 
Quantas miligrama há em 1 grama e meio??? 
1,5g X 1000 = 1500mg 
 
 
 
 
2. CÁLCULO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Medicamentos em comprimidos. 
 
A via oral é muito utilizada porque é mais segura, prática e econômica. A equipe de 
enfermagem deve estar atenta a dose e a apresentação do medicamento: Comprimidos, gotas, 
capsulas e pó. Veja o exemplo a seguir: 
O médico prescreve 50mg de acido Acetil Salicílico (AAS) via oral (VO) uma vez ao dia 
(1X/dia). Disponíveis na farmácia há apenas comprimidos de 100mg. Neste caso o 
comprimido pode ser dividido ao meio. 
Resposta: 
 
Cada comprimido corresponde a 50mg 
 
Mas se a prescrição consta que é para administrar 20mg de um determinado medicamento por 
VO e há somente comprimido de 100mg. Como preceder, já que é impossível repartir o 
comprimido e retirar uma parte que corresponda a 20mg?? 
Nesse caso pode-se dissolver o comprimido de 100mg em 10mL de água filtrada e utilizar a 
regra de três para cálculo preciso de dose. 
Exemplo: 
 
100mg 10mL de água filtrada 
 
20mg X 
 
100 * X = 20 * 10 
 
100X = 200 
X = 200/100 
X = 2mL 
Resposta: 
 
Diluir o comprimido de 100mg em 10mL de água filtrada, aspirar 2mL e medicar o cliente 
por via oral ou por meio de sonda nasoenteral, gastrostomia ou jejunostomia. 
 
 
Observação: É necessário verificar se pode ou não dissolver o medicamento em água, antes de 
preceder esta operação. Mesmo sendo aspirado por seringa, NUNCA se deve administrar essa 
solução por via endovenosa. Portanto, deve-se utilizar seringa apropriada, ou seja, aquelas em 
que a agulha não encaixa – do tipo oralpak. 
Medicamento Em Suspensão 
 
Alguns medicamentos vêm em forma de suspensão. 
 
Exemplo: Amoxicilina vem apresentação de 250mg/5mL: significa que em cada 5mL da 
solução, após a reconstituição, há 250mg do medicamento. 
Veja o exemplo: Foi prescrito 750mg de amoxicilina 6/6horas. Temos suspensão de 
250mg/5mL. 
Em cada 
 
5mL​ _ _250mg 
X​ _ 750mg 
250 * X = 5 * 750 
 
250X = 5 * 750 
 
X = 3750 / 250 
X = 15mL 
Resposta​: Administrar 15mL da solução 
 
Medicamentos Em Ampola 
 
O medicamento também pode se apresentar na forma de ampola (liquido), de frasco- ampola 
liquido, ou de pó. 
Exemplo: Prescrição medica – Amicacina 250mg IM 12/12 horas. Estão disponíveis na 
farmácia ampolas de 500mg/2mL. Isso significa que cada mL da solução (o medicamento já 
vem diluído) contem 500mg. Portanto: 
2mL​ _ 500mg 
 
 
X​ _ 250mg 
500 * X = 2 * 250 
500X = 500 
X = 500/500 
X = 1mL 
Resposta: ​Administrar 1mL de Amicacina 
 
Observação: Verificar sempre se o medicamento necessita de diluição previa antes de sua 
administração. 
Administração De Penicilina Cristalina 
 
A penicilina cristalina é um antibiótico muito utilizado, mas que difere dos demais 
antibióticos na forma (de pó liofilizado) e na apresentação (em unidades), que é feita da 
seguinte maneira: Frasco ampola de 5.000,000UI e frasco-ampola de 10.000,000UI. 
O medicamento na forma de pó liofilizado deve ser constituído, o que faz o conteúdo 
aumentar. Exemplo: 8mL de água destilada (AD) adicionados ao frasco resulta em 10mL de 
solução, devido a grande quantidade de pó, no caso da penicilina 5.000,000UI. É, então, 
aconselhável a diluição em 8mL de AD, o que torna a conta bem mais fácil. No caso da 
penicilina 10.000,000UI a quantidade de pó provoca um acréscimo de 10mL no resultado 
final da solução. Sendo assim aconselha-se colocar 6mL de AD, para resultar em um total de 
10mL. Veja como deve ser o raciocínio: 
Penicilina 5.000,000UI: 
 
5.000,000UI​ _ 8mL água destilada + 2mL pó (existente no frasco), 
então 5.000,000UI​ _ 10mL 
Penicilina 10.000,000UI: 
 
10.000,00UI​ _ 6mL água destilada + 4mL de pó (existente no frasco), 
então 
10.000,000UI​ _ 10mL 
 
 
Exemplo: 
 
Medicamento prescrito: 2.000,000UI de penicilina cristalina EV de 4/4 horas. Diluídas em 
100mL de soro fisiológico 0,9%. Temos frasco-ampola de 5.000,000UI. 
5.000,00UI​ _ 10mL (8mL de AD + 2mL pó) 
 
2.000,000UI​ _ X 
 
5.000,000 * X = 10 * 2.000,000 
 
5.000,000X = 20.000,000 
X = 20.000,000/5.000,000 
X = 4mL 
Resposta: ​Administrar 4mL da solução de Penicilina cristalina. 
 
Atenção: Penicilina cristalina não pode ser administrada diretamente na veia, ele deve ser 
diluída em bureta e infundida lentamente, em no mínimo 30 minutos. 
Adminstração De Heparina 
 
A heparina é um anticoagulante muito utilizado e também se apresenta na forma de 
unidades, porem,ela já vem reconstituída. Temos frasco-ampola de 5.000UI/mL- isso 
signific que cada 1mL contem 5.000UI/mL de heparema. 
Exemplo: 
 
Prescrição medica: 2.000UI de heparina por via SC de 12/12 horas. Temos frasco-ampola de 
5.000UI/mL de Heparina. Então: 
1mL​ _ 5000 UI 
X​ _ 2000 UI 
5000 * X = 1 * 2000 
X = 2000/5000 
X = 0,4mL 
 
 
Resposta: 
 
Aspirar este valor em seringa de 1mL 
 
 
Cálculos Em Porcentagem 
 
Exemplo: A ampola de glicose vem na forma de porcentagem – Glicose a 50%. 
Significa que cada 100mL da solução existem 50g de glicose. 
Digamos que agora a ampola é de glicose a 25% - significa que existe 25g de glicose em cada 
100mL. 
Existe ainda ampolas com 10mL a 50% - 50g de glicose em cada 100mL, porem, é preciso 
descobrir quantos gramas existem no total da ampola de mL. 
A pergunta seria: 
Quantos gramas de glicose há em uma ampola de 10mL a 50%? 
50g em cada​ _ 100mL 
X gramas​ _ 10mL 
100 * X ​= ​50 * 10 
100X = 500 
X = 500/100 
X = 5g 
Resposta​: Em uma ampola de glicose de 10mL a 50% há 5g de glicose 
 
Importante: sempre que o medicamento se apresenta na forma de porcentagem deve-se 
transformar esse número em gramas. O que significa 20%?? Significa o mesmo que dizer 20g 
em 100mL. 
Transformação De Soro 
 
Muitas vezes os médicos prescrevem uma solução, como por exemplo, soro glicosado a 10%, 
e pode ser necessário transformar essa solução, já que em determinados serviços só 
encontramos soro glicosado a 5%. Nesse caso, é preciso acrescentar mais glicose no soro 5%. 
 
 
Exemplo: Prescrito SG a 10% em 1000mL EV 8/8 hora. Disponível SG a 5% em 1000mL e 
ampola de glicose 10mL a 50%. Como proceder? 
1º Passo​: Descobrir quantos gramas de glicose há no soro disponível. Dispõe-se de SG 5% 
> 5g​ _ 100mL. Nesse caso sabe-se que há 5g de glicose em cada 100mL, porém 
é preciso saber quantos gramas há em 1000mL (total). 
Basta montar a regra de três. 
 
Disponivel SG a 5% 5g​ _ 100mL 
 
X​ _ 1000mL 
100 * X = 5 * 1000 
100X = 5000 
X = 5000/100 
X = 50g 
Resposta: ​O soro de 1000mL disponível contem 50g de glicose. 
 
2º passo: 
 
Descobrir quantos gramas de glicose deve conter o soro prescrito. 
Soro prescrito: SG 10% 10g​ _ 100mL 
Sabe-se que há 10g de glicose em cada 100mL, porém é preciso saber quantos gramas há em 
100mL (total). 
Será necessário SG a 10% 10g​ _ _100mL 
 
X​ _ 1000mL 
100 * X = 10 * 1000 
100X = 10.000 
X = 10.000/100 
X = 100g 
 
 
Resposta​: O soro prescrito devera 100g de glicose 
 
3º passo 
 
Descobrir quantos gramas de glicose há em cada ampola de glicose. 
Disponíveis ampolas de glicose com 10mL a 50%, o que corresponde a 50g. 
50g​ _ 100mL 
 
X​ _ 10mL (ampola em 10mL) 
100 * X = 50 * 10 
100X = 500 
X = 500/100 
X = 5g 
 
Resposta: Cada ampola de glicose tem 5g 
 
No soro de 5% há 50g de glicose, sendo que o soro prescrito deve conter 100g. Existe na 
farmácia o soro com 50 g de glicose, necessita-se de soro com 100g de glicose. Essa diferença 
(100g – 50g = 50g) deve ser aspirada de ampola da ampola de glicose e introduzida no soro 
que contém apenas 50g de glicose. É necessário descobrir a quantidade de ampolas que serão 
necessárias. Veja a seguir. 
4º passo 
 
Uma ampola é igual a 5g 
 
Cada ampola de glicose tem 5%. São necessárias 50g de glicose, diferença que deve ser 
acrescentada ao soro. Portanto: 
1 ampola​ _ 5g 
X​ _ 50g 
5X = 50 
X = 50/5 
 
 
X = 10 ampolas 
 
Resposta​: Serão necessárias 10 ampolas de glicose a 50%. A solução final contem 1100mL 
 
Cálculo Para Gotejameto Do Soro 
Cálculo de gotas 
Fórmula​: Nº de gotas (em horas) = Volume / tempo *3 
 
Cálculo em microgotas 
 
Fórmula​: Nº Microgotas = V (volume) / tempo 
 
 
 
3. CÁLCULOS EM PEDIATRIA 
 
Muitos medicamentos não estão disponíveis no mercado Brasileiro de forma a atender 
populações especificas como os recém-nascidos e crianças. O medicamento precisa ser 
fracionado para que possa ser administrado com precisão, porém, após o cálculo da 
quantidade, muitas vezes o total a ser administrado é muito pequeno e fica difícil para aspirar 
em seringa, mesmo utilizando as seringas de 1 a 3 mL. 
Exemplo: prescrito 2 mg de Geramicina a serem administrados por via EV de 12/12 horas. 
Na farmácia existem ampolas de 40mg/mL. É preciso saber quem em cada mililitro há 40mg 
e que a prescrição médica pede que sejam administrados apenas 2mg. 
Para aumentar o volume administrado pode-se acrescentar água destilada. Ao aspirar 1mL de 
Garamicina e acrescentar a este 9 mL de água destilada, obtém-se: 40mg/10mL (40 mg em 10 
mL). 
Basta agora montar a regra de 
três. 10ml​ _ 40mg 
X​ _ 2mg 
40x=20 
X=20/40 
 
 
X=0,5ml 
 
Resposta​: aspirar 0,5 (meio mL) da solução com dupla diluição e administrar conforme a 
prescrição médica. 
4. OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM 
 
Todo profissional de saúde deve conhecer os princípios básicos da terapêutica medicamentosa 
que compreende: 
Ação; 
Posologia; 
Vias de administração; 
Efeitos colaterais. 
 
5. AS PRESCRIÇÕES MÉDICAS 
 
 
Toda prescrição deve conter: 
1- Dados do cliente; 
2- Nome do medicamento; 
3- Dose; 
4- Forma farmacêutica; 
5- Via de 
administração; 
6- Frequência de 
administração; 7- Data; 
8- Assinatura/nome legível do médico/carimbo 
 
 
6. RESPALDO LEGAL-RESOLUÇÃO COFEN Nº 487/2015 
 
 
Art. 1º- É vedado ao Profissional de Enfermagem aceitar, praticar, cumprir ou executar 
prescrições medicamentosas/terapêuticas, oriundas de qualquer Profissional da Área de 
Saúde, através de rádio, telefonia ou meios eletrônicos, onde não conste a assinatura dos 
mesmos. 
 
Art. 2º – Não se aplica ao artigo anterior as situações de urgência, na qual, efetivamente, haja 
iminente e grave risco de vida do cliente. 
 
 
 
 
Art. 3º- Ocorrendo o previsto no artigo 2º, obrigatoriamente deverá o Profissional de 
Enfermagem, elaborar Relatório circunstanciado e minucioso, onde deve constar todos os 
aspectos que envolveram a situação de urgência, que o levou a praticar o ato, vedado pelo 
artigo 1º. 
 
7. RESPONSABILIDADES LEGAIS 
 
 
Orientados pelo código de ética de enfermagem: 
 
 
PRINCÍPIO 
A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. 
Atua na promoção, proteção; recuperação da saúde das pessoas, respeitando os preceitos 
éticos e legais. 
 
 
DAS RESPONSABILIDADES 
 
 
• Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência legal. 
• Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de 
imperícia, negligência e imprudência. 
• Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou 
atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela. 
• Manter-se atualizado, ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais , 
em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
 
DOS DEVERES 
 
 
• Prestar á clientela assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de imperícia 
• Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito de assistência de 
enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências que possam ocorrer. 
• Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência 
por parte de qualquer membro da equipe da saúde. 
 
 
DAS PROIBIÇÕES 
 
 
• Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que compõe e da 
existência de risco para o cliente. 
• Executar prescrições terapêuticas quando contrárias á segurança do cliente. 
 
 
DOS DEVERES DISCIPLINARES 
 
 
Cumprir as normas do Conselho Federal e Regional de Enfermagem. Um profissionalda 
equipe de enfermagem que administra uma medicação deve conhecer bem a Legislação que 
regulamenta o exercício de sua profissão e as normas da instituição em que trabalha o 
exercício de sua profissão e as normas da instituição em que trabalha, realizando assim a 
medicação conforme a prescrição médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos 
fármacos. Porto Alegre: Art - med, 2001. 
THOMAS, G. Química medicinal: uma Introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2003. 
ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para enfermagem. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004.CRUZ, A. P. Curso didático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 
2005. Vol. I. 
GIOVANI, A. M. M. Cálculo de administração de medicamentos. São Paulo: Legnar 
Informática, 1999. 
GOTH, A. Farmacologia médica. 9. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981. 
 
LIMA, A. B. D. L.; ARONE, E. M. Cálculos para administração de medicamentos. São 
Paulo: Senac, 1995. MEDSTUDENTS. Diuréticos. Disponível em: 
http://www.medstudents.com.br/contentlresumoslresumo medstudents 20051019 
01.doc>. Acesso em: maio. 2006. 
SILVA, P. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
SOARES, N. R Administração de medicamentos em enfermagem. São Paulo: EPU, 
2001. 
VILAS BOAS, O. M. G. C. (coord.). Farmacologia. Disponível em: 
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