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Urgência e emergência acidentes

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AFOGAMENTO 
➢ Conceito: Asfixia gerada por líquidos, é muito característico o 
afogamento por exaustão, visto que os animais nadam para 
se manter na superfície gastando muita energia no processo e 
não conseguindo se manter por muito tempo. 
PROCEDIMENTO DE EMREGÊNCIA 
• O animal deve ser suspenso pelas pernas para que a água 
saia pelas vias respiratórias; 
• Fazer massagem torácica associada a respiração boca-
focinho; 
• Caso os batimentos estejam fracos, realizar massagem 
cardíaca e se preciso, injetar adrenalina; 
• Massagens cardíacas devem ser realizada em decúbito 
lateral direito. 
TRATAMENTO 
• Secar o animal e o aquecer para evitar hipotermia; 
• Controlar a temperatura via retal; 
• Realizar acesso venoso; 
• Fluido terapia e introdução de fármacos; 
• Intubação ou traqueostomia para oxigenioterapia; 
• Deixar em observação para analisar possíveis sequelas; 
• Realizar raio-x do tórax. 
ELETROCUSSÃO 
➢ Conceito: Descarga elétrica resultado de exposição a fios de 
aparelhos eletrônicos. 
➢ O choque elétrico pode causar: 
• Anormalidades eletrofisiológicas que resultam em 
taquicardia e bloqueios ventriculares; 
• Destruição tecidual; 
• Edema pulmonar por aumento da pressão hidrostática 
cardíaca; 
• O dano é superior dependendo da intensidade da 
corrente, tempo de exposição e trajeto. 
SINAIS 
• Início agudo de dispneia, com estertores úmidos e 
queimaduras localizadas; 
• As 12 primeiras horas são muito críticas, daí pra frente o 
quadro tende a melhorar. 
TRATAMENTO: 
• Administrar oxigênio; 
• Administrar grandes doses de corticoides 1-2 mg/kg; 
• Diuréticos furosemida, EV 4mg/kg; 
• Broncodilatadores aminofilina em cães de 6-mg/kg ou 
gatos 4mg/kg; 
• Profilaxia antibiótica para evitar infecções; 
• Se a congestão for muito intensa, realizar flebotomia. 
QUEIMADURAS 
➢ Queimaduras são muito comuns durante ou após cirurgias 
pela prática de manter a temperatura corporal do animal; 
➢ Podem ser de 1º, 2° e 3° grau; 
➢ Primeiros socorros devem ser realizados o mais rápido 
possível; 
PRIMIEIRO GRAU 
• Queimaduras superficiais atingindo apenas a epiderme; 
• Epiderme se torna espessa, eritematosa e descamativa; 
• Formação de bolhas; 
SEGUNDO GRAU 
• Parcialmente profundas, destrói a epiderme e chega à 
derme; 
• Apresentam edema subcutâneo e resposta inflamatória 
acentuada; 
TERCEIRO GRAU 
• Destroem completamente a estrutura da pele; 
• Ocorre edema subcutâneo severo e pode afetar o tecido 
subcutâneo; 
TRATAMENTO: 
• Realizar contenção do animal; 
• Aplicar água fria e gelo no local; 
• Não usar pomadas nem óleos; 
• Cobrir local com compressa estéril; 
• Realizar intubação se necessário; 
• Soroterapia e antibioticoterapia; 
• Mantenha a temperatura do animal 
QUEIMADURAS QUIMICAS 
• Sinais: 
▪ Cheiro característico do produto que provocou a 
queimadura; 
▪ Pele avermelhada com aspecto de lesão; 
▪ O tecido forma uma escara; 
▪ Dor no local. 
• Tratamento: 
▪ Remover o produto da pele do animal; 
▪ Lavar com água e sabão suave; 
▪ Mesmo tratamento de suporte que as queimaduras 
de terceiro grau; 
▪ Caso a queimadura seja de caráter ácido, usar 
componentes básicos para neutraliza-lo, e vice-versa. 
QUEIMADURA SOLAR 
• Para queimaduras solares, o tratamento se baseia em 
abaixar a temperatura no local com água em abundância 
e aplicar gazes estéreis com pomadas antibióticas no 
local; 
NEOPLASIA POR QUEIMADURA SOLAR 
• Animais com pele clara são os que possuem maior 
tendencia a sofrer desse tipo de queimadura; 
• Animais de pele clara tendem a permanecer mais tempo 
ao sol para compensar a temperatura corporal baixa; 
• Com o passar do tempo, ocorrem ulcerações na pele que 
culminam em carcinomas epidermoides; 
• O tratamento profilático é evitar os raios solares nos 
períodos mais intensos; 
• Após a instalação da doença, o tratamento é cirúrgico 
com amputação do local afetado. 
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO 
➢ Intermação é o resultado de longas horas de exposição ao 
calor; 
➢ Ocorre por desidratação, tornando difícil o corpo diminuir a 
temperatura; 
SINAIS: 
• Pele quente, hiperemiada e comumente seca; 
• Aumento de frequência cardíaca; 
• Frequência respiratória diminui; 
• Temperatura corporal sobe para 40, 41°C; 
 Urgência e Emergência na Medicina Veterinária: Acidentes 
• Pode apresentar confusão, desorientação mental, 
podendo haver perda de consciência e convulsões; 
• A insolação ocorre pela alta exposição a luzes solares e 
aumento de estresse, causando hiperexcitação; 
• Hipertermia é caracterizada pela temperatura retal de 41 
a 43°C; 
• Possuem mucosas congestas, taquicardia e arfam muito; 
• A insolação causa desnaturação celular e necrose por 
calor; 
• Pode ocorrer hipotensão e insuficiência renal e choque 
hipotensivo; 
• Sinais mais comuns são: polipneia, taquicardia, 
hiperemia, ressecamento de membranas mucosas, 
vômito, diarreia, desidratação, oligúria e proteinúria. 
• Podem possuir alcalose respiratória pela tentativa de 
resfriar o corpo pela respiração; 
• Pode levar a acidose metabólica. 
PREDISPOSIÇÃO: 
• Cães braquicéfalos; 
• Obesidade; 
• Idade; 
• Doenças cardiovasculares. 
TRATAMENTO: 
• Objetiva-se diminuir a temperatura do cão; 
• Imersão em água; 
• Deve diminuir a temperatura a 39°C em 30 a 60 minutos; 
• Monitorar temperatura retal para evitar hipotermia; 
• Gotejamento de Ringer-lactato; 
• Normalizar pH sanguíneo; 
• Cateter uretral para monitorar produção de urina; 
• Induzir diurese; 
• Realizar testes laboratoriais de hemograma; 
• Manter animal em local arejado e evitar a excitação do 
animal.

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