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Processo Conhecimento Trabalho

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Processo de conhecimento Trabalho
	 Gabriela Magalhães
professoratatianaferraz@gmail.com
Evolução do D. Processual do Trabalho
Histórico
· França- Conselho dos homens (Conseils de prud’ hommes)
· Extinção 1776
· Retomada 1806
· Itália- conselho de probiviri
· 1878
· 1925- Magistratura Del Lavoro
· 1927- Carta Del Lavoro
· Alemanha - Tribunais industriais
· 1808 (Reno), em outras localidades tribunais de arbitragem.
· 1934- Arbitragem com interferência estatal
· Brasil
· 1932- Surgimento das instâncias percussoras da justiça do trabalho
· Sistema inspirada na Carta Del Lavoro
· Juntas de conciliação e julgamento- Dissídios individuais
· Comissões mistas de julgamento- Dissídios coletivos
· Órgãos do Poder Executivo
· Acidente de trabalho- Justiça Comum
· CF de 1934- justiça do trabalho, mas não como órgão do Judiciário.
· DL 1.237/39- autonomia da justiça do trabalho:
· 1ª instância- Juntas de conciliação e Julgamento (presidente- bacharel em direito, nomeado pelos Ministério do trabalho e 2 vogais, representantes de classes patronal e laboral)
· 2ª instância- Conselhos Regionais
· 3ª instância- Conselho Nacional do Trabalho
· CF de 1946- configuração atual da Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário.
Obs.: quando ler “junta” entenda como vara do trabalho
Conceito
Conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a atividades dos órgãos jurisdicionais na solução dos Dissídios individuais pertinentes a relação de trabalho.
Natureza jurídica
Direito público- fontes normativas oriundas do ordenamento jurídico estatal
Autonomia
· Teoria monista- fala que o direito do trabalho é uma coisa só.
· Teoria dualista- autonomia: 
· Científica
· Didática
· Doutrina
· Funcional
· Jurisdicional
· Legislativa
É a teoria dualista é a que prevalece
Eficácia- Reforma Trabalhista
· Princípio da irretroatividade dos atos
· Princípio da eficácia imediata
Aplica ao direito material: Se mudar uma regra, só se aplica aos casos novos, ou seja, casos feito após a mudança. Os casos anteriores a nova regra, não altera, pois já tem o direito adquirido.
Aplica ao direito processual: a partir da mudança, eu aplico a regra. 
Ex. Se a partir de hoje eu tenho uma regra falando sobre o depósito recursal, a empresa paga para recorrer, todo ano no mês de agosto muda a tabela, então à partir da mudança eu aplico a regra, ou seja, “Tempos rege o ato”, então se o ato processual ocorre, e eu irei recorrer até dia 31 de julho, se eu interpuser recurso, vou cumprir com a regra anterior, a partir do dia 1 de agosto o meu recurso que foi interposto tem que aplicar a nova regra. 
Instrução normativa 41/2018- TST
O TST aplicou algumas regras de transição, dependendo do ato.
Ex. Hoje o preposto não precisa mais ser empregado. O TST entende que se a audiência aconteceu depois da reforma, o preposto não precisa mais ser empregado.
Agora já referente aos honorários advocatícios: só vou aplicar honorários se a ação foi ajuizada antes da reforma, mesmo que a sentença foi posterior a reforma.
Fontes de direito
Heterônomas- posso aplicar outros diplomas, ou seja, posso aplicar como por exemplo a CPC no direito do trabalho.
Autônomas- fontes próprias do direito do trabalho, por exemplo a CLT.
Fontes de Direito do Trabalho
· CF
· CLT
· CPC
· Lei 6.830/80 – Lei das execuções fiscais
· Outras leis (ACP, LOMPU, CDC, ECA)
· Atos do Poder Executivo
· Regimentos internos dos Tribunais
· Convenção da OIT
· Tratados Internacionais
· convenções e acordos
· Súmulas vinculantes do STF
· Súmulas do STF. STJ (matéria trabalhista)
· Súmulas, OJ´s e Precedentes Normativos do TST
· Doutrina
· Jurisprudência
· Analogia
· usos e costumes 
· Princípios Gerais do Direito
Princípios de D. Processual do Trabalho 
Princípio da simplicidade
PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE - O processo do trabalho é regido pelo princípio da simplicidade, não comportando rigor excessivo, sendo esta a forma de assegurar a plena e adequada prestação jurisdicional, inclusive diante da possibilidade da parte dispor do jus postulandi no âmbito da prática trabalhista.
(TRT-5 - RecOrd: 00008906920125050222 BA, Relator: MARCOS GURGEL, 1ª. TURMA, Data de Publicação: DJ 02/05/2018)
Não temos o mesmo rigor que o CPC, temos uma forma simples.
Princípio da informalidade
PETIÇÃO INICIAL NO PROCESSO DO TRABALHO. PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE. Este ramo especializado do direito, mais precisamente o processo que o instrumentaliza, rege-se pelo princípio da informalidade, até por conta da possibilidade das partes interessadas demandarem sem assistência técnica, nos termos preconizados no art. 791 da Consolidação das Leis Trabalhistas. Por essa razão, não há necessidade de um rigorismo formal na confecção da petição inicial, bastando apenas que se preencha o disposto no art. 840, § 1º, da Consolidação das Leis Trabalhistas, requisitos esses que estão satisfeitos pela petição da autora. Recurso conhecido por unanimidade.
(TRT-24 00539001420085240004, Relator: JOÃO DE DEUS GOMES DE SOUZA, 2ª TURMA, Data de Publicação: 15/06/2009)
Em decorrência da simplicidade. 
Se o processo é simples, ele se torna informal.
Princípio do jus postulandi
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
Direito de postular, tanto para o empregado e empregador, podendo reclamar sem advogado.
Princípio do jus postulandi – Honorários advogado em causa própria – Reforma
Art. 791-A.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.         
Eu sendo advogada posso atuar em causa própria. 
Toda vez que as partes ingressarem com ação com ou sem advogado, o advogado tem direito a honorários.
Advogados das duas partes tem direito a honorário, sendo de 5% até 15% e o juiz que decidirá a porcentagem.
Ex. Eu sou advogada e entro com uma ação contra minha empresa, aí ganho a ação, vou ganhar tanto o valor da empresa quanto os honorários, pois atuei com causa própria. 
Princípio do jus postulandi – TST
SUM-425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE – Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010.
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Você só poderá postular até certo ponto do processo.
Imagine que você sem ter conhecimentos é capaz de chegar com um processo até o STF? Não, por isso tem que ter advogado.
Princípio da oralidade
Aplicações:
· Art. 840- apresentação de Reclamação Trabalhista;
· Art. 847 – apresentação de defesa oral em audiência;
· Art. 850 – razões finais em audiência. 
Alguns atos poderão ser feitos oralmente.
Princípio da subsidiariedade
 Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.
Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
Ex. Para a inicial tem que ter como base o art. 319 do CPC e o art. 840, $1º, CLT.
Primeiro deverá olhar a CLT, e poderá olhar o CPC desde que os elementos sejam omissos e desde que não sejam incompatíveis.
Na fase de execução, você vai para CLT e antes de ir pro CPC, você tem que consultar a Lei de executivos fiscais e então só depois ir pro CPC.
Princípio da celeridade
Tem que ser rápido, pois as verbas são de valor alimentar.
Princípio da conciliação
Art. 764 - Os dissídiosindividuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
 § 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos.
§ 2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título.
§ 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório.
Sempre terá audiência de conciliação.
Princípio DA BUSCA da verdade real
· Princípio da primazia da realidade
· Art. 818.
§ 1o  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
Princípio da primazia: o que realmente aconteceu na pratica e não os que os documentos mostra
Você precisa buscar a verdade real, ele faz de tudo para entender o que realmente aconteceu nessa relação.
PRINCÍPIO da indisponibilidade
Irrenunciabilidade: eu não posso abrir mão de certos direitos.
Na indisponibilidade você só poderá dispor daquilo que a lei permite.
Meios de solução de conflitos
MEIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS – D. TRABALHO 
· AUTOTUTELA 
Ocorre quando a parte efetiva sua própria defesa. Ex: greve e lockout (Proibido – Lei 7.783/89)
· AUTOCOMPOSIÇÃO 
É o meio de composição das partes sem intervenção de terceiros. 
Pode haver a intervenção de terceiro que irá me ajudar conciliar (mediação), ou seja, só aproxima as partes. 
· HETEROCOMPOSIÇÃO 
Ocorre quando o conflito é solucionado por intermédio da intervenção de um agente exterior ao conflito.
Precisa realmente de um terceiro para dar a solução para meu conflito. Ex. Arbitragem.
AUTOCOMPOSIÇÃO
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (ccp)
As partes vão entrar em um acordo e não precisa de um terceiro, apenas em caso de mediação haverá intervenção de terceiro.
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representante dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.  
Parágrafo único: As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.  
· CARACTERÍSTICAS:
· Composição paritária
Tem representantes do empregado e dos empregadores
· Dissídios individuais
Não envolve sindicato, apenas para mediar.
· Instituição facultativa
Você faz se quiser.
· Poderão ser criadas no âmbito das empresas ou dos sindicatos (intersindical)
· Comissão no âmbito da empresa:
· Mínimo de 02 e máximo de 10 membros;
· Metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio, secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional;
· Haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;
· Mandato de 01 ano, permitida a recondução;
GARANTIA NO EMPREGO: UM ANO APÓS O FINAL DO MANDATO.     
Pode ser mandado embora em caso de justa causa. Quem é eleito pela empresa não tem estabilidade.
· Comissão INTERSINDICAL
Art. 625-C. A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.     
Todo sindicato tem uma convenção ou um acordo coletivo 
· CONFLITO ENTRE COMISSÕES:
Art. 625-D: o interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido. 
Se eu tenho um conflito entre as comissões, o interessado (trabalhador) optará por uma delas, sendo competente aquela que primeiro conhecer o pedido.
Os sindicatos e a empresa têm comissões.
· ATUAÇÃO
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria. 
Qualquer objeto que seja dissidio individual e que tenha sido instituído naquela localidade uma CPP.
· PROCEDIMENTO
Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.   
A comissão tem 10 dias para fazer a tentativa de conciliação assim que alguém der o ponta pé inicial.
· NATUREZA DO TERMO DE CONCILIAÇÃO:
O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.    
Se eu fiz um acordo, e a empresa não pagou, o termo do acordo é um título executivo extrajudicial, então é só executar na justiça do trabalho.
Liberatória geral: Quitação ampla de todas as cláusulas do contrato, exceto quanto as prestações ressalvadas.
CPP- tem como interesse da pessoa não entrar com a ação, fazendo o acordo para quitação.
· PRESCRIÇÃO
Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.  
Prescrição: direito de ação
Prazo prescricional será suspenso.
Quando você sai do contrato de trabalho, começa correr sua prescrição, que é de 2 anos. Só que acabou o contrato e você submeteu o seu conflito ao CPP, não correrá o prazo, voltará a correr apenas quando acabar com a CPP.
· OBRIGATORIEDADE?
Não é obrigado, é facultativo.
· ADI 2139 E 2160 – DECISÃO (01.08.2018)
O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto da Relatora, Ministra Cármen Lúcia (Presidente), julgou parcialmente procedentes os pedidos, para dar interpretação conforme a Constituição ao art. 625-D, § 1º a § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho, assentando que a Comissão de Conciliação Prévia constitui meio legítimo, mas não obrigatório, de solução de conflitos, permanecendo o acesso à Justiça resguardado para todos os que venham a ajuizar demanda diretamente ao órgão judiciário competente, e para manter hígido o inciso II do art. 852-B da CLT, no sentido de se considerar legítima a citação nos termos estabelecidos na norma. Impedido o Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justificadamente, o Ministro Celso de Mello. Plenário, 1º.8.2018.
MEDIAÇÃO
Método extrajudicial de resolução de conflitos, no qual uma terceira pessoa (mediador), escolhido pelas partes envolvidas no conflito, atua como facilitador da interação e do diálogo entre as partes, aproximando estas para o alcance da solução do conflito.
Pouco utilizada no trabalhista. Tenta conciliar para evitar uma ação.
HETEROCOMPOSIÇÃO
· Arbitragem
· Jurisdição 
· Acordo extrajudicial
Arbitragem
VEDADA NA ESFERA TRABALHISTA
CONTRATO DE TRABALHO. 1. A jurisprudência desta Corte superior vem-se firmando no sentido de que é inválida a utilização de arbitragem, método de heterocomposição, nos dissídios individuais trabalhistas. Tem-se consagrado, ainda, entendimento no sentido de que o acordo firmado perante o Juízo Arbitral não se reveste da eficácia de coisa julgada, nem acarreta a total e irrestrita quitação das parcelas oriundas do extinto contrato de emprego. Precedentes desta Corte superior. 2. Correta, portanto, a decisão do Tribunal Regional, no sentido de determinar ao réu - Instituto de Mediação e Arbitragem - que se abstenha de mediar conflitos e homologar acordos relativos a dissídios individuais de trabalho. 3. Agravo de Instrumento não provido. [...] (AIRR - 182200-18.2009.5.02.0021, Relator Ministro: Lelio Bentes Corrêa, Data de Julgamento: 13/12/2017, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/12/2017)"
Via de regra para o judiciário: não pode haver arbitragem na esfera trabalhista- decisão TST, pode até haver acordo, mas não faz coisajulgada, podendo ser rediscutido.
PERMITIDA NA ESFERA TRABALHISTA?
Não, mas há exceções.
REFORMA TRABALHISTA
Art. 507-A.  Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na  Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996
Pessoa hipersuficiente- 2x o teto do INSS (2X 6.660).
Poderá colocar arbitragem, na condição que o empregado solicite, não pode a empresa impor, ou em concordância das partes.
O trabalhador entra com a arbitragem porque ele quer sigilo, ninguém fica sabendo que ele entrou com a ação.
REQUISITOS
ACORDO EXTRAJUDICIAL
DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
Art. 855-B.  O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. 
Acordo feito por duas partes, e para ser valido precisa ser protocolado e o juiz homologar.
Petição conjunta: as duas partes assinam, e obrigatoriamente as duas partes devem ser representadas por um advogado
REQUISITOS
·  As partes não poderão ser representadas por advogado comum.       
Não pode ser as duas partes serem representadas por um mesmo advogado.
· O acordo não prejudica o prazo estabelecido no § 6o do art. 477 (pagamento das verbas rescisórias) e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8o art. 477 desta Consolidação.             
Não pode fazer acordo extrajudicial para não pagar verbas rescisórias, deverá ser pago.  
· No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.     
Na prática, não é no prazo de 15 dias. (letra morta)
·  A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.               
 A petição do acordo suspende o prazo prescricional quanto aos direitos especificados, ou seja, só suspende referente ao que foi discutido no acordo, os assuntos que estão fora, não suspende.
·  O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.    
O prazo da prescrição volta correr quando juiz negar a homologação.
· Custas divididas entre as partes.               
      As custas vão ser de 2% sendo dividida entre as partes, ou seja cada uma paga 1%.
Homologação obrigatória? NÃO
QUESTÕES
“Nesse sentido, deve ser aplicada a norma do art. 848 do Código Civil ao presente caso:
"Art. 848. Sendo nula qualquer das cláusulas da transação, nula será esta."
Reconhecida a nulidade da cláusula sobre quitação ampla do acordo extrajudicial, nulo é todo negócio jurídico, não podendo o magistrado atuar na substituição da vontade dos interessados no negócio jurídico para realizar homologação parcial da transação.” (TRT-2 10009653220185020039 SP, Relator: ALVARO ALVES NOGA, 17ª Turma - Cadeira 5, Data de Publicação: 01/08/2019)
Não pode ser homologado parcialmente, ou homologa tudo ou não homologa nada.
ACORDO EXTRAJUDICIAL. INEXISTÊNCIA DA OBRIGATORIEDADE DE HOMOLOGAÇÃO. A homologação de acordo de que trata o art. 855-B da CLT, acrescido pela Lei 13.467/2017, é faculdade do juiz, que analisará o acordo e proferirá sentença, devidamente fundamentada, segundo o artigo 855-D da CLT.
(TRT-4 - RO: 00201659420185040521, Data de Julgamento: 01/08/2019, 2ª Turma)
QUITAÇÃO AMPLA OU RESTRITA?
Quitação restrita, só o objeto que está sendo discutido no acordo terá a quitação.
Na hipótese ora analisada, evidenciada a celebração de acordo extrajudicial entre agentes capazes, nos termos da lei, sem qualquer vício de consentimento e/ou irregularidade no Termo a retirar sua validade. Assim, o reconhecimento do efeito liberatório geral, com a quitação ampla e irrestrita, é medida que se impõe. 
(TRT-2 10010352620185020467 SP, Relator: WILMA GOMES DA SILVA HERNANDES, 11ª Turma - Cadeira 1, Data de Publicação: 06/08/2019)       
Obs: -PDV – Art. 477-B - “Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.”           
PDV: PLANO DE DEMISSAO VOLUNTÁRIA	
Quando você aceita o plano de demissão voluntária, você não poderia em tese processar mais. Tem quitação ampla.
OBJETO DO ACORDO
Pode fazer de tudo, desde que não seja direito irrenunciável.
TERMO DE QUITAÇÃO ANNUAL
Art. 507-B.  É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.  
Não tem nada ver com hetercomposição.
Você bater na porta do sindicato com o empregado e faz o sindicato faz uma carta dizendo que houve a quitação referente a todos os valores anuais.
organização e competência da Justiça do Trabalho
justiça do trabalho
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: STF
I - o Tribunal Superior do Trabalho; Superior
II - os Tribunais Regionais do Trabalho; 2ª Instância
III - Juízes do Trabalho. 1ª Instância
juiz do trabalho
· Ingressam na magistratura por concurso público como substitutos e são promovidos por antiguidade e merecimento, alternadamente (arts. 93, I da CF e 654 da CLT);
· Bacharel e no mínimo 3 anos de atividade jurídica;
Período de experiência, podendo comprovar com a advocacia ou outras atividades depois de formado.
· Vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios (art. 95 CF)
Vitaliciedade: ele fica vitalício naquele órgão.
Inamovibilidade: ele não pode ser removido do local, ou seja, não pode ir para outro local, sem a concordância dele.
Irredutibilidade de subsídios: ele não pode ter nenhum tipo de desconto além dos legais no subsídios dele.
divisão dos trt’s
· 1ª REGIÃO – RIO DE JANEIRO
· 2ª REGIÃO – SP (CAPITAL, ABC, LITORAL, GRANDE SP)
· 3ª REGIÃO –MINAS GERAIS
· 4ª REGIÃO – RIO GRANDE DO SUL
· 5ª REGIÃO – BAHIA
· 6ª REGIÃO – PERNAMBUCO
· 7ª REGIÃO – CEARÁ
· 8ª REGIÃO – PARÁ E AMAPÁ
· 9ª REGIÃO – PARANÁ
· 10ª REGIÃO – BRASÍLIA, TOCANTINS E DF (BRASÍLIA)
· 11ª REGIÃO – AMAZONAS E RORAIMA (MANAUS)
· 12ª REGIÃO – SANTA CATARINA
· 13ª REGIÃO – PARAÍBA
· 14ª REGIÃO – RONDÔNIA E ACRE (PORTO VELHO)
· 15ª REGIÃO – SÃO PAULO (INTERIOR – CAMPINAS)
· 16ª REGIÃO – MARANHÃO 
· 17ª REGIÃO – ESPÍRITO SANTO
· 18ª REGIÃO – GOIÁS
· 19ª REGIÃO – ALAGOAS 
· 20ª REGIÃO – SERGIPE
· 21ª REGIÃO – RIO GRANDE DO NORTE
· 22ª REGIÃO – PIAUÍ
· 23ª REGIÃO – MATO GROSSO
· 24ª REGIÃO – MATO GROSSO DO SUL
TRT’S são diferentes dos TJ’S. 
TJ’S: Um tribunal para cada Estado. TRT’S é diferente, não tem necessariamente um TRT para cada Estado.
Por exemplo, no Norte, alguns Estados se unem para formar um TRT.
São Paulo é o único local que tem 2 TRT no mesmo Estado.
Os TRT’s são divididos por regiões.
composição dos trt’s
· No mínimo 7 Juízes do Trabalho, escolhidos por antiguidade e merecimento (art. 115, parágrafo único, I, da CF), com mais de 30 anos e menos de 75 anos;
· 1/5 advogados com mais de anos de profissão (lista sêxtupla) e membros do MPT;
Quinto constitucional.
Os advogados e os membros do MPT podem subir pelo quinto constitucional se tornando desembargadores.
· TRT´s com mais de 25 julgadores – Órgão Especial;
· TRT´s com mais de 04 Turmas – SDC (senão, dissídios serão julgados pelo Tribunal Pleno)
Sessão de dissídios coletivos.
· Turmas – 05 Juízes
3 votantes: Relator, Revisor e Terceiro que vota em caso de empate.
TST
· 27 Ministros
· Mais de 35 anos e menos de 65 anos
· Nomeação pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado
· 1/5 constitucional
· SDI: sessão de dissidio individual
Tem como papel uniformizar jurisprudência dentro do Tribunal.
· SDI-1 – 8 julgadores. 14 Ministros(Presidente, Vice e Corregedor + 11 ministros)
· SDI-2 – 6 julgadores. 10 Ministros (Presidente, Vice e Corregedor + 7 ministros)
· SDC- sessão de dissidio coletivo- sessão – 5 julgadores. 9 Ministros
Sessão de dissidio coletivo- envolve sindicato
As ações que não sejam reclamações trabalhistas vão para sessão de dissidio individual. 
· Tribunal Pleno
Súmula- entendimento consolidado do Tribunal sobre uma matéria.
Orientação jurisprudencial- OJ- são criadas por sessão de dissidio coletivo ou individual. Ela é apenas uma orientação, não tem caráter vinculante.
O recurso de uma revista jamais vai para Brasília se tiver contra uma súmula. Já uma OJ ele pode subir, pois não tem a mesma força.
· Órgão Especial
· Seção Administrativa
· Turmas: 08
MINISTÉRIO PÚBLICO
· ART. 127 DA CF: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
· Vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios 
Não é órgão do Poder Judiciário, é um órgão independente.
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
Justiça do trabalho é um órgão da Justiça Federal.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO 
LC 75/93 – LOMPUnião
Art. 85. São órgãos do Ministério Público do Trabalho:
        I - o Procurador-Geral do Trabalho;
        II - o Colégio de Procuradores do Trabalho;
        III - o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho;
        IV - a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho;
        V - a Corregedoria do Ministério Público do Trabalho;
        VI - os Subprocuradores-Gerais do Trabalho;
        VII - os Procuradores Regionais do Trabalho;
        VIII - os Procuradores do Trabalho.
COMPETÊNCIA
· É a determinação jurisdicional atribuída pela CF ou pela lei a um determinado órgão.
· Competência específica
Justiça do Trabalho é um órgão específico da Justiça Federal.
Se não tiver uma justiça do trabalho, o juiz de direito que julgará. Caso tenha que recorrer irá para o Tribunal de Justiça ou TRT? Você recorre para o TRT.
· Competência em razão das pessoas 
A justiça do trabalho será que ela julga o Estado? 
· Competência executória
A empresa teve multa do Ministério do trabalho, onde será que o Ministério poderá executar essa multa? 
· Competência em razão do lugar
Onde que eu vou entrar com uma ação?
· Competência em razão do valor da causa
COMPETÊNCIA ABSOLUTA X RELATIVA
COMPETÊNCIA MATERIAL
Aquela competência que eu posso alegar a qualquer momento, ou seja, matéria de ordem pública, é competência absoluta.
EC 45/04 – AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JT
Art. 114, CF. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:           
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Ele julga todas as relações de trabalho, desde que do outro lado tenha uma pessoa física (trabalhador), prestando serviço para outra pessoa sendo ela física ou jurídica. 
RELAÇÃO DE TRABALHO x RELAÇÃO DE EMPREGO
Relação de trabalho: no escritório de advocacia, você é autônomo, ou seja, você com seus clientes tem uma relação de trabalho.
Relação de emprego: exemplo a relação do professor com a Universidade, preenche os requisitos do art. 2ª e 3ª CLT.
RELAÇÃO DE TRABALHO x RELAÇÃO DE CONSUMO
· ENUNCIADO 64 (1ª Jornada de Direito material e processual na Justiça do Trabalho). COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR PESSOA FÍSICA. RELAÇÃO DE CONSUMO SUBJACENTE. IRRELEVÂNCIA. Havendo prestação de serviços por pessoa física a outrem, seja a que título for, há relação de trabalho incidindo a competência da Justiça do Trabalho para os litígios dela oriundos (CF, art. 114, I), não importando qual o direito material que será utilizado na solução da lide (CLT, CDC, CC etc).
Relação de consumo: Eu (pessoa física) posso prestar serviço a alguém- quem recebe meus serviços é consumidor, ou seja, há uma relação de trabalho.
Ex. se o médico presta serviços diretos a uma pessoa física, é uma relação de trabalho. Agora se ele presta serviço para uma pessoa jurídica, poderá ser uma relação de trabalho.
Quando se tem o consumidor, no caso o paciente. Ele o paciente não estiver satisfeito com o procedimento, você cobrará a clínica, é uma relação de consumo (Justiça Comum). Agora a relação do médico com a clínica é uma relação de trabalho. (Justiça do Trabalho)
COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
· Súmula 363 do STJ: “Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.”
Via de regra deveria cobrar meus honorários na Justiça do trabalho, mas o STJ entendeu que não, que para profissional liberal a cobrança de honorários é na Justiça Comum.
TST - Processo: RR-268200-65.2009.5.08.0114
ENTES DE DIREITO PÚBLICO
ENTES PÚBLICOS
· Art. 114, I, da CF – ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
	OBS: ADI (ação direta de inconstitucionalidade) nº 3.395-6 – excluiu da competência da Justiça do Trabalho as causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores, cuja vinculação é de ordem estatutária ou caráter jurídico-administrativo. 
· Servidor público estatutário: Estadual (justiça comum) Federal (justiça Federal) 
Se eu for servidor público estatutário, e o meu regime com a administração é o estatuto e não a CLT, aí a competência é a justiça Comum estadual ou federal.
· Empregado Público (celetista) e entes de direito público externo (embaixadas, consulados e org intern pers jur: competência da JT. 
A justiça do trabalho é competente quando a relação com a Administração for CLT.
COMPETÊNCIA MATERIAL
· INSS - As causas de acidente do trabalho em que o trabalhador promover para receber benefícios do INSS serão de competência da Justiça Comum Estadual (art. 109 – I cc, parág. 3º do art. 109 CF/88); 
Causa contra o INSS em acidente de trabalho é a Justiça Comum Estadual.
Se você estiver discutindo outros benefícios- ex. aposentadoria- é Justiça Federal.
Obs.: Se for pessoa física entrando contra a empresa/empregador: nesse caso se trata da Justiça do Trabalho.
DIREITO DE GREVE
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;          
Súmula vinculante 23 do STF: “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.”
REPRESENTAÇÃO SINDICAL 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;    
Sindicato de um lado: Justiça do Trabalho.
Ouviu falar de greve, sindicato é sempre Justiça do Trabalho. 
EC 45/04 – AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JT
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;      
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, da CF;     
Conflito de competência: dois juízes falando que são competentes ou dois juízes falando que não são. 
Ex. uma funcionária roubou a empresa- entraria na Justiça Trabalhista, porém ela repassou o valor roubado para várias pessoas então como a empresa não tem relação com essas pessoas teria que entrar com a Justiça Comum.
Haveria conflito, pois se entrar na Justiça Trabalhista haveria conflito, pois com as demais pessoas não há uma relação de trabalho.
Aqui quem deu a palavra final foi o STJ.
      1) TRT’s (art. 808, a, da CLT)
· Entre Varas doTrabalho da mesma região
  2) TST (art. 808, b, da CLT)
· Entre Varas do Trabalho de regiões distintas;
· Entre TRT e Vara do Trabalho a ele não vinculada
      3) STJ (art. 105, I, “d”, da CF)
· Entre TRT e TJ;
· Entre TRT e TRF;
· Entre Juiz do Trabalho e Juiz de Direito;
· Entre Juiz do Trabalho e TJ;
· Entre Juiz do Trabalho e TRF;
· Entre Juiz Estadual e TRT;
· Entre Juiz Federal e TRT;
      4) STF (art. 102, I, “O”, da CF)
· Entre TST e qualquer tribunal.
DANOS MORAIS
 VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
A partir da emenda, mesmo que falar sobre dano moral discute na Justiça do Trabalho.
Antes da emenda tinha que ser discutido na Justiça Comum
EC 45/04 – AMPLIAÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JT
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;      
Empresa foi atuada e não pagou a multa. Essa multa será executada na Justiça do Trabalho. 
Tudo que envolver parte administrativa e órgãos de relação do trabalho, e você querem discutir na esfera judicial a justiça competente é a justiça do trabalho. 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;       
INSS:
João ajuíza uma reclamação trabalhista pedindo vínculo de emprego
Trabalhou de 2010 a 2020 sem registro na carteira
Ação procedente- condenou a empresa a 300 mil reais (por todos os valores que não foi pago, e anotar a sua carteira).
No valor de 300k incidirá INSS (supor que de 10k- cota empregado)
			 30k (cota- empregador, não desconta do 300k paga ao empregador).
Se a empresa não pagar a cota dela do INSS, o juiz mandará executar na Justiça do Trabalho no próprio processo. 
Verba salarial: gera INSS, e as vezes Imposto de renda 
INSS: empresa paga a cota dela, você paga uma parte descontado do salário e o governo também. 
A justiça do trabalho só tem competência para executar o INSS sobre o valor que ela condenou, sobre o passado ela não tem competência.
A justiça do trabalho não executa o INSS mês a mês 
A justiça do trabalho não executa o INSS para fins de reconhecimento de tempo de serviço
João ganhou o reconhecimento de vínculo, mas para ele se aposentar ele precisa entrar com uma ação perante o INSS perante a justiça federal para que ele conseguir se aposentar. 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
“Céu é o limite.”
competência em razão do valor da causa
valor da causa
· SUMARÍSSIMO – ATÉ 40 SM
· SUMÁRIO – ATÉ 02 SM
· ORDINÁRIO – ACIMA DE 40 SM
Não tem juizado especial trabalhista.
competência territorial 
regra geral- CLT
Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
EXCEÇÕES- VIAJANTES
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, NA FALTA, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
 (
LOCAL 3
) (
LOCAL 2
) (
LOCAL 1
)
Será no local onde a empresa tenha agência ou filial.
Caso não tenha agência ou filial, será a localização que o empregado tenha domicílio, e caso não tenha na localidade a Justiça do trabalho cabe à cidade mais próxima. 
exceções- filial estrangeiro 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.  
Mesmo que trabalhar no exterior, quem julga é o Brasil,desde que seja empregado brasileiro e não haja convenção dispondo ao contrario. 
Se a convenção falar ao contrario poderá ser julgado no estrangeiro. 
exceções- atividades fora do local da contratação 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato OU no da prestação dos respectivos serviços.  
Eu fui contratada em SP, mas empresa disse que irei prestar serviço em Salvador.
A empresa não tem agência ou filial em SP, nem nada.Se tiver filial ou agência, cai na regra geral.
A única hipótese que o empregador escolhe.
Eu posso escolher onde entrar com a ação, ou entro onde fui contratado ou onde prestei serviços.
conclusão 
(ART. 651 DA CLT)
CAPUT – local habitual da prestação de serviços
 § 1º - na impossibilidade de identificar um local habitual (agentes e viajantes): estabelecimento que o empregado esteja filiado, na falta deste o domicílio ou localidade mais próxima
 § 2º - nacionalidade brasileira + sede brasileira da empresa + trabalho em agência ou filial no estrangeiro: Justiça brasileira
 § 3º - quando o empregador promover atividade fora do local da contratação.
.
PARTES, PROCURADORES, INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
pARTES
· AUTOR – RECLAMANTE
· RÉU - RECLAMADA
LITISCONSORTES
· 310. LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. ART. 229, CAPUT E §§ 1º E 2º, DO CPC DE 2015. ART. 191 DO CPC DE 1973. INAPLICÁVEL AO PROCESSO DO TRABALHO  (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016
Inaplicável ao processo do trabalho a norma contida no art. 229, caput e §§ 1º e 2º, do CPC de 2015 (art. 191 do CPC de 1973), em razão de incompatibilidade com a celeridade que lhe é inerente
Podemos ter litisconsortes ativo ou passivo? Podemos, e é muito comum em terceirização (prestadora de serviços e tomadora), o reclamante entra com processo contra a empresa que trabalhava e a cliente a qual prestava o serviço.
Inaplicável no trabalhista a previsão de prazo em dobro. Ainda que eu tenha procuradores distintos e de escritórios distintos, e processo físico é inaplicável o prazo em dobro, pois se trata de verbas alimentares e tem que ser um processo rápido (princípio da celeridade) . O prazo será COMUM para as partes.
LITISCONSORTE ATIVO
· Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.
Litisconsorte ativo: Mais de um autor (reclamante).
Pode haver o litisconsorte ativo, desde que haja identidade de matéria e se tratar de empregados da mesma empresa.
Ex. João e o José querem processar a mesma empresa e querem pedir mesmo objeto, mesmo período (equiparação salarial). Então posso unir a ação deles em um único processo sem problema nenhum.
Se um pedir danos morais e o outro hora extra não cabe a aplicação do litisconsorte.
· Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria
O reclamante pode ser representado, ou seja, o reclamante pode faltar em uma audiência? Pode acontecer do reclamante não aparecer na audiência.
Como regra, toda audiência tem que estar presente o reclamante e o reclamado. A não ser que seja uma Reclamatórias Plúrimas (litisconsortes ativos- + de um reclamante, não precisa que todos compareçam, pode comparecer 1 representando todos.) ou Ações de Cumprimento (ação que envolve sindicato).
Em uma ação que eu tenha vários reclamantes, ou numa ação de cumprimento que envolve a categoria eu não preciso que todos os trabalhadores compareçam, eu posso pedir para o sindicato representar.
LITISCONSÓRCIO ATIVO FACULTATIVO. A Consolidação das Leis do Trabalho dispõe em seu artigo 842 que é possível a formação do litisconsórcio ativo, na hipótese de identidade de matéria em ação proposta por empregados da mesma empresaou estabelecimento, como é o caso dos autos. E apesar de o § 1º do art. 113 do NCPC possibilitar a limitação do número de litigantes no polo ativo da ação, é necessário que o litisconsórcio comprometa a rápida solução do processo ou dificulte a defesa, o que não se evidencia nos autos. Recurso a que se dá provimento, para restabelecer o litisconsórcio ativo.
(TRT-1 - RO: 00116853220155010064, Relator: ANTONIO CESAR COUTINHO DAIHA, Data de Julgamento: 28/11/2016, Terceira Turma, Data de Publicação: 02/12/2016)
É possível, posso ter o litisconsorte ativo e passivo, mas a limitação do n° de litigantes não pode comprometer rápida solução ou dificultar defesa.
REPRESENTAÇÃO
· Ato de atribuir a outrem a qualidade para agir em nome de alguém.
· Espécies:
· Legal – Sindicato (art. 8º, III, da CF e 513, a, da CLT)
Sindicato representa em juízo os trabalhadores.
· Convencional – preposto (art 843, § 1º da CLT)
Representação prevista na lei, mas ela convencionada pela parte.
MENOR - Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo.
O menor precisa de um representante legal.
REPRESENTAÇÃO DO EMPREGADO POR OUTRO EMPREGADO EM AUDIÊNCIA
· Art. 843, § 6º - “Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.”
Se eu entrei com uma ação e no dia da audiência não posso ir.
Se eu não comparecer, processo é arquivado.
Se eu não puder ir por motivo de doença ou motivo poderoso, e quiser que o processo continue, eu preciso comprovar a falta, posso também fazer-se representar por um outro empregado que pertence a mesma profissão e o mesmo sindicato.
Tanto empregado como a empresa podem ser representado em audiência, porém o empregado tem q ter motivo para não comparecer.
REPRESENTAÇÃO DA EMPRESA POR PREPOSTO em audiÊNCIA
Art. 843:
 § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
	§ 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.
Para ser preposto apenas precisa ter conhecimento do fato, não precisa ser empregado da parte reclamada.
Ele terá conhecimento, com base no que está no processo, na sua contestação.
REPRESENTAÇÃO POR PREPOSTO
ANTES DA REFORMA:
SÚMULA 377 TST . PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 
Antigamente o preposto precisava ser empregado da reclamada, salvo nos casos de reclamação de empregado domestico ou contra micro ou pequeno empresário.
APLICAÇÃO REFORMA (IN 41/2018):
· Audiências após 11/11/2017
Todas as audiências que ocorrem depois do dia 11/11/17, o preposto já não precisa ser mais empregado da reclamada, mesmo que o processo tenha sido ajuizado antes da reforma.
REPRESENTAÇÃO GRUPO ECONÔMICO
IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. GRUPO ECONÔMICO. As empresas integrantes do mesmo grupo econômico possuem cada qual personalidade jurídica própria. Assim, a procuração outorgada por uma delas não pode ser aproveitada pela outra, pois ambas não se confundem.
(TRT-1 - RO: 00113266120145010050 RJ, Data de Julgamento: 21/06/2016, Quarta Turma, Data de Publicação: 08/07/2016)
Toda vez que a empresa tiver sobre coordenação da outra, elas fazem parte do mesmo grupo.
Grupo econômico: é considerado um empregador único.
Ex. fui contratada pelo banco X, o banco X tem um monte de empresas que são dele e ele tem participação. Todas elas fazem parte de um único grupo. O banco pode te transferir para a empresa vinculada a ele, ele não precisa mandar você embora, é um único contrato.
Porém você pode trabalhar para essas empresas, é considerado empregador único, mas os feitos processuais são diferentes.
Cada empresa tem um CNPJ, e por esse motivo cada empresa tem que ter uma procuração. Podem ate ter o mesmo advogado, mas a procuração é diferente para cada empresa vinculada ao banco.
E O EMPREGADOR ÚNICO?
JUS POSTULANDI
É o direito que a pessoa tem de estar em juízo, praticando pessoalmente todos os atos autorizados para o exercício do direito de ação, independentemente do patrocínio de advogado.
Direito de você postular, independente de advogado.
Princípio do jus postulandi – ALCANCE
SUM-425 JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE – Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010.
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limitase às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Posso postular em juízo sem advogado, mas tem exceções.
Posso ir sem advogado até o Tribunal Regional do Trabalho (2ª instância).
Para ir para o TST, eu não posso mais atuar sem advogado.
Reclamação trabalhista- pode ir até o TRT sem advogado.
TUDO O QUE NÃO FOR RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, PRECISA DE ADVOGADO.
Mandato tácito
-Poderes da cláusula ad judicia
· OJ 200 DA SDI-1. MANDATO TÁCITO. SUBSTABELECIMENTO INVÁLIDO (inserido dispositivo) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
 Joao contratou Tatiana como sua advogada. Tatiana fez a petição inicial e assinou, porém, no dia da audiência não conseguiu ir. E quem vai é a Maria que é advogada, amiga da Tatiana. Juiz irá verificar se a Maria tem substabelecimento nos autos. Maria diz que esqueceu de juntar o substabelecimento. 
Eu, Tatiana tenho que ter procuração em meu nome para avisar a Maria para juntar seu substabelecimento.
O que eu não posso é não ter procuração e autorizar a Maria juntar o subs.
Mandato tácito: é quando o cliente não deu uma procuração expressa (um papel), mas tacitamente entende que eu sou advogada dele (ex. a adv comparecer na audiência)
O advogado que tem o mandato tácito não pode substabelecer, para substabelecer tem que ter uma procuração por escrito.
Mandato tácito ocorre na audiência.
· Súmula nº 383 do TST
RECURSO. MANDATO. IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. CPC DE 2015, ARTS. 104 E 76, § 2º (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 210/2016, DEJT divulgado em 30.06.2016 e 01 e 04.07.2016
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.
É quando a advogada Tatiana assina a inicial, comparece na audiência, porém, não assina o recurso, é outro advogado sem procuração que assina, ou seja, é inadmissível esse recurso. Você tem 5 dias para suprir a falta de procuração, porém, você não é intimado para juntar.
Mandato – fase recursal
II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido (art. 76, § 2º, do CPC de 2015).
Quando há irregularidade de procuração, éintimado para o prazo de 5 dias para sanar o vício. 
Da Assistência Judiciária Gratuita pelo Sindicato – Lei 5.884/70
Da Assistência Judiciária – Lei 5.884/70
Art 14. Na Justiça do Trabalho, a assistência judiciária a que se refere a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, será prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador.
	§ 1º A assistência é devida a todo aquele que perceber salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ficando assegurado igual benefício ao trabalhador de maior salário, uma vez provado que sua situação econômica não lhe permite demandar, sem prejuízo do sustento próprio ou da família.
TST fixou a tese em termos de honorários advocatícios.
Depois da reforma trabalhista, todos tem direito a honorários.
Antes da reforma trabalhista, só tinha direito a honorários advocatícios o sindicato.
O sindicato atua como advogado para o empregado de forma gratuita.
Assistência judiciaria: quando o empregado precisa da assistência do sindicato. A assistência é devida quando o empregado receber salario igual ou inferior ao dobro do mínimo ou quando comprovar prejuízo (quem receber o salário igual ao salário mínimo, ou abaixo de 2x o salario mínimo, ou comprovado demandar prejuízo)
HONORÁRIOS
 Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I - o grau de zelo do profissional; 
II - o lugar de prestação do serviço; 
III - a natureza e a importância da causa; 
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. 
As duas partes pagam.
Havia uma ação de 100 mil, foi julgada parcial, 20mil foi o que o reclamante ganhou e 80 mil é para reclamada pagar, a reclamada tem depositar todo o valor em juízo, e o que for honorários do advogado dela, o juiz que tem que dar.
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
O reclamante perde, irá verificar se ele tem outro processo de ação trabalhista. E caso ele ganhe nesse outro processo o juiz expede um ofício para executar na outra ação.
Caso não tenha outro processo, a execução fica suspensa por 2 anos.
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. 
Justiça gratuita
Art. 790, § 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (teto do INSS- 6.400,00)
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo. 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
ASSISTêNCIA
CPC
Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre
A e B estão discutindo e eu tenho interesse que uma das partes ganha.
Súmula nº 82 do TST
ASSISTÊNCIA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A intervenção assistencial, simples ou adesiva, só é admissível se demonstrado o interesse jurídico e não o meramente econômico.
Ex: 1) sócio que ingressa como assistente para ajudar a empresa; 2) empresa do mesmo grupo econômico que assiste outra empresa do grupo; e 3) o empregador que ingressa como assistente em ação coletiva promovida pelo sindicato em que esta figura como substituto processual; 4) sindicato
Cabe no trabalhista, mas tem que demostrar interesse jurídico.
OPOSIÇÃO
CPC
Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.
Ex: direito de invenção; direito sobre a ferramenta de trabalho.
A e B estão discutindo e você está preocupada com o objeto da ação que está sendo discutida.
Denunciação da lide
CPC
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. (trabalhista)
Quando você quer chamar um amigo para o processo.
Ex. terceirização (empresa prestadora, empregado e a empresa tomadora)
Ou seja, se a A entra contra o T, porém deveria ter tanto a empresa prestadora e a tomadora. Como entrou só pela tomadora, ela só pagaria se a empresa prestadora não pagar.
Correto é ter as duas empresas no polo passivo, para caso a empresa prestadora não pagar a tomadora pagar e entrar com ação regressiva contra a empresa prestadora.
CHAMAMENTO AO PROCESSO
CPC
Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum
A, B, C empresas fazem parte do mesmo grupo.
Tem que entrar com uma ação contra todos, pois são devedores solidários. 
Ex. se entro só contra A eu faço o chamamento das outras empresas.b
Aplicação ao Processo do Trabalho
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. No Processo do Trabalho não há espaço para os institutos de intervenção de terceiros previstos na legislação processual civil, exceto quanto à assistência e à oposição. Conforme disposto no inciso III, do artigo 70 do Código de Processo Civil, a denunciação da lide é obrigatória em face daquele que estiver obrigado, por lei ou contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. Cabe ao autor indicar a composição do polo passivo da demanda, assumindo todos os ônus processuais decorrentes da indicação.
(TRT-2 - RO: 00011996320135020085 SP 00011996320135020085 A28, Relator: IVETE RIBEIRO, Data de Julgamento: 06/10/2015, 4ª TURMA, Data de Publicação: 16/10/2015)
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. RECLAMAÇÃO BASEADA EM RELAÇÃO DE EMPREGO. INADMISSIBILIDADE. A intervenção de terceiros no processo do trabalho é, em regra, admissível apenas nas hipóteses de assistência e de oposição. As figuras típicas de direito processual civil, quais sejam, a nomeação à autoria, a denunciação da lide e o chamamento ao processo não têm lugar na seara trabalhista, regra geral. É que a celeridade processual, característica do processo do trabalho, não pode ceder lugar à aplicação desenfreada à ação trabalhista de todas as figuras de intervenção de terceiro.
(TRT-7- RO: 00003524720145070001, Relator: DULCINA DE HOLANDA PALHANO, Data de Julgamento: 23/08/2017, Data de Publicação: 23/08/2017)
Litigância de má-fé
Da Responsabilidade por Dano Processual
Art. 793-A.  Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente. 
Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que:                     
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;                      
II - alterar a verdade dos fatos;                       
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;                 
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;                  
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;                      
VI - provocar incidente manifestamente infundado;                         
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório
Art. 793-C.  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. 
ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS
ATOS E FATOS PROCESSUAIS
· ATOS – acontecimento voluntário
· Unilaterais - ex. petição inicial
· Bilaterais – suspensão consensual do processual
· FATOS – acontecimento involuntário
ATOS PROCESSUAIS
· Características:
· Atos das partes: arts. 200 a 202 do CPC;
· Atos do juiz: arts. 203 a 205 do CPC;
· Atos dos auxiliares da justiça: arts. 206 a 211 do CPC;
· Princípios:
· Instrumentalidade das formas ou finalidade:
Art. 277 do CPC.  Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
· Publicidade
Art. 770 da CLT - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
· Formas de comunicação:
· CPC: citação e intimação;
· CLT: notificação.
· Obs: citação (art. 880 – execução)
 intimação (art. 835 - testemunhas independente de intimação)
CITAÇÃO INICIAL
Data de recebimento da notificação
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
Quinquindio – tem que ter prazo de 5 dias para ir para audiência.b
  Data de recebimento da notificação
Súmula nº 16 do TST
NOTIFICAÇÃO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e  21.11.2003
Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
Não se aplica o princípio da pessoalidade
Art. 841 –
        § 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
        § 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.
Aplicação do princípio da pessoalidade
PREFEITURA. CITAÇAO. ARTIGOS 12, II, 215, 222, ALÍNEA C,E 224, "CAPUT", DO CPC. Tratando-se a Reclamada de Municipalidade,a citação deverá ser feita na pessoa de seu representante legal, ou de procurador legalmente autorizado, por Oficial de Justiça, nos termos dos artigos 12, II,215, 222, alínea c, e 224, "caput", todos do CPC. Preliminar argüida pelo D. Ministério Público do Trabalho que se acolhe.
(TRT-2 - RECEXOFF: 4174200320202000 SP 04174-2003-202-02-00-0, Relator: ANELIA LI CHUM, Data de Julgamento: 22/05/2007, 5ª TURMA, Data de Publicação: 15/06/2007)
CITAÇÃO EXECUÇÃO
CITAÇÃO. EXECUÇÃO. PROCESSO DO TRABALHO. DESNECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO DO ATO PROCESSUAL AOS CUIDADOS DO ATUAL REPRESENTANTE LEGAL DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA. NULIDADE INEXISTENTE. Diante dos princípios que norteiam os processos em curso nesta Justiça Especializada, como o da celeridade e o da informalidade, prevalece a impessoalidade do ato de citação, não se exigindo, portanto, como requisito de sua validade, quando direcionada à pessoa jurídica, sua realização aos cuidados de quem a apresenta ao tempo do cumprimento da diligência. É suficiente, pois, para que se considere perfeita a citação pessoal prevista no art. 880 da CLT, que a comunicação do ato processual, em se tratando de pessoa jurídica, se faça aos cuidados da pessoa encontrada na empresa. Nulidade inexistente. Agravo de Petição, desse modo, a que se nega provimento.
(TRT-1 - AGVPET: 2170001220055010451 RJ, Relator: Leonardo Dias Borges, Data de Julgamento: 13/11/2012, Oitava Turma, Data de Publicação: 2012-12-04)
CITAÇÃO. EXECUÇÃO. PROCESSO DO TRABALHO. DESNECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO DO ATO PROCESSUAL AOS CUIDADOS DO ATUAL REPRESENTANTE LEGAL DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA. NULIDADE INEXISTENTE. Diante dos princípios que norteiam os processos em curso nesta Justiça Especializada, como o da celeridade e o da informalidade, prevalece a impessoalidade do ato de citação, não se exigindo, portanto, como requisito de sua validade, quando direcionada à pessoa jurídica, sua realização aos cuidados de quem a apresenta ao tempo do cumprimento da diligência. É suficiente, pois, para que se considere perfeita a citação pessoal prevista no art. 880 da CLT, que a comunicação do ato processual, em se tratando de pessoa jurídica, se faça aos cuidados da pessoa encontrada na empresa. Nulidade inexistente. Agravo de Petição, desse modo, a que se nega provimento.
(TRT-1 - AGVPET: 2170001220055010451 RJ, Relator: Leonardo Dias Borges, Data de Julgamento: 13/11/2012, Oitava Turma, Data de Publicação: 2012-12-04)
INTIMAÇÃO
· DOE (advogado)
· Correios
· Pessoal
· edital
· DOE (advogados)
Súmula nº 427 do TST
INTIMAÇÃO. PLURALIDADE DE ADVOGADOS. PUBLICAÇÃO EM NOME DE ADVOGADO DIVERSO DAQUELE EXPRESSAMENTE INDICADO. NULIDADE (editada em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 5400-31.2004.5.09.0017) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo
TERMO
· É a redução a escritor de certos atos processuais praticados nos autos de um processo (Ex. Termo de Audiência).
· Deve ser assinado pelas partes:
· Art. 772 - Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na presença de 2 (duas) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído.
PRAZOS
· Quanto à origem
· Legais
· Judiciais
· Convencionais
· Quanto à natureza
· Dilatórios: consegue prorrogar
· Peremptórios: não consegue prorrogar 
· Quanto aos destinatários 
· Próprios – destinados às partes, sujeitos à perempção
· Impróprios – destinados aos juízes e aos servidores
contagem do prazo
Início da contagem:
· Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal.
Início da contagem – redação Lei 13.467/17:
· Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
· § 1o  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário,nas seguintes hipóteses:
	I - quando o juízo entender necessário;
	II - em virtude de força maior, devidamente comprovada.
§ 2o  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.
SÚMULA 197 DO TST – PRAZO PARA RECURSO
Súmula nº 197 do TST
PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença conta-se de sua publicação.
 Art. 851 - Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, de que constará, na íntegra, a decisão.
 § 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos juízes classistas presentes à mesma audiência.
SUSPENSÃO DO PRAZO - RECESSO FORENSE
· Art. 775-A. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
	§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento
PRINCIPAIS PRAZOS TRABALHISTAS
· CONTESTAÇÃO – 20 minutos em audiência ou escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.
· RECURSOS – 08 dias
· EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E À EXECUÇÃO- 05 DIAS
feriado local
Súmula nº 385 do TST
FERIADO LOCAL OU FORENSE. AUSÊNCIA DE EXPEDIENTE. PRAZO RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE. (alterada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT  divulgado em 21, 22 e 25.09.2017
I – Incumbe à parte o ônus de provar, quando da interposição do recurso, a existência de feriado local que autorize a prorrogação do prazo recursal (art. 1.003, § 6º, do CPC de 2015). No caso de o recorrente alegar a existência de feriado local e não o comprovar no momento da interposição do recurso, cumpre ao relator conceder o prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício (art. 932, parágrafo único, do CPC de 2015), sob pena de não conhecimento se da comprovação depender a tempestividade recursal;
Processo de conhecimento. Fase postulatória – Petição Inicial
PROCESSO DE CONHECIMENTO
INICIAL
1a. tentativa de conciliação
defesa escrita ou oral (20 minutos)
depoimento pessoal
oitiva de testemunhas
razões finais
2a. tentativa de conciliação
sentença
PRESCRIÇÃO
Art. 7º, da CF:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
· Prescrição bienal – Direito de ação (2 anos) - bdireito de eu entrar com uma ação.
· Prescrição quinquenal – créditos (5 anos)- posso pedir 5 anos de crédito. 
Prescrição- CLT
Art. 11.  A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
Ação declaratória
Art. 11, § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.  
Prestações Sucessivas
Art. 11, § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.            
INTERRUPÇÃO
Art. 11, § 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos
CONTRATOS SUCESSIVOS
Súmula nº 156 do TST
· PRESCRIÇÃO. PRAZO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
· Da extinção do último contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho (ex-Prejulgado nº 31).
Início do prazo - aviso prévio INDENIZADO
OJ 83 DA SDBI-1. AVISO PRÉVIO. INDENIZADO. PRESCRIÇÃO (inserida em 28.04.1997)
A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, da CLT.
petição inicial                         
  Requisitos – CPC
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
Requisitos- CLT
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
PEDIDO CERTO E DETERMINADO - REFORMA
· Art. 840.  ..............................................................
	§ 1o  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
	§ 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.
	§ 3o  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.”
PEDIDO CERTO E DETERMINADO - CPC
Art. 322.  O pedido deve ser certo.
§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
Art. 323.  Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
PEDIDO CERTO E DETERMINADO - CPC
Art. 324.  O pedido deve ser determinado.
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.
ENDEREÇAMENTO
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL/DO TRABALHO DA ____ VARA DO TRABALHO DE ______________
QUALIFICAÇÃO
RECLAMANTE – nº da CTPS, nº do PIS, nome da mãe, data de nascimento;
RECLAMADA – endereço, CNPJ.
ALTERAÇÃO DO PEDIDO
PETIÇÃO INICIAL. ADITAMENTO. PROCESSO DO TRABALHO. No Processo do Trabalho, considerando que a Consolidação das Leis Trabalhistas é omissa nesse sentido, para aplicação do Código de Processo Civil, segundo o artigo 769 do Diploma Trabalhista, é imprescindível adequar-se as regras de direito comum com os princípios processuais do Processo do Trabalho. Logo, conforme amplamente defendido pela doutrina e jurisprudência majoritária, no Processo do Trabalho, nos termos do artigo 841 e o parágrafo único do artigo 844, ambos da CLT, a alteração do pedido poderá ocorrer em sede de audiência inaugural, antes de apresentação da defesa, independentemente da anuência da parte contrária. Isso porque, considerando que a finalidade da audiência inauguralé a tentativa de conciliação, e que ante a inexistência de conciliação, a estabilização subjetiva da demanda trabalhista ocorrerá após a apresentação de defesa, e não com a citação, como ocorre no Processo Civil, o reclamante poderá alterar o pedido até o recebimento da defesa, mesmo sem concordância do reclamado, devendo apenas em razão do Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa ser concedido prazo a este para complementação da defesa. Após a apresentação da defesa, entendem ser possível a alteração desde que haja anuência do reclamado.
(TRT-3 - RO: 00115928420175030180 0011592-84.2017.5.03.0180, Relator: Milton V.Thibau de Almeida, Terceira Turma)
PETIÇÃO INICIAL – indeferimento
Art. 320.  A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 321.  O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
 Parágrafo único.  Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Art. 330.  A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
PETIÇÃO INICIAL – SUMARÍSSIMO
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:  
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;      
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;   
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:         
§ 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.       
Processo de conhecimento. Fase postulatória. Respostas do Réu.
PROCESSO DE CONHECIMENTO
INICIAL
1a. tentativa de conciliação
defesa escrita ou oral (20 minutos)
depoimento pessoal
oitiva de testemunhas
razões finais
2a. tentativa de conciliação
sentença
RESPOSTAS DO RÉU
Exceções:
· Impedimento 
Art. 144 do CPC -  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
Exceções:
· Suspeição
Art. 801 da CLT - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
 a) inimizade pessoal;
 b) amizade íntima;
 c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
 d) interesse particular na causa.
Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.
 § 1º - Nas Juntas de Conciliação e Julgamento e nos Tribunais Regionais, julgada procedente a exceção de suspeição, será logo convocado para a mesma audiência ou sessão, ou para a seguinte, o suplente do membro suspeito, o qual continuará a funcionar no feito até decisão final. Proceder-se-á da mesma maneira quando algum dos membros se declarar suspeito.
 § 2º - Se se tratar de suspeição de Juiz de Direito, será este substituído na forma da organização judiciária local.
Exceções:
· Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência. 
Exceções:
Incompetência 
· Absoluta (de ofício – art. 64, § 1º do CPC):
· Matéria;
· Pessoas;
· Relativa:
· Lugar
Exceções:
· Incompetência Relativa – REFORMA
Art. 800.  Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.
Exceções:
· Incompetência Relativa – REFORMA
Art. 800.  
	§ 1o  Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.
	§ 2o  Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias.
Exceções:
· Incompetência Relativa – REFORMA
Art. 800.  
	§ 3o  Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente.
	§ 4o  Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente
Exceções – Recurso:
· Art. 799 – 
§ 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final. 
Exceções – Recurso:
Súmula nº 214 do TST
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
 c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
 CONTESTAÇÃO
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
	Parágrafo único.  A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. 
PRELIMINARES:
Art. 337 do CPC.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão

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