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2 Considerações importantes em anestesiologia, vias de administração, avaliação e classificação do paciente - Anestesiologia Veterinária

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AnestesiologiaAnestesiologia
D A T A 2 5 - 1 0 - 2 0 2 1
Pré-carga: consiste na tensão exercida
sobre o músculo antes de começar a
contrair. Determina o estiramento passivo
do músculo (é aquele volume que chega
ao coração).
Pós-carga: consiste na tensão exercida
sobre o músculo depois de começar a
contrair, ou seja, a soma das cargas contra
as quais o músculo tem de se encurtar (é
aquele volume que está saindo do
coração). 
Contratilidade.
Sinergismo. 
Pressão arterial sistólica, diastólica e
média.
Frequência respiratória: é o número de
movimentos respiratórios por minuto.
Abreviatura f minúsculo em itálico. 
Débito cardíaco: é o volume de sangue ejetado
pela bomba cardíaca em 1 minuto.
Fórmula: D.C = V.S X F.C (volume sistólico x
frequência cardíaca).
Fatores que alteram o débito cardíaco:
Pressão arterial (PA): Correlacionada a
Profundidade anestésica, estímulo
nociceptivo. 
 Existem várias formas de monitoração da
pressão arterial. Formas não invasivas (acesso
arterial) e mais invasivas. 
 Quando tem a pressão arterial sistólica e
diastólica, consegue-se calcular a pressão
arterial média.
Pressão arterial média (PAM): É o valor
médio da pressão durante todo um ciclo do
pulso de pressão. A PAM é que determina a
intensidade média com que o sangue vai fluir
pelos vasos sistêmicos.
PAM = [PAS + (2X PAD)]/3 ou PAM = [PAD +
(PAS - PAD)]3
Hipnose e sono artificial são sinônimos,
conceitos atribuídos a anestesia geral - na
dissociativa e na sedação não há hipnose. 
Diferenciar relaxamento muscular de
bloqueio neuromuscular - diferença no
mecanismo de ação, no relaxamento é uma
ação mais central e no bloqueio é mais
periférica, promovendo uma completa
interrupção da função muscular.
Fármacos relaxantes musculares como os
benzodiazepínicos facilitam o relaxamento
muscular.
Fármacos bloqueadores musculares como
atracúrio, pancurônio, vencurônio bloqueiam
toda a musculatura do organismo. Isso inclui
a musculatura ventilatória, por isso é
necessário ventilação artificial.
Os animais que estão em anestesia
geral/hipnose/sono artificial tendem a
apresentar diminuição dos reflexos protetores
dentre eles, oculares, laringotraqueal, etc.
Eles não podem se encontrar completamente
sem reflexos protetores, por exemplo o
reflexo pupilar, que deve estar presente. Caso
não apresentar, isso indica uma anestesia
muito exacerbada.
A analgesia pode ser obtida através de
fármacos adversos, e entre eles os anestésicos
locais que vão promover o bloqueio reversível
dos impulsos nervosos aferentes. 
Anestésicos locais são fármacos que, aplicado
nas mucosas ou próximo aos nervos, produz
perda da sensibilidade por inibição da
condução nervosa. Promove uma perda
sensitiva como motora. 
Frequência cardíaca: quantidade de
batimentos por minutos que o paciente
apresenta. (FC - abreviatura em maiúsculo). 
AnestesiologiaAnestesiologia
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Certos aparelhos nos dão uma curva de gás
CO2, por exemplo. 
Para um paciente saudável, com boa
profundidade anestésica e estável, almeja-se
uma pressão arterial de aproximadamente
70mm de mercúrio (Hg).
Pressão venosa central (PVC): fornece um
valor de pressão do sangue em retorno venoso
para a bomba cardíaca. O local de medição é
próximo ao local de entrada desse sangue de
retorno, então próximo a entrada do átrio
direito. 
 Ela é dada tanto por monitoração digital a
partir de aparelhos, quanto por métodos
menos específicos (imagem) como em
centímetros de água. 
Fração expirada de gás carbônico (ETCO2): o
quanto de gás carbônico o paciente está
exalando. 
 Valor normal entre 35-45 mm Hg durante
uma anestesia. Acima disso, pode-se observar
uma acidose respiratória e abaixo desse valor
uma alcalose respiratória. 
 Diretamente relacionado ao que o animal
elimina de gás CO2, temos o que o animal
inala de O2.
Fração inspirada de Oxigênio (FIO2): em uma
anestesia geral é necessário ofertar oxigênio
medicinal aos pacientes. Muitas vezes temos
aparelhos de monitores que são acoplados
entre o traqueotubo e o sistema de anestesia
que nos fornecem o ETCO2 e FIO2.
 Em cilindros de O2, o gás tem concentração
de 100%, porém pode ser diluído com o
contato do ar ambiente, por exemplo. Nós
respiramos normalmente acordados um
percentual de 21% de O2. 
 Quando o paciente expira, temos uma curva
de CO2. Quando o paciente inspira, esse CO2
baixa, chegando a 0. Se estiver acima de zero,
significa que o paciente está re-inalando gás
carbônico.
 A fração inspirada de Oxigênio vai ser
diretamente proporcional a pressão parcial de
oxigênio no sangue arterial.
Saturação de oxigênio na hemoglobina
(SPO2): uma fração quanto maior melhor.
Exemplo: Saturação de 100% - de
hemoglobina que está passando ali está
carreando oxigênio. Quanto mais
hemoglobina estiver carregando oxigênio,
maior a PAO2.
Aparelhos mais específicos de por exemplo
colocar na língua do paciente para animal
anestesiado. Precisamos de estruturas que
não sejam pigmentadas ou queratinizadas,
pois se não o aparelho não fará a leitura.
AnestesiologiaAnestesiologia
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Vias adjacentes ou complementares são:
Epidural ou raquidiana.
Intra articular (animais de grande porte –
analgesia e bloqueios anestésicos).
Intraóssea (anestesia e administração de
fluidos para pacientes muito desidratados).
 Devemos levar em consideração a curva de
concentração plasmática.
 A concentração plasmática do fármaco varia
com o tempo e depende da dose administrada
e da via de administração.
 A biodisponibilidade varia conforme a via de
administração. Fração da dose administrada
que atinge a circulação sistêmica.
 A leitura do aparelho é feita através de um
infravermelho, onde de um lado ele emite a
luz infravermelha e de outro lado tem-se um
sensor que capta esse infravermelho que
ultrapassa essas membranas e faz o cálculo
tanto da frequência de pulso, quanto da
saturação de oxigênio.
 Saturação de 95/96% em uma anestesia já
começa a entrar em hipoxemia.
 Saturação de 80% é muito ruim e o paciente
fica cianótico. O aparelho mostra a hipoxemia
antes da cianose aparecer.
Vias de administração dos procedimentos
anestésicos:
 Diversas podem ser usadas, mas deve-se
avaliar os prós e contras de cada uma delas e
a interferência de fatores como:
 Patologia que o paciente tem, grau de
hidratação do paciente, qual sua condição
volêmica e qual seu temperamento.
 As vias de administração mais utilizadas
corriqueiramente são a IV e IM. Para
anestesia, não utiliza-se muito a via oral, pois
demoram mais a ser absorvidas, podem ser
afetadas pelo jejum (alcalinidade/acidez) na
sua absorção.
 Para anestesia propriamente dita, utilizamos
ou a inalatória, ou a intravenosa.
 Para sedações e tranquilizações, ou preparos
pré-anestésicos, pode-se utilizar IV ou IM.
Nesta situação o temperamento vai ser
preponderante.
 No caso da IV, ela diminui dose, diminui a
carga hepática e renal, etc.
 No caso da IM, a dose deve ser maior, pois
até que ele seja absorvido, entre na
circulação, etc.
Via subcutânea: utilizamos para analgesia de
pacientes internados. Não utiliza-se para
anestesia pelo tempo de demora, a latência é
muito maior comparado a IM e a dose deverá
ser maior ainda.
Resenha, anamnese, exame físico e
complementares.
ASA I, ASA II, ASA III, ASA IV, ASA V e
Categoria E.
Avaliação e classificação do paciente
anestésico: É uma avaliação clínica do animal
que irá anestesiar.
Semiologia aplicada para anestesia.
 Classificação do paciente anestésico:
Quanto ao risco anestésico.
 Categoria I representa o animal saudável e a
categoria E é utilizada para o paciente crítico 
 em uma situação pior de todas.
 Na veterinária utilizamos normalmente do I
até V, sendo o V o paciente comatoso, em
estupor, etc.
 E atrelado do II para cima podemos ter o
paciente em emergência. Exemplo: ASA II E.
 A importância dessa avaliação clínica por
um anestesiologista é a certificação das 
AnestesiologiaAnestesiologia
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Tamanho, sensibilidade a determinados
fármacos, recuperação anestésica, tempodo procedimento, sensibilidade à
anestesia. 
Equinos:
Não se anestesia cavalo sem acesso arterial
invasivo.
Mortalidade 1,1%.
Decúbito - pressão cai.
Compressão de órgãos, nervos..
Miopatia pós anestésica, neuropatia pós-
anestésica. 
Lugar para anestesiar - sala de indução.
Método de 3 cordas com assessoramento à
distância.
Doses menores, volume maior.
Volume = Peso (Kg) X dose(ml/kg) /
concentração.
Bovinos: proeminências ósseas menos
acolchoadas - decúbito mais com malefícios.
 Cães: Raça Galgo
Braquicefálicos
Boxer - sensíveis a derivados fenotiazínicos.
Acepromazina - diminui limiar convulsório, e
essa raça já tem esse limiar mais baixo.
Vasodilatação e hipotensão. 
Doberman - deficiência no fator de won
willebrand (coagulação) - acetato de
desmopressina.
Schnauzers - arritmias cardíacas
Temperamento.
possibilidades anestésicas, dos riscos
anestésicos e a classificação do paciente.
Conversa franca entre o proprietário e o
profissional anestesista sobre o paciente.
 Nessa avaliação, tem-se uma ficha que deve
ser preenchida com: Devida autorização do
tutor, constando nome do tutor, ciência dos
riscos anestésicos e permissão do
procedimento no seu animal.
Ao final da consulta anestésica, precisa-se
responder certas perguntas:
Este paciente tolera a anestesia?
Qual tipo de fármaco? Hepatopata?
Nefropata?
Que dose? Que via de administração?
Montar a conduta anestésica: protocolo
anestésico, quantidade de oxigênio,
ventilação mecânica?, aquecimento?,
glicemia transanestésica?, equipe maior?
Contato com o proprietário:
Detalhes da vida do paciente: resenha,
anamnese, exame físico e exames
complementares.
Resenha: primeiro ponto é a espécie animal.
Diferenças fisiológicas de metabolismo,
comportamento, potencial analgésico,
diferenças farmacológicas, etc.
Espécie animal: felinos.
Contenção.
Deficiência em conjugação e glicuronização
hepática.
Cetamina - anestésico dissociativo - não
produz inconsciência - eliminação de
metabólico ativo sem metabolização
Propofol - anestésico geral IV - Conjugado e
glicuronizado. Também metabolização extra
hepática. Pode usar, mas pouco. Alquilfenois 
Gatos com certas determinações genéticas,
quando expostos a compostos fenólicos
podem desenvolver corpúsculos de Heinz
(oxidação da Hb).

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