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MATERNO INFANTIL - BAIXO PESO E PREMATURIDADE

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AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
NUTRIÇÃO MATERNO-INFANTIL
Aula 11: Baixo peso ao nascer e 
prematuridade
PROF: RAQUEL CASTRO
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Baixo peso ao nascer e prematuridade
• O parto pré-termo é aquele que ocorre
quando a gestação se interrompe antes da
37ª semana completa de idade gestacional.
• A prematuridade é responsável por cerca de
70% da taxa de mortalidade perinatal no
Brasil.
• O baixo peso ao nascer é definido como o
peso de nascimento inferior a 2.500 gramas.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Classificação de prematuridade
• Prematuridade limítrofe (35 a 37 SG): apresenta boa evolução, pode ter sucção
débil.
• Prematuridade moderada (31 a 35 SG): Geralmente também tem baixo peso. São
mais susceptíveis a imaturidade pulmonar, hipoglicemia e infecções.
• Prematuridade extrema: (24 a 30 SG): Geralmente pesa menos que 1.500g. Pode
ter os mesmo problemas do prematuro moderado, mas com maior gravidade e
maior risco de enterocolite necrotizante e anomalias cardíacas.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
A termo x prematuro
A termo Prematuro
Ganho de peso 
médio
25 a 30g/ dia 14,5g/dia
Incremento de 
altura
5cm/ mês 1,28 cm/semana
Perímetro cefálico 1,1 cm/ semana 0,98cm/semana
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Prematuridade
• O RN pré-termo tem 4 fases de crescimento:
1. Fase inicial (período de perda de peso): não há ganho de peso real, só
redistribuição hidroeletrolítica com perda fisiológica de 5 a 10% do peso do
nascimento.
2. Fase transitória (período de mínimo crescimento): tem ganho ponderal discreto
desde que haja aporte proteico mínimo. Quanto menor o RN maior a sua
duração.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Prematuridade
• O RN pré-termo tem 4 fases de crescimento:
3. Fase de crescimento acelerado (catch up): controladas as intercorrências, nesta
fase o RN tem incremento de peso e crescimento. É a fase de crescimento
compensatório, ultrapassando a velocidade de crescimento normal. O pico de
velocidade ocorre nos primeiros 2 meses.
4. Fase de crescimento normal (período de normalização): o déficit do nascimento
é compensado e o RN assume a velocidade de crescimento de crianças nascidas a
termo.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características estruturais do RNBP ou RNPT
• Redução da estatura, comprimento do fêmur, comprimento dos pés, perímetros
cefálico (PC), torácico (PT) e abdominal (PA);
• Redução da circunferência da coxa, do braço e PCT (reserva adiposa insuficiente)
• Desproporção da relação cérebro-fígado (fígado e proporcionalmente diminuído
em relação ao cérebro)
• Desproporção da relação PC/PT (PC>PT)
• Retardo no desenvolvimento epifisário
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características sistêmicas do RNBP ou RNPT
• Perda de peso fisiológica: PIG: < 5% do peso ao nascer; AIG: 5 - 10% do peso ao
nascer. Quanto mais imatura a criança maior a perda.
• A perda de água é mais intensa em prematuros extremos (< 1000g) pelo fato de
sua pele não ser queratinizada e ser mais permeável à água.
• Diminuição da filtração glomerular (menor reabsorção de sódio, glicose e
aminoácidos);
• Aumento da viscosidade sanguínea (massa eritrocitária, hematócrito);
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características sistêmicas do RNBP ou RNPT
• Diminuição do envoltório de gordura
(isolamento térmico);
• Retardo na maturação pulmonar;
• Diminuição do glicogênio cardíaco e da
largura das fibras miocárdicas.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características metabólicas do RNBP ou RNPT
Metabolismo de carboidratos:
• Imaturidade dos mecanismos de adaptação ao jejum;
• aumento do consumo de glicose pelo cérebro, diminuição da gliconeogênese;
• Diminuição da reservas de glicogênio hepática e cardíaca;
• Desproporção do tamanho do cérebro/ fígado
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características metabólicas do RNBP ou RNPT
Metabolismo de proteínas:
• Catabolismo proteico devido as baixas reservas energéticas;
• Aumento de íon amônio no plasma pela imaturidade do ciclo da uréia →
acidose metabólica;
• Redução da atividade da cistationase (conversão da metionina em cisteína), com
isso a taurina e cistina se tornam AA essenciais no RNPT.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Características metabólicas do RNBP ou RNPT
Metabolismo de lipídios:
• Acentuada capacidade de lipólise;
• Dificuldade de prolongar a cadeia do ácido linoléico à ácido graxo ômega 3;
• Deficiência do sistema carnitina para beta-oxidação
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Particularidades morfofuncionais digestivas:
BOCA:
• Debilidade na sucção e na coordenação de sucção-deglutição;
ESÔFAGO:
• Refluxo gastroesofágico pela imaturidade do esfíncter e lento esvaziamento
gástrico;
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Particularidades morfofuncionais digestivas:
ESTÔMAGO:
• Peristalse lenta;
• Retardo do esvaziamento gástrico;
• Produção de HCl reduzida;
• Reduzida capacidade gástrica;
FÍGADO:
• Diminuição da concentração de ácidos biliares;
• Menor capacidade de conjugação da bilirrubina.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Particularidades morfofuncionais digestivas:
INTESTINO:
• Imaturidade funcional das vilosidades;
• Ausência de peptídeos reguladores no TGI;
• Retardo da peristalse.
PULMÃO:
• Síndrome da angústia respiratória (SARA);
• Deficiência de surfactantes;
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais
• Antes da 34 SG não há uma coordenação adequada entre sucção, deglutição e
respiração → RNPT com essa idade não são introduzidos na via oral e sim na
sonda naso ou orogástrica até apresentarem coordenação.
O valor das necessidades irá variar de acordo com:
• ldade gestacional;
• Peso ao nascimento;
• Via de administração (enteral ou parenteral);
• Intercorrências clínicas.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - ENERGIA
• As necessidades energéticas para RNPT giram em torno de 110 a
150Kcal/Kg/dia, sendo necessário a oferta de:
• 25 a 50% de carboidratos,
• 30 a 40% de lipídios
• 10 a 20% de proteínas.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - PROTEÍNAS
• No RNPT a qualidade dos aminoácidos ofertados é mais importante que a
quantidade.
• É importante a oferta adequada de tirosina, cisteína, taurina, histidina, glicina,
glutamina e arginina.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - CARBOIDRATOS
• As reservas de glicogênio são limitadas no RNPT devido à dificuldade que eles
têm de produzi-lo.
• Por este motivo a oferta de glicose é uma importante fonte de energia;
• A oferta de carboidratos não deve ultrapassar 8g para cada 100mL de fórmula
pois valores maiores podem causar diarreia osmótica, por conta da dificuldade
que o RNPT tem de absorver grandes volumes de lactose.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - LIPÍDIOS
• Os ácidos graxos essenciais têm grande importância para o crescimento e
desenvolvimento do RNPT.
• Eles são fundamentais para o desenvolvimento cerebral, das retinas, além de
serem um componente necessário para a formação das membranas celulares.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - MICRONUTRIENTES
• As vitaminas e minerais tambémexercem papel fundamental no crescimento e
desenvolvimento, visto que o prematuro possui menores reservas de minerais,
que normalmente ocorre nas últimas semanas de gestação.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Terapia nutricional enteral
• A nutrição enteral (NE) é indicada desde que o
trato gastrointestinal (TGI) esteja funcionando.
As principais indicações são:
• RN com IG menor que 34 semanas ou peso
inferior a 1.500g, sendo recomendado a oferta
intermitente, isto é, a cada 3 a 4 horas ou
quando solicitado pelo RN.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Terapia nutricional enteral
• A NE tem vantagens em relação à nutrição parenteral (NP) devido a menor
incidência de complicações clínicas.
• O início da NE deve ser o mais precoce possível, isto é, no mínimo até 36 horas
após o parto, sempre quando o TGI estiver funcionante.
• A dieta enteral mínima é definida como a oferta de volumes mínimos de NE para
estimular e suprir nutrientes para o desenvolvimento do TGI durante a NP,
minimizando o estresse provocado por ela.
• Esta conduta deve ser realizada 24 a 36h após o nascimento, com cerca de 12 a
24mL/Kg/dia para efeitos tróficos do TGI.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Terapia nutricional enteral
• A via de administração mais usada é a sonda em posição gástrica por ser mais
fisiológica e causar menos intolerância, além de ter menor custo.
• A administração intermitente é preferível por ser mais fisiológico.
• Conforme a progressão do quadro do RNPT, os volumes são aumentados cerda
de 5 a 10mL/Kg/dia até atingir uma oferta de 10 a 20mL/Kg/dia, conforme
tolerância.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Terapia nutricional parenteral
• A NP é indicada para RN metabolicamente
estáveis, quando a NE adequada não é
possível.
• Por exemplo, casos de: RN com peso menor
de 1.800g sem perspectiva de receber NE
nos próximos 3 a 7 dias.
• A NP é iniciada normalmente no segundo
dia de vida.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Terapia nutricional parenteral
• A glicose é a principal fonte de energia e deve ser ofertada na quantidade de
3,4g/Kg/dia, porém a velocidade de infusão deve ser monitorada
continuamente, pois a produção de insulina pode ser insuficiente e provocar
hiperglicemia.
• A oferta de proteínas será através de aminoácidos na dose de 1g/Kg/dia,
aumentando progressivamente até 3g/Kg/dia.
• A oferta de lipídios deve-se iniciar com 0,5g/Kg/dia, aumentando diariamente
até chegar no máximo de 2,5 a 3g/Kg/dia.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais
• O leita materno da própria mãe é o melhor
alimento para o prematuro.
• O leite de mães de prematuros tem de 3,5 a 4g
de proteína/Kg/dia e esse conteúdo vai
diminuindo com o amadurecimento do leite.
• A relação caseína/ albumina é de 30/70, sendo
de mais fácil digestão, acelerando o
esvaziamento gástrico.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais
• A mãe pode ter dificuldade de oferecer seu próprio leite, devido à imaturidade
do reflexo sucção-deglutição, dificultando a produção láctea.
• Nestes casos, a melhor opção e o uso de fórmulas para RNPT em vez de pool de
LM.
• As desvantagens são a possibilidade de ocorrência de fenômenos de
sensibilização (embora isso seja mais comum em lactentes a termo), ausência de
fatores imunes e maior facilidade de transtornos gastrointestinais.
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Necessidades nutricionais - fórmulas
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Método canguru
O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal voltado para a melhoria
da qualidade do cuidado que:
• parte dos princípios da atenção humanizada;
• Reduz o tempo de separação entre mãe e recém-nascido e favorece o vínculo;
• permite um controle térmico adequado;
• contribui para a redução do risco de infecção hospitalar;
• reduz o estresse e a dor do recém-nascido;
• aumenta as taxas de aleitamento materno;
• melhora a qualidade do desenvolvimento neurocomportamental e psico-afetivo
do recém-nascido;
• propicia um melhor relacionamento da família com a equipe de saúde;
possibilita
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
Método canguru
https://youtu.be/zed8GTpgtag
https://youtu.be/IhKyaqGX_MQ
AULA 11: BAIXO PESO AO NASCER E PREMATURIDADE
Nutrição materno-infantil
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
Desnutrição energético-proteica.
Obesidade infantil. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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