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Morfofuncional | UC XV | SP2 Patologias do intestino ● Doença exsudativa destruição, inflamação da mucosa gerando a liberação de fezes purulentas, que persistem mesmo durante o jejum - Causa infecciosa: shigella, salmonella, entamoeba histolytica idiopática: doença de crohn e retocolite ulcerativa ● Doença inflamatória intestinal idiopática DII - retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) - doença de CROHN - Etiopatogenia - sexo F = M - faixa etária bimodal; - predisposição genética - causas infecciosas (exacerbação de resposta imune) - tem uma infecção qualquer, faz uma resposta imune exacerbada e isso pode ser um gatilho - imunorreatividade anormal do hospedeiro - inflamação via final RETOCOLITE ULCERATIVA - RCU 1. limitada ao reto e cólon ( íleo terminal- parte do íleo que está chegando ao ceco pela valva ileocecal) 2. doença limitada à mucosa, no máximo submucosa 3. sempre uniforme e ascendente; acomete toda a parede de forma uniforme, não tem um acometimento no reto e outro no íleo terminal, é ascendente e uniforme; em literaturas mais específicas, elas dizem que os pacientes podem ter particularidades de lesões - do reto até o sigmóide: proctosigmoidite (+ comum) - reto até o ângulo esplênico: colite esquerda - vai até um pouco além do colo transverso colite extensa - pega todo o cólon: pancolite Gabriela de Oliveira | T3 | 5º período 1 Morfofuncional | UC XV | SP2 pseudopólipo não é patognomônico, MAS é mais comum aqui do que na DC! → RX contrastado na RCU- perda das haustrações com aspecto de cano de chumbo, o intestino fica “reto” → o processo inflamatório distende a alça, o intestino normal possui haustrações; as haustrações são diminuídas em processos inflamatórios (fica mais retificado) → podemos ter diminuição de peristaltismo, só que esse paciente está tendo diarréia, devido a esse processo inflamatório, então talvez não tenha alteração de hábito intestinal, constipação; Essa imagem NÃO é de RCU, é apenas um exemplo para ver a diminuição das haustrações → Características - início aos 20-25 anos - acomete mais mulheres brancas - clínica → diarréia sanguinolenta recorrente DOENÇA DE CROHN 1. Não faz acometimento ascendente, pode fazer mais salteado; entre as lesões aftóides, temos áreas de mucosa normal 2. Pode acometer da boca ao ânus, as úlceras aftosas podem estar em todo local 3. Tropismo por ÍLEO TERMINAL e região perianal 4. Apresenta acometimento transmural- pega todas as paredes- têm mais chance de fazer fístula- comunicação de um órgão para outro órgão → Características - 20-30 anos - predomínio em mulheres brancas OBS. 1. Paciente 25 anos, febre, dor abdominal, diminuição do apetite, e ao exame físico, massa palpável em fossa ilíaca direita, dor à descompressão ;HD: apendicite ; diagnóstico diferencial: Crohn 2. Paciente com fístula perianal é necessário pedir uma colonoscopia, pois ele pode ter Crohn e estar desenvolvendo uma fístula → fezes com muco e muito sangue → penso mais em retocolite → crohn sangra menos devido a essas lesões saltatórias Gabriela de Oliveira | T3 | 5º período 2 Morfofuncional | UC XV | SP2 → aspecto de pedras, e ao redor, áreas de cimento ● Manifestações clínicas DII RCU - diarreia baixa- baixo volume, sempre evacua pouco, mas ele vai ao banheiro VÁRIAS vezes; e invasiva (sangramento) / diarreia baixa: baixo volume, alta frequência; diarreia baixa é mais característica de intestino grosso; diarreia alta, mais relacionada com intestino delgado- muito volume e baixa frequência - urgência fecal - tenesmo - cólica abdominal em QI - presença de pseudopólipos - superfície hemorrágica DC - manifestações mais sistêmicas- doença pode ser da boca ao ânus - febre, anorexia, perda de peso - diarreia crônica, associada a dor abdominal - massa palpável em FID / QID - tropismo por íleo terminal - úlceras mais longas, lineares (aspecto de calçamento em pedras) - espessamento da parede, que pode fazer até uma obstrução/ estenose → reduz a luz ● Diagnóstico DII clínico + endoscopia com biópsia (exame alto e baixo) + anticorpos Gabriela de Oliveira | T3 | 5º período 3 Morfofuncional | UC XV | SP2 ● Complicação da RCU → megacólon tóxico - pode ser congênito ou adquirido; ocorre quando a inflamação da mucosa compromete a camada muscular, levando à perda de tônus intrínseco, leva a uma distensão da alça; paciente apresenta febre, dor abdominal, diarréia, etc; - distensão da alça maior que 6 cm - Todo paciente que chega com história possível de abdome agudo, ROTINA DE ABDOME AGUDO RX em pé, deitado e RX onde consigo enxergar a cúpula frênica → cúpula frênica vemos a distância do cólon com diafragma; se tive ar no diafragma, isso diz a favor de uma ruptura de víscera oca, etc - O que vou fazer com esse paciente com megacólon: corticóide, etc; só depois cirurgia → sangramentos Gabriela de Oliveira | T3 | 5º período 4 Morfofuncional | UC XV | SP2 → displasia da mucosa- inflama, morre e cresce nova mucosa- renovação celular é muito intensa → predisposição para fazer CA → CA colorretal→ rastreio a partir de 45 anos (RCU dá mais do que DC, porém DC também entra no protocolo para rastreamento mais precoce ● Complicações da DC → estenose → fístula (1) enteroentéricas (2) enterovesicais (3) enteromesentéricas (4) enterocutâneas (5) retovaginais (6) fístulas e abscessos perianais - tudo que inflama gruda, e desse grudar, podemos ter o surgimento de uma fístula; mulher que ao urinar diz que sente que sai um pouco de ar, fezes, etc → secreção DC pode acometer todo TGI transmural distúrbio ascendente RCU reto/cólon doença da mucosa uniforme e ascendente Gabriela de Oliveira | T3 | 5º período 5
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