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CRESCIMENTO NA INFÂNCIA

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Crescimento na infância
Lara Camila – Medicina – 3º Semestre
CRESCIMENTO
· Aumento físico do corpo como um todo ou em partes;
· Se deve à multiplicação e aumento do tamanho das células;
· O primeiro sinal de algumas patologias importantes pode ser alterações no crescimento;
· Avaliação da evolução física e mental deve ser rotina na prática pediátrica: reduz morbimortalidade; 
Fatores de risco para restrição do crescimento infantil 
Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo de condições que são submetidos, desde a concepção até a vida adulta; 
· Fatores extrínsecos: alimentação, condições maternas (nutrição, uso de drogas, infecções, condições placentária), condições pessoais (atividade física, doenças crônicas) e condições psíquicas (afeto, autoestima e relação familiar.
· Fatores intrínsecos: herança genética e fatores endócrinos (hormônio do crescimento, insulina etc.) 
Herança genética: diferentes partes do corpo apresentam diferentes velocidades de crescimento. 
Fatores neuroendócrinos: hormônios do crescimento, tireoideanos, insulina etc. 
Meio ambiente: fatores bióticos (animais e plantas) e abióticos (atmosfera, solo e clima); 
Nutrição: alimentação adequada, com adequado aporte calórico para idade e consumo de proteínas. Minerais: Ca, P, Mg, K, Fe, Iodo e Zn. 
Estimulação psicossocial: carinho, afeto, formação de vínculo e estimulação da criança; crianças sujeitas a rejeição e indiferença por suas famílias podem apresentar desaceleração do crescimento. 
Atividade física: o crescimento pode ser alteração tanto pela falta de atividade física, quanto pelo excesso.
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO (VC) – Estatura
· Fase intraturerina
Período de maior velocidade do crescimento;
Mais vulnerável;
Depende de fatores genéticos, embrionários, nutricionais e hormonais;
Pico da VC em comprimento ocorre na 20ª semana; pico em peso ocorre na 34º semana; 
· Características antropométricas diferentes a depender da época da gestação onde ocorreu alteração no crescimento. 
Quando o crescimento uterino não ocorre dentro do esperado, altera a dinâmica de crescimento pós-natal (curto e longo prazo). 
· Fase lactente (0-2 anos)
Ainda elevado, mas começa a desacelerar; 
Média de 20-25cm no 1º ano e 12cm no 2º ano; 
Atinge canal de crescimento compatível com potencial genético (9-18 meses); 
· Fase pré-puberal
Crescimento mais lento e constante (5-7cm/ano); 
· Fase puberal 
Esteroides sexuais e GH;
VC 8cm/ano para meninas e 10cm/ano para meninos;
· Fase puberal final
Crescimento lento de 1-2,5cm/ano com duração média de 3 anos; 
Um RN pré-termo sadio AIG tem mesma VC e alcançam o crescimento de AIG a termo entre 18-24 meses; 
Crianças PIG (pequenas para idade gestacional): 35% - anormalidades genéticas | 70% = fatores maternos e/ou placentários 
Maioria normaliza crescimento por volta de 2 anos;
10-15% mantém crescimento deficiente (ambiente inadequado x ambiente adequado); 
CRESCIMENTO PONDERAL E PERÍMETRO CEFÁLICO
Perda ponderal até 10% na primeira semana; 
Recuperação do peso em torno do 10º dia; 
Ganho ponderal médio no primeiro ano de vida: 1º trimestre: 30g/dia | 2º trimestre: 25g/dia | 3º trimestre: 20g/dia. 
Pré-escolar: 2kg/ano
Escolar 3-3,5kg/ano 
Dobram o peso de nascimento com 4 meses de vida; triplicam o peso com 1 ano. 
Perímetro cefálico:
1 ano: 10-12cm, levando a um PC de 47cm. 
2 ano: menos de 2cm/ano, levando a um PC de 49cm
PC adulto médio: 54cm 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
Medidas antropométricas: peso, estatura (comprimento – deitado - < 2 anos | altura – em pé > ou = 2 anos), perímetro cefálico: primeiros 2 anos; IMC 
Informações complementares => Medidas dos segmentos (inferior e superior) e sua relação, envergadura, pregas cutâneas, perímetros (torácico e abdominal) e indicadores maturacionais.
Curvas NCHS (1977): crianças norte americanas; a maioria branca e de classe média; a maioria não amamentadas com LM; utiliza o percentil como referência. 
Curva OMS (2006): multicêntrica; crianças amamentadas; metodologia adequada; utiliza o Z score (desvio padrão) como referência. 
Índices antropométricos: 
Criança pré-termo 
Usar curva de idade gestacional corrigida até 64 semanas (gráfico específico para prematuro); 
Após 64 semanas, usar idade corrigida (em gráfico normal para idade); 
· Para corrigir a idade cronológica subtrai tempo que faltou para completar 40 semanas. 
** Usar idade corrigida até 2 anos; 
Avaliação dinâmica do crescimento linear
· Processo sequencial de medidas
· O diagnóstico de crescimento satisfatório (curva ascendente) ou insatisfatório (curva retificada ou descendente não é feito a partir de um único ponto, e sim, de como a criança cresce. 
Métodos subsidiários para avaliar o crescimento
· Idade óssea
· Bioimpedância
· Maturação sexual (Tanner) 
CRESCIMENTO PUBERAL

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