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RESUMO - GESTAÇÃO PROLONGADA

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Riscos fetais 
Definição 
GESTAÇÃO PROLONGADA
OBSTETRÍCIA
Características
Etiologia Riscos maternos
Diagnóstico Tratamento
 É a gestação que ultrapassa 42 semanas
completas ou 294 dias, contados do primeiro
dia do último ciclo menstrual.
 Maior risco: hipóxia intraparto, acidose fetal e hipoglicemia neonatal 
Vários riscos fetais podem ser enumerados, porém os mais relevantes são: crescimento fetal e
placentário inadequado após 41 semanas, alterações degenerativas placentárias crescentes, incidência
progressiva de líquido meconial, volume reduzido de líquido amniótico, oxigenação e nutrição fetais
deficientes, unidade fetoplacentária gradualmente lesada, índices aumentados de sofrimento fetal,
asfixia intrauterina, aspiração de mecônio (a mais temida complicação), fratura óssea, paralisia nervosa
periférica, pneumonia, septicemia e mortes perinatais.
O maior problema da GP é o grande risco vital para o feto, particularmente no começo do trabalho de
parto, no período expulsivo e nos primeiros dias de vida extrauterina. A causa fundamental desses riscos
é a anoxia.
Pele enrugada com descamação segmentar,
corpo longo, magro, sugerindo emaciação,
unhas longas, aspecto alerta, mais velho e
preocupado (síndrome de pós-maturidade ou
dismaturidade). 
Causa: desconhecida; mais comum: erro de data;
Parece haver associação com anencefalia,
hipoplasia adrenal fetal, deficiência de sulfatase
placentária, ausência de pituitária fetal,
hereditariedade, raça e primiparidade
Aumento da morbidade materna devido a trauma,
hemorragia e trabalho de parto prolongado,
relacionados à macrossomia fetal e elevação do
índice de partos cesáreos.
A ultrassonografia precoce é o método de escolha
para a determinação da idade gestacional,
realizando o comprimento cabeça-nádega até a
14ª semana (erro de até quatro dias) e o diâmetro
biparietal (DBP) entre 15 e 22 semanas, com erro
de mais ou menos uma semana. 
 
O diagnóstico de certeza somente pode ser
feito com o estabelecimento precoce da idade
gestacional. 
 
O exame ultrassonográfico (USG) no início da
gestação, idealmente entre 9 e 12 semanas, é o
método mais fidedigno para a avaliação da idade
gestacional, principalmente em gestantes com
dúvidas sobre a data da última menstruação. 
 
A conduta é a indução eletiva após 41 semanas
de gestação, resultando em substancial redução
da mortalidade perinatal. 
 
A conduta expectante nas gestantes cuja idade
gestacional atinja 41 semanas só deve ser
tomada se não houver patologia clínica materna
e a avaliação da vitalidade fetal esteja
preservada, na ausência de oligoâmnio, e peso
fetal estimado por USG esteja abaixo de 4 kg. Na
presença de enfermidades maternas, a
conduta deve ser intervencionista, a partir da
40ª semana.

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