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Trabalho da Edna - Caso Clínico

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CASO CLÍNICO
GASTRITE AGUDA
SÃO PAULO
2021
CASO CLÍNICO
Paciente do sexo feminino 47 anos, peso atual de 42Kg, Altura de 1,59m, está em Acompanhamento Dietoterápico em um ambulatório de um hospital especializado, sendo atendido por uma equipe multidisciplinar. Seu diagnóstico é de Gastrite Aguda devido ao uso prolongado de medicamentos.
1) Descrição da fisiopatologia da doença abordando sinais e sintomas e tratamento clínico recomendado;
Paciente apresenta Gastrite Aguda devido ao uso prolongado de medicamentos.
A gastrite é uma doença caracterizada por alterações histológicas no revestimento do estômago, onde se observa infiltração de células inflamatórias. Trata-se de uma lesão mais frequente que atinge o mesmo. A inflamação pode ser aguda, crônica ou apresentar forma especial sendo o tipo mais frequente a gastrite crônica bacteriana que está associada à infecção pela bactéria Helicobacter pylori (AGUIAR et al., 2002). 
Há também diversos fatores que podem estar envolvidos no aparecimento da gastrite crônica. Uma dieta inadequada em relação ao seu valor nutricional, ingestão contínua de bebidas alcoólicas, tabagismo, alguns procedimentos cirúrgicos, medicamentos e ingestão de substâncias corrosivas, insuficiência hepática, irradiação do estômago e infecções sistêmicas, estresse por traumas, septicemia, e também o H. pylori (MINCIS, 1997). 
Medicamentos - O primeiro conselho é evitar qualquer tipo de automedicação. Mesmo quando prescritos pelo médico, antinflamatórios hormonais ou não, antibióticos e alguns antivirais, poderão causar a agressão da mucosa do estômago, necessitando de um acompanhamento de remédio protetor da mesma. Algumas drogas ditas ilícitas, também agridem o estômago.
Na fase aguda, os sintomas aparecem com mais facilidade. 
Os sintomas mais frequentes são: 
· Desconforto na região superior do abdômen: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto; 
· Alguns pacientes podem relatar queimação; 
· Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto; 
· Saciedade precoce, ou seja, sensação de empanzinamento logo após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite; 
· Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.
2) Apresentação dos objetivos, recomendações do cuidado nutricional e cálculo das necessidades energéticas.
Objetivos: Os objetivos dos cuidados nutricionais para pacientes com Gastrite Aguda consistem na: 
· Recuperação e proteção da mucosa gastrintestinal
· Eliminar fatores causais relacionados a alimentação
· Promover o descanso do estômago
· Facilitar a digestão
· Aliviar a dor
· Promover um bom estado nutricional 
· Realizar uma reeducação alimentar.
Além dos cuidados com a patologia, é importante também ter como objetivo a recuperação do estado nutricional do paciente, que apresenta a classificação do IMC de desnutrição, ou seja, é necessário a recuperação do peso de acordo com as orientações nutricionais. 
Recomendações do Cuidado Nutricional:
Pacientes que apresentam Gastrite Aguda, é importante ter atenção diretamente com os alimentos que devem ser evitados, tais como: 
· Fracionamento da dieta em 5-6 refeições ao dia, com intervalos de mais ou menos 3 em 3 horas; 
· Fazer pequenos lanches de intervalos como: frutas, bolachas de água ou torradas ou pão; 
· Consumir refeições de pouco volume e sem muito líquido para não proporcionar distensão gástrica; 
· Evitar frituras e excesso de gorduras; 
· Não abusar de alimentos ricos em proteínas (laticínios, carnes, ovos, etc.) que aumentam o estímulo da secreção de ácido gástrico;
· Não consumir temperos fortes ou picantes e alimentos ácidos que causem desconforto; 
· Evitar cafeína (café, chá mate ou preto, refrigerantes); 
· Evitar álcool, tabagismo e drogas irritantes estomacais; 
· Mastigar bem devagar os alimentos, sem pressa e sem distrações (televisão, leituras, etc.); 
· Procurar formas de controle emocional (lazer, hobbys, relaxamento); 
· Tratamento medicamentoso individualizado para conter agentes inflamatórios e/ou bacterianos.
Cálculos da Necessidade Energética:
IMC = 42/1,59² = 16,61KG/M² (DESNUTRIÇÃO)
Peso ideal = 18,5 x 1,59² = 46,80kg 
IMC (Peso ideal) = 46,80kg/1,59² = 18,5kg/m² (EUTROFIA)
Cálculo Necessidade Energética:
TMB: 665 + (9,6 x 46,80) + (1,7 x 159) - (4,7 x 47)
TMB: 665 +  449,28 + 270 - 220,9
TMB: 1.163,38Kcal
NE: 1.163,38 x 1,0 x 1,3 = 1.512,40Kcal
3) Características da dietoterapia recomendada e orientações nutricionais:
Características da dietoterapia recomendada: As características da dietoterapia de pacientes com gastrite aguda deve ser levada em consideração ao estado em que o paciente se encontra (se há sangramento ou dor). A dieta deve ser normoproteica, normoglicídica e normolipídica. O valor energético total (VET) deve ser o suficiente para manter/recuperar o estado nutricional. A consistência pode ser normal, mas levando em consideração a aceitação do paciente (se é boa ou não) em casos em que não recebe facilmente as refeições, a consistência branda é a consistência indicada, em quantidades e número de refeições aumentadas gradativamente até o restabelecimento de uma dieta normal (em casos onde paciente apresenta sangramento ou dor, o indicado é que inicialmente só receba líquidos através da via endovenosa).
Orientações nutricionais: O cuidado com a alimentação deve ser mantido em casa, mesmo após a diminuição dos sintomas e incômodos da gastrite aguda. É importante lembrar também de alguns pontos, tais como: 
· Manter uma dieta equilibrada e saudável, sendo ainda: normoprotéica, normoglicídica e normolipídica;
Preferir:
· Arroz, pão torrado, biscoito e macarrão integrais;
· Leguminosas: feijão preto, mulatinho e manteiga;
· Peito de frango, carne bovina magra (coxão-duro e patinho) subdivididas (desfiadas, picadas, moídas) em preparações do tipo ensopados ou assados;
· Salmão, cavala, atum, sardinha, anchova (ômega-3= antiinflamatório);
· Ovos cozidos ou pochê três vezes/semana;
· Sopas de hortaliças bem cozidas, com pouca gordura;
· Hortaliças: abóbora, aipim, cenoura, abobrinha, beterraba, batata, inhame, tomate sem pele;
· 1/3 copo de suco de couve e/ou repolho crus (antiinflamatórios) diariamente por três semanas;
· Frutas: banana, maça, pêra, pêssego, damasco (ricas em hemicelulose e com baixo teor de ácidos orgânicos); se não apresentar desconforto gástrico: abacaxi, laranja, limão e maracujá;
· Chá de camomila, erva-doce, erva-cidreira, melissa, espinheira-santa;
· Gengibre (reduz náusea, cicatrizante e antiinflamatório);
· Alimentos ricos em vit. E (antioxidante): óleo de gérmen de trigo, gérmen de trigo, amêndoa, avelã, abacate;
· Leite fermentado/desnatado, iogurte, ricota, requeijão light;
· Óleos vegetais não aquecidos (evitar os refogados): azeite de oliva extra-virgem: fonte de antioxidantes;
· Mastigar bem os alimentos;
· Fracionar as refeições em três ou quatro vezes ao dia.
Evitar:
· Alimentos protéicos em excesso;
· Doces concentrados: goiabada, doce de leite, cocada, geléia;
· Frituras e alimentos/preparações gordurosas;
· Bebidas gasosas e alcoólicas: refrigerante, água gasosa, cerveja;
· Café (inclusive descafeinado), chá preto, chá mate, guaraná natural, chocolate;
· Leite e derivados em excesso (>2 porções/dia);
· Mostarda, pimenta-do-reino, noz-moscada, páprica, cravo-da-índia;
· Cubos concentrados de carne/galinha/bacon/legumes e alimentos ricos em purinas: vísceras, levedo de cerveja, sopas prontas, carne suína, peru, pato;
· Líquidos em excesso durante as refeições;
· Alimentos excessivamente gelados ou quentes;
· Períodos de jejum ou excesso de alimentação.
4) Elaboração de um cardápio quantitativo (cálculo da distribuição dos macronutrientes e outros nutrientes específicos para a patologia) que atenda às recomendações nutricionais para o paciente e a patologia estudada.
5) Realizar o levantamento de um artigo recente, publicado nos últimos 5 anos queaborda a patologia. O artigo científico pode ser na língua estrangeira ou nacional. A pesquisa poderá ser realizada através das seguintes bases de dados – Medline, Lilacs, Pubmed – e outras bibliotecas virtuais. A dupla deverá realizar um fichamento do artigo que deverá conter: título, autores, referência bibliográfica (a revista onde o artigo foi publicado), resumo do artigo. Este fichamento deverá conter no máximo duas páginas. 
 
 
A INCIDÊNCIA DE CASOS DE ÚLCERA E GASTRITE CAUSADAS PELO USO IRRACIONAL DE ASPIRINA, IBUPROFENO E DICLOFENACO: UMA PESQUISA DE CAMPO NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ-CE
O uso irracional de medicamentos é uma realidade perceptível na comunidade quixadaense, porém a automedicação expõe à essa população riscos provenientes de reações adversas causadas por interações antagonistas entre medicamentos com o próprio organismo. No Brasil, os medicamentos são a principal causa de intoxicação.
Ao inibir a COX-1, inibe também as prostaglandinas, responsáveis pela produção de muco e controle de ácido clorídrico no estômago. Com a sua inativação, retira-se a proteção gástrica, acarretando riscos de desenvolver gastrites, e em casos avançados,úlceras.(2019).
ALTERAÇÕES TECIDUAIS GÁSTRICAS OCASIONADAS POR MEDICAMENTOS INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS
Este estudo mostra que os medicamentos são causadores de problemas gástricos. Apresentando grande eficácia no tratamento e combate de diversas patologias relacionadas ao sistema digestivo, os IBP’s foram planejados para impedir a secreção ácida no estômago, tendo a finalidade de aumentar o pH (potencial hidrogeniônico) do suco gástrico, sendo a produção do ácido estomacal proveniente da troca do íon K+ (potássio) pelo H+ (hidrogênio), tal processo possui gasto energético, ou seja, é um processo ativo que possui gasto de ATP (adenosina trifosfato) (MORSCHEL, MAFRA e EDUARDO, 2018). 
A inibição ácida é crucial para o tratamento de: gastrite, dispepsia, hérnia de hiato, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), síndrome de Zollinger Ellison, esôfago de Barret, úlcera péptica, úlceras ocasionadas pelo uso de AINE’s e também as que são ocasionadas pela presença da bactéria Helicobacter pylori (H.pylori) (HOEFLER e LEITE, 2009). 
FATORES ASSOCIADOS COM A GASTRITE CRÔNICA EM PACIENTES COM PRESENÇA OU AUSÊNCIA DO HELICOBACTER PYLORI
A gastrite crônica é inflamação da mucosa do estômago, que tem como principal fator etiológico o Helicobacter pylori.
“Inúmeros estudos evidenciam que o álcool e medicamentos são agentes nocivos para a mucosa gástrica e exercem seus efeitos típicos, como também os episódios de refluxo, ocorrendo lesão gástrica crônica”
Medicamentos - O primeiro conselho é evitar qualquer tipo de automedicação. Mesmo quando prescritos pelo médico, antinflamatórios hormonais ou não, antibióticos e alguns antivirais, poderão causar a agressão da mucosa do estômago, necessitando de um acompanhamento de remédio protetor da mesma. Algumas drogas ditas ilícitas, também agridem o estômago.
6) Realizar avaliação do estado nutricional segundo os dados antropométricos e programação para a recuperação, se necessário.
Paciente apresenta Gastrite Aguda, com intervenção dietoterápica no hospital, com Peso de 42Kg e Altura de 1,59cm. Paciente apresenta baixo peso de acordo com a Classificação do (IMC: 42/1,59² = 16,61kg/m²), que a classifica como Desnutrição.

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