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QUESTÕES-DESAFIO-DAS-300

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2 
 
#DESAFIODAS300 
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01. 01.Tales foi preso em flagrante em um 
parque de Fortaleza pela prática do crime de 
estupro, tendo sido reconhecido pela vítima, 
Marta, com a qual não possuía relação 
anterior. Há indícios de que Tales tenha 
praticado outros crimes sexuais, tendo sido 
também reconhecido por outras vítimas. A 
partir dessa situação hipotética, julgue o item 
a seguir. 
A investigação policial não pode ser instaurada 
de ofício pelo delegado, sendo necessário que 
Marta represente formalmente contra Tales. 
 
02. Quanto aos princípios, meios e conceitos 
da investigação criminal, julgue o item a 
seguir. 
Sempre que possível, o ofendido será ouvido 
nos autos do inquérito policial em termo de 
declaração, sem o compromisso de dizer a 
verdade. 
 
03. Considerando-se o entendimento dos 
tribunais superiores a respeito de inquérito 
policial, julgue o item a seguir. 
Nulidade ocorrida em inquérito policial, em 
regra, contamina todo o processo penal 
decorrente. 
 
04. Com relação às características do inquérito 
policial (IP), julgue o item a seguir. 
O IP, por consistir em procedimento 
indispensável à formação da opinio delicti, 
deverá acompanhar a denúncia ou a queixa 
criminal. 
 
05. Considerando-se o entendimento dos 
tribunais superiores a respeito de inquérito 
policial, julgue o item a seguir. 
O Ministério Público, em razão de seu poder 
investigatório, pode instaurar procedimento 
investigatório, realizar diligências e, ainda, 
presidir inquérito policial. 
06. Com relação ao inquérito policial (IP), 
julgue o item a seguir. 
Não se admite a utilização de elementos 
colhidos no IP, salvo quando se tratar de 
provas irrepetíveis, como fundamento para a 
decisão condenatória. 
 
07. Considerando-se o entendimento dos 
tribunais superiores a respeito de inquérito 
policial, julgue o item a seguir. 
A autoridade policial não poderá determinar o 
arquivamento dos autos de IP, salvo na 
hipótese de manifesta atipicidade da conduta 
investigada. 
 
08. Com relação ao inquérito policial (IP), 
julgue o item a seguir. 
Não poderá haver restrição de acesso, com 
base em sigilo, ao defensor do investigado, 
que deve ter amplo acesso aos elementos de 
prova já documentados no IP, no que diga 
respeito ao exercício do direito de defesa. 
 
09. O Código de Processo Penal, em diversos 
dispositivos, utiliza a expressão indiciado para 
indicar a pessoa em relação à qual existe 
inquérito policial em curso. Julgue o item a 
seguir, acerca do indiciamento no âmbito do 
procedimento policial. 
Poderá ser viabilizado após o recebimento da 
denúncia. 
 
10. Após a modificação promovida pela Lei 
Anticrime no tocante ao arquivamento do 
inquérito policial, embora a eficácia do 
dispositivo esteja suspensa pela decisão do 
Ministro Luiz Fux no julgamento da cautelar na 
ADI 6.305, a nova redação do art. 28 do Código 
de Processo Penal consiste no fato de que o 
procedimento de arquivamento passa a ser 
realizado exclusivamente no âmbito do 
Ministério Público, sem a participação judicial. 
Nesse sentido, julgue o item a seguir. 
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Ordenado o arquivamento do inquérito 
policial ou de quaisquer elementos 
informativos da mesma natureza, o órgão do 
Ministério Público comunicará à vítima, ao 
investigado e à autoridade judiciária e 
encaminhará os autos para a instância de 
revisão ministerial para fins de homologação. 
 
11. No que se refere ao prazo para conclusão 
do inquérito policial, o art. 3º-B, § 2º do CPP, 
incluído pela Lei nº 13.964/2019, passou a 
prever que se o investigado estiver preso, o 
juiz das garantias poderá, mediante 
representação da autoridade policial, e ouvido 
o Ministério Público, prorrogar, uma única 
vez, a duração do inquérito policial por até 30 
(trinta) dias, após o que, se ainda assim a 
investigação não for concluída, a prisão será 
imediatamente relaxada. 
 
12. Antônio, servidor militar, membro das 
Forças Armadas, figura como investigado em 
IPM, a fatos que digam respeito a missões 
para Garantia da Lei e da Ordem, praticados 
no exercício profissional, será citado da 
instauração do procedimento investigatório 
para constituir defensor, no prazo de até 24 
(vinte e quatro) horas, prorrogável por igual 
período, a contar do recebimento da citação. 
 
13. Em relação a inquérito policial, ação penal 
e competência, julgue o próximo item, de 
acordo com o entendimento da doutrina 
majoritária e dos tribunais superiores. 
Denúncia anônima sobre fato grave de 
necessária repressão imediata é suficiente 
para embasar, por si só, a instauração de 
inquérito policial para rápida formulação de 
pedido de quebra de sigilo e de interceptação 
telefônica. 
 
 
 
14. Uma autoridade policial determinou a 
instauração de inquérito policial para apurar a 
prática de suposto crime de homicídio. 
Entretanto, realizadas as necessárias 
diligências, constatou-se que a punibilidade 
estava extinta em razão da prescrição. 
Poderá ser impetrado mandado de segurança 
contra o ato da autoridade policial para 
trancar o inquérito policial. 
 
15. Acerca dos meios de provas, suas espécies, 
classificação e valoração, julgue o item a 
seguir. 
Para a instauração de inquérito policial, 
bastam indícios suficientes da existência do 
crime, sendo dispensável, nesse primeiro 
momento, prova da materialidade do delito 
ou de sua autoria. 
 
16. Julgue o seguinte item, a respeito de 
suspeição e impedimento no âmbito do 
processo penal. 
O fato de não ser cabível a oposição de 
exceção de suspeição à autoridade policial na 
presidência do IP faz, por consequência, que 
não sejam cabíveis as hipóteses de suspeição 
em investigação criminal. 
 
17. Na condução do inquérito policial, o 
Delegado de Polícia, sempre pautando suas 
ações pela legalidade, também se sujeita ao 
Princípio da Discricionariedade, que possui 
como característica possibilitar ao Delegado 
de Polícia a instauração do inquérito mediante 
critério de conveniência e oportunidade. 
 
18. A respeito de inquérito policial, julgue o 
item a seguir. 
Em regra, a apreensão de objetos na fase 
inquisitorial não depende de autorização 
judicial. 
 
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19. A respeito de inquérito policial, julgue o 
item a seguir. 
Aplicam-se às autoridades policiais as mesmas 
regras de suspeição e impedimento 
concernentes aos magistrados. 
 
20. No que se refere aos direitos individuais e 
à aplicação dos princípios do contraditório e 
da ampla defesa, julgue o item a seguir. 
É garantido ao defensor de investigado o 
pleno acesso aos documentos já anexados ao 
procedimento investigatório, mesmo que o 
inquérito policial esteja classificado como 
sigiloso. 
 
21. O Código de Processo Penal, em diversos 
dispositivos, utiliza a expressão indiciado para 
indicar a pessoa em relação à qual existe 
inquérito policial em curso. Assinale a opção 
correta, acerca do indiciamento no âmbito do 
procedimento policial. 
Poderá ser formalizado de forma indireta ante 
a não localização do investigado. 
 
22. A respeito de inquérito policial, julgue o 
item a seguir. 
O inquérito policial é peça imprescindível ao 
oferecimento da denúncia e se encerra com a 
apresentação do relatório final pela 
autoridade policial. 
 
23. Maria foi vítima de estupro praticado por 
um desconhecido em um parque. Ao 
comparecer à delegacia, ela comunicou 
formalmente o ocorrido e submeteu-se a 
exame decorpo de delito, que comprovou a 
violência sexual; em seguida, foi feito o retrato 
falado do estuprador. Apesar dos esforços da 
autoridade policial, o autor do crime somente 
foi identificado e reconhecido pela vítima sete 
meses após a ocorrência do fato. 
Nessa situação hipotética, concluídas as 
investigações, o Ministério Público deve 
oferecer a denúncia, visto que estão presentes 
as condições da ação penal. 
24. João, de 19 anos de idade, foi vítima de 
crime de calúnia praticado por Maria. Ciente 
da autoria do ato delituoso, João relatou os 
fatos informalmente ao delegado de polícia e 
solicitou orientação sobre as providências a 
serem adotadas. Considerando essa situação 
hipotética, julgue o item a seguir, acerca de 
crime que se apura mediante ação penal 
privada. 
Em face do princípio da oficiosidade, o 
delegado de polícia deverá instaurar o 
procedimento investigatório, 
independentemente da formalização do 
requerimento de João. 
 
25. Na condução do inquérito policial, o 
Delegado de Polícia, sempre pautando suas 
ações pela legalidade, também se sujeita ao 
Princípio da Discricionariedade, que possui 
como característica possibilitar ao Delegado 
de Polícia a instauração do inquérito mediante 
a definição do rumo das investigações. 
 
26. A respeito de garantias e prerrogativas 
legais na condução da persecução penal, 
julgue o item a seguir. 
Para o STF, a autoridade policial pode indiciar 
autoridade pública com prerrogativa de foro 
independentemente de prévia autorização do 
órgão judicante competente no qual tramita o 
inquérito policial. 
 
27. Julgue o item seguinte, relativo aos 
direitos e deveres individuais e coletivos e às 
garantias constitucionais. 
No âmbito do inquérito policial, cuja natureza 
é inquisitiva, não se faz necessária a aplicação 
plena do princípio do contraditório, conforme 
a jurisprudência dominante. 
 
 
 
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28. Depois de adquirir um revólver calibre 38, 
que sabia ser produto de crime, José passou a 
portá-lo municiado, sem autorização e em 
desacordo com determinação legal. O 
comportamento suspeito de José levou-o a ser 
abordado em operação policial de rotina. Sem 
a autorização de porte de arma de fogo, José 
foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado 
inquérito policial. Tendo como referência essa 
situação hipotética, julgue o item seguinte. 
O inquérito instaurado contra José é 
procedimento de natureza administrativa, 
cuja finalidade é obter informações a respeito 
da autoria e da materialidade do delito. 
 
29. Na tentativa de entrar em território 
brasileiro com drogas ilícitas a bordo de um 
veículo, um traficante disparou um tiro contra 
agente policial federal que estava em missão 
em unidade fronteiriça. Após troca de tiros, 
outros agentes prenderam o traficante em 
flagrante, conduziram-no à autoridade policial 
local e levaram o colega ferido ao hospital da 
região. Nessa situação hipotética, 
Ao tomar conhecimento do homicídio, cuja 
ação penal é pública incondicionada, a 
autoridade policial terá de instaurar o 
inquérito de ofício, o qual terá como peça 
inaugural uma portaria que conterá o objeto 
de investigação, as circunstâncias conhecidas 
e as diligências iniciais que serão cumpridas. 
 
30. Julgue o item a seguir, a respeito do 
inquérito policial e das disposições 
preliminares do Código de Processo Penal. 
A autoridade policial poderá manter o 
indiciado incomunicável por até cinco dias se 
essa medida for indispensável à investigação. 
 
31. A respeito dos procedimentos de 
investigação, julgue o item que se segue. 
O inquérito policial tem caráter inquisitório, 
dispensando a ampla defesa e o contraditório, 
motivo pelo qual os elementos de informação 
nele documentados não são disponibilizados 
ao defensor do investigado. 
32. Acerca do inquérito policial, do acusado e 
seu defensor e da ação penal, julgue o item 
que se segue. 
Em se tratando de crimes que se processam 
mediante ação penal pública incondicionada, 
o inquérito policial poderá ser instaurado de 
ofício pela autoridade policial. 
 
33. A respeito do inquérito policial, julgue o 
item que se segue. 
Contra o despacho da autoridade policial que 
indeferir a instauração do inquérito policial a 
requerimento do ofendido caberá reclamação 
ao Ministério Público. 
 
34. Acerca do inquérito policial, julgue o item 
a seguir. 
Sendo o inquérito policial a base da denúncia, 
o Ministério Público não poderá alterar a 
classificação do crime definida pela 
autoridade policial. 
 
35. Em determinada comarca de um estado da 
Federação, em razão de uma denúncia 
anônima e após a realização de diligências, a 
polícia civil prendeu Maria, de dezoito anos de 
idade, que supostamente traficava maconha 
em uma praça nas proximidades da escola 
pública onde ela estudava. Levada à delegacia 
de polícia local, Maria foi autuada e indiciada. 
Depois de reunidos elementos informativos 
suficientes, o delegado elaborou um relatório 
com a descrição dos fatos, apontando os 
indícios de autoria. Com o encerramento das 
investigações, o inquérito policial foi 
encaminhado à autoridade competente. Com 
relação à situação hipotética descrita no texto, 
julgue o item a seguir. 
O inquérito policial poderia ter sido instaurado 
em razão de notícia anônima, desde que 
tivessem ocorrido investigações preliminares 
para averiguação dos fatos noticiados. 
 
 
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36. Com base no disposto na legislação 
especial penal e processual penal, julgue o 
item a seguir. 
Oferecida a denúncia pelo MP, caberá 
exclusivamente ao representante do parquet 
o indiciamento do autor do crime, caso isso 
não se tenha realizado na fase inquisitória. 
 
37. Acerca do inquérito policial, julgue o item 
a seguir. 
O sigilo do inquérito policial se estende ao 
advogado somente até a fase do indiciamento 
do representado, após o que será autorizado 
o acesso a todas as peças já produzidas nos 
autos, incluindo-se as diligências ainda não 
documentadas. 
 
38. De acordo com as legislações especiais 
pertinentes, o inquérito policial deve ser 
concluído no prazo de trinta dias, se o 
indiciado estiver solto, e de quinze dias, se ele 
estiver preso, de acordo com a Lei de Drogas. 
 
39. Quanto à reprodução simulada, também 
denominada de reconstituição do crime, 
julgue o item a seguir. 
A participação do indiciado é obrigatória para 
que o ato seja considerado válido. 
 
40. A respeito do inquérito policial, julgue o 
item seguinte. 
A autoridade policial poderá instaurar 
inquérito policial de ofício nos crimes cuja 
ação penal seja de iniciativa privada. 
 
 
 
 
 
 
 
41. Em razão de mandados expedidos por juiz 
competente, foram realizadas providências 
cautelares de interceptação telefônica e busca 
domiciliar na residência de Marcos para a 
obtenção de provas de crime de tráfico ilícito 
de entorpecentes a ele imputado e objeto de 
investigação em inquérito policial. 
Nessa situação, durante o procedimento 
investigatório, o advogado de Marcos terá 
direito de acessar os relatórios de 
cumprimento dos mandados de busca e 
apreensão e os respectivos autos de 
apreensão. 
 
42. O inquérito policial pode ser arquivado por 
iniciativa do juiz, desde que por meio de 
decisão fundamentada, mediante 
requerimento do órgão Ministerial. 
 
43. Acerca do inquérito policial, julgue o 
próximo item. 
Membro do Ministério Público que participe, 
ativamente, do curso da investigação criminal 
não poderá oferecerdenúncia, devendo, ao 
final do inquérito policial, encaminhar os 
documentos cabíveis para outro membro do 
parquet, que decidirá acerca do oferecimento 
ou não de denúncia. 
 
44. Segundo o STF, excepcionalmente, o 
arquivamento será definitivo, quando 
motivado, por exemplo, pela prescrição ou 
pela certeza da atipicidade do fato. 
 
45. O Código de Processo Penal prevê a 
requisição, às empresas prestadoras de 
serviço de telecomunicações, de 
disponibilização imediata de sinais que 
permitam a localização da vítima ou dos 
suspeitos de delito em curso, se isso for 
necessário à prevenção e à repressão de 
crimes relacionados ao tráfico de pessoas. 
Essa requisição pode ser realizada pelo 
delegado de polícia, mediante autorização 
judicial, devendo o inquérito policial ser 
instaurado no prazo máximo de setenta e duas 
horas do registro da respectiva ocorrência 
policial. 
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46. Acerca de aspectos diversos pertinentes 
ao IP, julgue o item a seguir. 
A notitia criminis é denominada direta quando 
a própria vítima provoca a atuação da polícia 
judiciária, comunicando a ocorrência de fato 
delituoso diretamente à autoridade policial. 
 
47. A respeito do inquérito policial, julgue o 
item seguinte. 
Concluída a perícia do local do crime, o 
delegado deve restituir ao respectivo 
proprietário os instrumentos do crime e os 
demais objetos apreendidos. 
 
48. Com relação às normas constitucionais e 
legais atinentes à investigação criminal, julgue 
o item a seguir. 
O delegado de polícia, por deter a prerrogativa 
de condução do inquérito policial, pode se 
negar a cumprir diligências requisitadas pelo 
Ministério Público se entender que elas não 
são pertinentes. 
 
49. Um policial encontrou, no interior de um 
prédio abandonado, um cadáver que 
apresentava sinais aparentes de violência, 
com afundamento do crânio, o que indicava 
provável ação de instrumento contundente. 
Nesse caso, cabe à autoridade policial 
providenciar para que não se alterem o estado 
e o local até a chegada dos peritos criminais e 
ordenar a realização das perícias necessárias à 
identificação do cadáver e à determinação da 
causa da morte. 
 
50. Quanto ao inquérito policial, segundo o 
Código de Processo Penal: mesmo relatado, 
será devolvido à autoridade policial, por 
requerimento do Ministério Público, para o 
cumprimento das diligências imprescindíveis 
ao oferecimento da denúncia. 
 
 
 
51. Aos servidores militares vinculados às 
Forças Armadas que figurarem como 
investigados em IPM a fatos que digam 
respeito a missões para garantia da lei e da 
ordem serão citados para constituir defensor 
no prazo de até 48h, podendo este ser 
prorrogado. 
 
52. Uma autoridade policial determinou a 
instauração de inquérito policial para apurar a 
prática de suposto crime de estelionato, com 
fulcro no art. 171 do Código Penal. Contudo, 
esgotadas as diligências necessárias, 
constatou-se que a punibilidade estava extinta 
em razão da prescrição. Nesse sentido, 
Poderá ser habeas corpus contra o ato da 
autoridade policial para trancar o inquérito 
policial. 
 
53. Com relação ao inquérito policial, 
conforme nova redação conferida pela Lei 
13.964/2019 ao art. 28 do CPP, analise a 
seguinte situação hipotética. 
Isaac, promotor de justiça, tendo recebido 
inquérito policial instaurado para apurar o 
crime de apropriação indébita, ordenou o seu 
arquivamento, que foi homologado pela 
instância de revisão ministerial. Nessa 
situação, o órgão do Ministério Público 
comunicará à vítima acerca e esta poderá, no 
prazo de 10 (dez) dias, submeter a matéria à 
instância competente do órgão ministerial. 
 
54. Julgue o item a seguir. 
O inquérito policial que apresentar vício não 
contaminará eventual ação penal 
subsequente proposta com base nos 
elementos por ele colhidos. 
 
55. Acerca do inquérito policial, analise o item 
a seguir. 
A presidência da investigação de natureza 
criminal é privativa da polícia judiciária. 
 
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56. Sobre as diligências que podem ser 
realizadas pelo Delegado de Polícia, julgue o 
item a seguir. 
Caso o ofendido ou seu representante legal 
apresente requerimento para instauração de 
inquérito policial, a autoridade policial deve 
atender ao pedido, em observância do 
princípio da obrigatoriedade. 
 
57. Conforme disposição expressa no Código 
de Processo Penal vigente, o Delegado de 
Polícia não é obrigado a determinar a 
realização de perícia requerida pelo 
investigado, ofendido ou seu representante 
legal, quando não for necessária ao 
esclarecimento da verdade, ainda que se trate 
de exame de corpo de delito, pois a 
investigação é conduzida de forma 
discricionária. 
 
58. Sobre as diligências que podem ser 
realizadas pelo Delegado de Polícia, julgue o 
item a seguir. 
Poderá a autoridade policial determinar em 
todas as espécies de crimes, atendidos os 
requisitos legais e suas peculiaridades, a 
reconstituição do fato delituoso, desde que 
não contrarie a moralidade ou a ordem 
pública, com a participação obrigatória do 
investigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59. No item abaixo, é apresentada uma 
situação hipotética, seguida de uma assertiva 
a ser julgada em relação ao inquérito policial e 
suas peculiaridades, às atribuições da Polícia 
Federal e ao sistema probatório no processo 
penal brasileiro. 
José foi indiciado em inquérito policial por 
crime de contrabando e, devidamente 
intimado, compareceu perante a autoridade 
policial para interrogatório. Ao ser indagado a 
respeito de seus dados qualificativos para o 
preenchimento da primeira parte do 
interrogatório, José arguiu o direito ao 
silêncio, nada respondendo. Nessa situação 
hipotética, cabe à autoridade policial alertar 
José de que a sua recusa em prestar as 
informações solicitadas acarreta 
responsabilidade penal, porque a lei é taxativa 
quanto à obrigatoriedade da qualificação do 
acusado. 
 
60. Acerca do inquérito policial, julgue o item 
seguinte. 
A conclusão do inquérito policial é precedida 
de relatório final, no qual é descrito todo o 
procedimento adotado no curso da 
investigação para esclarecer a autoria e a 
materialidade. A ausência desse relatório e de 
indiciamento formal do investigado não 
resulta em prejuízos para persecução penal, 
não podendo o juiz ou órgão do Ministério 
Público determinar o retorno da investigação 
à autoridade para concretizá-los, já que 
constitui mera irregularidade funcional a ser 
apurada na esfera disciplinar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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61. Acerca do inquérito policial, julgue o item 
seguinte. 
Considere que um famoso reality show 
apresentado por grande emissora de televisão 
tenha apresentado ao vivo, para todo o país, a 
prática de um crime que se processa mediante 
queixa-crime. Nessa situação, ao tomar 
conhecimento desse fato criminoso, a 
autoridade policial deverá instaurar inquérito 
policial, de ofício, para apurar a autoria e 
materialidade da conduta delitiva. 
 
62. Segundo a regra geral prevista no CPP, o IP 
deverá ser encerrado no prazo de quinze dias, 
se o indiciado estiver preso, ou em trinta dias, 
quando este estiver solto. 
 
63. Sobre o ato de indiciamento realizado no 
âmbito de investigação criminal conduzida por 
delegado de polícia, pode-se afirmar:Resulta de um juízo de probabilidade e não de 
mera possibilidade sobre a autoria delitiva. 
 
64. Ordenado o arquivamento do inquérito 
policial ou de quaisquer elementos de 
informação da mesma natureza, o órgão do 
Ministério Público comunicará tão somente à 
vítima, pois esta diante do seu inconformismo 
poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do 
recebimento da comunicação, submeter a 
matéria à revisão da instância competente do 
órgão ministerial. 
 
65. A polícia judiciária será exercida pelas 
autoridades policiais no território de suas 
respectivas jurisdições e terá por fim a 
apuração das infrações penais e da sua 
autoria. 
 
66. A respeito do IP e da instrução criminal, 
julgue o item a seguir. 
O IP, peça informativa do processo, oferece o 
suporte probatório mínimo para a denúncia e, 
por isso, é indispensável à propositura da ação 
penal. 
67. Considere a seguinte situação hipotética. 
João, promotor de justiça, tendo recebido 
inquérito policial instaurado para apurar o 
crime de extorsão mediante sequestro, 
ordenou o seu arquivamento, que foi 
homologado pela instância de revisão 
ministerial. 
Nessa situação, não concordando com o 
arquivamento, o ofendido, entendendo que a 
infração penal se encontra devidamente 
caracterizada no que diz respeito à 
materialidade e autoria, poderá ajuizar ação 
penal privada subsidiária da pública, desde 
que o faça dentro do prazo de 6 meses 
contados da data em que veio a saber quem é 
o autor do fato. 
 
68. Com fulcro no Código de Processo Penal, 
observadas as alterações promovidas pela Lei 
nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o 
item a seguir: 
Nos casos em que servidores vinculados à 
Polícia Federal figurarem como investigados 
em inquéritos policiais, inquéritos policiais 
militares e demais procedimentos 
extrajudiciais, cujo objeto for a investigação 
de fatos relacionados ao uso da força letal 
praticados no exercício profissional, de forma 
consumada ou tentada, o indiciado não 
poderá constituir defensor. 
 
69. Sobre o tratamento que o Código de 
Processo Penal dá ao Inquérito Policial, julgue 
o item a seguir. 
Os instrumentos do crime, bem como os 
objetos que interessarem à prova, 
acompanharão dos autos do inquérito. 
 
70. Acerca do inquérito policial, julgue o item 
que segue. 
Todas as peças do inquérito policial serão, 
num só processado, reduzidas a escrito ou 
datilografadas e neste caso, rubricadas pela 
autoridade. 
 
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71. Sobre o inquérito policial, julgue o item a 
seguir. 
Na linha do entendimento do STF, não é 
necessária a intimação prévia da defesa 
técnica do investigado para a tomada de 
depoimentos orais na fase de inquérito 
policial. 
 
72. Sobre a jurisprudência do STF, julgue o 
item que se segue. 
Mesmo que a investigação criminal tramite 
em segredo de justiça será possível que o 
investigado tenha acesso amplo aos autos, 
inclusive a eventual relatório de inteligência 
financeira do COAF e o acesso a peças que 
digam respeito a dados de terceiros 
protegidos pelo segredo de justiça. 
 
73. O mandado de busca deverá indicar, o 
mais precisamente possível, a casa em que 
será realizada a diligência e o nome do 
respectivo proprietário ou morador; ou, no 
caso de busca pessoal, caso não seja permitido 
identificar o nome da pessoa que terá de 
sofrê-la, permite-se a identificação mediante 
os sinais que a identifiquem. 
 
74. A respeito de coisa julgada e inquérito 
policial, julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: Lino foi indiciado por 
tentativa de homicídio. Após remessa dos 
autos ao órgão do MP, o promotor de justiça 
requereu o arquivamento do inquérito em 
razão da conduta de Lino ter sido praticada em 
legítima defesa, o que foi acatado pelo juízo 
criminal competente. Assertiva: Nessa 
situação, de acordo com o STF, o ato de 
arquivamento com fundamento em 
excludente de ilicitude fez coisa julgada formal 
e material, o que impossibilita posterior 
desarquivamento pelo parquet, ainda que 
diante da existência de novas provas. 
 
 
 
75. Sobre o inquérito policial, julgue o item a 
seguir. 
O indiciamento pode ser realizado por 
membro do Ministério Público, mesmo sem a 
participação de autoridade policial. 
 
76. João integra uma organização criminosa 
que, além de contrabandear e armazenar, 
vende, clandestinamente, cigarros de origem 
estrangeira nas ruas de determinada cidade 
brasileira. A partir dessa situação hipotética, 
julgue o item subsequente. 
Caso haja indício de transnacionalidade no 
crime de contrabando praticado, a 
competência para apurar e julgar o delito é da 
justiça federal e, se João estiver preso, a 
Polícia Federal deverá concluir o inquérito em 
até dez dias. 
 
77. No seguinte item, é apresentada uma 
situação hipotética seguida de uma assertiva a 
ser julgada com relação ao arquivamento de 
autos de IP e às consequências desse tipo de 
arquivamento. 
Relatado o IP, sob a tese de atipicidade penal 
do fato, o MP ordenou o arquivamento dos 
autos. Nessa situação, o arquivamento dos 
autos nos termos formulados mediante a 
ordem do MP, impede a reabertura das 
investigações pela autoridade policial. 
 
78. Na tentativa de entrar em território 
brasileiro com drogas ilícitas a bordo de um 
veículo, um traficante disparou um tiro contra 
agente policial federal que estava em missão 
em unidade fronteiriça. Após troca de tiros, 
outros agentes prenderam o traficante em 
flagrante, conduziram-no à autoridade policial 
local e levaram o colega ferido ao hospital da 
região. 
Nessa situação hipotética, para que a perícia 
verifique a natureza e a eficiência da arma 
utilizada pelo traficante, esta deverá ser 
apreendida por meio de mandado expedido 
por autoridade judiciária: a autoridade policial 
não poderá atuar de ofício para tal finalidade. 
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79. A respeito de inquérito policial, julgue o 
item a seguir. 
O inquérito policial pode ser instaurado com 
base em denúncia anônima, desde que 
comprovada por elementos informativos 
prévios que denotem a verossimilhança da 
comunicação. 
 
80. Com relação às características do inquérito 
policial (IP), analise o item seguinte. 
No toante à característica do sigilo a 
autoridade policial assegurará no inquérito o 
sigilo necessário à elucidação do fato ou 
exigido pelo interesse da sociedade, bem 
como não poderá mencionar quaisquer 
anotações nos atestados de antecedentes que 
lhes forem solicitados, referentes a 
instauração de inquérito contra os 
requerentes. 
 
81. O servidor que figure em inquérito policial 
cujo objeto for a investigação de fatos 
relacionados ao uso da força letal praticados 
no exercício profissional deverá ser citado da 
instauração do procedimento investigatório, 
podendo constituir defensor no prazo de 48h 
a contar do recebimento da citação. 
 
82. Conforme disposição expressa no Código 
de Processo Penal se a vítima, ou seu 
representante legal, não concordar com o 
arquivamento policial, poderá apresentar 
razões de discordância em relação à ordem de 
arquivamento realizada pelo membro do 
Ministério Público, no prazo de 30 (trinta) dias 
do recebimento da comunicação. 
 
83. Quanto à reprodução simulada, julgue o 
item que se segue. 
A ausência do indiciado nos crimes que 
deixem vestígios torna o ato ineficaz. 
 
 
 
84. Os instrumentos do crime, bem como os 
objetos que interessem à prova, 
permanecerão com a autoridade policial após 
o encaminhamento dos autos do inquéritopolicial para análise do Ministério Público e 
Poder Judiciário, e serão encaminhados, 
posteriormente, se o juiz ou membro do MP 
assim requisitarem. 
 
85. Outras autoridades administrativas 
poderão presidir investigação, a exemplo, dos 
inquéritos parlamentares presididos pelas 
CPI’s e dos inquéritos militares, presididos por 
oficiais de carreira, e que terão por objeto as 
infrações militares. 
 
86. Com relação a provas, julgue o próximo 
item. 
Provas obtidas por meios ilícitos podem 
excepcionalmente ser admitidas se 
beneficiarem o réu. 
 
87. Por expressa disposição legal o magistrado 
que teve contato com a prova declarada 
inadmissível está impedido de proferir 
sentença ou acórdão. 
 
88. Com relação à licitude de provas, julgue o 
seguinte item. 
Situação hipotética: Pretendendo reunir 
provas para obter vantagens de uma 
colaboração premiada, Cláudio, partícipe, 
junto com Flávio, de organização criminosa, 
gravou conversas entre ambos, sem que este 
tivesse conhecimento das gravações. 
Assertiva: Nessa situação, as gravações não 
poderão ser usadas como prova em ação 
penal, porque são provas ilícitas. 
 
89. No que se refere às provas no processo 
penal, julgue o item a seguir. 
Em atendimento ao princípio da legalidade, no 
processo penal brasileiro são inadmissíveis 
provas não previstas expressamente no CPP. 
 
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90. Acerca das provas no processo penal, 
julgue o item a seguir. 
A prova obtida por meios ilícitos não constitui 
suporte jurídico capaz de ensejar sentença 
condenatória, ainda que corroborada pela 
confissão do acusado. 
 
91. A respeito da prova no processo penal, 
julgue o item subsequente. 
A consequência processual da declaração de 
ilegalidade de determinada prova obtida com 
violação às normas constitucionais ou legais é 
a nulidade do processo com a absolvição do 
réu. 
 
92. Com base no disposto no CPP e na 
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, 
julgue o seguinte item. 
A prova declarada inadmissível pela 
autoridade judicial por ter sido obtida por 
meios ilícitos deve ser juntada em autos 
apartados dos principais, não podendo servir 
de fundamento à condenação do réu. 
 
93. Com base no direito processual penal, 
julgue o item que se segue. 
Como o sistema processual penal brasileiro 
assegura ao investigado o direito de não 
produzir provas contra si mesmo, a ele é 
conferida a faculdade de não participar de 
alguns atos investigativos, como, por exemplo, 
da reprodução simulada dos fatos e do 
procedimento de identificação datiloscópica e 
de reconhecimento. 
 
94. Em relação à prova, julgue o item. 
O CPP não admite as provas ilícitas, 
determinando que devem ser desentranhadas 
do processo as obtidas com violação a normas 
constitucionais ou legais, inclusive as 
derivadas, salvo quando não evidenciado o 
nexo de causalidade entre umas e outras ou 
quando as derivadas puderem ser obtidas por 
uma fonte independente. 
95. Considera-se fonte independente a prova 
que por si só seria incapaz de conduzir ao fato 
objeto da prova. 
 
96. Acerca da acareação, julgue o item a 
seguir. 
Se subsistir a discordância, expedir-se-á 
precatória, transcrevendo-se as declarações 
somente das testemunhas presentes, a fim de 
que se complete a diligência. 
 
97. Com relação à licitude do procedimento de 
busca e apreensão de celular por autoridade 
policial, julgue o item a seguir. 
Em se tratando de celular de propriedade de 
vítima morta, é ilegal a realização de perícia 
sem prévia autorização judicial se o aparelho 
tiver sido entregue a autoridade policial pelo 
cônjuge da vítima. 
 
98. Depois de adquirir um revólver calibre 38, 
que sabia ser produto de crime, José passou a 
portá-lo municiado, sem autorização e em 
desacordo com determinação legal. O 
comportamento suspeito de José levou-o a ser 
abordado em operação policial de rotina. Sem 
a autorização de porte de arma de fogo, José 
foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado 
inquérito policial. Tendo como referência essa 
situação hipotética, julgue o item seguinte. 
Caso declarações de José sejam divergentes 
de declarações de testemunhas da receptação 
praticada, poderá ser realizada a acareação, 
que é uma medida cabível exclusivamente na 
fase investigatória. 
 
 
 
 
 
 
 
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99. João integra uma organização criminosa 
que, além de contrabandear e armazenar, 
vende, clandestinamente, cigarros de origem 
estrangeira nas ruas de determinada cidade 
brasileira. A partir dessa situação hipotética, 
julgue o item subsequente. 
A busca no depósito onde estão armazenados 
os cigarros contrabandeados será precedida 
da expedição de um mandado de busca e 
apreensão, que deverá incluir vários itens, 
sendo imprescindíveis apenas a indicação 
precisa do local da diligência e a assinatura da 
autoridade que expedir esse documento. 
 
100. A fim de garantir o sustento de sua 
família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas 
para posteriormente revendê-los. Certo dia, 
enquanto expunha os produtos para venda 
em determinada praça pública de uma cidade 
brasileira, Pedro foi surpreendido por 
policiais, que apreenderam a mercadoria e o 
conduziram coercitivamente até a delegacia. 
Com referência a essa situação hipotética, 
julgue o item subsequente. 
Nesse caso, era dispensável prévia 
autorização judicial para apreensão dos CDs e 
DVDs, por isso os policiais agiram 
corretamente, uma vez que tais objetos 
estavam relacionados com a infração 
cometida por Pedro. 
 
101. Com base na orientação jurisprudencial 
assentada no STJ quanto à ilicitude da prova, 
não é considerada ilícita a prova obtida 
diretamente dos dados constantes de 
aparelho celular, decorrentes de mensagens 
de textos SMS ou conversas por meio de 
WhatsApp, quando ausente prévia 
autorização judicial. 
 
 
 
 
 
102. A Polícia Civil, em uma operação de 
combate ao tráfico de drogas, prendeu 
Adelmo em flagrante. Durante a operação, na 
residência do indiciado, apreendeu-se, além 
de grande quantidade de cocaína, um 
smartphone que continha toda a 
movimentação negocial de Adelmo e seus 
clientes, o que confirmava o tráfico e toda a 
estrutura da organização criminosa. Acerca 
dessa situação hipotética, julgue o item a 
seguir. 
Tendo a apreensão do smartphone ocorrido 
mediante flagrante delito, a Polícia Civil pode 
acessar os dados nele inseridos sem a 
necessidade de autorização judicial. 
 
103. A respeito das provas no direito 
processual penal, à luz do entendimento do 
jurisprudencial e da legislação respectiva, 
julgue o item que segue. 
A acareação, uma vez requerida pela defesa, é 
direito do acusado, sendo passível de revisão 
criminal a sentença penal condenatória 
transitada na qual o juiz tenha indeferido o 
pedido de acareação formulado no momento 
oportuno, ainda que a sentença não se tenha 
fundado apenas no depoimento do corréu. 
 
104. Quanto aos princípios, meios e conceitos 
da investigação criminal, julgue o item a 
seguir. 
Documento público que comprove 
determinado fato delituoso sob investigação e 
que seja apreendido no cumprimento de 
mandado de prisão funcionará como meio de 
prova, enquanto o mandado de busca será 
caracterizado como meio de obtenção de 
fontes materiais de prova. 
 
105. Segundo entendimento jurisprudencial, 
julgue o item a seguir. 
As mensagens obtidas por meio de print 
screen da tela da ferramenta WhatsApp Web 
devem ser consideradas provas ilícitas, e, 
portanto,desentrenhadas dos autos. 
 
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106. No que concerne ao direito penal, julgue 
o próximo item. 
A busca em domicílio para o cumprimento de 
mandado de prisão poderá ser realizada a 
qualquer hora do dia ou da noite, 
independentemente de autorização do 
morador, desde que haja fundada suspeita de 
que a pessoa contra quem pesa a ordem 
esteja abrigada na residência e ofereça 
resistência ao cumprimento da ordem judicial. 
 
107. Prescreve o Código de Processo Penal, 
quanto ao reconhecimento de pessoa, que 
não terá aplicação na fase da instrução 
criminal ou em plenário de julgamento a 
disposição de que se houver razão para recear 
que a pessoa chamada para o 
reconhecimento, por efeito de intimidação ou 
outra influência, não diga a verdade em face 
da pessoa que deve ser reconhecida, a 
autoridade providenciará para que esta não 
veja aquela. 
 
108. No que concerne ao regramento 
específico das provas no CPP, 
A “acareação” é meio de prova 
expressamente previsto em lei, mas não se a 
admite entre acusados, sendo possível, 
apenas, entre testemunhas. 
 
109. Acerca das provas, julgue o item a seguir. 
Consideram-se “documentos” para fins de 
prova quaisquer escritos, instrumentos ou 
papéis públicos, excluídos, expressamente, os 
particulares. 
 
 
 
 
 
 
 
110. Júlio foi preso em flagrante sob a 
acusação da prática de tráfico de drogas. A 
polícia apreendeu seu telefone celular. O 
Delegado abriu o aplicativo Whatsapp no 
celular do suspeito e verificou que, nas 
conversas de Júlio, as mensagens 
comprovaram que ele realmente negociava 
drogas, e assumia a prática de outros crimes 
graves. As referidas mensagens foram 
transcritas pelo escrivão e juntadas ao 
inquérito policial, em forma de certidão. 
Nessa situação hipotética, de acordo com as 
regras de admissibilidade das provas no 
processo penal brasileiro, julgue o item 
subsequente. 
Tendo em vista que é dispensável ordem 
judicial para a apreensão de telefone celular, 
também não é necessária autorização para o 
acesso as mensagens de Whatsapp, visto que 
se trata de medida implícita à apreensão. 
 
111. No que concerne ao regramento 
específico das provas no CPP, 
O “reconhecimento de pessoas” em sede 
policial é diligência que não requer qualquer 
formalidade, sendo facultado ao Delegado, 
caso deseje, alinhar várias pessoas para que o 
reconhecedor aponte o autor do crime. 
 
112. Diante do que estabelece o Código de 
Processo Penal em relação ao 
reconhecimento de pessoas e coisas, julgue o 
item a seguir. 
O reconhecedor deverá descrever, 
previamente ao ato de reconhecimento de 
pessoa, as características da pessoa que deva 
ser reconhecida. 
 
113. No que tange à regência do código de 
processo penal sobre reconhecimento de 
pessoas, julgue o item que se segue. 
Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto 
pormenorizado, subscrito pela autoridade, 
pela pessoa chamada para proceder ao 
reconhecimento e por duas testemunhas 
presenciais. 
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114. Com base no entendimento do STJ, julgue 
o item a seguir. 
Somente se houver prévia autorização judicial, 
serão considerados prova lícita os dados e as 
conversas registrados no aplicativo WhatsApp 
colhidos de aparelho celular apreendido 
quando da prisão em flagrante. 
 
115. Acerca dos sistemas de apreciação de 
provas e da licitude dos meios de prova, julgue 
o item subsequente. 
Situação hipotética: Arnaldo, empresário, 
gravou, com seu telefone celular, uma ligação 
recebida de fiscal ligado a uma autarquia a 
respeito da liberação de empreendimento da 
sociedade empresária da qual Arnaldo era 
sócio. Na conversa gravada, o fiscal exigiu para 
si vantagem financeira como condição para a 
liberação do empreendimento. 
Assertiva: Nessa situação, de acordo com o 
STF, o referido meio de prova é ilícito por 
violar o direito à privacidade, não servindo, 
portanto, para embasar ação penal contra o 
fiscal. 
 
116. Detido em uma blitz policial por trafegar 
com o farol apagado, o motociclista Rafael foi 
submetido a revista, tendo sido encontradas 
com ele dez porções de cocaína, que 
totalizaram 10 gramas. Rafael alegou que 
eram para consumo próprio. Enquanto o 
motociclista explicava seu álibi para os 
policiais, uma pessoa o indagou, em uma 
mensagem de texto recebida no seu telefone 
celular, pela droga que ele havia se 
comprometido a entregar. Na ocasião, os 
policiais exigiram que Rafael entregasse o 
celular e, com base no teor da mensagem, 
conduziram o motociclista preso em flagrante 
e o apresentaram ao delegado, que o indiciou 
por tráfico de droga. Nessa situação 
hipotética, considera-se a prova utilizada 
pelos policiais para prender Rafael nula, já que 
essa prova implica desrespeito ao sigilo 
telefônico e, por isso, não pode ser usada para 
embasar sua condenação. 
 
117. Acerca de aspectos diversos do processo 
penal brasileiro, o próximo item apresenta 
uma situação hipotética, seguida de uma 
assertiva a ser julgada. 
Pedro, sem autorização judicial, interceptou 
uma ligação telefônica entre Marcelo e 
Ricardo. O conteúdo da conversa interceptada 
constitui prova de que Pedro é inocente do 
delito de latrocínio do qual está sendo 
processado. Nessa situação, embora a prova 
produzida seja manifestamente ilícita, em um 
juízo de proporcionalidade, destinando-se 
esta a absolver o réu, deve ser ela admitida, 
haja vista que o erro judiciário deve ser a todo 
custo evitado. 
 
118. Diante do que estabelece o Código de 
Processo Penal em relação ao 
reconhecimento de pessoas e coisas, julgue o 
item a seguir. 
Sempre que possível, deve-se colocar a pessoa 
cujo reconhecimento se pretender ao lado de 
outras semelhantes. 
 
119. A respeito das provas no direito 
processual penal, à luz do entendimento do 
STF e da legislação respectiva, julgue o item a 
seguir. 
A gravação de conversa telefônica por um dos 
interlocutores não é considerada 
interceptação telefônica, ainda que tenha sido 
feita com a ajuda de um repórter, pois, nesse 
caso, a gravação é clandestina, mas não ilícita, 
nem ilícito é seu uso, em particular como meio 
de prova. 
 
120. É prova lícita a busca pessoal, realizada 
sem mandado judicial, quando houver 
fundada suspeita de flagrante. 
 
 
 
 
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121. Acerca dos meios de prova no processo 
penal, julgue o item a seguir. 
Considere que, em uma investigação policial, 
determinado delegado requereu à autoridade 
judicial competente a expedição de mandado 
de busca e apreensão na residência de um dos 
investigados, a fim de que fossem 
apreendidos computadores e outros objetos 
pertinentes ao esclarecimento do fato 
criminoso em apuração. Deferido o pedido e 
expedido o mandado, a diligência iniciou-se às 
14 horas estendendo-se até as 23 horas, 
mesmo sem o consentimento do morador, 
que havia solicitado a retirada dos policiais de 
sua residência assim que anoiteceu. Nessa 
situação, não há ilegalidade no cumprimento 
do mandado. 
 
122. Com relação ao direito penal e ao direito 
processual penal, cada um do item apresenta 
uma situação hipotética, seguida de uma 
assertiva a ser julgada. 
Joaquim, indiciado em inquérito policial, em 
seu interrogatório na esfera policial, foi 
constrangido ilegalmente a indicar uma 
testemunha presencial do crimede que era 
acusado. A testemunha foi regularmente 
ouvida e em seu depoimento apontou 
Joaquim como autor do delito. Nessa situação, 
o depoimento da testemunha, apesar de lícito 
em si mesmo, é considerado ilícito por 
derivação, uma vez que foi produzido a partir 
de uma prova ilícita. 
 
123. Analise o item a seguir acerca do 
reconhecimento de pessoas e coisas e da 
acareação segundo o Código de Processo 
Penal (CPP). 
A acareação não pode ser realizada na fase 
policial. 
 
124. Acerca da acareação, julgue o item 
seguinte. 
Admite-se que várias pessoas sejam chamadas 
a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de 
objeto, de forma coletiva ou em grupo. 
125. A acareação consiste em esclarecer 
divergências, cujos depoimentos foram 
conflitantes. No tocando à acareação, julgue o 
item a seguir. 
O acusado não poderá se recusar a participar 
da acareação. 
 
126. Quanto aos meios de prova, julgue o item 
a seguir. 
Como prova documental não serão aceitas 
fotografias de documentos, em hipótese 
nenhuma. 
 
127. Em relação à prova documental no 
processo penal, 
As cartas particulares, ainda qual 
interceptadas ou obtidas por meios 
criminosos, podem ser utilizadas em Juízo. 
 
128. Acerca da prova criminal, julgue o item a 
seguir. 
No procedimento de reconhecimento de 
indiciado, este deve ser colocado ao lado de, 
no mínimo, três pessoas que tenham com ele 
grande semelhança física. 
 
129. Os documentos com língua estrangeira, 
sem prejuízo de sua juntada imediata, sempre 
devem ser traduzidos por tradutor público, ou, 
na farta, por pessoa idônea nomeada pela 
autoridade. 
 
130. Acerca da prova no processo penal, 
O único documento idôneo para o 
reconhecimento da menoridade do réu é a 
certidão de nascimento. 
 
131. Sobre a prova documental o Código de 
Processo Penal estabelece que o juiz, ainda 
que tenha notícia da existência de documento 
relativo a ponto relevante da acusação ou da 
defesa, somente poderá providenciar a sua 
juntada aos autos mediante requerimento 
expresso de qualquer das partes. 
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132. Indício é uma circunstância conhecida e 
provada que tem ligação com o fato probando 
no campo da prova no Direito Processual 
Penal. 
 
133. Ao tratar da prova, o Código de Processo 
Penal estabelece que serão considerados 
documentos quaisquer escritos, instrumentos 
ou papéis, públicos ou particulares. Em 
relação aos documentos em língua 
estrangeira, eles só poderão ser juntados aos 
autos, traduzidos ou não, mediante 
requerimento das partes. 
 
134. Em relação à prova documental, 
Sendo originários de órgãos públicos não 
necessitam de tradução, enquanto que os 
particulares deverão sempre ser traduzidos. 
 
135. Julgue o item a seguir a respeito de 
procedimento e provas no Código de Processo 
Penal. 
Dá-se à fotografia do documento, ainda que 
não autenticada, o mesmo valor do original. 
 
136. No tocante aos documentos, julgue o 
item a seguir. 
Consideram-se “documentos” para fins de 
prova quaisquer escritos, instrumentos ou 
papéis públicos, excluídos, expressamente, os 
particulares. 
 
137. A respeito das provas no processo penal, 
Os documentos originais, juntos a processo 
findo, quando não exista motivo relevante que 
justifique a sua conservação nos autos, 
poderão, mediante requerimento, e ouvido o 
Ministério Público, ser entregues à parte que 
os produziu, ficando traslado nos autos. 
 
 
 
 
138. No que se refere à prova documental, 
Qualquer fase do processo admite a juntada 
de documentos, sempre se providenciando a 
ciência das partes envolvidas, exceto quando 
a lei dispuser em sentido diverso. 
 
139. Em relação a provas e ao procedimento 
de busca e apreensão, julgue o item a seguir. 
A busca em mulher deve ser feita por outra 
mulher, ainda que isso importe em 
retardamento da diligência. 
 
140. Acerca da prova criminal, julgue o item a 
seguir. 
Quando contestada a sua autenticidade a letra 
e firma dos documentos particulares serão 
submetidas a exame pericial. 
 
141. Em relação à busca e apreensão no 
processo penal, 
A busca pessoal dependerá de mandado, 
mesmo ou quando há fundada suspeita de que 
a pessoa esteja na posse de objetos ou papéis 
que constituam corpo de delito. 
 
142. Sobre busca e apreensão no processo 
penal, analise o item a seguir. 
Em hipótese alguma será permitida a 
apreensão de documento em poder do 
defensor do acusado. 
 
143. Com relação à licitude do procedimento 
de busca e apreensão de celular por 
autoridade policial, julgue o item a seguir. 
É lícito o acesso aos dados armazenados em 
celular apreendido após determinação judicial 
de busca e apreensão, mesmo que a decisão 
não tenha expressamente previsto tal medida. 
 
 
 
 
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144. Segundo entendimento jurisprudencial, 
É ilegal a análise de celular por policiais no 
momento de prisão em flagrante, mesmo com 
a autorização voluntária e consciente do 
acusado. 
 
145. A respeito de prova criminal, de medidas 
cautelares e de prisão processual, julgue o 
item que se segue. 
No caso de haver resistência do morador, 
permite-se o uso da força na busca domiciliar 
iniciada de dia e continuada à noite, com a 
exibição de mandado judicial, devendo a 
diligência ser presenciada por duas 
testemunhas que poderão atestar a sua 
regularidade. 
 
146. Com relação às provas criminais, julgue o 
item que se segue. 
Consoante a interpretação doutrinária da 
legislação penal, as buscas e apreensões são 
consideradas não só meios de prova, mas 
também providências acautelatórias da 
atividade probante (medida cautelar), 
podendo ser executadas em qualquer fase da 
persecução penal. 
 
147. Acerca da prova criminal, julgue o item 
subsequente. 
Durante a busca domiciliar com autorização 
judicial, é permitido, em caso de resistência do 
morador, o uso da força contra móveis 
existentes dentro da residência no intuito de 
localizar o que se procura, não caracterizando 
essa conduta abuso de autoridade. 
 
148. Com relação a busca pessoal e domiciliar, 
julgue o item que segue. 
Em casos em que não tenha sido instaurado 
inquérito policial, é proibida a expedição de 
mandado judicial de busca e apreensão 
domiciliar fundamentado em peças de 
informação. 
 
149. Para a efetivação de qualquer prisão se 
exige uma ordem judicial escrita. A exceção a 
essa regra está na prisão em flagrante. Sobre 
a prisão em flagrante, julgue o item a seguir. 
Considera-se flagrante delito presumido quem 
é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo 
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação 
que faça presumir ser autor da infração. 
 
150. A medida de busca e apreensão pode ser 
pessoal, mesmo sem mandado, quando 
houver fundada suspeita de que a pessoa 
possua objeto que constitua corpo de delito. 
 
151. Matias, policial militar, estava 
caminhando sozinho, em seu período de folga, 
quando percebeu que Mévio havia arrombado 
a janela de uma loja e estava saindo do local 
portando um aparelho de DVD. Aldo, 
delegado, recebeu Mévio na delegacia, 
conduzido apenas pelo policial. Aldo lavrou o 
auto de prisão em flagrante. Com base nessa 
situação hipotética, julgue o item a seguir. 
O delegado não poderia ter lavrado o auto de 
prisão em flagrante, uma vez que, além de 
Matias, não foram apresentadas outras 
testemunhas da infração penal. 
 
152. Considere que policiais em serviço de 
ronda noturna perceberam que, em 
determinada casa, um homem apunhalava 
uma mulher, aqual, por sua vez, gritava 
desesperadamente por socorro. Nessa 
situação, os policiais, mesmo que em horário 
noturno, poderão adentrar a residência sem o 
consentimento dos moradores e realizar a 
prisão do agressor. 
 
 
 
 
 
 
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153. Lucas e Paulo, agentes de polícia, foram 
abordados por João, que lhes narrou que seu 
automóvel fora roubado por uma pessoa que 
utilizava uma camisa vermelha. Os agentes de 
polícia realizaram diligências, tendo, após 15 
minutos, encontrado o veículo, que era 
conduzido por Joaquim, o qual usava uma 
camisa com as características mencionadas 
por João. Os agentes realizaram a prisão de 
Joaquim. 
Nessa situação hipotética, ocorreu um 
flagrante presumido. 
 
154. Mário foi perseguido por agentes de 
polícia lotados em delegacia na cidade de João 
Pessoa, após ter praticado crime de roubo 
naquela cidade. Os policiais o perderam de 
vista durante aproximadamente meia hora, 
mas, posteriormente, obtiveram informações 
de que Mário estava se dirigindo ao município 
do Conde, a 18 km de João Pessoa. Os agentes 
de polícia reencontraram Mário, na entrada 
do município de Conde, local onde foi detido. 
Mário foi levado para a cidade de João Pessoa, 
onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. 
A respeito dessa situação hipotética, julgue o 
item a seguir. 
Os agentes de polícia não poderiam ter 
realizado a prisão, por não terem atribuição 
para atuar fora do município. 
 
155. Sobre o que dispõe o Código de Processo 
Penal no tocante à busca domiciliar, julgue o 
item a seguir. 
Pode ser realizada durante o dia apenas com o 
consentimento do morador. 
 
156. No tocante à prisão em flagrante. 
Na prisão em flagrante, na falta ou no 
impedimento do escrivão, qualquer pessoa 
designada pela autoridade lavrará o auto, 
depois de prestado o compromisso legal. 
 
 
157. No que concerne às prisões em flagrante 
e preventiva, julgue o item que se segue. 
Não será nulo o auto de prisão em flagrante 
lavrado por autoridade policial de 
circunscrição diversa daquela na qual se der a 
prisão do autor da infração penal. 
 
158. No que concerne à prisão em flagrante, 
tem-se que, 
Se o conduzido se recusar a assinar, o auto de 
prisão em flagrante será assinado por duas 
testemunhas que tenham ouvido sua leitura 
na presença do autuado. 
 
159. No que concerne ao direito penal, julgue 
o próximo item. 
Configura-se o flagrante forjado na situação 
em que o sujeito passivo é induzido ou 
instigado por outro a cometer a prática 
delituosa. Nessa situação, sendo impossível a 
consumação do delito, a prisão é inválida ou 
ilegal. 
 
160. Marcela e Pablo se conheceram em uma 
festa e após conversarem, Pablo a chamou 
para ir à casa dele. Ao chegarem à casa, 
Marcela, aproveitando-se da ida de Pablo ao 
banheiro, trancou-o lá dentro e foi embora 
levando consigo a carteira, o telefone celular 
e um computador de Pablo. Ao ouvi-lo gritar, 
sua vizinha entrou em contato com policiais 
do posto da PRF que fica próximo a sua 
residência, os quais se dirigiram ao local. Ao 
chegarem, os policiais encontraram o 
documento de identidade de Marcela e o 
documento de seu veículo. Irradiados os 
dados do veículo, Marcela foi abordada 
enquanto dirigia em uma rodovia federal, 
tendo sido encontrados em sua posse os itens 
subtraídos de Pablo. Marcela foi presa em 
flagrante por policiais rodoviários federais na 
mesma noite do acontecimento. Com base na 
situação hipotética precedente, julgue o item. 
Como Marcela já havia saído da vigilância da 
vítima, a prisão dela foi ilegal, pois, no 
momento em que foi abordada, não estava 
em situação de flagrância. 
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161. Ao tomar conhecimento da prática da 
infração penal, a autoridade policial deverá 
dirigir-se ao local, providenciando para que 
não se alterem o estado e conservação das 
coisas, até a achegada dos peritos criminais. 
162. No que concerne à preservação de local 
de crime, julgue o item a seguir. 
A Lei Anticrime tipificou como fraude 
processual aquele que adentrar em locais 
isolados bem como remover quaisquer 
vestígios de locais de crime antes da liberação 
por parte do perito responsável. 
163. No que concerne às hipóteses 
flagranciais, 
No flagrante esperado, policiais ou 
particulares criam provas de um crime 
inexistente, a fim de legitimar falsamente uma 
prisão em flagrante. 
 
164. Ocorre flagrante presumido ou ficto 
quando o agente é perseguido, logo após, pela 
autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser 
autor da infração. 
 
165. Sistema de vigilância realizado por 
monitoramento eletrônico ou por existência 
de segurança no interior do estabelecimento 
comercial, por si só, não torna impossível a 
configuração do crime de furto. 
 
166. A falta de testemunhas da infração não 
impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, 
nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo 
pelo menos quatro pessoas que hajam 
testemunhado a apresentação do preso à 
autoridade. 
 
167. De acordo com o Código de Processo 
Penal, julgue o item a seguir acerca do 
inquérito policial. Para verificar a possibilidade 
de haver a infração sido praticada de 
determinado modo, a autoridade policial 
poderá proceder à reprodução simulada dos 
fatos, desde que esta não contrarie a 
moralidade ou a ordem pública. 
168. Acerca da instauração do inquérito 
policial é correto afirmar que, 
Nos crimes de ação penal privada, pode ser 
instaurado de ofício ou mediante requisição 
da autoridade judiciária ou do Ministério 
Público. 
 
169. Julgue o item a seguir. 
O inquérito policial que apresentar vício não 
contaminará eventual ação penal 
subsequente proposta com base nos 
elementos por ele colhidos. 
 
170. Com o advento da Lei Anticrime que 
passou a prever uma hipótese de 
obrigatoriedade de nomeação de defensor 
aos servidores vinculados às instituições 
dispostas no art. 144 da Constituição Federal 
que figurarem como investigados em 
inquéritos policiais, inquéritos policiais 
militares e demais procedimentos 
extrajudiciais, cujo objeto for a investigação 
de fatos relacionados ao uso da força letal 
praticados no exercício profissional, de forma 
tentada ou consumada, incluindo as hipóteses 
contidas no art. 23 do Código Penal, não faz 
com que haja amplo contraditório na 
investigação criminal. Nesse sentido é correto 
afirmar. 
O defensor do investigado continuará a atuar 
na defesa de seu constituinte na perspectiva 
da discricionariedade e limitações impostas à 
atuação do defensor, conforme previsão 
contida no art. 14 do Código de Processo 
Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
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171. A autoridade policial foi informada da 
descoberta de um cadáver, com perfurações 
por toda a região abdominal, às margens de 
uma rodovia. Próximo ao local, havia também 
uma faca com marcas de sangue e garrafas de 
bebida alcoólica. Diante da situação 
hipotética, e considerando o disposto no 
Código de Processo Penal, julgue o item 
subsequente. 
A autoridade policial deverá requerer 
autorização judicial para que a área seja 
isolada e para o deslocamento de peritos 
criminais. 
 
172. Acerca do procedimento da prisão em 
flagrante, julgue o item a seguir. 
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se 
encontre serão comunicadasimediatamente 
ao juiz competente, à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada e em até 48h 
(quarenta e oito horas) ao Ministério Público. 
 
173. De acordo com a nova redação conferida 
ao art. 28 do Código de Processo Penal, 
continua a haver o controle de legalidade do 
arquivamento do inquérito policial, contudo, 
agora, realizado exclusivamente pelo 
Ministério Público. Nesse sentido, julgue o 
item seguinte. 
A fim de conferir maior legitimidade a este 
controle de legalidade, a nova redação 
determina que o órgão do Ministério Público 
comunicará a ordem de arquivamento tão 
somente à vítima e ao investigado. 
 
174. Acerca da prisão em flagrante delito, 
julgue o item seguinte. 
O auto de prisão deve ser formalizado em 
peça única e inteiriça e composto pelas oitivas 
do condutor, das testemunhas e do 
interrogatório do indiciado, os quais oporão 
suas respectivas assinaturas apenas ao final do 
procedimento. 
 
 
175. A notitia criminis de cognição imediata 
ocorre quando a autoridade policial toma 
conhecimento do fato delituoso através da 
apresentação do indivíduo preso em 
flagrante-delito, enquanto a denúncia 
anônima é considerada notitia criminis 
inqualificada. 
176. Em razão de mandados expedidos por 
juiz competente, foram realizadas 
providências cautelares de interceptação 
telefônica e busca domiciliar na residência de 
Mévio para a obtenção de provas de crime de 
tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado 
e objeto de investigação em inquérito policial. 
Nessa situação, durante o procedimento 
investigatório, o advogado de Mévio terá 
direito de acessar previamente documentos 
referentes às diligências do inquérito, 
inclusive os de cumprimento do mandado de 
busca e apreensão. 
177. Salvo exceções expressamente previstas 
em leis especiais, o prazo para conclusão do 
inquérito policial que tramita junto à Polícia 
Civil (Estadual), cujo indiciado estiver preso, 
de acordo com a redação conferida pela Lei nº 
13.964/2019, é de 10 dias, podendo, mediante 
representação da autoridade policial ao juiz 
das garantias, ser prorrogado, uma única vez, 
por até 15 dias, após o que se ainda assim a 
investigação não for concluída, a prisão será 
imediatamente relaxada. 
 
178. Com relação a acareação, julgue o item a 
seguir. 
A acareação que pode ser utilizada tanto na 
fase investigatória como no curso da instrução 
criminal, podendo, inclusive, ser requerida 
pelas partes, nada impede que o magistrado, 
fundamentadamente, e dentro de um juízo de 
conveniência que é próprio do seu regular 
poder discricionário, indefira sua realização, 
caso entenda que se trata de diligência 
desnecessária ou protelatória, o que não 
caracteriza, segundo o entendimento do 
Supremo Tribunal Federal, cerceamento de 
defesa. 
 
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179. Compreendido o conceito de flagrante 
delito, pode-se definir a prisão em flagrante 
como uma medida de autodefesa da 
sociedade, consubstanciada na privação da 
liberdade de locomoção daquele que é 
surpreendido em situação de flagrância, a ser 
executada independentemente de prévia 
autorização judicial. Nesse sentido, julgue o 
item a seguir. 
Tem-se a figura do flagrante provocado 
quando, valendo-se de investigação anterior, 
sem a utilização de um agente provocador, a 
autoridade policial ou terceiro limita-se a 
aguardar o momento do cometimento do 
delito para efetuar a prisão em flagrante, 
respondendo o agente pelo crime praticado 
na modalidade consumada, ou, a depender do 
caso, tentada. 
 
180. José subtraiu o carro de Ana mediante 
grave ameaça exercida com arma de fogo. 
Após a prática do ato, ele fugiu do local 
dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi 
perseguido por outros condutores que 
passavam pela via e atenderam ao pedido de 
ajuda da vítima. A partir dessa situação 
hipotética, julgue o item que segue. 
A interrupção da perseguição de José 
descaracteriza o flagrante impróprio, embora 
José possa ser preso e encontrado, em 
seguida, com o objeto do crime e em situação 
pela qual se presuma ser ele o autor do fato. 
 
181. Após receber o auto de prisão em 
flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e 
quatro) horas após a realização da prisão, o 
juiz deverá realizar a audiência de custódia, 
para que possa deliberar sobre o flagrante. 
Sobre esse instituto acrescentado 
expressamente ao Código de Processo Penal 
pela Lei Anticrime, analise o item a seguir. 
A audiência de custódia será realizada 
imediatamente após o recebimento dos autos 
pelo juiz, com a presença do acusado, seu 
advogado constituído ou membro da 
Defensoria Pública e o membro do Ministério 
Público. 
182. A respeito de inquérito policial, julgue o 
item subsequente. 
Em regra, a apreensão de objetos na fase 
inquisitorial prescinde de autorização judicial. 
 
183. No curso de inquérito policial, a 
autoridade policial que o presidia constatou 
que teria ocorrido extinção da punibilidade 
pela prescrição da pretensão punitiva. Nesse 
sentido, julgue o item seguinte. 
A Autoridade Policial deverá declarar a 
extinção da punibilidade pela prescrição, em 
razão do princípio da legalidade do inquérito 
policial. 
 
184. Com base na orientação jurisprudencial 
assentada no STJ quanto à ilicitude da prova, 
não é considerada ilícita a prova obtida 
diretamente dos dados constantes de 
aparelho celular, decorrentes de mensagens 
de textos SMS ou conversas por meio de 
WhatsApp, quando ausente prévia 
autorização judicial. 
 
185. Ao receber o auto de prisão em flagrante, 
se o juiz verificar que o agente é reincidente 
ou que integra organização criminosa armada 
ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso 
restrito, deverá denegar a liberdade 
provisória, com ou sem medidas cautelares. 
 
186. Com relação aos meios de prova e os 
procedimentos inerentes a sua colheita, no 
âmbito da investigação criminal, julgue o item. 
A entrada forçada em determinado domicílio 
é lícita, mesmo sem mandado judicial e ainda 
que durante a noite, caso esteja ocorrendo, 
dentro da casa, situação de flagrante delito 
nas modalidades próprio, impróprio ou ficto. 
 
 
 
 
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187. Acerca de prisão, medidas cautelares e 
liberdade provisória, julgue o item 
subsecutivo. 
A prisão em flagrante do autor de crime de 
ação penal pública condicionada à 
representação substitui a necessidade de 
manifestação do ofendido para instauração de 
inquérito policial. 
 
188. Acerca da prisão em flagrante delito, 
É incabível a lavratura de auto de prisão em 
razão da prática de crime culposo. 
 
189. No tocante à prisão em flagrante delito, 
julgue o item seguinte. 
É obrigatória a presença de defensor dativo ou 
constituído por ocasião do interrogatório do 
investigado. 
 
190. No que se refere aos tipos de prisão e aos 
meios processuais para assegurar a liberdade, 
julgue o seguinte item. 
O encaminhamento do auto de prisão em 
flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro 
horas após a realização da prisão ao juiz 
competente, que fará a análise da 
possibilidade de relaxamento da prisão, de 
conversão da prisão em liberdade provisória 
ou de decretação de prisão preventiva. 
 
191. Julgue o seguinte item, sobre as medidas 
coativas de prisão. 
Será incabível a prisão em flagrante do autor 
de crime processável mediante ação pública 
condicionada a representação, caso inexista 
autorização do ofendido ou de seu 
representante legal para a formalização do 
auto. 
 
 
 
 
192. Acerca de prisão,de liberdade provisória 
e de fiança, julgue o item de acordo com o 
entendimento do STF e a atual sistemática do 
Código de Processo Penal. 
Situação hipotética: A polícia foi informada da 
possível ocorrência de crime em determinado 
local. Por determinação da autoridade policial, 
agentes se dirigiram ao local e aguardaram o 
desenrolar da ação criminosa, a qual ensejou 
a prisão em flagrante dos autores do crime 
quando praticavam um roubo, que não 
chegou a ser consumado. Foi apurado, ainda, 
que se tratava de conduta oriunda de grupo 
organizado para a prática de crimes contra o 
patrimônio. Assertiva: Nessa situação, o 
flagrante foi lícito e configurou hipótese legal 
de ação controlada. 
 
193. Depois de adquirir um revólver calibre 38, 
que sabia ser produto de crime, José passou a 
portá-lo municiado, sem autorização e em 
desacordo com determinação legal. O 
comportamento suspeito de José levou-o a ser 
abordado em operação policial de rotina. Sem 
a autorização de porte de arma de fogo, José 
foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado 
inquérito policial. Tendo como referência essa 
situação hipotética, julgue o item seguinte. 
Os agentes de polícia podem decidir, 
discricionariamente, acerca da conveniência 
ou não de efetivar a prisão em flagrante de 
José. 
 
194. João integra uma organização criminosa 
que, além de contrabandear e armazenar, 
vende, clandestinamente, cigarros de origem 
estrangeira nas ruas de determinada cidade 
brasileira. A partir dessa situação hipotética, 
julgue o item subsequente. 
Se João for preso em flagrante e o escrivão 
estiver impossibilitado de proceder à lavratura 
do auto de prisão, a autoridade policial poderá 
designar qualquer pessoa para fazê-lo, desde 
que esta preste o compromisso legal 
anteriormente. 
 
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195. A Polícia Civil, em uma operação de 
combate ao tráfico de drogas, prendeu 
Adelmo em flagrante. Durante a operação, na 
residência do indiciado, apreendeu-se, além 
de grande quantidade de cocaína, um 
smartphone que continha toda a 
movimentação negocial de Adelmo e seus 
clientes, o que confirmava o tráfico e toda a 
estrutura da organização criminosa. Acerca 
dessa situação hipotética, 
Se a prisão em flagrante tiver sido precedida 
de mandado de busca e apreensão do 
smartphone de Adelmo, então, ainda que não 
haja, no referido mandado, a previsão de 
quebra do sigilo de dados, não haverá 
qualquer ilegalidade no acesso às informações 
contidas no referido aparelho. 
 
196. O art. 306 do CPP dispõe que a prisão de 
qualquer pessoa e o local onde se encontre 
serão comunicados imediatamente ao juiz 
competente, ao Ministério Público e ao 
Defensor Público nomeado pelo juiz. 
 
197. De acordo com o Código de Processo 
Penal, 
Ao receber o auto de prisão em flagrante, a 
autoridade judiciária poderá conceder 
liberdade provisória de forma fundamentada. 
 
198. Mévio foi preso em flagrante pelo crime 
de roubo com fulcro no art. 157 do Código 
Penal. Após a autoridade policial lavrar o auto 
de prisão em flagrante e encaminhá-lo ao juiz 
competente no prazo máximo de até 24 (vinte 
quatro) horas contadas da captura, Mévio terá 
direito de ser conduzido à presença do 
magistrado para fins de realização da 
audiência de custódia, que será promovida em 
até 24 (vinte e quatro) horas após o juiz 
receber o auto de prisão em flagrante. 
 
 
 
199. Julgue o item seguinte, considerando a 
situação hipotética. 
Sílvio, maior e capaz, entrou em uma loja que 
vende aparelhos celulares, com o propósito de 
furtar algum aparelho. A loja possui sistema 
de vigilância eletrônica que monitora as ações 
das pessoas, além de diversos agentes de 
segurança. Sílvio colocou um aparelho no 
bolso e, ao tentar sair do local, um dos 
seguranças o deteve e chamou a polícia. Nessa 
situação, está configurado o crime impossível 
por ineficácia absoluta do meio, uma vez que 
não havia qualquer chance de Sílvio furtar o 
objeto sem que fosse notado. 
 
200. A respeito do Inquérito Policial, julgue o 
item seguinte. 
O inquérito policial é dispensável para a 
promoção da ação penal desde que a 
denúncia esteja minimamente 
consubstanciada nos elementos exigidos em 
lei. 
 
201. Em relação à prisão em flagrante, 
A falta de testemunhas da infração não 
impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, 
nesse caso, com o condutor, deverá assiná-lo 
pelo menos uma pessoa que haja 
testemunhado a apresentação do preso à 
autoridade. 
 
202. Com fulcro no Código de Processo Penal, 
observadas as alterações promovidas pela Lei 
nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o 
item a seguir: 
Após receber o auto de prisão em flagrante, 
no prazo máximo de até 72 horas após a 
realização da prisão, o juiz deverá promover 
audiência de custódia com a presença do 
acusado, seu advogado constituído ou 
membro da Defensoria Pública e o membro do 
Ministério Público. 
 
 
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203. Em determinada via pública, Tício aborda 
Mévio e, mediante grave ameaça exercida 
com emprego de uma faca, determina que ele 
lhe entregue sua mochila. Diante dos pedidos 
de socorro de Mévio, diversos populares 
visualizam a ação criminosa, entre eles João e 
Fábio, que são lutadores experientes. Por 
coincidência, Róger e Murilo, que são policiais 
militares, realizavam patrulhamento de rotina 
pelo bairro e presenciaram a ação criminosa 
de Tício. Nessas circunstâncias, julgue o item a 
seguir. 
Róger e Murilo poderão realizar a prisão de 
Tício em flagrante delito, porém, para isso, 
deverão avaliar, discricionariamente, a 
conveniência ou não de efetivá-la. 
 
204. Dentre as atribuições que deva ser 
praticado pela autoridade competente no 
momento da lavratura de um auto de prisão 
em flagrante, segundo o Código de Processo 
Penal, 
Ouvir o condutor e colher sua assinatura. 
 
205. Sobre a prisão em flagrante, 
No caso em que o agente é perseguido, logo 
após o fato, pela autoridade, pelo ofendido ou 
por qualquer pessoa, em circunstâncias que 
façam presumir ser autor da infração, a 
situação de flagrância durará pelo prazo de 24 
horas, depois do qual não será mais possível a 
prisão em flagrante. 
 
206. No tocante à prisão em flagrante, 
Não há crime quando a preparação do 
flagrante pela polícia torna impossível a sua 
consumação. 
 
207. Acerca da prisão em flagrante, julgue o 
item que segue. 
A comunicação da prisão ao juiz competente, 
ao Ministério Público e à família do preso, ou 
à pessoa por ele indicada, deve ser feita em 
até 24 horas. 
208. Sobre o conceito de Inquérito Policial, 
Seu destinatário mediato é o Ministério 
Público (nos crimes de ação penal pública) ou 
o ofendido (nos crimes de ação penal privada), 
que com ele formam a sua opinio delicti para 
a propositura da denúncia ou queixa. Por 
outro lado, o inquérito tem como destinatário 
imediato o Juiz, que nele também pode 
encontrar fundamentos para julgar. 
 
209. Sobre as características do Inquérito 
Policial, pode-se dizer, 
O inquérito policial acompanhará a denúncia 
ou queixa, sempre que servir de base a uma 
ou outra. 
 
210. Acerca da natureza jurídica do IP, 
Trata-se de um procedimento administrativo 
de caráter informativo e preparatório da fase 
processual da persecução penal. 
 
211. Pela característica da oficialidade no 
tocante ao inquérito policial, a autoridade 
policial diante da possível prática de um crime 
de ação penal pública incondicionada, a 
autoridade policial deve atuar de ofício, 
instaurando

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