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2 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 01. 01.Tales foi preso em flagrante em um parque de Fortaleza pela prática do crime de estupro, tendo sido reconhecido pela vítima, Marta, com a qual não possuía relação anterior. Há indícios de que Tales tenha praticado outros crimes sexuais, tendo sido também reconhecido por outras vítimas. A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir. A investigação policial não pode ser instaurada de ofício pelo delegado, sendo necessário que Marta represente formalmente contra Tales. 02. Quanto aos princípios, meios e conceitos da investigação criminal, julgue o item a seguir. Sempre que possível, o ofendido será ouvido nos autos do inquérito policial em termo de declaração, sem o compromisso de dizer a verdade. 03. Considerando-se o entendimento dos tribunais superiores a respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. Nulidade ocorrida em inquérito policial, em regra, contamina todo o processo penal decorrente. 04. Com relação às características do inquérito policial (IP), julgue o item a seguir. O IP, por consistir em procedimento indispensável à formação da opinio delicti, deverá acompanhar a denúncia ou a queixa criminal. 05. Considerando-se o entendimento dos tribunais superiores a respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. O Ministério Público, em razão de seu poder investigatório, pode instaurar procedimento investigatório, realizar diligências e, ainda, presidir inquérito policial. 06. Com relação ao inquérito policial (IP), julgue o item a seguir. Não se admite a utilização de elementos colhidos no IP, salvo quando se tratar de provas irrepetíveis, como fundamento para a decisão condenatória. 07. Considerando-se o entendimento dos tribunais superiores a respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. A autoridade policial não poderá determinar o arquivamento dos autos de IP, salvo na hipótese de manifesta atipicidade da conduta investigada. 08. Com relação ao inquérito policial (IP), julgue o item a seguir. Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado, que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já documentados no IP, no que diga respeito ao exercício do direito de defesa. 09. O Código de Processo Penal, em diversos dispositivos, utiliza a expressão indiciado para indicar a pessoa em relação à qual existe inquérito policial em curso. Julgue o item a seguir, acerca do indiciamento no âmbito do procedimento policial. Poderá ser viabilizado após o recebimento da denúncia. 10. Após a modificação promovida pela Lei Anticrime no tocante ao arquivamento do inquérito policial, embora a eficácia do dispositivo esteja suspensa pela decisão do Ministro Luiz Fux no julgamento da cautelar na ADI 6.305, a nova redação do art. 28 do Código de Processo Penal consiste no fato de que o procedimento de arquivamento passa a ser realizado exclusivamente no âmbito do Ministério Público, sem a participação judicial. Nesse sentido, julgue o item a seguir. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 3 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade judiciária e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação. 11. No que se refere ao prazo para conclusão do inquérito policial, o art. 3º-B, § 2º do CPP, incluído pela Lei nº 13.964/2019, passou a prever que se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial, e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito policial por até 30 (trinta) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. 12. Antônio, servidor militar, membro das Forças Armadas, figura como investigado em IPM, a fatos que digam respeito a missões para Garantia da Lei e da Ordem, praticados no exercício profissional, será citado da instauração do procedimento investigatório para constituir defensor, no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas, prorrogável por igual período, a contar do recebimento da citação. 13. Em relação a inquérito policial, ação penal e competência, julgue o próximo item, de acordo com o entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais superiores. Denúncia anônima sobre fato grave de necessária repressão imediata é suficiente para embasar, por si só, a instauração de inquérito policial para rápida formulação de pedido de quebra de sigilo e de interceptação telefônica. 14. Uma autoridade policial determinou a instauração de inquérito policial para apurar a prática de suposto crime de homicídio. Entretanto, realizadas as necessárias diligências, constatou-se que a punibilidade estava extinta em razão da prescrição. Poderá ser impetrado mandado de segurança contra o ato da autoridade policial para trancar o inquérito policial. 15. Acerca dos meios de provas, suas espécies, classificação e valoração, julgue o item a seguir. Para a instauração de inquérito policial, bastam indícios suficientes da existência do crime, sendo dispensável, nesse primeiro momento, prova da materialidade do delito ou de sua autoria. 16. Julgue o seguinte item, a respeito de suspeição e impedimento no âmbito do processo penal. O fato de não ser cabível a oposição de exceção de suspeição à autoridade policial na presidência do IP faz, por consequência, que não sejam cabíveis as hipóteses de suspeição em investigação criminal. 17. Na condução do inquérito policial, o Delegado de Polícia, sempre pautando suas ações pela legalidade, também se sujeita ao Princípio da Discricionariedade, que possui como característica possibilitar ao Delegado de Polícia a instauração do inquérito mediante critério de conveniência e oportunidade. 18. A respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. Em regra, a apreensão de objetos na fase inquisitorial não depende de autorização judicial. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 4 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 19. A respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. Aplicam-se às autoridades policiais as mesmas regras de suspeição e impedimento concernentes aos magistrados. 20. No que se refere aos direitos individuais e à aplicação dos princípios do contraditório e da ampla defesa, julgue o item a seguir. É garantido ao defensor de investigado o pleno acesso aos documentos já anexados ao procedimento investigatório, mesmo que o inquérito policial esteja classificado como sigiloso. 21. O Código de Processo Penal, em diversos dispositivos, utiliza a expressão indiciado para indicar a pessoa em relação à qual existe inquérito policial em curso. Assinale a opção correta, acerca do indiciamento no âmbito do procedimento policial. Poderá ser formalizado de forma indireta ante a não localização do investigado. 22. A respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. O inquérito policial é peça imprescindível ao oferecimento da denúncia e se encerra com a apresentação do relatório final pela autoridade policial. 23. Maria foi vítima de estupro praticado por um desconhecido em um parque. Ao comparecer à delegacia, ela comunicou formalmente o ocorrido e submeteu-se a exame decorpo de delito, que comprovou a violência sexual; em seguida, foi feito o retrato falado do estuprador. Apesar dos esforços da autoridade policial, o autor do crime somente foi identificado e reconhecido pela vítima sete meses após a ocorrência do fato. Nessa situação hipotética, concluídas as investigações, o Ministério Público deve oferecer a denúncia, visto que estão presentes as condições da ação penal. 24. João, de 19 anos de idade, foi vítima de crime de calúnia praticado por Maria. Ciente da autoria do ato delituoso, João relatou os fatos informalmente ao delegado de polícia e solicitou orientação sobre as providências a serem adotadas. Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, acerca de crime que se apura mediante ação penal privada. Em face do princípio da oficiosidade, o delegado de polícia deverá instaurar o procedimento investigatório, independentemente da formalização do requerimento de João. 25. Na condução do inquérito policial, o Delegado de Polícia, sempre pautando suas ações pela legalidade, também se sujeita ao Princípio da Discricionariedade, que possui como característica possibilitar ao Delegado de Polícia a instauração do inquérito mediante a definição do rumo das investigações. 26. A respeito de garantias e prerrogativas legais na condução da persecução penal, julgue o item a seguir. Para o STF, a autoridade policial pode indiciar autoridade pública com prerrogativa de foro independentemente de prévia autorização do órgão judicante competente no qual tramita o inquérito policial. 27. Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e às garantias constitucionais. No âmbito do inquérito policial, cuja natureza é inquisitiva, não se faz necessária a aplicação plena do princípio do contraditório, conforme a jurisprudência dominante. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 5 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 28. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte. O inquérito instaurado contra José é procedimento de natureza administrativa, cuja finalidade é obter informações a respeito da autoria e da materialidade do delito. 29. Na tentativa de entrar em território brasileiro com drogas ilícitas a bordo de um veículo, um traficante disparou um tiro contra agente policial federal que estava em missão em unidade fronteiriça. Após troca de tiros, outros agentes prenderam o traficante em flagrante, conduziram-no à autoridade policial local e levaram o colega ferido ao hospital da região. Nessa situação hipotética, Ao tomar conhecimento do homicídio, cuja ação penal é pública incondicionada, a autoridade policial terá de instaurar o inquérito de ofício, o qual terá como peça inaugural uma portaria que conterá o objeto de investigação, as circunstâncias conhecidas e as diligências iniciais que serão cumpridas. 30. Julgue o item a seguir, a respeito do inquérito policial e das disposições preliminares do Código de Processo Penal. A autoridade policial poderá manter o indiciado incomunicável por até cinco dias se essa medida for indispensável à investigação. 31. A respeito dos procedimentos de investigação, julgue o item que se segue. O inquérito policial tem caráter inquisitório, dispensando a ampla defesa e o contraditório, motivo pelo qual os elementos de informação nele documentados não são disponibilizados ao defensor do investigado. 32. Acerca do inquérito policial, do acusado e seu defensor e da ação penal, julgue o item que se segue. Em se tratando de crimes que se processam mediante ação penal pública incondicionada, o inquérito policial poderá ser instaurado de ofício pela autoridade policial. 33. A respeito do inquérito policial, julgue o item que se segue. Contra o despacho da autoridade policial que indeferir a instauração do inquérito policial a requerimento do ofendido caberá reclamação ao Ministério Público. 34. Acerca do inquérito policial, julgue o item a seguir. Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o Ministério Público não poderá alterar a classificação do crime definida pela autoridade policial. 35. Em determinada comarca de um estado da Federação, em razão de uma denúncia anônima e após a realização de diligências, a polícia civil prendeu Maria, de dezoito anos de idade, que supostamente traficava maconha em uma praça nas proximidades da escola pública onde ela estudava. Levada à delegacia de polícia local, Maria foi autuada e indiciada. Depois de reunidos elementos informativos suficientes, o delegado elaborou um relatório com a descrição dos fatos, apontando os indícios de autoria. Com o encerramento das investigações, o inquérito policial foi encaminhado à autoridade competente. Com relação à situação hipotética descrita no texto, julgue o item a seguir. O inquérito policial poderia ter sido instaurado em razão de notícia anônima, desde que tivessem ocorrido investigações preliminares para averiguação dos fatos noticiados. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 6 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 36. Com base no disposto na legislação especial penal e processual penal, julgue o item a seguir. Oferecida a denúncia pelo MP, caberá exclusivamente ao representante do parquet o indiciamento do autor do crime, caso isso não se tenha realizado na fase inquisitória. 37. Acerca do inquérito policial, julgue o item a seguir. O sigilo do inquérito policial se estende ao advogado somente até a fase do indiciamento do representado, após o que será autorizado o acesso a todas as peças já produzidas nos autos, incluindo-se as diligências ainda não documentadas. 38. De acordo com as legislações especiais pertinentes, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de trinta dias, se o indiciado estiver solto, e de quinze dias, se ele estiver preso, de acordo com a Lei de Drogas. 39. Quanto à reprodução simulada, também denominada de reconstituição do crime, julgue o item a seguir. A participação do indiciado é obrigatória para que o ato seja considerado válido. 40. A respeito do inquérito policial, julgue o item seguinte. A autoridade policial poderá instaurar inquérito policial de ofício nos crimes cuja ação penal seja de iniciativa privada. 41. Em razão de mandados expedidos por juiz competente, foram realizadas providências cautelares de interceptação telefônica e busca domiciliar na residência de Marcos para a obtenção de provas de crime de tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado e objeto de investigação em inquérito policial. Nessa situação, durante o procedimento investigatório, o advogado de Marcos terá direito de acessar os relatórios de cumprimento dos mandados de busca e apreensão e os respectivos autos de apreensão. 42. O inquérito policial pode ser arquivado por iniciativa do juiz, desde que por meio de decisão fundamentada, mediante requerimento do órgão Ministerial. 43. Acerca do inquérito policial, julgue o próximo item. Membro do Ministério Público que participe, ativamente, do curso da investigação criminal não poderá oferecerdenúncia, devendo, ao final do inquérito policial, encaminhar os documentos cabíveis para outro membro do parquet, que decidirá acerca do oferecimento ou não de denúncia. 44. Segundo o STF, excepcionalmente, o arquivamento será definitivo, quando motivado, por exemplo, pela prescrição ou pela certeza da atipicidade do fato. 45. O Código de Processo Penal prevê a requisição, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações, de disponibilização imediata de sinais que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos de delito em curso, se isso for necessário à prevenção e à repressão de crimes relacionados ao tráfico de pessoas. Essa requisição pode ser realizada pelo delegado de polícia, mediante autorização judicial, devendo o inquérito policial ser instaurado no prazo máximo de setenta e duas horas do registro da respectiva ocorrência policial. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 7 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 46. Acerca de aspectos diversos pertinentes ao IP, julgue o item a seguir. A notitia criminis é denominada direta quando a própria vítima provoca a atuação da polícia judiciária, comunicando a ocorrência de fato delituoso diretamente à autoridade policial. 47. A respeito do inquérito policial, julgue o item seguinte. Concluída a perícia do local do crime, o delegado deve restituir ao respectivo proprietário os instrumentos do crime e os demais objetos apreendidos. 48. Com relação às normas constitucionais e legais atinentes à investigação criminal, julgue o item a seguir. O delegado de polícia, por deter a prerrogativa de condução do inquérito policial, pode se negar a cumprir diligências requisitadas pelo Ministério Público se entender que elas não são pertinentes. 49. Um policial encontrou, no interior de um prédio abandonado, um cadáver que apresentava sinais aparentes de violência, com afundamento do crânio, o que indicava provável ação de instrumento contundente. Nesse caso, cabe à autoridade policial providenciar para que não se alterem o estado e o local até a chegada dos peritos criminais e ordenar a realização das perícias necessárias à identificação do cadáver e à determinação da causa da morte. 50. Quanto ao inquérito policial, segundo o Código de Processo Penal: mesmo relatado, será devolvido à autoridade policial, por requerimento do Ministério Público, para o cumprimento das diligências imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. 51. Aos servidores militares vinculados às Forças Armadas que figurarem como investigados em IPM a fatos que digam respeito a missões para garantia da lei e da ordem serão citados para constituir defensor no prazo de até 48h, podendo este ser prorrogado. 52. Uma autoridade policial determinou a instauração de inquérito policial para apurar a prática de suposto crime de estelionato, com fulcro no art. 171 do Código Penal. Contudo, esgotadas as diligências necessárias, constatou-se que a punibilidade estava extinta em razão da prescrição. Nesse sentido, Poderá ser habeas corpus contra o ato da autoridade policial para trancar o inquérito policial. 53. Com relação ao inquérito policial, conforme nova redação conferida pela Lei 13.964/2019 ao art. 28 do CPP, analise a seguinte situação hipotética. Isaac, promotor de justiça, tendo recebido inquérito policial instaurado para apurar o crime de apropriação indébita, ordenou o seu arquivamento, que foi homologado pela instância de revisão ministerial. Nessa situação, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima acerca e esta poderá, no prazo de 10 (dez) dias, submeter a matéria à instância competente do órgão ministerial. 54. Julgue o item a seguir. O inquérito policial que apresentar vício não contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos. 55. Acerca do inquérito policial, analise o item a seguir. A presidência da investigação de natureza criminal é privativa da polícia judiciária. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 8 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 56. Sobre as diligências que podem ser realizadas pelo Delegado de Polícia, julgue o item a seguir. Caso o ofendido ou seu representante legal apresente requerimento para instauração de inquérito policial, a autoridade policial deve atender ao pedido, em observância do princípio da obrigatoriedade. 57. Conforme disposição expressa no Código de Processo Penal vigente, o Delegado de Polícia não é obrigado a determinar a realização de perícia requerida pelo investigado, ofendido ou seu representante legal, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, ainda que se trate de exame de corpo de delito, pois a investigação é conduzida de forma discricionária. 58. Sobre as diligências que podem ser realizadas pelo Delegado de Polícia, julgue o item a seguir. Poderá a autoridade policial determinar em todas as espécies de crimes, atendidos os requisitos legais e suas peculiaridades, a reconstituição do fato delituoso, desde que não contrarie a moralidade ou a ordem pública, com a participação obrigatória do investigado. 59. No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada em relação ao inquérito policial e suas peculiaridades, às atribuições da Polícia Federal e ao sistema probatório no processo penal brasileiro. José foi indiciado em inquérito policial por crime de contrabando e, devidamente intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogatório. Ao ser indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira parte do interrogatório, José arguiu o direito ao silêncio, nada respondendo. Nessa situação hipotética, cabe à autoridade policial alertar José de que a sua recusa em prestar as informações solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei é taxativa quanto à obrigatoriedade da qualificação do acusado. 60. Acerca do inquérito policial, julgue o item seguinte. A conclusão do inquérito policial é precedida de relatório final, no qual é descrito todo o procedimento adotado no curso da investigação para esclarecer a autoria e a materialidade. A ausência desse relatório e de indiciamento formal do investigado não resulta em prejuízos para persecução penal, não podendo o juiz ou órgão do Ministério Público determinar o retorno da investigação à autoridade para concretizá-los, já que constitui mera irregularidade funcional a ser apurada na esfera disciplinar. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 9 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 61. Acerca do inquérito policial, julgue o item seguinte. Considere que um famoso reality show apresentado por grande emissora de televisão tenha apresentado ao vivo, para todo o país, a prática de um crime que se processa mediante queixa-crime. Nessa situação, ao tomar conhecimento desse fato criminoso, a autoridade policial deverá instaurar inquérito policial, de ofício, para apurar a autoria e materialidade da conduta delitiva. 62. Segundo a regra geral prevista no CPP, o IP deverá ser encerrado no prazo de quinze dias, se o indiciado estiver preso, ou em trinta dias, quando este estiver solto. 63. Sobre o ato de indiciamento realizado no âmbito de investigação criminal conduzida por delegado de polícia, pode-se afirmar:Resulta de um juízo de probabilidade e não de mera possibilidade sobre a autoria delitiva. 64. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos de informação da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará tão somente à vítima, pois esta diante do seu inconformismo poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial. 65. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas jurisdições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 66. A respeito do IP e da instrução criminal, julgue o item a seguir. O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é indispensável à propositura da ação penal. 67. Considere a seguinte situação hipotética. João, promotor de justiça, tendo recebido inquérito policial instaurado para apurar o crime de extorsão mediante sequestro, ordenou o seu arquivamento, que foi homologado pela instância de revisão ministerial. Nessa situação, não concordando com o arquivamento, o ofendido, entendendo que a infração penal se encontra devidamente caracterizada no que diz respeito à materialidade e autoria, poderá ajuizar ação penal privada subsidiária da pública, desde que o faça dentro do prazo de 6 meses contados da data em que veio a saber quem é o autor do fato. 68. Com fulcro no Código de Processo Penal, observadas as alterações promovidas pela Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o item a seguir: Nos casos em que servidores vinculados à Polícia Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, o indiciado não poderá constituir defensor. 69. Sobre o tratamento que o Código de Processo Penal dá ao Inquérito Policial, julgue o item a seguir. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão dos autos do inquérito. 70. Acerca do inquérito policial, julgue o item que segue. Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e neste caso, rubricadas pela autoridade. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 10 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 71. Sobre o inquérito policial, julgue o item a seguir. Na linha do entendimento do STF, não é necessária a intimação prévia da defesa técnica do investigado para a tomada de depoimentos orais na fase de inquérito policial. 72. Sobre a jurisprudência do STF, julgue o item que se segue. Mesmo que a investigação criminal tramite em segredo de justiça será possível que o investigado tenha acesso amplo aos autos, inclusive a eventual relatório de inteligência financeira do COAF e o acesso a peças que digam respeito a dados de terceiros protegidos pelo segredo de justiça. 73. O mandado de busca deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, caso não seja permitido identificar o nome da pessoa que terá de sofrê-la, permite-se a identificação mediante os sinais que a identifiquem. 74. A respeito de coisa julgada e inquérito policial, julgue o item a seguir. Situação hipotética: Lino foi indiciado por tentativa de homicídio. Após remessa dos autos ao órgão do MP, o promotor de justiça requereu o arquivamento do inquérito em razão da conduta de Lino ter sido praticada em legítima defesa, o que foi acatado pelo juízo criminal competente. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o STF, o ato de arquivamento com fundamento em excludente de ilicitude fez coisa julgada formal e material, o que impossibilita posterior desarquivamento pelo parquet, ainda que diante da existência de novas provas. 75. Sobre o inquérito policial, julgue o item a seguir. O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. 76. João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. Caso haja indício de transnacionalidade no crime de contrabando praticado, a competência para apurar e julgar o delito é da justiça federal e, se João estiver preso, a Polícia Federal deverá concluir o inquérito em até dez dias. 77. No seguinte item, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada com relação ao arquivamento de autos de IP e às consequências desse tipo de arquivamento. Relatado o IP, sob a tese de atipicidade penal do fato, o MP ordenou o arquivamento dos autos. Nessa situação, o arquivamento dos autos nos termos formulados mediante a ordem do MP, impede a reabertura das investigações pela autoridade policial. 78. Na tentativa de entrar em território brasileiro com drogas ilícitas a bordo de um veículo, um traficante disparou um tiro contra agente policial federal que estava em missão em unidade fronteiriça. Após troca de tiros, outros agentes prenderam o traficante em flagrante, conduziram-no à autoridade policial local e levaram o colega ferido ao hospital da região. Nessa situação hipotética, para que a perícia verifique a natureza e a eficiência da arma utilizada pelo traficante, esta deverá ser apreendida por meio de mandado expedido por autoridade judiciária: a autoridade policial não poderá atuar de ofício para tal finalidade. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 11 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 79. A respeito de inquérito policial, julgue o item a seguir. O inquérito policial pode ser instaurado com base em denúncia anônima, desde que comprovada por elementos informativos prévios que denotem a verossimilhança da comunicação. 80. Com relação às características do inquérito policial (IP), analise o item seguinte. No toante à característica do sigilo a autoridade policial assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade, bem como não poderá mencionar quaisquer anotações nos atestados de antecedentes que lhes forem solicitados, referentes a instauração de inquérito contra os requerentes. 81. O servidor que figure em inquérito policial cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de 48h a contar do recebimento da citação. 82. Conforme disposição expressa no Código de Processo Penal se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento policial, poderá apresentar razões de discordância em relação à ordem de arquivamento realizada pelo membro do Ministério Público, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação. 83. Quanto à reprodução simulada, julgue o item que se segue. A ausência do indiciado nos crimes que deixem vestígios torna o ato ineficaz. 84. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessem à prova, permanecerão com a autoridade policial após o encaminhamento dos autos do inquéritopolicial para análise do Ministério Público e Poder Judiciário, e serão encaminhados, posteriormente, se o juiz ou membro do MP assim requisitarem. 85. Outras autoridades administrativas poderão presidir investigação, a exemplo, dos inquéritos parlamentares presididos pelas CPI’s e dos inquéritos militares, presididos por oficiais de carreira, e que terão por objeto as infrações militares. 86. Com relação a provas, julgue o próximo item. Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o réu. 87. Por expressa disposição legal o magistrado que teve contato com a prova declarada inadmissível está impedido de proferir sentença ou acórdão. 88. Com relação à licitude de provas, julgue o seguinte item. Situação hipotética: Pretendendo reunir provas para obter vantagens de uma colaboração premiada, Cláudio, partícipe, junto com Flávio, de organização criminosa, gravou conversas entre ambos, sem que este tivesse conhecimento das gravações. Assertiva: Nessa situação, as gravações não poderão ser usadas como prova em ação penal, porque são provas ilícitas. 89. No que se refere às provas no processo penal, julgue o item a seguir. Em atendimento ao princípio da legalidade, no processo penal brasileiro são inadmissíveis provas não previstas expressamente no CPP. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 12 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 90. Acerca das provas no processo penal, julgue o item a seguir. A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença condenatória, ainda que corroborada pela confissão do acusado. 91. A respeito da prova no processo penal, julgue o item subsequente. A consequência processual da declaração de ilegalidade de determinada prova obtida com violação às normas constitucionais ou legais é a nulidade do processo com a absolvição do réu. 92. Com base no disposto no CPP e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, julgue o seguinte item. A prova declarada inadmissível pela autoridade judicial por ter sido obtida por meios ilícitos deve ser juntada em autos apartados dos principais, não podendo servir de fundamento à condenação do réu. 93. Com base no direito processual penal, julgue o item que se segue. Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento. 94. Em relação à prova, julgue o item. O CPP não admite as provas ilícitas, determinando que devem ser desentranhadas do processo as obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, inclusive as derivadas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente. 95. Considera-se fonte independente a prova que por si só seria incapaz de conduzir ao fato objeto da prova. 96. Acerca da acareação, julgue o item a seguir. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória, transcrevendo-se as declarações somente das testemunhas presentes, a fim de que se complete a diligência. 97. Com relação à licitude do procedimento de busca e apreensão de celular por autoridade policial, julgue o item a seguir. Em se tratando de celular de propriedade de vítima morta, é ilegal a realização de perícia sem prévia autorização judicial se o aparelho tiver sido entregue a autoridade policial pelo cônjuge da vítima. 98. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte. Caso declarações de José sejam divergentes de declarações de testemunhas da receptação praticada, poderá ser realizada a acareação, que é uma medida cabível exclusivamente na fase investigatória. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 13 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 99. João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. A busca no depósito onde estão armazenados os cigarros contrabandeados será precedida da expedição de um mandado de busca e apreensão, que deverá incluir vários itens, sendo imprescindíveis apenas a indicação precisa do local da diligência e a assinatura da autoridade que expedir esse documento. 100. A fim de garantir o sustento de sua família, Pedro adquiriu 500 CDs e DVDs piratas para posteriormente revendê-los. Certo dia, enquanto expunha os produtos para venda em determinada praça pública de uma cidade brasileira, Pedro foi surpreendido por policiais, que apreenderam a mercadoria e o conduziram coercitivamente até a delegacia. Com referência a essa situação hipotética, julgue o item subsequente. Nesse caso, era dispensável prévia autorização judicial para apreensão dos CDs e DVDs, por isso os policiais agiram corretamente, uma vez que tais objetos estavam relacionados com a infração cometida por Pedro. 101. Com base na orientação jurisprudencial assentada no STJ quanto à ilicitude da prova, não é considerada ilícita a prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos SMS ou conversas por meio de WhatsApp, quando ausente prévia autorização judicial. 102. A Polícia Civil, em uma operação de combate ao tráfico de drogas, prendeu Adelmo em flagrante. Durante a operação, na residência do indiciado, apreendeu-se, além de grande quantidade de cocaína, um smartphone que continha toda a movimentação negocial de Adelmo e seus clientes, o que confirmava o tráfico e toda a estrutura da organização criminosa. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item a seguir. Tendo a apreensão do smartphone ocorrido mediante flagrante delito, a Polícia Civil pode acessar os dados nele inseridos sem a necessidade de autorização judicial. 103. A respeito das provas no direito processual penal, à luz do entendimento do jurisprudencial e da legislação respectiva, julgue o item que segue. A acareação, uma vez requerida pela defesa, é direito do acusado, sendo passível de revisão criminal a sentença penal condenatória transitada na qual o juiz tenha indeferido o pedido de acareação formulado no momento oportuno, ainda que a sentença não se tenha fundado apenas no depoimento do corréu. 104. Quanto aos princípios, meios e conceitos da investigação criminal, julgue o item a seguir. Documento público que comprove determinado fato delituoso sob investigação e que seja apreendido no cumprimento de mandado de prisão funcionará como meio de prova, enquanto o mandado de busca será caracterizado como meio de obtenção de fontes materiais de prova. 105. Segundo entendimento jurisprudencial, julgue o item a seguir. As mensagens obtidas por meio de print screen da tela da ferramenta WhatsApp Web devem ser consideradas provas ilícitas, e, portanto,desentrenhadas dos autos. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 14 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 106. No que concerne ao direito penal, julgue o próximo item. A busca em domicílio para o cumprimento de mandado de prisão poderá ser realizada a qualquer hora do dia ou da noite, independentemente de autorização do morador, desde que haja fundada suspeita de que a pessoa contra quem pesa a ordem esteja abrigada na residência e ofereça resistência ao cumprimento da ordem judicial. 107. Prescreve o Código de Processo Penal, quanto ao reconhecimento de pessoa, que não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento a disposição de que se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela. 108. No que concerne ao regramento específico das provas no CPP, A “acareação” é meio de prova expressamente previsto em lei, mas não se a admite entre acusados, sendo possível, apenas, entre testemunhas. 109. Acerca das provas, julgue o item a seguir. Consideram-se “documentos” para fins de prova quaisquer escritos, instrumentos ou papéis públicos, excluídos, expressamente, os particulares. 110. Júlio foi preso em flagrante sob a acusação da prática de tráfico de drogas. A polícia apreendeu seu telefone celular. O Delegado abriu o aplicativo Whatsapp no celular do suspeito e verificou que, nas conversas de Júlio, as mensagens comprovaram que ele realmente negociava drogas, e assumia a prática de outros crimes graves. As referidas mensagens foram transcritas pelo escrivão e juntadas ao inquérito policial, em forma de certidão. Nessa situação hipotética, de acordo com as regras de admissibilidade das provas no processo penal brasileiro, julgue o item subsequente. Tendo em vista que é dispensável ordem judicial para a apreensão de telefone celular, também não é necessária autorização para o acesso as mensagens de Whatsapp, visto que se trata de medida implícita à apreensão. 111. No que concerne ao regramento específico das provas no CPP, O “reconhecimento de pessoas” em sede policial é diligência que não requer qualquer formalidade, sendo facultado ao Delegado, caso deseje, alinhar várias pessoas para que o reconhecedor aponte o autor do crime. 112. Diante do que estabelece o Código de Processo Penal em relação ao reconhecimento de pessoas e coisas, julgue o item a seguir. O reconhecedor deverá descrever, previamente ao ato de reconhecimento de pessoa, as características da pessoa que deva ser reconhecida. 113. No que tange à regência do código de processo penal sobre reconhecimento de pessoas, julgue o item que se segue. Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 15 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 114. Com base no entendimento do STJ, julgue o item a seguir. Somente se houver prévia autorização judicial, serão considerados prova lícita os dados e as conversas registrados no aplicativo WhatsApp colhidos de aparelho celular apreendido quando da prisão em flagrante. 115. Acerca dos sistemas de apreciação de provas e da licitude dos meios de prova, julgue o item subsequente. Situação hipotética: Arnaldo, empresário, gravou, com seu telefone celular, uma ligação recebida de fiscal ligado a uma autarquia a respeito da liberação de empreendimento da sociedade empresária da qual Arnaldo era sócio. Na conversa gravada, o fiscal exigiu para si vantagem financeira como condição para a liberação do empreendimento. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o STF, o referido meio de prova é ilícito por violar o direito à privacidade, não servindo, portanto, para embasar ação penal contra o fiscal. 116. Detido em uma blitz policial por trafegar com o farol apagado, o motociclista Rafael foi submetido a revista, tendo sido encontradas com ele dez porções de cocaína, que totalizaram 10 gramas. Rafael alegou que eram para consumo próprio. Enquanto o motociclista explicava seu álibi para os policiais, uma pessoa o indagou, em uma mensagem de texto recebida no seu telefone celular, pela droga que ele havia se comprometido a entregar. Na ocasião, os policiais exigiram que Rafael entregasse o celular e, com base no teor da mensagem, conduziram o motociclista preso em flagrante e o apresentaram ao delegado, que o indiciou por tráfico de droga. Nessa situação hipotética, considera-se a prova utilizada pelos policiais para prender Rafael nula, já que essa prova implica desrespeito ao sigilo telefônico e, por isso, não pode ser usada para embasar sua condenação. 117. Acerca de aspectos diversos do processo penal brasileiro, o próximo item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Pedro, sem autorização judicial, interceptou uma ligação telefônica entre Marcelo e Ricardo. O conteúdo da conversa interceptada constitui prova de que Pedro é inocente do delito de latrocínio do qual está sendo processado. Nessa situação, embora a prova produzida seja manifestamente ilícita, em um juízo de proporcionalidade, destinando-se esta a absolver o réu, deve ser ela admitida, haja vista que o erro judiciário deve ser a todo custo evitado. 118. Diante do que estabelece o Código de Processo Penal em relação ao reconhecimento de pessoas e coisas, julgue o item a seguir. Sempre que possível, deve-se colocar a pessoa cujo reconhecimento se pretender ao lado de outras semelhantes. 119. A respeito das provas no direito processual penal, à luz do entendimento do STF e da legislação respectiva, julgue o item a seguir. A gravação de conversa telefônica por um dos interlocutores não é considerada interceptação telefônica, ainda que tenha sido feita com a ajuda de um repórter, pois, nesse caso, a gravação é clandestina, mas não ilícita, nem ilícito é seu uso, em particular como meio de prova. 120. É prova lícita a busca pessoal, realizada sem mandado judicial, quando houver fundada suspeita de flagrante. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 16 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 121. Acerca dos meios de prova no processo penal, julgue o item a seguir. Considere que, em uma investigação policial, determinado delegado requereu à autoridade judicial competente a expedição de mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados, a fim de que fossem apreendidos computadores e outros objetos pertinentes ao esclarecimento do fato criminoso em apuração. Deferido o pedido e expedido o mandado, a diligência iniciou-se às 14 horas estendendo-se até as 23 horas, mesmo sem o consentimento do morador, que havia solicitado a retirada dos policiais de sua residência assim que anoiteceu. Nessa situação, não há ilegalidade no cumprimento do mandado. 122. Com relação ao direito penal e ao direito processual penal, cada um do item apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Joaquim, indiciado em inquérito policial, em seu interrogatório na esfera policial, foi constrangido ilegalmente a indicar uma testemunha presencial do crimede que era acusado. A testemunha foi regularmente ouvida e em seu depoimento apontou Joaquim como autor do delito. Nessa situação, o depoimento da testemunha, apesar de lícito em si mesmo, é considerado ilícito por derivação, uma vez que foi produzido a partir de uma prova ilícita. 123. Analise o item a seguir acerca do reconhecimento de pessoas e coisas e da acareação segundo o Código de Processo Penal (CPP). A acareação não pode ser realizada na fase policial. 124. Acerca da acareação, julgue o item seguinte. Admite-se que várias pessoas sejam chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, de forma coletiva ou em grupo. 125. A acareação consiste em esclarecer divergências, cujos depoimentos foram conflitantes. No tocando à acareação, julgue o item a seguir. O acusado não poderá se recusar a participar da acareação. 126. Quanto aos meios de prova, julgue o item a seguir. Como prova documental não serão aceitas fotografias de documentos, em hipótese nenhuma. 127. Em relação à prova documental no processo penal, As cartas particulares, ainda qual interceptadas ou obtidas por meios criminosos, podem ser utilizadas em Juízo. 128. Acerca da prova criminal, julgue o item a seguir. No procedimento de reconhecimento de indiciado, este deve ser colocado ao lado de, no mínimo, três pessoas que tenham com ele grande semelhança física. 129. Os documentos com língua estrangeira, sem prejuízo de sua juntada imediata, sempre devem ser traduzidos por tradutor público, ou, na farta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade. 130. Acerca da prova no processo penal, O único documento idôneo para o reconhecimento da menoridade do réu é a certidão de nascimento. 131. Sobre a prova documental o Código de Processo Penal estabelece que o juiz, ainda que tenha notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, somente poderá providenciar a sua juntada aos autos mediante requerimento expresso de qualquer das partes. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 17 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 132. Indício é uma circunstância conhecida e provada que tem ligação com o fato probando no campo da prova no Direito Processual Penal. 133. Ao tratar da prova, o Código de Processo Penal estabelece que serão considerados documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Em relação aos documentos em língua estrangeira, eles só poderão ser juntados aos autos, traduzidos ou não, mediante requerimento das partes. 134. Em relação à prova documental, Sendo originários de órgãos públicos não necessitam de tradução, enquanto que os particulares deverão sempre ser traduzidos. 135. Julgue o item a seguir a respeito de procedimento e provas no Código de Processo Penal. Dá-se à fotografia do documento, ainda que não autenticada, o mesmo valor do original. 136. No tocante aos documentos, julgue o item a seguir. Consideram-se “documentos” para fins de prova quaisquer escritos, instrumentos ou papéis públicos, excluídos, expressamente, os particulares. 137. A respeito das provas no processo penal, Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos. 138. No que se refere à prova documental, Qualquer fase do processo admite a juntada de documentos, sempre se providenciando a ciência das partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em sentido diverso. 139. Em relação a provas e ao procedimento de busca e apreensão, julgue o item a seguir. A busca em mulher deve ser feita por outra mulher, ainda que isso importe em retardamento da diligência. 140. Acerca da prova criminal, julgue o item a seguir. Quando contestada a sua autenticidade a letra e firma dos documentos particulares serão submetidas a exame pericial. 141. Em relação à busca e apreensão no processo penal, A busca pessoal dependerá de mandado, mesmo ou quando há fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de objetos ou papéis que constituam corpo de delito. 142. Sobre busca e apreensão no processo penal, analise o item a seguir. Em hipótese alguma será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado. 143. Com relação à licitude do procedimento de busca e apreensão de celular por autoridade policial, julgue o item a seguir. É lícito o acesso aos dados armazenados em celular apreendido após determinação judicial de busca e apreensão, mesmo que a decisão não tenha expressamente previsto tal medida. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 18 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 144. Segundo entendimento jurisprudencial, É ilegal a análise de celular por policiais no momento de prisão em flagrante, mesmo com a autorização voluntária e consciente do acusado. 145. A respeito de prova criminal, de medidas cautelares e de prisão processual, julgue o item que se segue. No caso de haver resistência do morador, permite-se o uso da força na busca domiciliar iniciada de dia e continuada à noite, com a exibição de mandado judicial, devendo a diligência ser presenciada por duas testemunhas que poderão atestar a sua regularidade. 146. Com relação às provas criminais, julgue o item que se segue. Consoante a interpretação doutrinária da legislação penal, as buscas e apreensões são consideradas não só meios de prova, mas também providências acautelatórias da atividade probante (medida cautelar), podendo ser executadas em qualquer fase da persecução penal. 147. Acerca da prova criminal, julgue o item subsequente. Durante a busca domiciliar com autorização judicial, é permitido, em caso de resistência do morador, o uso da força contra móveis existentes dentro da residência no intuito de localizar o que se procura, não caracterizando essa conduta abuso de autoridade. 148. Com relação a busca pessoal e domiciliar, julgue o item que segue. Em casos em que não tenha sido instaurado inquérito policial, é proibida a expedição de mandado judicial de busca e apreensão domiciliar fundamentado em peças de informação. 149. Para a efetivação de qualquer prisão se exige uma ordem judicial escrita. A exceção a essa regra está na prisão em flagrante. Sobre a prisão em flagrante, julgue o item a seguir. Considera-se flagrante delito presumido quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração. 150. A medida de busca e apreensão pode ser pessoal, mesmo sem mandado, quando houver fundada suspeita de que a pessoa possua objeto que constitua corpo de delito. 151. Matias, policial militar, estava caminhando sozinho, em seu período de folga, quando percebeu que Mévio havia arrombado a janela de uma loja e estava saindo do local portando um aparelho de DVD. Aldo, delegado, recebeu Mévio na delegacia, conduzido apenas pelo policial. Aldo lavrou o auto de prisão em flagrante. Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir. O delegado não poderia ter lavrado o auto de prisão em flagrante, uma vez que, além de Matias, não foram apresentadas outras testemunhas da infração penal. 152. Considere que policiais em serviço de ronda noturna perceberam que, em determinada casa, um homem apunhalava uma mulher, aqual, por sua vez, gritava desesperadamente por socorro. Nessa situação, os policiais, mesmo que em horário noturno, poderão adentrar a residência sem o consentimento dos moradores e realizar a prisão do agressor. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 19 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 153. Lucas e Paulo, agentes de polícia, foram abordados por João, que lhes narrou que seu automóvel fora roubado por uma pessoa que utilizava uma camisa vermelha. Os agentes de polícia realizaram diligências, tendo, após 15 minutos, encontrado o veículo, que era conduzido por Joaquim, o qual usava uma camisa com as características mencionadas por João. Os agentes realizaram a prisão de Joaquim. Nessa situação hipotética, ocorreu um flagrante presumido. 154. Mário foi perseguido por agentes de polícia lotados em delegacia na cidade de João Pessoa, após ter praticado crime de roubo naquela cidade. Os policiais o perderam de vista durante aproximadamente meia hora, mas, posteriormente, obtiveram informações de que Mário estava se dirigindo ao município do Conde, a 18 km de João Pessoa. Os agentes de polícia reencontraram Mário, na entrada do município de Conde, local onde foi detido. Mário foi levado para a cidade de João Pessoa, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir. Os agentes de polícia não poderiam ter realizado a prisão, por não terem atribuição para atuar fora do município. 155. Sobre o que dispõe o Código de Processo Penal no tocante à busca domiciliar, julgue o item a seguir. Pode ser realizada durante o dia apenas com o consentimento do morador. 156. No tocante à prisão em flagrante. Na prisão em flagrante, na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal. 157. No que concerne às prisões em flagrante e preventiva, julgue o item que se segue. Não será nulo o auto de prisão em flagrante lavrado por autoridade policial de circunscrição diversa daquela na qual se der a prisão do autor da infração penal. 158. No que concerne à prisão em flagrante, tem-se que, Se o conduzido se recusar a assinar, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas que tenham ouvido sua leitura na presença do autuado. 159. No que concerne ao direito penal, julgue o próximo item. Configura-se o flagrante forjado na situação em que o sujeito passivo é induzido ou instigado por outro a cometer a prática delituosa. Nessa situação, sendo impossível a consumação do delito, a prisão é inválida ou ilegal. 160. Marcela e Pablo se conheceram em uma festa e após conversarem, Pablo a chamou para ir à casa dele. Ao chegarem à casa, Marcela, aproveitando-se da ida de Pablo ao banheiro, trancou-o lá dentro e foi embora levando consigo a carteira, o telefone celular e um computador de Pablo. Ao ouvi-lo gritar, sua vizinha entrou em contato com policiais do posto da PRF que fica próximo a sua residência, os quais se dirigiram ao local. Ao chegarem, os policiais encontraram o documento de identidade de Marcela e o documento de seu veículo. Irradiados os dados do veículo, Marcela foi abordada enquanto dirigia em uma rodovia federal, tendo sido encontrados em sua posse os itens subtraídos de Pablo. Marcela foi presa em flagrante por policiais rodoviários federais na mesma noite do acontecimento. Com base na situação hipotética precedente, julgue o item. Como Marcela já havia saído da vigilância da vítima, a prisão dela foi ilegal, pois, no momento em que foi abordada, não estava em situação de flagrância. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 20 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 161. Ao tomar conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a achegada dos peritos criminais. 162. No que concerne à preservação de local de crime, julgue o item a seguir. A Lei Anticrime tipificou como fraude processual aquele que adentrar em locais isolados bem como remover quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável. 163. No que concerne às hipóteses flagranciais, No flagrante esperado, policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a fim de legitimar falsamente uma prisão em flagrante. 164. Ocorre flagrante presumido ou ficto quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração. 165. Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior do estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto. 166. A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos quatro pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 167. De acordo com o Código de Processo Penal, julgue o item a seguir acerca do inquérito policial. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. 168. Acerca da instauração do inquérito policial é correto afirmar que, Nos crimes de ação penal privada, pode ser instaurado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público. 169. Julgue o item a seguir. O inquérito policial que apresentar vício não contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos. 170. Com o advento da Lei Anticrime que passou a prever uma hipótese de obrigatoriedade de nomeação de defensor aos servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal que figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma tentada ou consumada, incluindo as hipóteses contidas no art. 23 do Código Penal, não faz com que haja amplo contraditório na investigação criminal. Nesse sentido é correto afirmar. O defensor do investigado continuará a atuar na defesa de seu constituinte na perspectiva da discricionariedade e limitações impostas à atuação do defensor, conforme previsão contida no art. 14 do Código de Processo Penal. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 21 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 171. A autoridade policial foi informada da descoberta de um cadáver, com perfurações por toda a região abdominal, às margens de uma rodovia. Próximo ao local, havia também uma faca com marcas de sangue e garrafas de bebida alcoólica. Diante da situação hipotética, e considerando o disposto no Código de Processo Penal, julgue o item subsequente. A autoridade policial deverá requerer autorização judicial para que a área seja isolada e para o deslocamento de peritos criminais. 172. Acerca do procedimento da prisão em flagrante, julgue o item a seguir. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicadasimediatamente ao juiz competente, à família do preso ou à pessoa por ele indicada e em até 48h (quarenta e oito horas) ao Ministério Público. 173. De acordo com a nova redação conferida ao art. 28 do Código de Processo Penal, continua a haver o controle de legalidade do arquivamento do inquérito policial, contudo, agora, realizado exclusivamente pelo Ministério Público. Nesse sentido, julgue o item seguinte. A fim de conferir maior legitimidade a este controle de legalidade, a nova redação determina que o órgão do Ministério Público comunicará a ordem de arquivamento tão somente à vítima e ao investigado. 174. Acerca da prisão em flagrante delito, julgue o item seguinte. O auto de prisão deve ser formalizado em peça única e inteiriça e composto pelas oitivas do condutor, das testemunhas e do interrogatório do indiciado, os quais oporão suas respectivas assinaturas apenas ao final do procedimento. 175. A notitia criminis de cognição imediata ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso através da apresentação do indivíduo preso em flagrante-delito, enquanto a denúncia anônima é considerada notitia criminis inqualificada. 176. Em razão de mandados expedidos por juiz competente, foram realizadas providências cautelares de interceptação telefônica e busca domiciliar na residência de Mévio para a obtenção de provas de crime de tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado e objeto de investigação em inquérito policial. Nessa situação, durante o procedimento investigatório, o advogado de Mévio terá direito de acessar previamente documentos referentes às diligências do inquérito, inclusive os de cumprimento do mandado de busca e apreensão. 177. Salvo exceções expressamente previstas em leis especiais, o prazo para conclusão do inquérito policial que tramita junto à Polícia Civil (Estadual), cujo indiciado estiver preso, de acordo com a redação conferida pela Lei nº 13.964/2019, é de 10 dias, podendo, mediante representação da autoridade policial ao juiz das garantias, ser prorrogado, uma única vez, por até 15 dias, após o que se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada. 178. Com relação a acareação, julgue o item a seguir. A acareação que pode ser utilizada tanto na fase investigatória como no curso da instrução criminal, podendo, inclusive, ser requerida pelas partes, nada impede que o magistrado, fundamentadamente, e dentro de um juízo de conveniência que é próprio do seu regular poder discricionário, indefira sua realização, caso entenda que se trata de diligência desnecessária ou protelatória, o que não caracteriza, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, cerceamento de defesa. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 22 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 179. Compreendido o conceito de flagrante delito, pode-se definir a prisão em flagrante como uma medida de autodefesa da sociedade, consubstanciada na privação da liberdade de locomoção daquele que é surpreendido em situação de flagrância, a ser executada independentemente de prévia autorização judicial. Nesse sentido, julgue o item a seguir. Tem-se a figura do flagrante provocado quando, valendo-se de investigação anterior, sem a utilização de um agente provocador, a autoridade policial ou terceiro limita-se a aguardar o momento do cometimento do delito para efetuar a prisão em flagrante, respondendo o agente pelo crime praticado na modalidade consumada, ou, a depender do caso, tentada. 180. José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiu do local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via e atenderam ao pedido de ajuda da vítima. A partir dessa situação hipotética, julgue o item que segue. A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso e encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato. 181. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá realizar a audiência de custódia, para que possa deliberar sobre o flagrante. Sobre esse instituto acrescentado expressamente ao Código de Processo Penal pela Lei Anticrime, analise o item a seguir. A audiência de custódia será realizada imediatamente após o recebimento dos autos pelo juiz, com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público. 182. A respeito de inquérito policial, julgue o item subsequente. Em regra, a apreensão de objetos na fase inquisitorial prescinde de autorização judicial. 183. No curso de inquérito policial, a autoridade policial que o presidia constatou que teria ocorrido extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva. Nesse sentido, julgue o item seguinte. A Autoridade Policial deverá declarar a extinção da punibilidade pela prescrição, em razão do princípio da legalidade do inquérito policial. 184. Com base na orientação jurisprudencial assentada no STJ quanto à ilicitude da prova, não é considerada ilícita a prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos SMS ou conversas por meio de WhatsApp, quando ausente prévia autorização judicial. 185. Ao receber o auto de prisão em flagrante, se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. 186. Com relação aos meios de prova e os procedimentos inerentes a sua colheita, no âmbito da investigação criminal, julgue o item. A entrada forçada em determinado domicílio é lícita, mesmo sem mandado judicial e ainda que durante a noite, caso esteja ocorrendo, dentro da casa, situação de flagrante delito nas modalidades próprio, impróprio ou ficto. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 23 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 187. Acerca de prisão, medidas cautelares e liberdade provisória, julgue o item subsecutivo. A prisão em flagrante do autor de crime de ação penal pública condicionada à representação substitui a necessidade de manifestação do ofendido para instauração de inquérito policial. 188. Acerca da prisão em flagrante delito, É incabível a lavratura de auto de prisão em razão da prática de crime culposo. 189. No tocante à prisão em flagrante delito, julgue o item seguinte. É obrigatória a presença de defensor dativo ou constituído por ocasião do interrogatório do investigado. 190. No que se refere aos tipos de prisão e aos meios processuais para assegurar a liberdade, julgue o seguinte item. O encaminhamento do auto de prisão em flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro horas após a realização da prisão ao juiz competente, que fará a análise da possibilidade de relaxamento da prisão, de conversão da prisão em liberdade provisória ou de decretação de prisão preventiva. 191. Julgue o seguinte item, sobre as medidas coativas de prisão. Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada a representação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto. 192. Acerca de prisão,de liberdade provisória e de fiança, julgue o item de acordo com o entendimento do STF e a atual sistemática do Código de Processo Penal. Situação hipotética: A polícia foi informada da possível ocorrência de crime em determinado local. Por determinação da autoridade policial, agentes se dirigiram ao local e aguardaram o desenrolar da ação criminosa, a qual ensejou a prisão em flagrante dos autores do crime quando praticavam um roubo, que não chegou a ser consumado. Foi apurado, ainda, que se tratava de conduta oriunda de grupo organizado para a prática de crimes contra o patrimônio. Assertiva: Nessa situação, o flagrante foi lícito e configurou hipótese legal de ação controlada. 193. Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de crime, José passou a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O comportamento suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo, José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item seguinte. Os agentes de polícia podem decidir, discricionariamente, acerca da conveniência ou não de efetivar a prisão em flagrante de José. 194. João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear e armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. Se João for preso em flagrante e o escrivão estiver impossibilitado de proceder à lavratura do auto de prisão, a autoridade policial poderá designar qualquer pessoa para fazê-lo, desde que esta preste o compromisso legal anteriormente. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 24 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 195. A Polícia Civil, em uma operação de combate ao tráfico de drogas, prendeu Adelmo em flagrante. Durante a operação, na residência do indiciado, apreendeu-se, além de grande quantidade de cocaína, um smartphone que continha toda a movimentação negocial de Adelmo e seus clientes, o que confirmava o tráfico e toda a estrutura da organização criminosa. Acerca dessa situação hipotética, Se a prisão em flagrante tiver sido precedida de mandado de busca e apreensão do smartphone de Adelmo, então, ainda que não haja, no referido mandado, a previsão de quebra do sigilo de dados, não haverá qualquer ilegalidade no acesso às informações contidas no referido aparelho. 196. O art. 306 do CPP dispõe que a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e ao Defensor Público nomeado pelo juiz. 197. De acordo com o Código de Processo Penal, Ao receber o auto de prisão em flagrante, a autoridade judiciária poderá conceder liberdade provisória de forma fundamentada. 198. Mévio foi preso em flagrante pelo crime de roubo com fulcro no art. 157 do Código Penal. Após a autoridade policial lavrar o auto de prisão em flagrante e encaminhá-lo ao juiz competente no prazo máximo de até 24 (vinte quatro) horas contadas da captura, Mévio terá direito de ser conduzido à presença do magistrado para fins de realização da audiência de custódia, que será promovida em até 24 (vinte e quatro) horas após o juiz receber o auto de prisão em flagrante. 199. Julgue o item seguinte, considerando a situação hipotética. Sílvio, maior e capaz, entrou em uma loja que vende aparelhos celulares, com o propósito de furtar algum aparelho. A loja possui sistema de vigilância eletrônica que monitora as ações das pessoas, além de diversos agentes de segurança. Sílvio colocou um aparelho no bolso e, ao tentar sair do local, um dos seguranças o deteve e chamou a polícia. Nessa situação, está configurado o crime impossível por ineficácia absoluta do meio, uma vez que não havia qualquer chance de Sílvio furtar o objeto sem que fosse notado. 200. A respeito do Inquérito Policial, julgue o item seguinte. O inquérito policial é dispensável para a promoção da ação penal desde que a denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos em lei. 201. Em relação à prisão em flagrante, A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverá assiná-lo pelo menos uma pessoa que haja testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 202. Com fulcro no Código de Processo Penal, observadas as alterações promovidas pela Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o item a seguir: Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 72 horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público. https://instagram.com/profpriscillafernandes?igshid=bdaoggx3wpwq https://t.me/joinchat/nzQm_vP_xiQ5M2Ux 25 #DESAFIODAS300 INSTAGRAM: @profpriscillafernandes GRUPO VIP NO TELEGRAM: Clique aqui 203. Em determinada via pública, Tício aborda Mévio e, mediante grave ameaça exercida com emprego de uma faca, determina que ele lhe entregue sua mochila. Diante dos pedidos de socorro de Mévio, diversos populares visualizam a ação criminosa, entre eles João e Fábio, que são lutadores experientes. Por coincidência, Róger e Murilo, que são policiais militares, realizavam patrulhamento de rotina pelo bairro e presenciaram a ação criminosa de Tício. Nessas circunstâncias, julgue o item a seguir. Róger e Murilo poderão realizar a prisão de Tício em flagrante delito, porém, para isso, deverão avaliar, discricionariamente, a conveniência ou não de efetivá-la. 204. Dentre as atribuições que deva ser praticado pela autoridade competente no momento da lavratura de um auto de prisão em flagrante, segundo o Código de Processo Penal, Ouvir o condutor e colher sua assinatura. 205. Sobre a prisão em flagrante, No caso em que o agente é perseguido, logo após o fato, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em circunstâncias que façam presumir ser autor da infração, a situação de flagrância durará pelo prazo de 24 horas, depois do qual não será mais possível a prisão em flagrante. 206. No tocante à prisão em flagrante, Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. 207. Acerca da prisão em flagrante, julgue o item que segue. A comunicação da prisão ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso, ou à pessoa por ele indicada, deve ser feita em até 24 horas. 208. Sobre o conceito de Inquérito Policial, Seu destinatário mediato é o Ministério Público (nos crimes de ação penal pública) ou o ofendido (nos crimes de ação penal privada), que com ele formam a sua opinio delicti para a propositura da denúncia ou queixa. Por outro lado, o inquérito tem como destinatário imediato o Juiz, que nele também pode encontrar fundamentos para julgar. 209. Sobre as características do Inquérito Policial, pode-se dizer, O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. 210. Acerca da natureza jurídica do IP, Trata-se de um procedimento administrativo de caráter informativo e preparatório da fase processual da persecução penal. 211. Pela característica da oficialidade no tocante ao inquérito policial, a autoridade policial diante da possível prática de um crime de ação penal pública incondicionada, a autoridade policial deve atuar de ofício, instaurando
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