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11
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP II
ENSINO FUNDAMENTAL
DEIVEDY FABIANO DA SILVA MORAES - UP20140407
KELLY CRISTINA CORREIA ROSA - UP20128193
MARIA CAROLINA SANTOS DA SILVA - UP20140403
MARIA EDUARDA DO NASCIMENTO COUTINHO - UP20128178
NATACHA BRANDÃO DA SILVA- UP19124232
VITÓRIA SARAIVA CAMPOS - UP20124004
A ÉTICA E AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PLANEJAMENTO ESCOLAR: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA INOVADORA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
MACAPÁ
2021.2
DEIVEDY FABIANO DA SILVA MORAES – UP20140407
KELLY CRISTINA CORREIA ROSA - UP20128193
MARIA CAROLINA SANTOS DA SILVA - UP20140403
MARIA EDUARDA DO NASCIMENTO COUTINHO - UP20128178
NATACHA BRANDÃO DA SILVA- UP19124232
VITÓRIA SARAIVA CAMPOS - UP20124004
A ÉTICA E AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PLANEJAMENTO ESCOLAR: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA INOVADORA PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS
Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado a Universidade Paulista - UNIP como requisito para obtenção de nota da disciplina. 
Professor Orientador: Natanael Pereira Isacksson.
MACAPÁ
2021.2
SUMÁRIO
1 TEMA	3
2 JUSTIFICATIVA	3
3 SITUAÇÃO-PROBLEMA	4
4 PÚBLICO-ALVO	4
5 OBJETIVOS	4
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	4
7 PERCURSO METODOLÓGICO	9
8 RECURSOS.	10
9 CRONOGRAMA	10
10 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL	10
10.1 Avaliação	10
10.2 Produto final	10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
	
1 TEMA
 Este projeto tem como temática “A ética no planejamento escolar nos anos iniciais”, cuja delimitação “A Ética e as Tecnologias Da Informação e Comunicação no Planejamento Escolar: uma proposta pedagógica inovadora para o ensino e aprendizagem nos anos iniciais”. A escolha em investigar sobre o referido tema se deu através das nossas inquietações e reflexões voltadas em propor e inserir uma política ética e metodológica usando as Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs) no planejamento escolar. Acredita-se que a inserção das TICs como parte do planejamento escolar contribua para fluir o ensino e aprendizagem das crianças na atualidade. 
Esta temática é pertinente para a instituição porque contribui na conscientização da comunidade escolar, especialmente para os alunos e professores. Para que possa fluir o debate dessa temática em todo espaço escolar, destacando para os alunos e professores do ensino fundamental, verificando assim a realidade e a necessidade da escola.
2 JUSTIFICATIVA 
A informática mudou direta ou indiretamente a forma de trabalhar, estudar, divertir-se e a forma de viver e conviver das pessoas, sobretudo no contexto educacional vigente. Para tanto, a necessidade em desenvolver o referido projeto torna-se importante para que os professores possam alinhar sua prática docente ao uso das TICs no planejamento escolar. As abordagens metodológicas são construídas socialmente, envolvendo aspectos políticos, econômicos e técnicas que se manifestam de forma integrada. Suas produções implicam numa postura crítica, ética que exige reflexão de ações coletivas no planejamento escolar.
A importância em construir este projeto visa a conscientização do uso de TICS como proposta pedagógica inovadora que podem ser inseridas no planejamento escolar. A escola, pela sua dinâmica e organização, se constitui numa prática social complexa, permeada de conflitos de valores e posturas éticas, sendo necessário, portanto, incitar reflexões sobre o tipo de educação que devemos construir com as novas gerações.
 Além dessa conscientização, é interessante desenvolver ações pedagógicas que visam atender a prática docente bem como as de atividade física não somente no contexto escolar, mas também em outros ciclos sociais. Sendo assim, por intervenção de exercícios físicos no ambiente escolar é possível estabelecer uma sensibilização dos alunos quanto a importância dos cuidados corporais, como ter uma alimentação saudável e manter equilíbrio entre corpo e mente. 
A construção deste projeto contribui na formação da criança no que concerne a uma melhor aprendizagem. Assim, a escola instituição formadora desempenha papel indispensável nesse processo de formação. 
3 SITUAÇÃO-PROBLEMA
Diante de inúmeros desafios que o sistema escolar vem enfrentando, sobretudo nas relações em sala de aula, levam-nos a pensar sobre a carência de valores éticos e limites, como vem interferindo no processo ensino-aprendizagem dos alunos. Com o advento tecnológico, o uso da Tecnologias da Informação e Comunicação na educação vem absorvendo os novos conhecimentos que foram percorridos com o passar do tempo. Dificuldades são encontradas e podem ser superadas para um ensino de qualidade com a ajuda das novas tecnologias no planejamento escolar.
4 PÚBLICO-ALVO
O referido projeto é destinado aos pais e/ou responsáveis, aos alunos do 5º ano do ensino fundamental e coordenação pedagógica.
5 OBJETIVOS
5.1 Objetivo geral
 Identificar questões éticas relacionadas com o uso das Tecnologias da Comunicação e Informação nas salas de aula do ensino fundamental na perspectiva da construção de uma sociedade convivial, solidária e com responsabilidade.
5.2 Objetivos específicos
· Promover diálogo entre professor, aluno e o pedagogo sobre ética na educação;
· Sugerir princípios metodológicos para os procedimentos didáticos, onde a atitude autônoma, reflexiva seja requerida de modo que a capacidade de emitir juízos e realizar escolhas seja feita;
· Verificar como as TICs podem ajudar na formação ética dos alunos, do professor e da equipe pedagógica;
6 A ÉTICA E AS TICS
6.1 O papel da ética na educação
 	Para discutir os pressupostos de ética na educação, torna indispensável resgatar algumas concepções. Cortella (2010, p.106) apresenta a seguinte definição:
A ética é o conjunto de princípios e valores da nossa conduta na vida junta. Portanto, ética é o que faz a fronteira entre o que a natureza manda e o que nós decidimos. A ética é aquilo que orienta a sua capacidade de decidir, julgar, avaliar.
 	Na visão do autor, a ética não olha apenas para o interesse de uma pessoa, mas também para o interesse coletivo. Ela busca motivações humanas a realizarem ações cotidianas e a tomarem decisões do que é considerado particularmente bom ou mau. 
De acordo com Oliveira (2004) o princípio da ética kantiana é o dever, auto coerção da razão, que concilia dever e liberdade. Logo, o pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade.
No que se refere a ética aplicada à educação, tem-se as contribuições dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) para o ensino fundamental. O documento diz que a ética se concretiza nas intenções educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. Assim, ele enfatiza:
A capacidade ética é a possibilidade de reger as próprias ações e tomadas de decisão por um sistema de princípios segundo o qual se analisam, nas diferentes situações da vida, os valores e opções que envolvem. A construção interna, pessoal, de princípios considerados válidos para si e para os demais implica considerar-se um sujeito em meio a outros sujeitos. O desenvolvimento dessa capacidade permite considerar e buscar compreender razões, nuanças, condicionantes, consequências e intenções, isto é, permite a superação da rigidez moral, no julgamento e na atuação pessoal, na relação interpessoal e na compreensão das relações sociais. A ação pedagógica contribui com tal desenvolvimento, entre outras formas afirmando claramente seus princípios éticos, incentivando a reflexão e a análise crítica de valores, atitudes e tomadas de decisão e possibilitando o conhecimento de que a formulação de tais sistemas é fruto de relações humanas, historicamente situadas. (p.44).
Observa-se que a ética na educação possibilita criar relações com atitudes éticas que são de interesses pessoais e coletivos, permitindo assim criar conscientemente o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação.Seguindo a ótica do documento supracitado, Trautmann (2002, p. 13) diz:
A educação ética efetiva-se não no discurso ou na imposição de valores, mas na ação e na reflexão acerca das situações cotidianas trazidas para o espaço escolar dentro de uma dinâmica dialógica de aprendizagem, onde o objetivo é a construção da personalidade autônoma do aluno como pessoa e como cidadão. (p.13).
As relações entre ética e educação são muitas e complexas; talvez, porque vivemos um período crítico, no qual os valores morais estão muito conturbados. E é justamente em situação de crise que a educação moral se faz indispensável, embora sejam bem maiores as dificuldades para praticá-la.
6.2 A importância do planejamento escolar 
Segundo Luck (1991), planejar é pensar analítica e objetivamente sobre a realidade e sobre a sua transformação. Assim, ao pensar o planejamento, é preciso identificar o problema, caracterizar a situação, estabelecer as ações futuras. Desse modo, organizar e planejar as atividades no âmbito escolar e educacional vislumbra analisar as relações institucionais e profissionais que ocorrem na escola, expandindo e avaliando a participação dos diferentes segmentos em sua administração e gestão.
Conforme Libâneo (2004, p. 149) o planejamento escolar:
Consiste numa atividade de previsão da ação a ser realizada, implicando definição de necessidades a atender, objetivos a atingir dentro das possibilidades, procedimentos e recursos a serem empregados, tempo de execução e formas de avaliação. O processo e o exercício de planejamento referem-se a uma antecipação da prática, de modo a prever e programar as ações e os resultados desejados, constituindo-se numa atividade necessária à tomada de decisões [...].
O planejamento constitui, então, uma forma de ação que busca organizar coletivamente as comunidades, tendo neste processo a participação do supervisor escolar/coordenador pedagógico e do orientador educacional como grandes articuladores do processo de reflexão, participação e organização de meios para que se possa cumprir a tarefa de propiciar aprendizagem, seja em ambiente escolar ou não.
Além disso, o planejamento é o passo decisivo para a melhoria do trabalho docente quando é realizado de maneira correta, já que muitas vezes, os professores planejam suas atividades sem nenhuma ligação com o contexto vivido pelo aluno, o que torna sua aula uma "chatice" e sem proveito para o aluno, então o educador precisa ficar atento e interligar o conteúdo estudado na sala com as vivências dos discentes, pois só assim ele saberá utilizar os conhecimentos adquiridos na escola para a transformação do seu contexto. Conforme as proposições de Lopes (1991, p. 43) "o bom plano de ensino se traduzirá pela ação pedagógica direcionada de forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando, buscando transformá-lo". Então os conteúdos precisam estar associados a experiência de vida dos alunos, só assim haverá produção de novos conhecimentos, quebra do senso comum e consequentemente a transformação.
De acordo com Libâneo (2004, p. 150-151) o planejamento escolar visa:
· Diagnóstico e análise da realidade da escola: busca de informações reais e atualizadas que permitam identificar as dificuldades existentes, causas que as originam, em relação aos resultados obtidos até então;
· Definição de objetivos e metas compatibilizando a política e as diretrizes do sistema escolar com as intenções, expectativas e decisões da equipe da escola;
· Determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas em função de prioridades postas pelas condições concretas e compatibilização com os recursos disponíveis (elementos humanos e recursos materiais e financeiros).
Além dessas atribuições o planejamento engloba a avaliação dos processos e resultados dele, com perspectiva de análise do trabalho realizado. (LIBÂNEO, 2004). Compreende-se que a prática dos profissionais da educação, por meio de projetos, pesquisas, e planos de ação poderá oferecer ao aluno a possibilidade de desvelar sua própria história cultural/social, propiciando, assim, a formação da cidadania, bem como contribuir na prática docente para que os almejos sejam atingidos. 
Portanto, compete ao pedagogo na função de supervisão/coordenação e orientação educacional “a sistematização e integração do trabalho no conjunto, caminhando na linha da interdisciplinaridade” (VASCONCELLOS, 2007, p. 87).
6.3 O uso das tecnologias da informação e comunicação como proposta metodológica
Para compreendermos a proposta do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na perspectiva metodológica para como suporte de ensino e aprendizagem torna-se relevante ilustrar o conceito. Para Silva (2018) podem ser compreendidas como todas as tecnologias que fazem parte de todo processos informacionais e comunicativos da sociedade. Ou seja, um grupo de ferramentas tecnológicas que se relacionam entre si.
Partindo do conceito de Silva (2018) as TICs são muito importantes para educação, pois através destes, as informações são processadas de uma melhor forma e em menos tempo. As contribuições de Tratmann (2002) segue a mesma linha de pensamento de Silva (2018) ao afirmar que as TICs disponibilizam várias opções de acesso a informações e dados de toda ordem. O desenvolvimento destas tecnologias permite hoje, o gerenciamento de diversas formas de acesso e controle de dados de um grande número de pessoas, de diferentes lugares e em tempo real.
 Assim revolução tecnológica quando chegou nas salas de aula trouxe uma imensidão de possibilidades e oportunidades, porém diante do elevado número de informações, houve uma necessidade de aprender a lidar com essas novas tecnologias. A cada dia que passa surge algo novo, e as escolas, devem estar prontas para aprender todos esses novos conhecimentos e não ficar para trás dentro de um processo retrogrado educacional. (SILVA, 2018).
Diante o professor não poderá ser apenas um técnico, mas um profissional que desenvolve, implementa inovações, participando ativamente e criticamente do processo, transformando-se em um agente dinâmico cultural, social e curricular que possa tomar decisões educativas e elaborar projetos com os colegas controlado pelo coletivo. Tratmann (2002) elenca:
Durante o uso das TICs nas salas de aula é necessário exercitar a educação ética, criando situações que levem a criança e/ou adolescente a duvidar, questionar, elaborar e reelaborar estas tecnologias e suas funções numa atitude didática reflexiva, que desperte a criticidade e leve a pessoa a usufruir as tecnologias de forma democrática e solidária (p.19). 
Pode-se afirmar que os conteúdos das aulas com as TICs são os princípios e as questões éticas que surgem durante o seu uso e a reflexão dialógica o princípio metodológico de trabalho para atingir o desenvolvimento da leitura crítica para o uso consciente e responsável destas tecnologias pela pessoa, quer em nível pessoal, quer em nível coletivo.
Nessa mesma ótica, Moran (2015) afirma que uma proposta inovadora no modelo da educação atual é o emprego de metodologias ativas. Ele diz que é uma estratégia por vezes influenciada pelo uso das tecnologias digitais, que se caracteriza por inserir o estudante no centro do processo a partir de discussões, interações, atividades de análise, síntese e avaliação no sentido de solucionar problemas. Para consolidar esse modelo de ensino, o autor defende o uso da tecnologia para integralização do conhecimento e facilitar a aprendizagem. Dessa forma, ele expressa: 
O que a tecnologia traz hoje é integração de todos os espaços e tempos. O ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo físico e mundo digital. Não são dois mundos ou espaços, mas um espaço estendido, uma sala de aula ampliada, que se mescla, hibridiza constantemente. Por isso a educação formal é cada vez mais blended, misturada, híbrida, porque não acontece só no espaço físico da sala de aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais. O professor precisaseguir comunicando-se face a face com os alunos, mas também digitalmente, com as tecnologias móveis, equilibrando a interação com todos e com cada um. (p.2). 
Fica nítido que a tecnologia tem ganhado espaço no cotidiano do homem. A inserção dela nesse processo permeia ao professor a função facilitador do conhecimento, o aluno exerce função ativa na aprendizagem, com ênfase na criticidade, há um relação interativa e o acesso ao conhecimento é ilimitado.
Para que o modelo educacional esteja pautado na tecnologia deve-se considerar os objetivos da escola com o uso dos recursos tecnológicos, a metodologia a ser adotada. Dessa forma, Moran (2015) concebe: 
As instituições educacionais atentas às mudanças escolhem fundamentalmente dois caminhos, um mais suave - mudanças progressivas - e outro mais amplo, com mudanças profundas. No caminho mais suave, elas mantêm o modelo curricular predominante – disciplinar – mas priorizam o envolvimento maior do aluno, com metodologias ativas como o ensino por projetos de forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido ou blended e a sala de aula invertida. (p.3).
Baseado no que foi discutido, compreende- se que é necessário desenvolver um planejamento escolar visando atender as necessidades da clientela bem como a realidade da escola. Além de saber quais as metodologias utilizadas inovadoras também devem-se considerar o domínio do professor ao manusear ferramentas tecnológicas.
7 PERCURSO METODOLÓGICO
A intervenção deste projeto é dividida em três partes.
 A primeira voltada para criação de um planejamento escolar conjuntamente da equipe pedagógica e dos professores. O referido plano tem como objetivo implantar maior uso de tecnologias digitais nas aulas, fazendo um levantamento do número de alunos por cada turma, dificuldades e problemas da escola bem como ferramentas e equipamentos ofertados pela instituição. 
Realizado o desenvolvimento do planejamento escolar, a segunda parte consistirá numa palestra no auditório da escola destinado aos alunos sobre as TICs, sua importância para a sociedade e também apresentação de alguns instrumentos tecnológicos e seu manuseio. 
A terceira parte consistirá na interação em ambientes virtuais utilizando ferramentas de redes sociais. Será criado grupos e comunidades em redes sociais e fóruns de discussão sobre temática de ética. Essa parte será no laboratório de informática, onde os alunos estarão dispostos em um computador individual. A rede social utilizada será o facebook, onde o professor criará uma página sobre o conteúdo ética. O conteúdo em questão abordará a conceito de ética, as relações sociais e ética. Posteriormente, cada aluno irá ler o material disponível na página e interagirá como quiser, podendo ser inserindo imagens ou tecendo comentários.
8 RECURSOS.
· Auditório da escola;
· Laboratório de informática;
· Computador;
· Internet;
· Rede social facebook;
· Alunos;
· Professores;
· Equipe pedagógica;
9 CRONOGRAMA
	Descrição
	Prazos e datas
	Tempo estimado de duração:	
	3 semanas
	Período para realização da intervenção:
	3 de novembro a 19 de novembro
	Data da etapa 1:
	03/11/21 a 9/11/21
	Data da etapa 2:
	10/11/21
	Data da etapa 3:
	15/11/21 a 19/11/21
10 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL
10.1 Avaliação
 	 A avaliação será pode meio da participação da interação ao longo das discussões com o professor, na atividade e socialização das atividades nos ambientes virtuais e as reflexões da comunidade escolar acerca da proposição de organizar o planejamento escolar mais voltado para as TICs.
	 Após as três etapas, como fechamento do projeto será realizado um portfólio onde estarão inseridos registros escritos e orais de toda as atividades desenvolvidas. 
10.2 Produto final
 Baseado nas propostas interventivas do projeto, a equipe pedagógica e os professores constarão que as TICs são indispensáveis no planejamento escolar e na formação reflexiva e educativa dos alunos e nas relações sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 126 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em 19 de out.2021.
BOFF, L. A Águia e a Galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
CORTELLA. M. S. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética. 9ed. – Petrópolis, RJ, Vozes, 2010.
LIBANEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e pratica. Goiânia: Alternativa, 2004.
LOPES, A. O. Planejamento do Ensino numa Perspectiva Crítica de Educação. In: VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. Repensando a didática. 5 ed. Campinas, SP: Papirus, 1991.
LUCK, H. Planejamento em Orientação Educacional. Petrópolis: Vozes, 1991.
OLIVEIRA, M. N de. A Educação na Ética Katiana. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p. 447-460, set./dez. 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ep/a/RPmMtGKFLwPFjzhjHjbhzWn/?lang=pt. Acesso em: 18 de out. 2021.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. 15- 33p. http://www2.eca.usp.br/moran/wpcontent/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acesso em: 12 de out. 2021.
SILVA, C. G da. A Importância do Uso das TICS Na Educação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, Ano 03, Ed. 08, Vol. 16, pp. 49-59, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/tics-na-educacao?pdf=19515. Acesso em: 12 de out.2021.
TRAUTMANN, D.A. Educação, Ética e Tecnologia: impressões e reflexões. 2002.121 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Computação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopólis, 2002. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/84016. Acesso em: 12 de out.2021.
VASCONCELLOS, C. S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político- pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2007..

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