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Lesões pré-cancerosas malpighianas do colo do útero (1)

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Lesões Pré-Cancerosas 
Malpighianas do Colo do Útero
Prof. Ms. Paulo Pedro do Nascimento
A partir do sec. XIX as lesões do colo do útero
passaram a ser profundamente estudadas;
A frequência do câncer do colo do útero no mundo
inteiro e o avanço da microscopia, contribuíram para o
desenvolvimento das pesquisas científicas;
Pôde-se observar que o câncer de colo do útero
invasivo é precedido por uma série de lesões pré-
cancerosas, incluindo a infecção pelo Papiloma Virus
Humano - HPV;
A descrições citológicas, histológicas e a clínica em
afinidade, produzem resultados importantes e verdadeiros.
Epidemiologia
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Um dos descobrimentos mais importantes da
investigação etiológica do câncer nos últimos 
25 anos é a relação causal entre a infecção pelo 
HPV e o câncer de colo de útero; 
A presença de HPV é muito comum na população
normal – Aprox. 10 a 20% das mulheres - portadoras
de infecção latente;
Mulheres portadoras de HPVs 16 ou 18
apresentam um risco de 50 vezes maior de apresentar
uma SIL;
Epidemiologia
HPV – Papiloma Vírus Humano
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1842 – Rignoni-Stern (Itália)
Mortalidade por câncer do colo do útero
maior em mulheres casadas e viúvas;
1850 – Gagnon (Canadá)
Ausência de câncer cervical em religiosas;
1908 (Schauenstein) e 1910 (Rubin);
Identificação dos primeiros relatos de
câncer cervical.
Fatores que favorecem às lesões
1964 – Boyd-Doll
Sugeriram as mulheres com os fatores de risco:
 atividade sexual iniciada precoce;
mulheres de múltiplos parceiros;
 diversas gestações na juventude;
 doenças sexualmente transmissíveis;
apresentavam estatisticamente mais chances de
desenvolverem câncer cervical.
1933 – Shope e Hurst
 Papilomavírus humanos
Fatores que favorecem às lesões
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Papilomavírus humanos (HPV)
Atualmente, dados epidemiológicos indicam que
99% dos casos de câncer cervical estão associados à
presença do DNA do vírus HPV;
A JEC corresponde á um local privilegiado de
infecção pelos HPVs;
Os HPV podem provocar alterações celulares
vistas à microscopia consideradas como leves, bem
como lesões de caráter graves e associados a
malignidade.
Fatores que favorecem às lesões
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Papilomavírus humanos (HPV)
Acredita-se que a transmissão
do HPV se dê por contato direto
entre as células basais e os vírions;
Fatores que favorecem às lesões
JEC
Local preferido
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A maioria das infecções por HPV é transiente e
assintomática;
 Em mulheres jovens e imunocompetentes, a infecção
pode persistir por até 18 meses, até serem
eliminadas espontaneamente pelo sistema imune;
A incidência por câncer do colo do 
útero torna-se evidente na faixa etária
de 20 anos a 29 anos de idade e o risco 
aumenta na faixa etária de 
45 anos a 49 anos de idade.
(BRAGAGNOLO, A.L.; 2010)
Fatores que favorecem às lesões
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Transmissão do HPV
 Via sexual (principal);
 Transmissão vertical – Neonatal
(papilomatose juvenil da laringe
no recém-nascido);
Fatores que favorecem às lesões
Transmissão do HPV
Heterocontaminação – da mãe para
a criança a partir de verrugas
externas;
A presença do vírus não implica
necessariamente na existência de
uma lesão.
Fatores extrínsecos contribuem
para a ocorrência da lesão (Ex:
imunodepressão)
Fatores que favorecem às lesões
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Tipos de HPV
Atualmente, mais de 200 tipos de HPV foram
descritos. Destes, cerca de 40 tipos, atingem a região
da mucosa genital;
Os HPVs podem ser agrupados em de baixo risco
e alto risco oncogênicos.
Os HPVs de baixo risco oncogênico estão associados
a lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL) e em
verrugas anogenitais benignas.
Os HPVs de alto risco oncogênico estão relacionados
a lesões intraepiteliais de alto grau (HSIL) no colo
uterino, vagina, vulva e pênis.
Fatores que favorecem às lesões
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HPVs de baixo risco
Grupo constituído pelos subtipos 6, 11, 42, 43 e 44,
estão associados à infecções benignas do trato
genital como o condiloma acuminado ou plano e
lesões intraepiteliais de baixo grau (LSIL);
Fatores que favorecem às lesões
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HPVs de alto risco
Os subtipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 46, 51, 52, 56,
58, 59, 66 e 68 estão relacionados com as lesões
intra-epiteliais de alto grau (HSIL);
 Podem ser encontrados mais de dois tipos de HPVs
em uma só lesão.
Dentre os HPVs de alto risco, destacam-se:
 os tipos 16 e 18, que juntos perfazem mais de 70%
de todos os casos de câncer cervical;
O HPV do tipo 16 perfaz mais de 50% dos casos de
câncer cervical.
Fatores que favorecem às lesões
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HPVs de alto risco
A infecção por HPV de Alto Risco oncogênico
também está associada ao desenvolvimento de
tumores no ânus, além de papilomas nas regiões
orofaríngea e esofaríngea.
Fatores que favorecem às lesões
Papiloma
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Métodos de detecção do HPV
 Citológicos cérvico-vaginais - Alterações
celulares;
 Captura Híbrida - Método de hibridização
molecular (extração de DNA viral) - Método de
Southern Blot;
 Técnica de dot blot
(mais simples e menos
utilizada)
Diagnóstico Laboratorial
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DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
DETECÇÃO DOS TIPOS DE HPV PELO EXAME DE CAPTURA HIBRIDA EM PACIENTES ATENDIDOS 
EM TERESINA NO ANO DE 2012.
(Melo, Silva, Moura, Oliveira e Nascimento, 2013)
Alterações cérvico-vaginais provocadas pelo HPV
Ausência ou diminuição de diferenciação celular;
 Variação do tamanho das células – anisocitose;
Halo claro em volta do núcleo - “Coilócito”;
HPV – Alterações celulares
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Alterações cérvico-vaginais provocadas pelo HPV
 Binucleação ou multinucleação;
Discariose - Os núcleos estão mais hipercrômicos e
alterados em sua forma;
Disceratose: A queratinização está alterada –
coloração citoplasmática avermelhada, fortemente
eosinofílica;
HPV – Alterações celulares
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Critérios Citológicos de 
Malignidade
Alterações cérvico-vaginais
As modificações microscópicas se caracterizam
por:
Anomalias nucleares:
 Aumento de volume nuclear – aumento da relação
núcleo-citoplasmática;
 Anisocariose - Núcleo com forma
irregular
Pleomorfismo nuclear – variações
na forma e no tamanho dos núcleos.
Critérios Citológicos de Malignidade
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Hipercromasia – Coloração escurecida do núcleo em
decorrência do aumento do conteúdo de cromatina;
Hipercromatismo – disposição da cromatina em
blocos irregulares;
Mitoses atípicas em todo o epitélio.
Multinucleação
Alteraçõesno Citoplasma
 Coloração – Ceratinização
 Tamanho
 Formas bizarras
 Presença de vacúolos
Critérios Citológicos de Malignidade
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Diátese Tumoral
 Esfregaço com fundo necrótico (Leucócitos, hemácias
degeneradas, histiócitos...)
Agrupamentos celulares
 Perda de coesividade
 Agregados sinciciais
Critérios Citológicos de Malignidade
Adenocarcinoma in situ - sincício
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Lesão Intraepitelial Cervical de 
Baixo Grau (LSIL)
Terminologia utilizada pelo Sistema Bethesda;
Denominação que abrange os efeitos citopáticos
associados ao HPV e NIC 1;
O epitélio mostra anomalias núcleo-
citoplasmática disseminadas em toda sua espessura;
Lesão Intra-epitelial Cervical de Baixo 
Grau - LSIL
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Critérios para a caracterização de LSIL
As células ocorrem isoladas ou em grupos;
As alterações citológicas ocorrem nas células com 
núcleo maduro Ex: superficais e intermediárias;
Tamanho celular grande, citoplasma abundante e 
bem definido;
O aumento nuclear é pelo 
menos 3X a área do núcleo de
uma célula intermediária;
Lesão Intra-epitelial Cervical de Baixo 
Grau - LSIL
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Critérios para a caracterização de LSIL
Hipercromasia nuclear acompanhado por variações 
no tamanho nuclear, número e formato;
Binucleação ou multinucleação, geralmente 
presentes;
Lesão Intra-epitelial Cervical de Baixo 
Grau - LSIL
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Critérios para a caracterização de LSIL
Cromatina com distribuição irregular;
Os nucléolos estão ausentes ou muito pequenos;
Membrana nuclear com contorno irregular;
Presença de coilócitos;
Lesão Intra-epitelial Cervical de Baixo 
Grau - LSIL
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Critérios para a caracterização de LSIL
Disqueratose: caracterizada pela presença de 
pequenos aglomerados densos de pequenas células 
escamosas, com formato alongado ou elíptico, 
citoplasma bastante eosinofílico e núcleos densos e 
hipercromáticos.
Lesão Intra-epitelial Cervical de Baixo 
Grau - LSIL
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Lesão Intraepitelial Cervical de 
Alto Grau (HSIL)
Terminologia utilizada pelo Sistema Bethesda;
Denominação que abrange NIC 2 e NIC 3;
O epitélio mostra anomalias núcleo-
citoplasmática;
Em todas as camadas da lesão, a polaridade
celular desaparece e as mitoses são frequentes;
Lesão Intra-epitelial Cervical de Alto Grau 
HSIL
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Lesão Intra-epitelial Cervical de Alto Grau 
HSIL
Critérios para a caracterização de HSIL
As células ocorrem isoladas, em grupos ou em 
agregados do tipo sincicial;
As alterações citológicas ocorrem nas células com 
núcleo imaturo.
Ex: parabasais e basais;
Tamanho celular variável, 
citoplasma diminuído e 
mal definido;
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Lesão Intra-epitelial Cervical de Alto Grau 
HSIL
Critérios para a caracterização de HSIL
O aspecto do citoplasma é variável. Pode parecer
imaturo, enlaçado e delicado, ou densamente
metaplásico.
Ocasionalmente o citoplasma é maduro e
ceratinizado
(HSIL ceratinizante);
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Lesão Intra-epitelial Cervical de Alto Grau 
HSIL
Critérios para a caracterização de HSIL
Grande aumento nuclear com aumento da proporção 
núcleo/citoplasma;
A cromatina pode estar granulada;
O contorno da membrana 
nuclear é bastante irregular, 
com entalhes e sulcos;
Os nucléolos estão 
geralmente ausentes;
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Lesões Intra-epiteliais Cervicais
Critérios para a diferenciação de LSIL e HSIL
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RASTREAMENTO DE LESÕES PRÉ-CANCEROSAS NO 
MUNICÍPIO DE TERESINA-PI NOS ANOS DE 2010 e 2011.
Museu – Ferrari - Maranello
Paulo Pedro do Nascimento
E-mail: ppfarmaco@globo.com
BOA SEMANA À TODOS!!!

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