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cir grandes 28.03.12 AV2

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Em torno de 30% requer o trat cirúrgico.
O prognostico sempre está intimamente relacionado com o momento que o clinico enviou este paciente para o centro cirúrgico, a lesão que o animal apresenta, mas o prognóstico piora muito com pouquíssimos animais sobrevivendo após o trat cir quando eles não são tratados corretamente (ou não faz o trat precoce ou quando coloca ele na cirurgia sem estabiliza-lo).
A cirurgia abdominal é sempre emergência, temos que atender como emergência, o atendimento é emergencial porque esse paciente se ele vai ou não sobreviver depende bastante do conhecimento do clinico para definir se esse animal requer trat cirúrgico e o tempo que o clinico leva para tomar essa decisão.
É muito difícil compensar um equídeo descompensado.
Na maioria das vezes vamos observar nosso paciente com acidose metabólica e como dito anteriormente que apesar do proprietário que vai ter a autonomia de decisão se paga ou não, é também de responsabilidade do clinico dizer se é ou não cirúrgico. Se demorar muito, é ruim para o cirurgião porque vc sabe que o cirurgião precisa ter noção de clinica, pq antes de se paramentar ele precisa saber como esta o paciente. 
Intestino delgado absorve ptns, carboidratos solúveis, etc.
Tabela sobre decisão cirúrgica dos animais
Antes de vermos isso, vamos prestar atenção na avaliação clinica, o que faz parte de um exame clínico: anamnese que vamos levantar dados sobre o histórico desse paciente, exame físico geral onde vamos aferir os parâmetros vitais e exame físico para o sistema que está afetado (nesse caso o digestório). 
Precisamos ter uma noção sobre a vida do cavalo: eles comem pouco mas com muita frequência (dá umas bocadas e dá um passo, dá umas bocadas e dá outro passo, etc.) eles pastejam 18 horas do dia em vida livre.
Cavalo em atividade física intensa como 
Herbívoros monogástricos entao basicamente eles se alimentam de forrageiras na natureza. Para ele conseguir atingir o nível energético para exercer tais funções, 
A tendência que agente vê na clinica é que cada vez que aumenta a intensidade energética, há uma dificuldade no balanceamento na ingestão dessa quantidade toda de energia e sobrecarregar o sistema digestório.
O carboidrato solúvel quando é dado em excesso dá cólica.
O carboidrato estrutual, ele é capaz de 
40% de grãos de CS, e 60% de volumoso.
Cavalos atletas eles invertem pq querem que a 
Na anamnese devemos levar em consideração o manejo diário desse paciente, qual a dieta (o que ele come, qual a alimentação dele, qual o horário, qual a quantidade, 
Não deve ser dado mais de 2kg de concentrado solúvel por vez. Então se meu animal tem 800kg, eu tenho que dar esses 8kg, com isso vou dividir para dar 4x por dia 2kg.
Exercícios anaeróbios e exercícios aeróbios. 
Características do animal: temos que relembrar de zoocultura que temos equídeos linfáticos e equídeos sanguíneos. 
Árabe, mestiços dessas raças são sanguíneos.
Raças linfáticos: equídeo de carga.
Temos que levantar o controle e historio do paciente. 
Pônei e mini pônei tem grande tendência a obesidade. Com isso tem tendência a laminite, síndrome cólica, etc. 
Vamos tentar levantar os dados clínicos recentes:
Duração da enfermidade: precisamos saber, é muito comum a pessoa falar que começou hoje de manha e ontem aplicou banamine. 
Dados sobre alimentação: não podemos esquecer da ingestão hídrica. Os cavalos são seletivos quanto a qualidade da água. Aqui em vargem grande não tem abastecimento da cedae em todos os lugares, tem poço artesiano, 
O animal foi medicado? Sim ou não? se foi, qual foi a droga, qual a dose administrada, qual a frequência, etc. a resposta sobre drogas analgésicas é importante na decisão cirúrgica vamos avaliar a intensidade da dor e se ela é reponsiva as drogas analgésicas.
Modificações no manejo e no ambiente
Gestação: pode ter rotação uterina, é rara, mas pode.
Defecação: frequência de defecação, se existe tenesmo ou não. os potros com mecone fazem força muito grande.
Trauma: verificar se há trauma, através da avaliação da superfície corpórea dos equídeos. 
Existem indicações de intervenção cirúrgica em cavalos:
Com síndrome cólica: dor incontrolável ou severa é indicativo de tratamento cirúrgico.
Podemos ter cavalos com dor leve, moderada, severa. 
Intermitente: aparece e desaparece. Ou é continua.
Permanecer maior tempo em decúbito ou estação
Quem vai observar a dor leve é o tratador, muito melhor do que o proprietário, ele vai saber quando o olhar do cavalo. Mas ele não sabe por ex aferir frequência cardíaca. 
Freq respiratório: 8 – 12.
Fica olhando pro flanco, não está bebendo água, tem atitude de dor. Ele cava o solo, pode demonstrar áreas de sudorese, 
Posição do globo ocular, TPC, 
Dor profunda
O animal se joga contra a parede, rola, 
Existe uma transição de moderada para severa, o cavalo pode ficar andando direto 
Edema de pálpebra: quemose. 
Coloração das mucosas é outro sintoma clinico que vamos precisar observar. 
Possíveis alterações de mucosa que podemos observar em relação a cor: pode estar mais corada ou menos corada, mais corada é hiperemica (temos diferença para congesta que obs o halo congesto, o halo dental, que caracteriza uma toxemia), mucosas cianóticas, ictéricas, 
Cavalo gosta de cama nova, então toda vez que troca, ele deita e rola.
Ex de analgésico potente: detomidina, que é um alfa 2 agonista potente. Ai depois ele começa a patiar, trocar o apoio dos membros com frequência, ai vc vai precisar novamente da aplicação de um novo analgésico ou a repetição desse mesmo analgésico.
Dor: incontrolável e ou severa. Não responde as drogas analgésicas. Tem ação boa em visceral (banamine que é um antiinflamatorio não esteroidal). Se ele não responde as drogas analgésicas e precisa de um .. vc presta att que esse cavalo vai ter indicação cirúrgica.
Refluxo gástrico no cavalo obtido através de passagem naso gástrica não é espontâneo, só vai ser espontâneo se vc tiver uma distensão gástrica ou uma doença ex duodenojejunite, que está causando refluxo enterogastrico e estendendo o estomago.
Cavalo só vomita quando estiver quase morrendo que vc tem o relaxamento do esfíncter cárdia que é muito forte. 
Se vc tem refluxo gástrico com pH acido, vc só tem uma distensão por algum motivo e não está tendo esvaziamento gástrico.
Para saber se o refluxo é enterogástrico, o pH dele vai estar alcalino, então precisa medir o pH. 
Mais de 6L vcs podem estar diante de uma duodenojejunite.
Se tem alteração, qual é esta alteração? Alça de delgados distendidos? 
Na auscultação, os quadrantes intestinais, quando temos ausência dos sons intestinais (relativos aos sons propulsivos) esse animal também é indicativo de cirurgia.
Coleta do liquido peritonial: ponto mais ventral, assepsia, mandril de um cateter 14 e vamos coletar num tubo de tampa roxa e um tubo de tampa telha, vamos avaliar o aspecto, cor, PTN, citologia, desse fluido peritonial. 
Que situações é contra indicado a intervenção cirúrgica num equino com abdômen agudo? se não tiver dor ou se tiver caracterizado por apatia profunda. É comum ocorrer nos casos de peritonite infecciosa. 
Contagem de células brancas. Se tem uma neutrofilia provavelmente estamos diante de um animal com peritonite
Ou se tiver uma linfopenia estamos diante de um animal com toxemia
Ausculta abdominal progressiva ou aumentada: não tem indicação cirúrgica, até porque o animal está melhorando. 
Em trat que não requer trat cirúrgico, a porcentagem dos animais que apresentam grau de dor leve é maior. os cavalos que precisam de intervenção cirúrgica vamos ver que o grau de dor é maior na severa do que nas outras duas.
Se for comparar 4% de dor leve, 
Necessitam de cirurgia por conta da persistência ou ...
Se a dor é constante agente percebe que em 12 cavalos teve necessidade cirúrgica e em 10 não tiveram. Se ela ao retorna agente nem precisa de cirurgia. Se ela retorna, é igual, 16 tem recidiva com 
Tabela 4: Quando há necessidade de uma segunda aplicação de uma droga anestésica. Quem requer intervençãocirúrgica ou não: ele compara, se eu preciso de uma 2ª aplicação de droga analgésica ou se não preciso. 
Na inspeção visual vamos observar comportamento, se tem mímica de dor, se tem micção presente, 
Se houver micção vamos obs vol urinário produzido, é normal uma urina mais viscosa nos equídeos, por causa da quantidade de muco e de cristais na urina, mas tem diferença na quantidade de volume de urina produzida e isso está relacionado com o grau de desidratação. 
Animal desidratado o volume urinário estará diminuído.
Avaliação das fezes, do volume corpóreo, avaliação das mucosas aparentes. Lembrar que na fêmea observamos as mucosas: oral, vaginal e ocular. No macho: ocular e oral.
A cor vamos avaliar a cor, TPC.
Avaliação do formato e do volume do abdômen é importante. agente precisa definir se o animal tem distensão abdominal, se é bilateral, se é lateral, etc. 
É comum nas sobrecargas onde há ingestão excessiva de ingestão de carboidratos solúveis 
Podemos perder o animal por conta do diafragma não consegue distender porque as alças intestinais estão distendidas e com isso aperta o diafragma
Temperatura, frequência cardíaca (normal: de 28 a 42), avaliar o pulso arterial periférico (na artéria maxilar externa), TPC e a hidratação do animal.
Na percussão abdominal se tiver alça distendida por gás vamos observar som timpânico.
Na palpação retal: vamos palpar o lado esquerdo, cálon menor com presença de síbalas, mais a frente vc toca com a borda do dedo a borda caudal do baço. Subindo tem o ligamento nefroesplênico, polo caudal do rim esquerdo, aorta abdominal, do lado direito: ceco onde vamos observar a taenia longitudinal e na borda peniana vamos observar a flexura pélvica. 
Altura da tuberosidade coxal: temos o ceco.
Quadrante ventral direito: colon maior direito. 
Caudal: vamos auscultar colon menor.
Cranial: intestino delgado.
Como é feita a quantificação da peristalse intestinal? Subjetivo, o normal são 2 cruzes (++). Existe a possibilidade de vermos (-1+)
Vamos observar se é 
Pra que agente dosa a PTN plasmática e determina a hematocrito: para PTN 
Alterações no intestino delgado
Não se palpa delgado na anatomia normal. Quando agente palpa é como se fosse aquelas bexigas de shopping, ou braço. 
Cor amarelo palha translúcido. 
Isquemia de intestino delgado: vermelho, provavelmente vai apresentar turbidez.
Passagem de sonda nasogastrica. É importante para que possamos avaliar se tem refluxo, se tiver, qual o vol, ph, qual o odor, a cor vai estar relacionada com o que o animal se alimentou (ex: ração, capim fresco, feno).
Alterações indicativas para cirurgia:
Grau de dor
Resultado da palpação transretal (é importante saber porque tem que fazer o procedimento no exterior porque pode causar ruptura de intestino)
Refluxo enterogastrico, se presente, qual o volume? Se for acima de 6L não é cirúrgico, provavelmente é uma entero...
Avaliação do fluido peritonial, o ideal é que agente não chegue a cor avermelhada porque a probabilidade de haver comprometimento intestinal, 
Frequência cardíaca acima de 80bpm, o prognostico piora. A frequência cardíaca 
Escore da síndrome cólica. O escore varia de 0,4, e eles viram a freq cardíaca, quantidade de PTN no fluido peritonial, dosaram lactato sg (que também deve ser dosado) e as mucosas aparentes. O nível 4 é o pior. Acima de 90bpm está no nível máximo do nível de ....
Acima de 90bpm é muito difícil de reverter
Vamos estabilizar o quadro clínico:
Qual o conceito de choque: síndrome que resulta da perfusão inadequada dos tecidos.
Vamos ter que traçar um plano de fluidoterapia. 
Protocolo de fluidoterapia: vamos descobrir o grau de desidratação desse animal, depois vamos pensar em:
 tipo de fluidoterapia: enteral ou para-enteral? 
Enteral é a absorção pelo intestino. Para enteral: SC, IV, IM. Vou avaliar para escolher um dos dois.
Se tenho obstrução a enteral é impossível.
A maioria dos animais é para enteral EV. 
Qual a solução vamos utilizar?
- Cristaloides
- Colóides
- Isotonicas
- Hipertonicas
PTN total baixo: coloide. 
Cristaloides: onde se encontram essas soluções: são as soluções isotônicas. Sol fisiológica 0,9%
Hipertônicas; utilizamos quando precisamos repor a volemia em um curto espaço de tempo. Sol salina hipertônica (SSL) a 7,2 ou 7,4%, depende da solução.
Após a utilização de sol hipertônica, obrigatoriamente tem que fazer fluido com solução isotônica. 
4-6ml/kg deve ser dado num período de 30 min.
Qual tipo, qual a solução. 
Volume, quantidade que vai fazer parte desse plano de fluido:
V(volume) = PV x % desidratação
Ex: cavalo de 500kg. 
V = 500 x 10% = 5.000/100 = 50L
+
V = 80 x 500 = 40.000ml = 40L
Somando = 90litros/dia
O lactato é o precursor do bicarbonato. Se o fígado estiver funcionando normal ok. Se o animal for anorético vc tem que repor a energia desse animal.
De o animal tem 500kg, ele precisa de 500g de glicose.
Se tenho solução glicosada a 5%, tenho que saber a quantidade para ter 500g.
Glicose: 1g/kg = animal de 500kg = precisa de 500g. 
Glicose 5% = /
5g ----- 100ml
50g ----- 1L
500g ---- x
x = 10 litros
velocidade de infusão. 
Se vc tem um animal, tenho que fazer uma vel de infusão rápida que é de 10 a 20ml/kg/hora
As vezes é necessário as 2 veias jugulares estarem cateterizadas para poder ter essa velocidade. 
Essa reposição rápida de 
Vamos tentar definir se temos clinicamente um desequilíbrio acido básico. Para saber isso era necessário fazer a gasometria, mas no hospital vet não se faz.
Sabemos que quando temos um animal com acidose metabólica é mais fácil de ser corrigido do que alcalose metabólica.
Bicarbonato de sódio, vamos dividir essa dose em 3 partes. Aplico 1/3 da dose e verifico se há melhora de sintoma clínico. 
Faz fracionada a dose.
Gluconato de cálcio 
Cloreto de potássio princ em pos operatório por conta de ílio paralitico
Ou em casos onde o animal apresente (não necessariamente é caso cirúrgico) diarreia e vc tem que repor potássio.
Expansor plasmático
Dose da salina hipertônica.
Suporte cardiovascular onde ele está com situação critica:
- dopamina – 1-3 micrograma/kg/min
- dobutamina – 2-15 micrograma/kg/min

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