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PROJETO URBANO I – ÁREA CONSOLIDADA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO URBANA GAMBOA- RJ ABR 2021 Alunos: Bruna Soares, Lorrany de Oliveira, Lorena Santos, Mariana Raimundo e Nilson Aleixo. Professora: Andrea Borges Turma: ENG0475N OBJETIVO E SUMÁRIO OBJETIVO Geral Desenvolver proposta de intervenção num espaço urbano na Gamboa conforme as necessidades apontadas. Específicos Analisar o recorte de estudo correspondente à base disponibilizada; Descrever, apontar e organizar as inter-relações entre as informações coletadas; Desenvolver proposta no trecho analisado. SUMÁRIO 1. Apresentação 2. Localização 3. História 4. Análise Local 5. Pesquisa de Campo 6. Legislação 7. Conceito e Partido 8. Materialidade 9. Masterplan 10. Percurso 11. Planta de Localização 12. Local Atual 13. Proposta de Intervenção – 3D 14. Skyline 15. Bibliografia APRESENTAÇÃO O trabalho propõe desenvolver uma intervenção urbana a partir de um diagnóstico urbano sobre o bairro da Gamboa, Rio de Janeiro –RJ. Estudo este que possibilitará o conhecimento do sítio e entender o conjunto de representações e ações sobre como são e como vivem, compreendendo o cotidiano através de pesquisas e levantamentos dos territórios abrangidos. Ao pensar sobre urbanismo, cidades plurais e inclusivas, não podemos mais ignorar que vivemos hoje um problema em que carros e edifícios predominam o nosso espaço. Vivemos em uma cidade onde encontramos poluição aérea, visual e sonora além da mixofobia, causada principalmente pelos reflexos. O renomado sociólogo polonês Zygmunt Bauman, conceituou perfeitamente quando cita que vivemos “Cegueira Moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida” (Bauman, 2014). A modernidade líquida significa a dissolução entre as relações sociais e econômicas, onde as pessoas se tornam frágeis e maleáveis como líquido. Insegurança, incerteza, são sintomas que conseguimos diagnosticar ao compreender a visão espacial local. Parece que estamos no quadro de Van Gogh - (Doze Girassóis numa Jarra), quando a flor deveria esta voltada para o sol e não perdida. Ao olhar para o redor em que vivemos, conseguimos observar pessoas com características diferentes e ao mesmo tempo semelhantes, neste podemos observar seus hábitos que podem se modificar conforme suas crenças, localidades/ regiões e outros aspectos. Observando as ações que realizamos ao longo do dia, podemos concluir que normalmente temos uma rotina igual ou semelhante a maioria das pessoas, como: dormir, comer, tomar banho, trabalhar, estudar, brincar e necessidades básicas além de cuidar da saúde. Todos esses parâmetros acabam sendo semelhantes a forma de agir no cotidiano do ser humano, nem sempre na mesma ordem, entende-se que todos somos iguais. Imagem 01 – Vista do Porto Imagem 02 – VLT LOCALIZAÇÃO Gamboa fica localizado na zona central na cidade do Rio de Janeiro/RJ – Brasil, com proximidade e divisas com os bairros do Caju, Gamboa, Santo Cristo, Saúde e Centro. Pertencente a macrozona de ocupação incentivada na AP1, RA I – portuária, onde o adensamento populacional, o incremento das atividades econômicas e equipamentos de grande porte serão estimulados, preferencialmente nas áreas com maior disponibilidade ou potencial de implantação de infraestrutura. Possui uma área territorial de 111,29 há, com cerca de 13108 habitantes sendo um total de domicílios 4170 (pelo CENSO de 2010. Imagem 04 - Mapa geral do bairro as Gamboa. Imagem 05 - Recorte da área a ser analisada. A área de estudo foi delimitada da praça da Harmonia até a Pedra do sal. A maior parte do trecho escolhido encontra-se sem abandono e descaso, sendo assim necessitando de um olhar micro. No trecho encontra-se uma fábrica abandonada e galpões, além de trechos históricos tombado pelo IPHAN. HISTÓRIA O nome desse bairro, que tinha uma das mais antigas praias do litoral urbano, está ligado a Gamboa, ou Camboas, que eram pequenas represas, feitas pelos pescadores locais, para prender os peixes que entravam nas águas calmas e cheias de peixes entre a Praia da Saúde e o Saco do Alferes. Gamboa também deu o nome à praia e ao saco, existentes no local. Outros nomes foram dados a essa região, como praia do Chichorro, das Palmeiras, do Propósito e do Lazareto. O acesso se dava pela rua do Cemitério, atual rua Pedro Ernesto, que a ligava ao Valongo. Na Praia da Gamboa, junto às encostas do morro da Providência, foi fundado em 1809, pelo embaixador britânico Lord Strangford, o “British Burial Ground”, o Cemitério dos Ingleses, para enterrar os protestantes. Ao longo do tempo, a região da Gamboa foi se tornando uma área de atividades portuárias, incrementadas pelo ciclo do café, repleta de trapiches e armazéns. O maior proprietário de terras do local era o Barão da Gamboa, dono de extensa chácara que, em 1852, abriu e prolongou ruas em seus terrenos, criando lotes urbanos. A proximidade do terminal ferroviário com o litoral propiciou a abertura de um túnel sob o morro da Providência e a instalação, em 1879, da Estação Marítima, localizada no Saco da Gamboa. Com o aterro de toda essa orla para a construção do Cais do Porto, projeto elaborado em 1903 por uma comissão presidida pelo Ministro Lauro Muller e concretizado pela empresa de Paulo de Frontin, o Saco da Gamboa desapareceu e foi ocupado por terminais ferroviários de cargas. Uma das obras marcantes do bairro é o Hospital Nossa Senhora da Saúde, tombado pelo Patrimônio Histórico, erguido a partir de 1840, no alto do Morro da Gamboa. Esse hospital foi muito importante no combate às epidemias que assolaram a Cidade, em 1986. Várias indústrias surgiram na Gamboa, com destaque para os moinhos Inglês e Fluminense, ambos de 1887, que tinham cais próprio. O Moinho Fluminense foi a primeira fábrica de moagem de trigo do Brasil e tem seu nome marcado na história não só do Rio, mas do país. Seu alvará de funcionamento foi concedido pela princesa Isabel no século 19. O local ainda serviu, por exemplo, como refúgio de Rui Barbosa, então ministro da Fazenda, durante a Revolta da Armada de 1893, quando marinheiros se rebelaram contra o então presidente Floriano Peixoto. O moinho hoje pertence a empresa A Autonomy Investimentos & Affiliates. Comprado em julho do ano passado, a empresa pretende lançar no imóvel um projeto de vários usos que inclui áreas comerciais, inclusive um shopping, escritórios e hotel. Em 1921, foi inaugurado o Túnel João Ricardo, ligando o bairro da Gamboa à Central do Brasil. A área foi revitalizada com a implantação, em 2005, da “Cidade do Samba”, um espaço fixo e definitivo que abriga os barracões das escolas de samba do Grupo Especial. O empreendimento, uma iniciativa Prefeitura do Rio de Janeiro, com infra-estrutura para receber visitantes e turistas, ocupa uma área de 114.000m2 e faz parte do Plano de Recuperação e Revitalização da região Portuária. A denominação; delimitação e codificação do Bairro foi estabelecida pelo Decreto Nº 3158, de 23 de julho de 1981 com alterações do Decreto Nº 5280, de 23 de agosto de 1985. FABRICA MOINHO FLUMINENSE CAIS DO VALONGO O território em análise, tem bastante ladeiras e morros. Na parte próximo a Pedra do Sal, o relevo sobe chegando no topo aproximado a 58m e a esquerda descendo no sentido da Central do Brasil atinge um topo de aproximadamente de 73m de altura e na Praça da Harmonia em torno de 36m. Essa geografia do bairro que tem como característica altitudes elevadas em alguns pontos nos permite concluir que o território em análise é suscetível a alagamentos nos pontos mais baixos, chamando assim atenção para um maior cuidado quanto às redes de águas pluviais do bairro ANÁLISE LOCAL: MAPA HIPISÓMÉTRICO O mapa ao lado nos permite observar os elementos urbano e adinâmica de uso do solo. Lançamos mão do recurso de setorização do território demonstrar os seguintes aspectos: • próximo da baía de Guanabara predominância de serviços •Nos pontos mais altos a maior concentração de residências •Nas ruas principais concentram-se os comércios e residências. As edificações caracterizadas como sobrados. ANÁLISE LOCAL: MAPA DE USO DO SOLO Ao analisar o mapa ainda é possível ver resquício de vegetação, pois a predominância ainda é de construções. Observa-se que nos topos dos morros é onde se encontra maior quantidade. O território da Gamboa tem segundo o Instituto Pereira Passos uma área urbana de 2106,06 hectares com apenas 2,51 hectares de vegetação não florestal. ANÁLISE LOCAL: MAPA DE VEGETAÇÃO Rodeados por ruas principais de encontro com o centro da cidade e vias importantes. Pertencente o modal VLT que passa pelo trecho da praça da harmonia pegando a via binário que interliga até o aeroporto Santos Dumont e a Central do Brasil de conexão como as barcas e outros trechos importantes de ligação da região. Poucos pontos de ônibus, devido a ligação do VLT. ANÁLISE LOCAL: MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA PESQUISA DE CAMPO RUA DO LIVRAMENTO RUA DO LIVRAMENTO PARQUINHO NA PRAÇA DA HARMONIA RUA DO MOINHO – BOLSA DE ÁGUA EM DIA ENSOLARADO PESQUISA DE CAMPO RUA SOUZA E SILVA COM AV. VENEZUELA – VISTA DOS SILOS DA FÁBRICA MOINHO FLUMINENSE RUA SOUZA E SILVA COM AV. VENEZUELA – AO LADO DE UM PRÉDIO ESPELHADO CAIS DO VALONGO PRAÇA DO CAIS DO VALONGO PESQUISA DE CAMPO 1- Qual tipo de lazer, na sua opinião, seria mais atraente para o bairro? 2- Como são as áreas de lazer aqui no bairro? 3- Você sente falta de vegetação? 4- O movimento a noite? 5- O estado das calçadas. 6- As calçadas têm acessibilidade? PESQUISA DE CAMPO 7- Quando chove muito, as ruas enchem? 8- Pode-se dizer que é agradável fazer uma caminhada pelas ruas do bairro? 9- Qual horário seria melhor fazer uma caminhada pelas ruas do bairro? Os resultados nos levaram a entender que existe muitas questões precárias, como: • Segurança • Saneamento • Vegetação • Lazer e Entretenimento • Comércio noturno • Vegetação • Calçadas • Esportes • Habitação na região mais próxima do porto Como resultado da pesquisa chegamos às seguintes conclusões: • As calçadas do bairro carecem de adequação , parte das calçadas do trecho se encontra em péssimas condições. Com desnível irregular e obstruções. • As vegetações ao longo do trecho segundo os que participaram da pesquisa são insuficiente. • As áreas de lazer precisam serem adequadas, modernizadas. • Quanto a movimentação noturna adequar iluminação pública. ANÁLISE As perguntas foram elaboradas a partir da observação realizada em visita de campo no trecho proposto com questionamentos direcionado as necessidades que ao olhar leigo local foi observado, e também para entender quem habita e o que pode ser melhorado. Ao todo onze (11) pessoas contribuíram com o questionário, mesmo que poucas pessoas conseguimos ter uma dimensão da necessidade local. Entrevistamos algumas crianças e adultos nos locais para entender as necessidades além das que questionamos. As crianças responderam que gostariam muito de uma quadra com vários usos e uma de grama, escorrega e balanço. LEGISLAÇÃO Localização territorial administrativa municipal do bairro: 1ª RA – região administrativa AP 1 – área de planejamento Subsetor A5 Zoneamento : Macrozona incentivada pelo plano diretor , lei complementar LC 111/ 2011 que autoriza a revitalização urbana da Zona Portuária e dos bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, mediante: “Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a política urbana e ambiental e institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável do Município do Rio de Janeiro.” •Renovação urbana, com investimentos em infraestrutura e produção de moradia; •Recuperação de imóveis com importância histórica, arquitetônica ou estética, do patrimônio; • Requalificação dos espaços públicos, ampliação das áreas verdes e da arborização; arquitetônico e do patrimônio cultural; • Estímulo à implantação de hotéis, lojas, escritórios, centros culturais e entretenimento; •Melhoria das condições de acesso rodoviário ao bairro; •Estimular a reconversão de prédios ociosos, degradados, ou aqueles inadequados para os fins a que se destinavam originalmente, para novos usos e destinações. Gabarito - 11 metros 3 pavimentos. Art. 20. As edificações terão afastamento frontal mínimo e obrigatório em relação ao alinhamento do lote de sete metros. § 1° Estão isentos de afastamentos frontal as edificações dos subsetores A4, A5, B2, B3, B6,C5, D4, E4, F1, I1 e J1. Art. 21. Os afastamentos laterais e de fundos exigidos em relação às divisas do lote, aplicada a legislação pertinente, não serão superiores a quinze metros, desde que a fachada não exceda a quarenta metros. Parágrafo único. Os afastamentos entre edificações no mesmo lote, aplicada a legislação pertinente, não serão superiores a trinta metros, desde que a fachada não exceda a quarenta metros. Art. 22. Será permitida a construção de embasamento, afastado ou não das divisas do lote, com altura máxima de cinco pisos e quinze metros e afastamento frontal mínimo de doze metros, nas edificações residenciais multifamiliares, comerciais ou mistas, situadas na ZUM, na AC-1, AC-2 da Lei nº 2236, de 14 de outubro de 1994, na ZR-5 do Decreto nº 7351, de 1988 e nas áreas regidas pelo Decreto nº 10040, de 1991, incluídas nesta AEIU. Art. 27. Os novos desmembramentos realizados nas áreas descritas nos Anexos V e V-A não poderão resultar em lotes com áreas inferiores a:I - mil metros quadrados nos subsetores A3, A4, A5, B2, B3, B4, B6, C5, D4, E1, E3, E4, F1, I1e J1; SUB SETOR A5 Lc /101/2009 Art. 1° Esta Lei Complementar institui a Operação Urbana Consorciada - OUC da região do Porto do Rio de Janeiro, na Área de Especial Interesse Urbanístico – AEIU criada nesta Lei Complementar, que compreende um conjunto de intervenções coordenadas pelo Município e demais entidades da Administração Pública Municipal, com a participação de proprietários, moradores, usuários e investidores, com o objetivo de alcançar transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental de parte das Regiões Administrativas I, II, III e VII, em consonância com os princípios e diretrizes da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade e do Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro. PARTIDO No trecho da intervenção o comércio diurno é bastante movimentado, mas ao fechar as portas torna-se um espaço intimidador, trazendo sensação de insegurança e consigo a falta de lazer e cultura para o local. Criar espaços onde terá movimento diurno e noturno além de fazer a permanência dessas pessoas. ● Melhoria da rua do Livramento, criando movimento noturno e qualidade ao uso diurno dando o uso com feiras culturais, de artesanato e afins de trazer uma memória cultural, mantendo a feira livre que acontece às sextas feiras; ● Praça da Harmonia, atrair as crianças para seu uso criando espaço de parquinho, um chafariz no centro da praça com bancos, caminhos que permitam passeios, sem perder o layout atual. ● Uma nova praça com esportes, arborização, movimentação noturna, comércio que irá gerar empregos, cultura. Usando mescla da história local do moinho com o contêiner remetendo a história local. ● Uso de moradias para próximo da orla, dando habitação que será de frente para a praça. Criando quadras mais curtas para melhorar o trecho abandonado. ● O caminho a ser percorrido vai da rua do livramento até o importantíssimo Cais do Valongo, que iremos propor uma praça-museu a céu aberto com totens, contando a história. Os elementos da época da época como madeira, ferros. ● Calçadas acessíveis com o uso do piso intertravado,que oferece a permeabilidade, economia, conforto térmico, capacidade de drenagem e anti derrapante. ● Postes com placas solar a fim de economia e também pela estética evitando fios. ANÁLISE LOCAL Justificativa Conceitual Ao olhar para as necessidades analisadas, observamos que o local tem um enorme potencial mesmo com poucos pontos negativos. O espaço possui batentes fixos e um fluxo moderado, na parte de manhã e da tarde um fluxo maior de moradores pois o comércio local não atrai muito, somente na orla onde foi revitalizado que além de atrais moradores da cidade também atrai turistas. Já a noite esse fluxo diminui decorrente do fechamento do comércio, logo passando insegurança e medo. Os fluxos são de extrema importância, pois eles dão sentido à vida ao longo de um período, levando a processos históricos. Local onde as pessoas exercem funções do dia a dia, importante também para o capital, o lazer, a socialização e a cultura. A jornalista, ativista, escritora e considerada urbanista Jane Jacobs, faz citações importantes em seu livro Morte e Vida nas Grandes Cidades, ela percebeu que o uso das calçadas são fundamentais no cotidiano das pessoas, porém, precisam vir acompanhadas de elementos, pois as ruas são mais seguras e vibrantes quando esses fluxos as preenchem, cria vida. “O principal atributo de um distrito urbano próspero é que as pessoas se sintam seguras e protegidas na rua em meio a tantos desconhecidos.” (JACOBS, 2000, p. 30) “Manter a segurança urbana é uma função fundamental das ruas das cidades e suas calçadas.” (JACOBS, 1961, p.30). Complementando com o arquiteto urbanista Jan Gehl, o livro Cidades Para Pessoas, como o título já deixa explícito que devemos arquiteta para quem irá usar, onde devemos pensar na qualidade de vida que o que construímos irá impactar na saúde das pessoas. Sem pessoas não há cidades. CONCEITO Comunicação Devolver à população, a confiança de andar nas ruas de forma que construa novos vínculos, agregando cultura, lazer harmonizando com vegetações melhorando a qualidade do ar e o visual além de criar sombras. Imagem 08 - Quadro síntese MATERIALIDADE PISO INTERTRAVADO AREIA MADEIRA REFLORESTADA GRAMA ESMERALDA ASFALTO COLORIDO SAIBRO PISO PODOTÁTIL MASTERPLAN LEGENDA RUA DO LIVRAMENTO PRAÇA DA HARMONIA PRAÇA PORTO MORARIA SOCIAL - MOINHO PRAÇA CAIS DO VALONGO PERCURSO LEGENDA 01-RUA DO LIVRAMENTO 02-PRAÇA DA HARMONIA 03-PRAÇA PORTO 04-MORARIA SOCIAL - MOINHO 05-PRAÇA CAIS DO VALONGO 02 01 03 04 05 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO LOCAL ATUAL - RUA DO LIVRAMENTO PROPOSTA - RUA DO LIVRAMENTO 1. Feira 2. Acessibilidade 3. Piso intertravado 4. Equipamento Urbano 4 1 2 3 RUA DO LIVRAMENTO PROPOSTA - RUA DO LIVRAMENTO 4 1 2 3 PROPOSTA – RUA DO LIVRAMENTO PISO DE ALERTA PISO DIRECIONAL A acessibilidade é um agravante, nula no local, por tanto a intervenção vem propondo ela como um dos principais pontos importantes. Ela garante que pessoas com mobilidade reduzida ou com necessidades especiais tenham o direito de ir e vir sem prejudicar a sua segurança e integridade física. Essas pessoas acabam ficando excluídas do convívio em sociedade por conta de algumas dificuldades urbanas de mobilização. A Rua do Livramento é um local bastante conhecido por seus comércios e bem movimentada em todo seu turno diurno. Mas ao fechar das lojas o local se transforma a ponto de ninguém mas querer realizar nenhuma atividade ali, por decorrência da escassez de iluminação na rua, os perigos que assolam o local impedem que a movimentação durante a noite seja algo confortável aos moradores locais. A proposta nos traz segurança criando movimento noturno, e qualidade ao uso diurno dando o uso com feiras culturais, de artesanato e afins de trazer uma memória cultural. FEIRA ACESSIBILIDADE PROPOSTA – RUA DO LIVRAMENTO PISO INTERTRAVADO O piso intertravado, além de trazer beleza ao local, auxilia na mobilidade urbana. Ele apresenta fissuras entre as peças. Estes pequenos espaços permitem que a água escoe e seja absorvida pela terra com maior facilidade. Além disso, as propriedades antiderrapantes deste piso são muito benéficas para deficientes visuais e cadeirantes, principalmente porque é possível instalar peças com relevos que ajudam essas pessoas a se guiarem pelo ambiente. Desta maneira, garante-se uma drenagem mais efetiva, evitando enchentes e alagamentos. É um produto de baixo custo que pode oferecer economia e praticidade durante a execução de sua obra. PISO INTERTRAVADO PROPOSTA – RUA DO LIVRAMENTO A ideia da intervenção com energia auto suficiente, graças aos painéis fotovoltaicos instalados no telhado, o mobiliário oferece serviços úteis como: iluminação durante a noite, energia 100% grátis e sustentável, autossuficiência, sombra durante o dia e local para descanso de pedestres. Tornando-se o local atrativo para os que ali transitam. Feito de madeira reflorestada, é sustentável e sua extração não é agressiva ao ecossistema local. Isso porque as árvores extraídas são repostas imediatamente em uma área de tamanho previamente designado. Ou seja, as florestas originais não são afetadas. MADEIRA REFLORESTADA EQUIPAMENTO URBANO LOCAL ATUAL - PRAÇA DA HARMONIA PRAÇA DA HARMONIA 1. PRAÇA COM BANCOS 2. CHAFARIZ 3. CHAFARIZ PARA BANHO 4. PARQUE INFANTIL 5. GINÁSTICA 3º IDADE 6. QUADRA POLIESPORTIVA PROPOSTA – PRAÇA DA HARMONIA 1 32 4 5 6 PRAÇA DA HARMONIA 1 3 2 4 5 VISTA AÉREA DA PRAÇA BANCOS CHAFARIZ E BANCOS CHAFARIZ PARA BANHO PARQUE VISTA AÉREA QUADRA POLIESPORTIVA LOCAL ATUAL – AV. VENEZUELA 1 3 2 4 7 5 6 1. ACESSO MADEIRA 2. QUADRA 3. PISTA DE SKATE 4. PARQUINHO 5. FOOD TRUCK 6. TRAILER LEITURA 7. CHAFARIZ 8. ESCULTURA TRIGO 9. INTERAÇÃO SOCIAL 10. ESPAÇO PIQUENIQUE 11. PASSAGEM VLT 12. ACESSIBILIDADE 13. GRADE DE PROTEÇÃO 14. PALCO 1 1 1 1 8 5 5 5 5 5 5 9 10 11 AV. VENEZUELA LEGENDA 12 1213 14 PROPOSTA – PRAÇA DA DO PORTO Jane Jacobs fala sobre a importância das pessoas nas ruas, a vizinhança e o comércio. A proposta é criar comunicação através dos espaços de convívio, criando esses encontros deixando as ruas menos perigosas com o seu uso tanto diurno quanto noturno. O piso central remete a forma de um moinho criando uma distribuição radial. VISTA AÉREA DA PRAÇA FOOD TRUCK A ideia das lanchonetes não fixas, contribui na movimentação local, podendo abrir espaço para mais comerciantes e também para que possa usar o espaço para outros eventos, sendo assim deixando um espaço articulado tanto no uso quanto de serviços. Como um elemento central que será como um ponto nodal. CHAFARIZ O uso dos containers trás a lembrança do porto, usado para transportar materiais nas embarcações. Criação de espaço para leitura com a biblioteca e livraria. O colorido atrai e alegra o ambiente, sendo em uma forma escada/ pirâmide, será outro ponto atrativo principalmente para as crianças. EDUCAÇÃO E OPORTUNIDADE Espaço para as crianças com areia que estimula, brinquedos de madeira com um contato maior com a natureza. Cerca e vegetação protegendo para que as crianças não sofram um acidente. PARQUINHO Espaço para os jovens praticar o uso do skate e uma quadra poli esportiva. ESPORTE Banco Trigo A ideia do banco trigo é homenagear o moinho, mostrando a importância da fábrica, não só para o bairro como também para o país. Além do simbólico, também será um ponto de interação com fotos e diversão devido a forma escorregadia. LOCAL ATUAL – MORADIA HABITACIONAL PROPOSTA – MORADIA HABITACIONAL 2 1 1 1 1. HABITAÇÃO 2. HORTA 3. MOINHO ENERGIA EÓLICA 4. PLACAS SOLARES 5. VIA INTERNA 6. ACESSIBILIDADE LEGENDA 3 2 2 3 3 4 4 4 5 5 6 6 2 1 1 1 3 2 2 3 3 4 4 4 5 5 6 6 PROPOSTA – MORADIA HABITACIONAL Jane Jacobs fala sobre o uso de quadras curtas. A proposta foi desmembrar um lotecriando duas ruas e vias internas. A intenção da divisão e evitar um grande percurso que não há movimento e nem comércio local, sendo assim uma rua deserta. O formato remete a idéia de containers, muito usado na região portuária. O conjunto também fornece energia limpa tanto e VISTA AÉREA HABITACIONAL https://www.google.com/search?sxsrf=ALeKk01sUxsN8VUMf-G3ApG4dUj5TRpttA:1623378302729&q=containers&spell=1&sa=X&ved=2ahUKEwiAuse4w47xAhWGD7kGHel6CSsQBSgAegQIARA1 PROPOSTA – MORADIA HABITACIONAL Ao usar a energia eólica além de contribuir para o meio ambiente e a economia financeira, também como identidade histórica local decidimos deixar a aparência tradicional do moinho. MOINHO PROPOSTA – MORADIA HABITACIONAL Espaço para cultivo de alimentos de forma comunitária. Trás também o contato com a terra que ajuda no desenvolvimento e no crescimento das crianças. HORTA PROPOSTA – MORADIA HABITACIONAL Espaço para circulação interna livre. Do outro lado da calçada a proposta da praça do porto. VIA INTERNA LOCAL ATUAL - PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO PROPOSTA – PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO VISTA AÉREA DO CAIS DO VALONGO 1. PATRIMÔNIO TOMBADO 2. CEMITÉRIO DE PEDRAS 3. PRAÇA MUSEU A CÉU ABERTO 4. TOTENS LEGENDA 1 2 4 3 4 4 4 3 3 PROPOSTA – PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO O cais foi redescoberto com a escavação do VLT e em 2012 tombado pelo IPHAN. Tendo em vista a importância local e o mal uso do espaço, temos como proposta para o uso de uma museu a céu aberto que irá contar a história local durante o percurso da praça. A praça trás bastante vegetação tendo em vista de que as pessoas que passarem façam um uso permanente do mesmo, agregando cultura e uma paisagem agradável. VISTA AÉREA DO CAIS DO VALONGO PROPOSTA – PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO Parte dos totens que conta a história. ENTRADA DO CAIS MONUMENTO PROPOSTA – PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO CAIS DO VALONGO CAIS DO VALONGO PROPOSTA – PRAÇA DA DO CAIS DO VALONGO Parte dos totens que conta a história. TOTENS SKYLINE AVENIDA VENEZUELA - AVISTANDO A NOVA PRAÇA E O NOVO CONDOMÍNIO BIBLIOGRAFIA http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2013/relatorios_pdf/ccs/GEO/GEO-Mayara%20Rang el%20Silva%20e%20Nana%20Vasconcelos%20Orlandi.pdf https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-da-gamboa/ http://mapas.rio.rj.gov.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamboa_(Rio_de_Janeiro) https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-da-gamboa/ https://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/gamboa-bairro.html http://anpur.org.br/xviiienanpur/anaisadmin/capapdf.php?reqid=433 http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2013/relatorios_pdf/ccs/GEO/GEO-Mayara%20Rangel%20Silva%20e%20Nana%20Vasconcelos%20Orlandi.pdf http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2013/relatorios_pdf/ccs/GEO/GEO-Mayara%20Rangel%20Silva%20e%20Nana%20Vasconcelos%20Orlandi.pdf https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-da-gamboa/ http://mapas.rio.rj.gov.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Gamboa_(Rio_de_Janeiro) https://diariodorio.com/breve-historia-do-bairro-da-gamboa/ https://www.riodejaneiroaqui.com/portugues/gamboa-bairro.html http://anpur.org.br/xviiienanpur/anaisadmin/capapdf.php?reqid=433