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ACAO DE CONSIGNACAO EM PAGAMENTO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA CÍVEL DE FLORIANOPOLIS/SC
 
ROGÉRIO, brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado na Rua da X, nº. XXX, CEP XXX, Florianópolis - SC, RG 00 001 111-0, possuidor do CPF nº555.111.222-77, com endereço eletrônico XXX, por seu procurador e advogado, conforme instrumento de procuração incluso, com escritório profissional na rua xxx, onde recebe intimações, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração anexa), com fundamento nos artigos 890 e seguintes, do Código de Processo Civil, propor a presente ação de 
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
contra EUGÊNIO, brasileiro, solteiro, profissão, residente e domiciliado na Rua XXX, n°. XXX, Florianópolis – SC, inscrito no CPF sob o n° 888.777.666-76, pelos fundamentos de fato e de direito que passa  a expor:
I. DOS FATOS
O autor firmou com o réu um compromisso de compra e do imóvel ainda em construção, mediante o qual se obrigou a adquirir a unidade 344 do Condomínio Morada dos Rycos, em Balneário, localizado na rua xxx que, na matrícula n. xx, Junto ao xx Ofício de Registro de Imóveis da xx. O referido compromisso de compra e venda foi firmado em caráter irrevogável e irretratável, constando no seu bojo todos os elementos necessários à escritura definitiva. Estabeleceu-se, assim, o preço certo de R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) parcelados em 90 parcelas de R$5.000,00 (cinco mil reais) cada. O valor avençado entre as partes deu início aos pagamentos durante a construção do imóvel. Entretanto, antes da entrega das chaves, em razão das parcelas exigidas por Eugênio, o autor verificou a cobrança de valores absolutamente discrepantes do que havia contratado. 
A despeito de pagar tudo em dia, Eugênio se recusava a transferir o imóvel, o que gerou tanto desgaste no autor que ele, verificando as cobranças ilegais e o condicionamento à entrega das chaves que nunca acontecia, pagou a parcela de julho de 2021, e deixou de pagar desde então. Isso quer dizer que, a despeito das cobranças indevidas, o autor já pagou R$95.000,00 (noventa e cinco mil reais) e pretende continuar pagando o que é devido, bem como receber as chaves para ocupar o imóvel que adquiriu sem cláusula resolutiva ou qualquer condição para receber o imóvel, senão a de pagar a primeira parcela. 
Vale dizer que Eugênio ainda cobra as cotas condominiais desde a época da celebração da compra e venda que, segundo ele, são devidas, consoante notificação anexa.
Assim, considerando que o Autor não tem condições de quitar a dívida diretamente com o requerido em virtude de este se recusar a receber o valor efetivamente devido pelo autor, a ele não restou alternativa, a não ser buscar a proteção do Judiciário, com vistas a liberar-se da obrigação.
II. DO DIREITO
Não resta dúvida, quando ao direito do Autor, em continuar o contrato do Imóvel, eis que pagou uma boa parte e pretende continuar pagando o requerido. 
O Autor pleiteia autorização para que possa efetuar o depósito judicial da quantia devida, a fim de que possa exonerar-se da obrigação, já que não consegue realizar o pagamento diretamente ao requerido, que se recusa a receber o valor devido atualizado. 
Eis os fundamentos jurídicos para o exercício da pretensão:
CÓDIGO CIVIL 
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais. 
Art. 335. A consignação tem lugar: 
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; 
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos; 
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
 IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento; 
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.” 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 
Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá: 
I – o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º;
II – a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação. 
Art. 893. O autor, na petição inicial, requererá:
I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do § 3odo art. 890;
II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer resposta.
Ademais, o pedido tem sido autorizado, aliás, a título de concessão de medida cautelar, no exercício do poder jurisdicional de cautela.
III. DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, pugna o Autor a Vossa Excelência pelo seguinte: 
a) O deferimento liminar de sua pretensão, para que possa efetuar o depósito judicial da quantia correspondente ao valor atualizado da dívida, a qual no momento alcança R$ XXXXX (XXXXXX).
b) a citação do réu no endereço constante nos autos, para ciência da demanda, bem assim contestá-la, se desejar, sob pena de declaração de quitação da dívida; 
c) a procedência do pedido, dando-se por quitada a dívida cobrada pelo Réu, e, em consequência, extinguindo-se a referida obrigação do Autor em relação ao mesmo.
d) condenação da parte ré nas custas processuais e honorários advocatícios; Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas. 
VALOR DA CAUSA
 Dá-se à presente o valor de R$ XXX. 
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local, Data 
Advogado (a) 
OAB/XX N º

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