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C u r s o o n l i n e d e Teoria das Relações Humanas Não é necessário se cadastrar ou fazer provas. Você estuda e se certifica por isso. Bom aprendizado! Todos os direitos reservados ConteúdoConteúdo ProgramáticoC A R G A H O R Á R I A N O C E R T I F I C A D O : 6 0 H O R A S 1 . I n t r o d u ç ã o à A b o r d a g e m H u m a n í s t i c a 2 . A b o r d a g e n s H u m a n í s t i c a s 3 . T e o r i a C l á s s i c a e T e o r i a d a s R e l a ç õ e s H u m a n a s 4 . M o t i v a ç ã o H u m a n a 5 . A I m p o r t â n c i a d a C o m u n i c a ç ã o 6 . R e l a ç õ e s H u m a n a s M o d e r n a s 7 . C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s Introdução à Abordagem Humanística C a p í t u l o 1 A Abordagem Humanística da Administração representa uma transferência da ênfase anterior, colocada nos aspectos técnicos e formais da Administração para os aspectos sociológicos e psicológicos do trabalho. Esse estudo compreendeu dois assuntos distintos, a saber: A análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho: Seleção de pessoal, orientação profissional, métodos de aprendizagem, fisiologia do trabalho, estudo dos acidentes e da fadiga. A adaptação do trabalho ao trabalhador: Estudo da personalidade do trabalhador e do chefe, da motivação e dos incentivos do trabalho, da liderança, das comunicações, das relações interpessoais e sociais dentro da organização. Essa abordagem constituiu-se na mais dura oposição à Teoria Clássica e seus preceitos, pois apresentou evidências da existência de outros aspectos envolvendo a produtividade humana nas organizações, de natureza não mecanicista ou operacional. Essa teoria abordou o lado humano das organizações. Abordagem Humanística C a p í t u l o 2 Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Teoria das Relações Humanas Teoria Comportamental É dividida em 2: Na teoria das relações humanas, os enfoques são nas pessoas. A máquina, o método de trabalho e a organização formal dão lugar aos aspectos psicológicos e sociológicos. Elton Mayo, considerado o "pai das relações humanas", iniciou em 1927 estudos na Western Electric Company. Tal estudo recebeu o nome de Hawthorne, teve quatro fases e duração de cinco anos, o que permitiu o aparecimento de novos conceitos sobre administração. Na Primeira Fase: Nessa fase, foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições idênticas, tiveram sua produção constantemente avaliada. Um dos grupos teve suas condições ambientais de trabalho mantidas constantes, enquanto o outro teve sua iluminação intensificada, propositalmente. Para frustração dos pesquisadores, ambos os grupos apresentaram variações semelhantes de produtividade, independente da intensidade da luz existente, levando os pesquisadores à verificação da existência de outras variáveis; descoberta do fator psicológico, preponderante sobre o fator fisiológico. Na Segunda Fase: Com a introdução de novas variáveis independentes (horários de descanso, lanches, reduções no período de trabalho, sistema de pagamento) buscava-se identificar aquela que mais se relacionava com a produtividade. Após diversas variações nas condições de trabalho, que resultaram em crescimento da produtividade, retornaram o trabalho às condições originais, e mesmo assim presenciando um crescimento na produtividade das pessoas. Na Terceira Fase: Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e sentimentos do trabalhador, entrevistando 21.126 operários; revelação da existência da organização informal; por meio dessa organização informal, os operários se mantinham unidos com certa lealdade entre si ou para com a empresa; essa lealdade dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer conflito, tensão, inquietação e provável descontentamento. Na Quarta (e última) Fase: Foi montado um grupo experimental, composto por nove operadores, nove soldadores e dois inspetores, que passaram a ser constantemente observados na sala de observações de montagens de terminais; a observação permitiu perceber as artimanhas utilizadas por esses operários para reduzir seu trabalho, de acordo com padrões que o próprio grupo considerava ideal; aqueles trabalhadores que não o fizessem eram punidos simbolicamente pelo grupo; nessa última fase da experiência, foi possível o estudo das relações entre a organização informal dos operários e a organização formal da fábrica. A experiência de Hawthorne durou de 1927 a 1932, quando foi encerrada por motivos não vinculados ao seu desenvolvimento. Entretanto, a influência de seus resultados sobre a teoria administrativa foi fundamental, abalando terrivelmente os princípios da Teoria Clássica, então dominante. 1. O nível de produção é resultante da integração social - o nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, mas pela capacidade social do trabalhador que, quanto mais integrado socialmente ao grupo, mais produzirá; 2. O comportamento social dos empregados se apoia totalmente no grupo - o operário não age isoladamente, mas sim como membro do grupo; 3. As recompensas como as sanções sociais são importantes - tanto as recompensas como as sanções aplicadas pelo grupo tinham para o operário um efeito muito superior àquelas aplicadas pela empresa; Resultados e conclusões da pesquisa: 4. Os grupos informais são diversos - a empresa possui grupos informais: que definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas e punições, seus objetivos, suas crenças; cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa; 5. A importância do conteúdo do cargo afeta o moral do trabalhador - trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes, afetando de forma negativa o trabalhador e reduzindo sua eficiência; 6. Deve se dar ênfase aos aspectos emocionais - os elementos emocionais do comportamento humano passam a merecer uma observação e acompanhamento especial. Teoria Comportamental A segunda abordagem humanística é denominada Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional. Surgiu com um livro de Herbert A. Simon, publicado em 1947, onde o autor desenvolveu uma teoria das decisões, salientando que a decisão é muito mais importante que a execução que a sucede. A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante das situações com que se deparam. Abordagem Humanística Teoria das Relações Humanas Teoria Comportamental É dividida em 2: A abordagem comportamental se origina diretamente da Escola das Relações Humanas e mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar completamente aos aspectos comportamentais e morais. Ela marca a mais forte ênfase das ciências do comportamento na teoria Administrativa e a busca de soluções democráticas e flexíveis para aos problemas organizacionais. Esta abordagem originou-se das ciências comportamentais e, mais especificamente, da psicologia organizacional. É com a abordagem comportamental que a preocupação com a estrutura se desloca para a preocupação com os processos e com a dinâmica organizacional, isto é, com o comportamento organizacional. Aqui ainda predomina a ênfase nas pessoas, inaugurada com a Teoria das Relações Humanas, mas dentro de um contexto organizacional. Arte: Herbert A. Simon Tudo o que nos dá conhecimento, nos dá a oportunidade sermos mais racionais.“ A sua característica principal foi a preocupação com o comportamento organizacional (processos e dinâmica organizacional), enfatizando as ciênciasdo comportamento (behavioral sciences). Os comportamentalistas, ou behavioristas, vêem a organização como um sistema cooperativo racional. A Teoria Comportamental também possui duas figuras importantes em sua história: Frederick Herzberg e Douglas McGregor. • Fatores Higiênicos e Motivacionais • Teorias X e Y Frederick Herzberg, psicólogo americano, expandiu um estudo muito importante. Ele desenvolveu algo para tentar entender os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado destes estudos foi pela primeira vez publicada em 1959, sob o título "A Motivação Para Trabalhar - The Motivation To Work”. Herzberg explicava os comportamentos por meio de fatores, que ele dividia em higiênicos (ou extrínsecos) e motivacionais (ou intrínsecos). Fatores Higiênicos ou Extrínsecos: São fatores que se referem às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho. Exemplos: Salário; benefícios recebidos; política da empresa; oportunidades existentes; segurança no cargo; relações interpessoais no trabalho, etc. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos: São considerados fatores motivacionais às tarefas e aos deveres relacionados ao cargo em si. Exemplos: Reconhecimento; status; responsabilidade; oportunidade de reconhecimento; riqueza do trabalho; desafios, etc. E a outra figura é McGregor. Douglas M. McGregor, economista e professor americano, elaborou dois estilos administrativos, opostos e antagônicos que chamou de Teoria X (mecanicista e pragmática) e Teoria Y (baseada na concepção mais moderna da visão comportamentalista). Teoria X: é representada pelos modelos de Taylor, Fayol e Weber, nas quais o homem é visto como máquina, como recurso de produção, concepções consideradas inadequadas sobre o comportamento humano. Na Teoria X, o homem é indolente e preguiçoso por natureza; a sua dependência o torna incapaz de autocontrole e disciplina; ele prefere ser dirigido e tem pouca ambição; ele busca apenas a segurança. Teoria Y: Baseia-se em concepções e premissas atuais, baseada em valores humanos e sociais, totalmente opostos à visão clássica da Teoria X. Nessa teoria, as pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer; o trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou descansar; as pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios; as pessoas podem ser auto motivadas e auto dirigidas. Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas C a p í t u l o 3 A colaboração humana é determinada antes pela organização informal do que pela organização formal. A colaboração é um fenômeno estritamente social, não lógico, concebido inteiramente em códigos sociais, convenções, tradições, expectativas e modos rotineiros de reagir às situações. Não é questão de lógica, mas de psicologia. Assim, para a maioria dos operários, os estímulos psicológicos e sociais são mais importantes do que as condições de ordem material ou econômica. A concepção do homo economicus (homem econômico) não explica adequadamente o comportamento humano e peca por estabelecer uma relação lógica e primária entre causa (condições físicas) e efeito (cooperação). Também a fadiga não tem apenas origem orgânica e fisiológica, mas principalmente subjetiva e psicológica. Dentro desse espírito, a Teoria das Relações Humanas trouxe novas dimensões e novas variáveis para a Teoria Geral da Administração. O Homem Social A própria experiência de Hawthorne constatou que a produtividade do homem está ligada a sua integração social, ou seja, só um estímulo econômico salarial não é suficiente para aumentar o grau de satisfação com a empresa, pois o homem busca também recompensas sociais. Pontos principais: 1. Os trabalhadores são criaturas sociais complexas, com sentimentos, desejos e temores; 2. As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam suas satisfações primárias por meio dos grupos com os quais interagem; 3. O comportamento dos grupos pode ser manipulado por um adequado estilo de supervisão e liderança; 4. As normas do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros. Motivação Humana C a p í t u l o 4 Com a Teoria das Relações Humanas, passou-se a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas. A motivação humana procura explicar por que as pessoas se comportam. A compreensão da motivação do comportamento humano exige o conhecimento das necessidades humanas fundamentais. Verificou-se que o comportamento humano é determinado por causas que, as vezes, escapam ao próprio entendimento e controle do homem. Essas causas se chamam necessidades ou motivos: são forças conscientes ou inconscientes que levam o indivíduo a um determinado comportamento. Uma das principais teorias motivacionais é do psicólogo americano Abraham Maslow, conhecido pela proposta hierarquia de necessidades de Maslow. O comportamento motivacional, segundo ele, é explicado pelas necessidades humanas. Para Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, representadas numa pirâmide, tendo na base as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de autorrealização). Arte: Abraham Maslow N e c e s s i d a d e s F i s i o l ó g i c a s N e c e s s i d a d e s d e S e g u r a n ç a N e c e s s i d a d e s S o c i a i s N e c e s s i d a d e s d e A u t o e s t i m a N e c e s s i d a d e s d e A u t o r r e a l i z a ç ã o Necessidades Fisiológicas As necessidades fisiológicas que se encontram como base para a pirâmide, segundo Maslow, representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água, excreção e outros. Necessidades de Segurança As necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas. São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros. Necessidades Sociais As necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança serem supridas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros. Necessidades de Autoestima As necessidades de status e estima ocorrem depois que as necessidades sociais são supridas. São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança. Necessidades de Autorrealização A realização pessoal é a necessidade mais elevada da pirâmide. Trata-se da pessoa realizar o seu próprio potencial e auto desenvolver-se continuamente. Para se ter esta motivação, é necessário que as outras tenham sido satisfatórias, assim, a pessoa pode realizar o seu potencial máximo, ou seja, ele pode explorar suas possibilidades. Este pode ser considerado a motivação maior e a única verdadeiramente satisfatória para a natureza humana. E claro, ela é totalmente subjetiva, ou seja, varia para cada indivíduo. Para uns, a realização pessoal é construir uma família, para outros, é conhecer o lugar que sempre sonhou. Basicamente, Maslow entendia que o ser humano busca sempre melhorias para sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é suprida, aparece outra em seu lugar. Tais necessidades são representadas na pirâmide hierárquica. Quando as necessidades humanas não são supridas, sobrevêm sentimentos de frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse, passividade, baixa autoestima,pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. Tais sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações, que veremos a seguir. Mas, antes, vamos entender sobre o ciclo motivacional. Ciclo Motivacional A partir da Teoria das Relações Humanas, todo o acervo de teorias psicológicas acerca da motivação humana passou a ser aplicado dentro das empresas. Para entender o Ciclo Motivacional primeiramente deve ser feita a diferenciação entre algo motivador e um fator de satisfação: 1. A motivação é definida como a inclinação para a ação que tem como origem uma necessidade. 2. O motivador é a própria necessidade, enquanto o fator de satisfação é alguma coisa que satisfaz esta necessidade. Um exemplo prático disso é a sede. A água é um fator de satisfação da necessidade sede, o que motiva a pessoa a buscar a mudança de estado é a sede e não a água. Um exemplo nas empresas é relativo a segurança no trabalho, que é um fator de satisfação da necessidade de se manter vivo. O que motiva o trabalhador é a vida e não a segurança no trabalho. A motivação, portanto, nasce somente das necessidades humanas e não de coisas que satisfazem estas necessidades. Transferindo isto para o ambiente das organizações, é possível oferecer fatores de satisfação como dinheiro, reconhecimento ou promoção, mas não é possível motivar as pessoas com isso. A tarefa da administração passa a não ser de motivar seus empregados, e sim induzi-los a comportamentos positivos. O comportamento humano pode ser explicado através do ciclo motivacional, isto é, o processo pelo qual as necessidades condicionam o nosso comportamento a algum estado de resolução. Ciclo Motivacional 1. O organismo humano permanece em estado de equilíbrio; 2. Um estímulo rompe este equilíbrio; 3. Cria-se uma necessidade; 4. Essa provoca um estado de tensão, insatisfação, desconforto em substituição ao anterior estado de equilíbrio; 5. A tensão conduz a um comportamento ou ação capaz de satisfazer aquela necessidade; 6. Se Satisfeita a necessidade, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial, até que outro estímulo sobrevenha. Frustração e Compensação Toda vez que alguma satisfação é bloqueada por alguma barreira, ocorre a frustração, que gera uma tensão interna no indivíduo, deixando-o em intenso estado de desequilíbrio. Quando o indivíduo tenta satisfazer essa tensão por meio da satisfação de outra necessidade complementar ou substitutiva, ocorre a compensação. Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais importante e reduz ou evita a frustração. Desta forma toda a necessidade humana pode ser satisfeita, frustrada ou compensada. Já toda necessidade não-satisfeita é motivadora de comportamento, porém, quando uma necessidade não é satisfeita dentro de algum tempo razoável, ela passa a ser um motivo frustrado. A frustração pode levar a certas reações generalizadas, como desorganização do comportamento, agressividade, reações emocionais, alienação e apatia. Moral e Atitude A literatura sobre o moral dos empregados teve seu início com a Teoria das Relações Humanas. A moral é uma decorrência do estado motivacional, uma atitude mental provocada pela satisfação ou não-satisfação das necessidades do indivíduo (moral elevado x moral baixo). Atitude é o resultante do moral dos participantes de uma organização. O moral elevado é acompanhado de uma atitude de interesse, identificação, aceitação fácil, entusiasmo e impulso positivo em relação ao trabalho e geralmente em paralelo a uma diminuição de problemas de supervisão e disciplina. Por outro lado, o moral baixo é acompanhado por uma atitude de desinteresse, negação, rejeição, pessimismo e apatia com relação ao trabalho e geralmente trazendo problemas de supervisão e de disciplina. Assim, o moral é uma consequência do grau de satisfação das necessidades individuais. A Importância da Comunicação C a p í t u l o 5 Para a Teoria das Relações Humanas, a comunicação é importante no relacionamento entre as posições e no esclarecimento e na explicação aos participantes inferiores das razões das orientações tomadas. Os subordinados devem receber continuamente dos superiores um fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Por outro lado, os superiores devem receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes oferecer uma ideia adequada do que está acontecendo. A comunicação é uma atividade administrativa que possui dois propósitos: 1. A organização informal 2. Dinâmica de grupo. 1. Organização Informal Desenvolvem-se a partir da interação imposta e determinada pela organização formal. São padrões de relações não encontradas no organograma da organização. Encontramos amizades e antagonismos, indivíduos que se identificam com outros, grupos que se afastam de outros e uma grande variedade de relações no trabalho e fora dele, que constituem a chamada organização informal. São caracterizadas delas: • Relação de coesão ou antagonismo • Status • Colaboração espontânea • Possibilidade de oposição à organização formal • Padrões de relações e atitudes • Mudanças de níveis e alterações dos grupos informais • Padrões de desempenho nos grupos informais Arte: Happy Hour – Organização Informal Relação de Coesão ou Antagonismo Os indivíduos criam relações pessoais de simpatia, ou antipatia, cuja duração e intensidade são variáveis; Cada indivíduo adquire certa posição social ou status em função de seu papel em cada grupo, que sobrepõe-se à sua posição na organização formal; Status Existe em toda a empresa, e é um pré-requisito necessário à colaboração efetiva de pessoal, pois no nível informal existe um alto nível de colaboração espontânea que deve ser aplicado em favor da empresa; Colaboração Espontânea A organização informal pode se desenvolver em oposição à organização formal e em desarmonia com os objetivos da empresa; Possibilidade de Oposição à Organização Formal Padrões de Relações e Atitudes Os grupos informais desenvolvem, espontaneamente, padrões de relações e de atitudes que passam a ser aceitos pelos seus componentes, pois traduzem os interesses e aspirações do grupo; A mudança de nível funcional de um indivíduo na organização formal pode levá-lo a ingressar em outros grupos informais em face das relações funcionais que manterá com os outros indivíduos em outros níveis e setores da empresa. Os grupos informais, portanto, tendem a se alterar com as modificações da organização formal; Mudanças de Níveis e Alterações dos Grupos Informais Os padrões de desempenho e de trabalho estabelecidos pelo grupo informal nem sempre correspondem aos padrões estabelecidos pela administração. Podem ser maiores ou menores, bem como podem estar em perfeita harmonia ou em completa oposição, dependendo do grau de motivação do grupo quanto aos objetivos da empresa. Padrões de Desempenho nos Grupos Informais 2. Dinâmica de Grupo Os processos grupais e os hábitos sociais não são estáticos; ao contrário, são processos vivos e dinâmicos decorrentes de uma constelação de forças causais. Como a mudança ou a resistência à mudança são grandemente influenciadas pela natureza dos grupos aos quais a pessoa pertence, as tentativas de mudança devem necessariamente considerar a dinâmica de grupo. Da mesma forma que o nível fisiológico do corpo se mantém em um nível relativamente constante durante longos períodos de tempo, por meio de processos reguladores, um grupo pode compensar a ausência de um colega pela contribuição aumentada dos outros membros. A Escola daDinâmica de Grupo desenvolve uma proposição de que o comportamento, as atitudes, as crenças e os valores do indivíduo baseiam-se firmemente nos grupos aos quais pertence. O grau de agressividade ou cooperação de uma pessoa, seu grau de autoconfiança, sua energia e produtividade no trabalho, suas aspirações, sua opinião sobre o que são verdadeiros e bons, seus amores ou ódios e suas crenças e preconceitos, todas essas características são determinadas em alto grau pelo grupo a que pertence o indivíduo. As relações entre os membros de um grupo são denominados relações intrínsecas, enquanto que as relações que os membros do grupo mantêm com outros grupos ou pessoas são chamadas de relações extrínsecas. As Relações Humanas Modernas C a p í t u l o 6 Tem-se visto em diversos artigos e palestras que o ativo mais importante das organizações são seus colaboradores. Mas, será que no dia-a-dia da companhia, esses funcionários são valorizados ou depreciados como qualquer outro ativo da empresa? Na teoria sim, mas na prática nem sempre é assim. O ser humano acaba não sendo valorizado como realmente deveria ser, talvez por falta de tempo dos gestores, falta de habilidades da liderança ou até mesmo falta de preparo. O discurso está bem longe da realidade. Valorizar o ser humano não é só pagar um bom salário ou ter um pacote de benefícios atraente, mas sim saber lidar com vidas, com pessoas que têm sentimentos, vontades e anseios diferentes. Todo talento busca na empresa respeito, carinho, reconhecimento, acompanhamento, feedback. Alguns buscam crescimento, desafios; outros, segurança. Mas uma coisa é certa: todos querem ser valorizados como seres humanos. Vivemos em uma era globalizada, em que cada vez mais se exige do colaborador velocidade e agilidade em todas as tarefas, buscando incessantemente trazer resultados para a empresa. Essa exigência traz consequências boas e ruins. Consequências boas e ruins As consequências boas: 1. O profissional aprende a buscar a informação e se atualizar a cada segundo; 2. O crescimento profissional não tem fronteiras; 3. A exigência do mercado é que ele seja cada vez mais generalista e menos especialista em sua profissão, com conhecimentos bem diversificados. As consequências ruins 1. O profissional passa a ser testado e avaliado a cada tarefa e seu histórico não é levado em conta; 2. A exigência é cada vez maior sobre o acerto e a perfeição: estamos esquecendo que lidamos com pessoas imperfeitas, que normalmente aprendem com os próprios erros. 3. Exige-se cada vez mais velocidade nas tarefas e nas informações. Nesse ponto, podemos citar o estresse causado pelo corre-corre das grandes metrópoles, como uma das grandes consequências ruins, que pode até afetar a saúde do colaborador. O fenômeno da globalização trouxe mudanças significativas tanto para as pessoas quanto para as corporações. No meio organizacional, hoje, se observam investimentos destinados não apenas às novas tecnologias, como também em ações voltadas ao desenvolvimento do capital humano e das atitudes comportamentais. O desenvolvimento de competências comportamentais passou a ser trabalhado, na prática, em treinamentos dinâmicos que abordam as relações humanas e aplicam técnicas de sensibilização, onde o colaborador faz uma reflexão sobre seus relacionamentos pessoais e profissionais, e uma análise em relação às escolhas feitas todos os dias e que nortearão suas vidas, tanto na organização como fora dela. Com esses treinamentos os resultados se evidenciam na melhoria no desempenho das pessoas; aumento do orgulho pessoal em pertencer à empresa; crescimento da satisfação dos colaboradores; maior retenção de talentos; aumento na participação no mercado; progresso na qualidade dos serviços e atendimento; melhoria da imagem institucional; expansão dos negócios da empresa; aumento da eficácia organizacional; equipes mais inspiradas para superação de metas e a motivação das pessoas em busca de objetivos. Considerações Finais Considerações Finais C a p í t u l o 7 O assunto “relações humanas” está vinculado ao Respeito Pessoal, que compreende promover o relacionamento profissional baseado na ética, respeito e reconhecimento das diferenças de cada pessoa. Para conseguir essa valorização não são necessariamente obrigatórios grandes investimentos, mas as atitudes que os lideres e gestores têm com a sua equipe. Isso fará toda a diferença. O líder tem que agir com respeito, sinceridade, carinho e empatia com todos os seus colaboradores, sem exceção. Se você é um líder ou pretende ser, aqui vai uma dica: você é o espelho da sua equipe. Todas as suas ações refletirão positiva ou negativamente nos seus colaborares. Procure ter atitudes, palavras e pensamentos éticos em prol do grupo. Assim, você terá o sucesso esperado pela organização. "Administração é aplicar o conhecimento à ação." Peter Drucker Sucesso! Agora você já pode solicitar o certificado em seu nome por apenas R$29,90. O certificado é preenchido com o nome informado no pedido e enviado para o seu e-mail, também informado no pedido, em poucos minutos após aprovação. É simples, prático e rápido! Esperamos que tenha gostado do curso. Até a próxima! V o c ê c o n c l u i u a l e i t u r a d o c u r s o d e Teoria das Relações Humanas
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