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Trabalho da Disciplina 2 [AVA 2] - Planejamento e Controle da Produção

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCIPLINA
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Rio de Janeiro
2021
AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCIPLINA
Atividade apresentada à Universidade Veiga de Almeida com o objetivo de obtenção de nota para aprovação na disciplina de Planejamento e Controle da Produção do curso de Engenharia de Produção. Professor: Luís Otavio de Marins Ribeiro.
Rio de Janeiro
2021
SITUAÇÃO PROBLEMA
Este trabalho é voltado para a comprovação da aprendizagem dos assuntos abordados nas Unidades 3 e 4, que são de grande importância no cotidiano de um engenheiro ou engenheira de produção. 
O setor produtivo de uma empresa não se ocupa apenas da produção propriamente dita, mas também das áreas de planejamento e controle a ela relacionadas. O Planejamento Agregado é importante para qualquer organização, assim como a eficiente administração de estoques. 
1) Quais estratégias de atuação podem ser adotadas de forma a influenciar positivamente sobre a demanda e a oferta de recursos a fim de contornar as restrições no planejamento agregado? Dê exemplos reais sobre cada atuação proposta.
2) Diferencie os estoques de antecipação, consignado, mínimo, regulador, de segurança e em trânsito.
3) Como deve ser feita uma análise para traçar uma estratégia de estoque?
RESPOSTA
1) Atuação na demanda:
a) Promoção: acontece quando há recursos produtivos em excesso.
b) Atraso na entrega: envolve o atraso na entrega dos pedidos até haver recursos suficientes para atendê-los, sem desprezar o risco de perder o cliente em razão do atraso.
c) Preço de venda: consiste em aumentar o preço de venda para que a demanda diminua (no caso de recursos produtivos insuficientes para atendê-la) e reduzir o preço de venda (no caso de recursos produtivos em excesso), gerando assim ampliação da demanda.
Atuação na oferta de recursos:
a) Estoques: faz-se com que os estoques absorvam as variações da demanda. Essa é uma prática muito utilizada, mesmo produzindo altos custos de estoques.
b) Admissão/demissão: consiste em admitir ou demitir funcionários conforme as necessidades de mão de obra. Se a variação da demanda for muito alta, os custos serão elevados, tanto na admissão (recrutamento, treinamento) quanto na demissão (realocação, encargos sociais etc.).
c) Subcontratações: envolve a subcontratação de terceiros para a fabricação das unidades não produzidas, acarretando custos maiores ou menores.
d) Horas extras: consiste em trabalhar mais horas com o objetivo de suprir as necessidades decorrentes do crescimento da demanda. É válido ressaltar que os custos são bem maiores do que o trabalho em horas normais.
2) Estoque de antecipação: Formado quando existem variações previsíveis de demanda, entrega ou produção de um item. Tem a finalidade de nivelar esse tipo de flutuação.
Estoque consignado: Está em posse de terceiros (clientes, distribuidores ou outros) por meio de acordo, mas a propriedade permanece sendo do fabricante.
Estoque mínimo: Menor quantidade de um item em estoque para prevenir uma eventualidade que se deve ao consumo além do previsto ou atraso na entrega de novas mercadorias.
Estoque regulador: Utilizado com diversas filiais, em que uma delas mantém um estoque maior para suprir as eventuais necessidades das outras.
Estoque de segurança: Seu objetivo é garantir a entrega e o suprimento em casos inesperados de grande demanda ou por precaução, caso um determinado lote seja reprovado em um controle de qualidade, por exemplo.
Estoque em trânsito: Refere-se aos produtos que estão no caminho, em vias de entrega pelas transportadoras. Diz respeito ao tempo em que as mercadorias permanecem nos veículos de transporte. 
3) A gestão de estoque, como todos os outros tipos de estratégias administrativas, conta com diversas metodologias e ferramentas. Tratam-se de conjuntos de estratégia que já foram testadas e tiveram sua eficácia comprovada cientificamente. Seguem abaixo as principais estratégias para uma eficiente gestão de estoque:
Escolher com assertividade o Sistema de Reposição de Estoque:
a) Reposição contínua: A reposição contínua prevê a compra de insumos em quantidades fixas, porém com periodicidade variável, ou seja, os pedidos são realizados somente quando necessário, cabendo ao gestor a definição do melhor timing.
Ao adotar esse sistema de reposição é fundamental calcular de forma exata o estoque mínimo. Também conhecido como ponto de pedido, este é o nível que, quando atingido, acarreta o pedido de reposição com o fornecedor.
A reposição contínua exige conhecimento da demanda média pelo item, do tempo que ele leva para ser entregue e se os fornecedores realmente cumprem os prazos estabelecidos. A principal vantagem da reposição contínua é a economia de tempo, pois não é necessário calcular cada pedido, bastando saber qual é o estoque mínimo e a quantidade padrão em cada pedido. Outra vantagem é a maior flexibilidade porque, como os pedidos não são frequentes, adapta-se o nível de estoque à demanda, o que é uma vantagem importante no caso de itens fortemente impactados pela sazonalidade. Todavia, há desvantagens e a principal delas é a impossibilidade de negociar preços mais competitivos com os fornecedores, pois os pedidos não são frequentes. Além disso, se o insumo estiver em falta no mercado, não haverá preferência dos provedores para adquiri-lo, ao contrário de quem compra sempre.
b) Reposição periódica: Sistema que prevê pedidos realizados em datas fixas, porém em quantidades variáveis, ou seja, não importa o nível em que o estoque está, quando chega a data o pedido é feito.
A quantidade de itens pedidos é determinada de acordo com o nível de estoque no dia do pedido. A principal vantagem da reposição periódica é a possibilidade de negociação dos preços com os fornecedores devido à frequência dos pedidos, o que aumenta a margem para a negociação de preços mais competitivos. A desvantagem é a possibilidade de o nível do estoque ficar mais alto do que o aceitável, gerando custos de armazenagem mais elevados, fazendo com que o capital de giro fique congelado.
Curva ABC: Baseado em três pilares (o giro, o faturamento e a lucratividade), esse método classifica os produtos de estoque em três tipos diferentes:
Itens A: são os produtos mais importantes para o estoque da empresa. São produtos com giro razoável, mas que geram alta lucratividade e faturamento.
Itens B: são itens de valor médio e que tendem a ser mais numerosos no estoque. Por isso, embora não sejam tão importantes quanto os itens A, é preciso dedicar atenção especial a eles.
Itens C: itens menos valiosos do seu estoque. Frequentemente, eles podem até mesmo ser excluídos dos inventários rotativos.
Previsão de Demanda: O excesso de estoque significa dinheiro parado e a falta dele significa perda de vendas. Por isso, a forma mais simples de avaliarmos a real importância da previsão de estoque é por meio da previsão de demanda. 
Esta técnica tem como objetivo fazer uma estimativa da futura demanda por produtos de uma empresa. A previsão de demanda consiste basicamente em tentar prever o futuro do seu estoque em contextos e cenários específicos. Essa previsão, por sua vez, é feita conforme a análise de especialistas ou do histórico da empresa. 
Ainda assim, independentemente do mercado, é preciso agregar ações qualitativas e quantitativas para se obter uma boa previsão de demanda. E cada empresa deve colocar estas ações em prática de acordo com seus objetivos e limitações.
Estoque de Segurança: Também chamado de estoque regulador, tem como propósito compensar as incertezas entre a demanda e o ressuprimento. Ele protege a empresa contra dois tipos de incertezas. O primeiro é o do excesso da demanda sobre as quantidades projetadas, e o segundo diz respeito ao tempo de espera no ciclo de atividades. 
A esse tipo de estoque damos maior ênfase, uma vez que é o aplicado no estudo de caso. Para exemplificar, suponhamos que os pedidos dos clientes foram em quantidades maiores do que as planejadas(incerteza da demanda) e com prazos muito curtos para a entrega (incertezas no ciclo de atividades) que decorrem das variações entre o tempo de espera no recebimento do pedido e o tempo de espera no processamento dos produtos. O estoque de segurança cobre variações na demanda e fornecimento durante o intervalo de reabastecimento.
Analisar os fornecedores: Os fornecedores devem ter seu comportamento analisado principalmente quanto ao lead time, que é o tempo decorrido entre o início da ação (o registro formal do pedido) e sua concretização (no caso, a entrega do pedido). 
Quando o lead time é longo ou inconstante, deve-se dar maior atenção à reposição de estoque para que imprevistos não zerem o nível do item e vendas não sejam perdidas. Em contrapartida, quando o lead time é padronizado ou mais curto, a reposição de estoque é mais simples e fácil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, R. G. F. A. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo: IMAM, 2001. ISBN 9788589824477. Biblioteca Pearson.
CHASE, R. B.; JACOBS, F. R.; AQUILANO, N. J. Administração da Produção Para Vantagem Competitiva. Porto Alegre; Bookman, 2006 ISBN 9788536306094.Biblioteca Pearson.
CORRÊA, Henrique L., GIANESI, Irineu G.N., CAON, Mauro. Planejamento, Programação e Controle da Produção–MRP II / ERP. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2018. ISBN 9788597018356. Biblioteca Pearson. 
DAVIS, N. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3.ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2001. ISBN 9788573075243.Biblioteca Pearson.
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 2009. Biblioteca Pearson. 
SLACK, Nigel; JOHNSTON, Robert e JONES, Alistair. Administração da Produção. 8. ed. São Paulo: Atlas: Atlas/Gen 2018. ISBN 9788597014075 ISBN 9788522105878. Biblioteca Pearson.

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