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ok microbianas 05.08.11

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Alexandra Woods
Epizootiologia das doenças microbianas
05/08/2011
Feohifomicose
- É uma micose superficial causada por fungos saprófitas via contaminação de feridas
Fungos saprófitas: vivem no ambiente. Porque ele invade um tecido?
Porque quando vc tem um fungo saprófita que está no meio ambiente, ele simplesmente vai estar na ferida porque o organismo não tem defesa nenhuma, então a primeira coisa que agente tem que pensar na feohifomicose é um animal que está comprometido com um processo primário, e não uma micose secundaria.
Feo = escurecido
- fungos envolvidos
	- Bipolaris sp
	- Alternaria sp
	- Curvularia sp
	- Cladosporium sp
	- Exophiala sp
Quando vc tem um saprófita que está no meio ambiente, ele vai estar na ferida pq o organismo não tem defesa nenhuma. É um animal que está acometido com um processo primário.
Esse saprófita faz parte dos fungos miceliais, fazem um conjunto de hifas. Micelial é grande quando comparado a uma célula, com isso uma célula não é capaz de fagocitar uma hifa e muito menos um conjunto de hifas. Por ele ser grande ele vai precisar chamar os colegas pra fazer um fechamento de circulo e isso vai desencadear um processo granulomatoso, eles não vai atacar o fungo, eles vão cercar o fungo, vão envolver o fungo.
É uma micose que vai ser granulomatosa de pele, por isso superficial, agente não vai ter em nenhum momento um granuloma interno em decorrência desses fungos.
Os fungos que vão contaminar essa ferida, são os que tem na sua estrutura cor.
Feohifomicose: tem na sua textura cor, eles são escurecidos. 
Bipolaris sp: tem coloração escura, faz um crescimento no tecido e pigmenta o tecido também, com isso o tecido vai ficar escurecido. Não é enegrecido porque nem todos são negros. Vamos ver que as feridas ficam com tonalidades diferentes, é uma lesão granulomatosa escurecida e daí vem a feohifomicose.
O veterinário não desconfia porque não é uma coisa muito colocada dentro da clinica, e é um problema serio, primeiro porque animal está imunocomprometido, ele não tem resposta, ele deixa o invasor fazer estrago, ele não tem como contornar, e aquilo vai ficar permanente porque ele não tem como fazer um processo de exclusão. E mesmo assim o clínico vai ficar de mãos atadas, porque se é um processo granulomatoso o medicamento não chega lá. É fungo? Ai usa um antifúngico, mas o processo sempre ali, fica marcante. Fica um processo esteticamente diferente, e o veterinário continua seu tratamento e não sai. Então na verdade o tratamento de eleição nem é o antifúngico, e sim a retirada cirúrgica.
Tratamento: retirada cirúrgica.
Segunda coisa: 
Contaminação de ferida: um animal que vai sofrer uma cirurgia está imunologicamente comprometido, então é comum a contaminação de ferida. 
Outra coisa que eu tenho que pensar como um veterinário: Onde vai localizar essas feridas: locais de contato com o solo, partes em contato com o solo, porque o fungo vive no ambiente, pois é um fungo saprófita. Ex. focinho, patas, genitais (por lambedura, e isso agride mais ainda a pele, e em contato com o solo ele desencadeia a micose).
São processos bastante comuns e de difícil de diagnóstico. É difícil de identificar primeiro porque está num granuloma, com isso todo material que vc manda pro laboratório pode crescer um fungo saprófita. 
Cuidado especial de colocar um pêlo no laboratório para ser semeado e crescer um fungo dermatófito: é o meio de bioagente anti crescimento saprofita. A ciclohexamida é usada para impedir o crescimento do saprófita. 
Agora, quando vc suspeitar uma feohifomicose vc tem que avisar ao laboratório da sua suspeita. Quem tem que pensar em feohifomicose é o medico veterinário e não o laboratório.
Cladosporium: a lesão dele não é tão escurecida quanto do bipolaris, nem vai ficar verde. A ferida vai ficar mais escura, sempre tende a ser mais escurecido, mais pigmentada a lesão.
São fungos exigentes, precisam de substrato, a pele até dá substrato, mas pensa nele preso num granuloma, o granuloma é fechado, então o nutriente não vai chegar, então ele está num meio pobre. 
A cândida é feita em meio pobre (agar farinha de milho ou fubá), o que acontecia com a cândida que é uma levedura em meio pobre: crescia, produzindo clamidoconídeo. O clamidoconídeo é um conídeo de resistência. Quando coloca a cândida em meio pobre Agar farinha de milho ou fubá, ela sabe que não consegue sobreviver como sobreviveria num meio rico, então ela começa a fazer uma célula de resistência que é o clamidoconídeo. 
O que vamos ver na lesão (que é um meio pobre): clamidoconídeo.
Pega um pedaço da lesão e coloca azul de algodão e vc vê o clamidoconídeo.
Começa a correlacionar a cor da cultura com o resultado da lesão. É muito comum, mais do que agente imagina, e o clinico enche o animal com intraconazol mas que não vai resolver. Não só em animais, como também com humanos.
Lesões: (slide)
Testículo: o animal pode ficar o tempo todo ali lambendo o testículo e fazer lesões, o que é muito comum. Podendo desencadear a dermatite úmida e ficar ferida aberta para o fungo, nada impede. Nesse caso, fazem 2 secundários: bactéria e fungo.
Existem neoplasias de dedos em que muitas vezes numa retirada cirúrgica vc tem um comprometimento secundário da própria cirurgia.
Para diferenciar de neoplasias, vc faz biópsia, manda um para histopatologia e um para microbiologia, para enviar não colocar formol na microbiologia, posso acondicionar no soro fisiológico estéril e mandar rápido (para não chegar podre).
Isso é repleto de bactérias locais, principalmente o staphylo, o staphylo é rápido, então se eu demorar ele tende a crescer, se ele cresce ele impede o fungo. Então se eu tenho quase certeza na triagem que estou fazendo pra fungo, coloco um pouco de antibiótico que não vai impedir o fungo de crescer mas impede a bactéria, como uma ampicilina, e comunica o laboratório que vc está colocando. Desde que vc tenha consciência que vc está mandando para fungo e não para bactéria. Quando vc tem uma boa coleta vc tem um bom resultado.
Comunica ao laboratório: Soro fisiológico + antibiótico = quando suspeita de fungo, é onde vc coloca o material para mandar para o laboratório. 
Criocirurgia é um dos indicativos para tratamento.
- Achados clínicos
	- Lesões solitárias em:
		Patas
		Focinho
		Região ventral
	- Nódulos subcutâneos de crescimento lento
	- Raramente – lesões disseminadas
Pode ocorrer em pata, focinho, genitália.
Notar: sempre lesões escuras, escuro e granulomatoso.
Achados clínicos: lesões solitárias, uma aqui, outra ali. principalmente em patas e focinho, que tem contato com a terra, solo, contato com saprófita.
Nódulos subcutâneos de crescimento lento, porque ali é meio pobre em nutriente e mais a dificuldade que ele tem de sair do processo granulomatoso ele vai crescer lentamente.
Não é a história de que ontem não tinha nada e hoje está ai, pois se ela já vem trazendo isso e não está mentindo é porque não se trata de feohifomicose, ai vc vai pensar no diferencial de tumor. Porque o tumor tem crescimento mais rápido.
Ai vc questiona o histórico: Quanto tempo tem essa lesão, pode ser um melanoma (tumor), etc.
Raramente vc tem lesões disseminadas, vc pode ter lesões solitárias ou inúmeras no mesmo local. Dificilmente vc tem um animal todo lesionado.
- Diagnóstico
	- Citologia (esfregaço direto ou aspirado)
		- lesões granulomatosas ou piogranulomatoso
		- escuras (normalmente negras)
		- presença de hifas pigmentadas 
		- presença ou não de clamidoconídeos 
	- Cultura
		- Ágar Sabouraud à 25°C
Diagnóstico: tenho 2 maneiras: primeiro: posso fazer um esfregaço direto com rompimento, mas o melhor seria uma biopsia. Nessa biopsia vou ver lesões granulomatosas ou piogranulomatosas (Piogranulomatoso: porque vc tem uma perda de nutrição celular e com isso a célula morre). Algumas tumorações, a parte do núcleo dele já é necrosado. São lesões escuras. 
Vemos presença de hifas pigmentadas, então o histopatologista pode ver essas hifas (é diferente de encontrar hifas no pêlo, pra feohifomicose vc podeencontrar na parte interna da lesão as hifas escuras). Pode ter presença ou não de clamidoconídeos (vc espera encontrar).
A cultura é em meio Ágar Sabouraud à 25°C: para o crescimento de fungos saprófitas, e nunca colocar uma ciclohexamida porque inibe o crescimento dos saprófitos. 
Hifa pode ser segmentada ou não, de acordo com gênero e espécie. Sendo pigmentados.
Vemos os clamidoconídeos, 
- Tratamento 
	- Excisão cirúrgica
O tratamento é cirúrgico, o tratamento com antifúngico pomada não adianta, até mesmo porque é um processo bem lento em crescimento porem bastante granulomatoso, então o medicamento não chega lá.
Em humano fala-se alem da criocirurgia, a retirada com laser.
O importante é que agente faça a retirada quando possível, porque ficar dando ao animal doses de antifúngicos não vai adiantar de nada, o tratamento tópico e sistêmico não funcionam. É lento, mas o crescimento é progressivo.
Chega um ponto que o proprietário se cansa de usar o antifúngico porque ele percebe que não funciona, e o granuloma ainda vai crescendo mais, pois o crescimento é lento mas é progressivo.
Esporotricose
	- Micose localizada ou sistêmica muito comum em felinos, causada por um fungo dimórfico do ambiente.
	- Bioagente: Sporothrix schenckii
O Sporothrix schenckii é um fungo do ambiente, pode afetar o gato como qualquer outro ser do mesmo modo. 
Não tem que existir o gato na jogada do fungo com o homem, pois o homem pode se contaminar no ambiente. 
O fungo vive em matéria orgânica, ele faz o seu crescimento onde tem matéria orgânica para se alimentar, tem que ser uma terra que tenha matéria orgânica. 
Ou seja, falamos que ele faz o seu crescimento onde tem matéria orgânica. Então ele precisa de uma terra + matéria orgânica.
O gato tem o hábito de ir no mesmo local da terra e deixar os seus dejetos (que é matéria orgânica). Outro detalhe: os gatos precisam afiar as garras, com isso ele afia em troncos, galhos, que é uma matéria orgânica em decomposição, até a própria arvore é matéria orgânica. Se ele ficar afiando as garras no cimento, ali não vai viver o esporotrix. 
O esporotrix é uma levedura e é micelial. O esporitrix tem a condição de ser dimórfico. Segundo a literatura, ele é de uma forma ou outra de acordo com a temperatura que ele está.
Temperatura ambiental: é micelio
Temperatura corporal: é levedura
Ele pode passar de micélio para levedura. 
Lesão de levedura de esporotrix é extremamente úmida. 
Tanto a levedura quanto o esporo, são 2 pontos infectivos do esporotrix. 
O gato que chega com uma lesão úmida purulenta, e de repente ele espirra em vc, ele joga levedura (por ser temperatura corporal é levedura), essa levedura que cai em vc pode desencadear esporotrix na pessoa. Por isso é importante colocar mascara, óculos e luvas.
O animal quando espirra joga leveduras inclusive na bancada, em vc, em tudo.
O gato tem o hábito de se lamber podendo lamber tanto que escarifica e inocula o esporotrix. Ele é mais vitima do que vilão.
O sacrifício não é o ponto final da historia. 
O esporo do esporotrix pode se manter em garras e em bocas. “mal das garras”
O esporotrix pode chegar até a medula, mas não se sabe o porque ele vai até lá, e quando chega o intraconazol não chega lá. Também não se sabe o porque ele faz lesão ulcerada e sanguinolenta (provavelmente porque ele precisa desse material para sobreviver). E quando tudo se acalma ele sai. Colocando culpa no FEV-FILV e companhia. Até tem uma imunossupressão, mas também tem essa estratégia de esconderijo. 
Potencial maior das lesões é na cabeça; porque ele cava e tem esporo nas garras, ele lambe e mantém na boca, por isso que a inoculação mais comum de gato pra gato é na cabeça, porque é a briga das garras com a cabeça do outro.
O esporotrix desencadeia uma micose, e essa micose pode ser 2 coisas: 
- micose localizada ou micose sistêmica. Pode fazer as 2. 
Ele faz uma entrada local, então é micose localizada. Ele faz uma micose sistêmica. Ele pode fazer as 2, ou localizada ou sistêmica. 
Ex. começou como uma lesão única, mas que se alastrou. 
É comum em felinos, pelo próprio hábito de vida livre, de colocar os dejetos em matéria orgânica direta. Ele não é o responsável. 
(Ocorre tanto em patas traseiras quanto dianteiras pois ele cava com uma e fecha com a outra e ainda lambe as 4 patas)
A esporotricose é dimórfico, é tanto micelial ambiental quanto levedura em temperatura corporal.
Forma pleomórfica. Não tem uma forma bem definida (mais claviforme, mais filiforme, etc. não consegue ver o esporotrix, vc vê uma levedura, ele não tem uma forma bem definida como levedura, ele é pleomórfico). Com isso na citologia vc não pode colocar no exame que vc está vendo esporotrix, mas colocar que vc está vendo leveduras pleomórficas, sugestivas de esporotricose. E para fechar diagnostico vc faz cultura.
Micelial: hifas finas, com inúmeras fiálides compostas de um aglomerado (cachos) de esporos. (não pede em prova)
- Patogênese
	Portas de entradas
= Inoculação acidental ou traumática dos esporos na pele
= contaminação de feridas abertas por secreções de animais infectados
= inalação de esporos
= ingestão de esporos
= vetores animais – mordeduras
Porte de entrada: preciso sempre estabelecer dentro do meu estudo epizootiológico, por onde o fungo entra? Daí eu vou avaliar se ele é cripto, histoplasma, esporotrix, se é algum que causa feohifomicose (que são fungos que tem uma porta de entrada a ferida, uma contaminação). Já o esporotrix não precisa de porta de entrada uma ferida, pois ele tem varias portas de entrada.
Inoculação acidental ou traumática dos esporos na pele: o gato gosta de fugir e entrar entre arbustos, entre pequenas plantas espinhosas e com isso ele pode se arranha. O fato dele estar se arranhando numa matéria orgânica pode ter uma inoculação, uma inoculação acidental.
Traumática: um acaba inoculando no outro, direto na pele.
Acidental no laboratório.
Outra porta de entrada: contaminação de ferida aberta por secreções de animais infectados. Ou seja, o gato não tem nada, mas ele tem o potencial de leveduras na boca. Vc faz uma cirurgia e ele fica lambendo a ferida. 
Então temos que tomar cuidado com o pós-cirúrgico e contaminação de feridas abertas (pois o gato pode ir para a terra com a ferida cirúrgica aberta, ou uma outra ferida qualquer aberta).
Outra forma que temos como porta de entrada é inalar o esporo. É comum o gato chegar no ambiente e cheirar o local aonde ele faz a colocação dos dejetos. Esse local é rico em matéria orgânica e é risco em esporo, então ele corre o risco de estar inalando diretamente esse esporo. Inalou o esporo ele vai entrar em cavidade nasal, encontrar uma temperatura corporal, virar levedura e fazer a lesão. Então vc pode ter lesões logo na entrada, logo na narina. Muitas vezes fazem lesões globosas chamadas de nariz de palhaço (que pode confundir com criptococcus e qualquer outro fungo), que é uma lesão que vc pode caracterizar por um fungo, que vc fecha o diagnóstico cultivando. Não pode falar que pode ser um ou outro, pode ser qualquer fungo.
A ingestão de esporos (lambedura, etc.) faz um quadro digestivo. O veterinário já tem dificuldade de diagnosticar de pele, imagina de digestiva. Que provavelmente o gato vem a apresentar diarréia. Não conseguimos diagnosticar, somente com endoscopia.
Esporos (inoculados ou contaminados) -> leveduras pleomórficas -> multiplicação por brotamento -> disseminação via linfática ou disseminação via hematógena
Esporos inoculados ou contaminados viram leveduras, uma vez virando levedura ela faz a sua multiplicação por brotamento. A disseminação é feita via linfática ou via hematógena.
Pela via hematógena pode chegar até a pele em outro local distante. É quando vc vê o animal com uma lesão aqui, outra ali, e vai disseminando pelo corpo. 
A disseminação via linfática faz em linfonodos um crescimento maior, fazendo uma linfagite.
Esporo inalados -> leveduras pleomórficas em alvéolos -> multiplicação por brotamento: 
->forma pulmonar
->disseminação via hematógena:- Vísceras
	- Olhos
	- Medula óssea
	- Trato gastrointestinal 
	- SNC
O esporo inalado vai pro pulmão que tem temperatura corporal, com isso vira levedura. Uma vez virou levedura ele já vai fazer a forma pulmonar. Então inoculou, espalha. Fez inalação (faz a pulmonar), mas também pode disseminar via hematógena pegando vísceras, globo ocular, medula óssea, TGI, SNC. Ou seja, dissemina mesmo.
Mas é aquela historia. Se ele fez pulmonar, é um animal que faz um quadro respiratório. E depois vem a apresentar um quadro disseminado. Vc precisa procurar saber, como começou a historia desse animal, se começou com respiratório, se começou com a pele. Os fungos que vamos ver semana que vem, o cripto não faz pele. 
Forma clínica (cão):
	- Forma cutânea: nódulos, ulceras com bordas elevadas, áreas cobertas por crostas e placas anulares de alopecia.
O cão pode ser acometido por esporotricose, não com a mesma freqüência que o gato, mas acontece. O cão faz uma forma clínica mais comum a cutânea com a presença de nódulos, ulceras com bordas elevadas, tem que tomar cuidado que muitas vezes vc vê lesões que parece dermatófitos (em gatos também).
Quando pegar o cão com uma suspeita de dermatófito, fazer um diagnostico diferencial de esporotricose. 
O cão geralmente é vitima do gato. O cão tem o histórico da ulceração, com bordos elevados. Perguntar se o cão tem histórico de briga com gato.
Forma clínica cutânea (gato):
	- lesões pápulo-nodulares; ulceração; crostas espessas; necrose.
O gato pode fazer diversas formas cutâneas. 
O esporotrix também pode estar como oportunista de uma tumoração por exemplo (associado), nada impede do esporotrix estar ajudando o tumor de estar fazendo o estrago.
O esporotrix compromete a parte óssea. Então vc vê se tem comprometimento ósseo com raio-x. então vc pede raio-x. é bom pedir o raio-x até mesmo pra vc diferenciar de tumoração.
No histórico é muito comum o proprietário dizer que o gato saiu pra rua e tacaram água fervendo no gato e queimou ele todo. Na verdade isso é o esporotrix disseminado.
- Forma vegetante.
- Forma disseminada
- Forma cutâneo-linfática
- Forma extra-cutânea
Forma vegetante: Forma atípica, mas que pode acontecer é a forma vegetante, com um granuloma, e isso pode enganar o clínico.
Forma disseminada: o animal pode ser curado com o medicamento.
O iodo é para fungo, mas não para esporotrix. Ou seja, não usar iodo na lesão, é usado pra fungo, mas não em esporotricose porque dói muito.
Todos os processos fúngicos desencadeiam uma degranulação de mastócito, então pode coçar; por isso é importante o colar elizabetano pois ele coça.
Esporotricose humana:
	- Forma cutânea
		= Lesão pápulo-nodular eritrematosa; evolui para ulceração ou lesão verrucosa; pode ocorrer linfagite nodular ascendente. 
Na forma humana temos as lesões pápulo nodulares, é muito conhecido como doença do rosário, vai crescendo nódulos. Pode evoluir para ulcerações.
- Forma cutâneo-linfática em humano:
Pode ulcerar. É a mais comum de ocorrer.
- Forma extra-cutânea
A forma cutâneo linfática é a forma clássica. Vc tem nodulações, ulcerações na nodulação pode acontecer.
Não dói, vc só sente os nódulos subindo pelo corpo.
Amostras
As amostras são de onde vc tem a lesão. 
Vc pode fazer: 
- Secreções. Se vc tem alteração no SNC, coleta o líquor e manda o LCR (líquor), swab de secreções em geral, nada impede que vc tenha diferentes focos (o laboratório não te cobra diferentes culturas, ele utiliza a amostra pra analisa). 
- Biopsias cutâneas. O ideal é que vc escarifique bem a lesão e daí coletar o material (é dolorido, mas o esporotrix fica na parte mais profundo, então tem que escarificar bem e daí coletar) e se for possível fazer 2, 3 swabs. 
- Lavado bronco-alveolar (quando vc tem um quadro pneumônico, vc tem que fazer de preferência um lavado, e não apenas um swab na narina) se vc não tem como fazer um lavado mais profunda vc cânula o animal, joga solução fisiológica e coleta. Outra maneira é introduzir na Carina 5ml (gato) de soro e coleta o material (porque ele bate e volta, é um bom lavado). 
- Hoje vc pode mandar também um coagulo. Coleta o sangue do animal e encaminha, porque normalmente quando faz o coagulo, vc tem a plaqueta prendendo naquilo ali (no esporo), só que vc tem que pegar o esporotrix no momento em que ele está na via hematogena. Mas se vc mandar só o coagulo pro laboratiorio vc corre o risco dele não estar na via hematógena e estar na via linfática. Então vc deve mandar o coagulo e mais swab, coleta de líquor, lavado, etc. nunca só o coagulo como amostra.
Diagnóstico 
- Citologia não fecha diagnóstico. 
- Cultura: em 2 tem: 37°C que é levedura. E a 27°C que é micelial. É clarinho no começo e depois vai ficando pigmentada e até escura a colônia dele.
Cuidado: muitas vezes vc vê uma área e acha que é a capsula do cripto, mas não é uma capsula, é uma retração da membrana dele com o corante, é como se ele encolhesse, ai fica uma área livre, mas que não é uma capsula, é apenas uma reação da membrana por conta do corante. Por isso que a citologia não fecha, pois pode ser uma capsula como pode ser retração. Ai vc faz a cultura. 
Tratamento
- Gato
	- Cetoconazol
		5 – 10 mg/kg PO 12 – 24h
	- Itraconazol 
		10mg/kg PO 24h
- Cão
	- Cetoconazol
		15mg/kg PO 12h
	
Cuidado com o iodeto de potássio no gato porque ele faz o iodismo. 
Tem trabalho que fala em intercalar o iodeto com o intraconazol.
Cuidado para parar com o tratamento, pois a lesão fecha e o esporotrix fica no subcutâneo. então como se deve encerrar o tratamento:
Uma vez fechado a lesão, vc faz uma punção aspirativa daquela lesão subcutânea, aspira aquilo e faz lâminas e encaminha pro laboratório, ai vc pode fechar com uma citologia sem necessitar da cultura. Se o laboratório encontrar leveduras ainda, mantém. Agora, enquanto o laboratório estiver manipulando essa amostra vc não para com o tratamento, então vc punciona e manda, com o tratamento, vc só para o tratamento quando o laboratório te mandar um resultado negativo. Vc pode manter o tratamento por mais algumas semanas, e esperar 1, 2 ou 3 citologias negativas da lesão antiga, mesmo estando fechada. Vc espera então pelo menos umas 2 citologias negativas da lesão antiga (mesmo ela esteja fechada) para cessar o tratamento.
Lembrar que se ele estiver na medula ele pode voltar a fazer lesão. Mas não tem nada preconizado.
Monitorar as enzimas hepáticas (gama glutamil transferase: GGT)
Monitorar ALT e AST e principalmente GGT em gatos, dosando e monitorando esse animal.
2011174801151

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