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Doeças da aorta



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23/11/2011
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PROFª Ms. Janaina Dantas
23/11/2011
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APESAR DOS AVANÇOS NOS EXAMES DIAGNÓSTICOS, NOS 
MÉTODOS DE MONITORIZAÇÃO, SUPORTE HEMODINÂMICO 
E TÉCNICAS DE CORREÇÃO CIRÚRGICA:
IMPORTANTE CAUSA DE MORBIMORTALIDADE
PERMANENTE DESAFIO DOS CARDIOLOGISTAS E CIRURGIÕES
ELEVADA MORBIMORTALIDADE
Avanços nos métodos de diagnóstico - > 
identificação
Durante a vida na artéria aorta:
• 2 a 3 bilhões de batimentos
• Distribui 2.000.000 de litros de sangue
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Composta por 3 camadas:
• Íntima – única camada de células endoteliais
• Média – células musculares lisas em matriz de
elastina, colágeno e substância fundamental
• Adventícia – tecido conectivo frouxo com
fibroblastos, colágeno, elastina e substância
fundamental.
Colágeno e elastina
• Principais proteínas estruturais da aorta
• Responsável pela força tensil do vaso
• Rebote elástico
AORTA TORÁCICA:
- 3 SEGMENTOS:
- AORTA ASCENDENTE = 2
- ARCO AÓRTICO
- AORTA DESCENDENTE
AORTA 
TORACOABDOMINAL
ABDOMINAL
SUPRA RENAL
INFRA RENAL
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 > expectativa de vida = > risco de doenças 
cardiovasculares
 SENESCENTE:
• Fragmentação das fibras elásticas
• < número de células musculares lisas
• Colágeno mais proeminente e desorganizado
• Substância fundamental aumenta
• Diminuição das propriedades elásticas
• Enfraquecimento da parede
• dilatação MAIOR INCIDÊNCIA DE ANEURISMAS DE 
AORTA A PARTIR DA 6ᵃ E 7ᵃ DÉCADA DE 
VIDA
Aneurisma: Sacular
Fusiforme
Falso
Dissecção: TIPO A
TIPO B
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CONCEITO:
• dilatação irreversível que excede seu diâmetro
normal para idade e peso.
• Diâmetro transversal da aorta excede em 50%
do previsto.
• COMPLICAÇÕES:
 EX:
 Dilatação da aorta ascendente pode levar a
insuficiência valvar aórtica em valvas anatomicamente
normais.
Decorrente da degeneração das fibras
elásticas da adventícia, associados ao
dano do colágeno local.
Camada média: ruptura e depleção da
elastina é máxima nos estágios iniciais
da dilatação da aorta.
Aneurisma fusiforme - toda a circunferência
da aorta se encontra, acometido e dilatado.
Aneurisma sacular - dilatação é restrita a
uma porção da parede.
Pseudoaneurisma - termo utilizado quando
a dilatação da aorta não envolve a íntima, o
que pode ocorrer nos sítios de
anastomoses, entre materiais protéticos,
após trauma torácico fechado etc.
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FATORES DE RISCO:
• tabagismo,
• hipertensão,
• aterosclerose,
• alterações genéticas,
• infecciosa (sífilis) e
• congênita (comprometimento da valva aórtica).
Baseado na lei de Laplace:
• A tensão superficial aumenta proporcionalmente
ao aumento do diâmetro do aneurisma,
• Quanto maior o aneurisma, maior o risco de
ruptura.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Aproximadamente 75% dos aneurismas da aorta
são assintomáticos
• Diagnosticados em exames de rotina ou
investigação de outras doenças.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• SINTOMAS:
 Dor torácica, lombar ou abdominal,
 Nas situações de ruptura da aorta: exteriorização do
sangramento; tamponamento cardíaco, hemotórax,
hemomediastino, sangramento para o retroperitônio,
hematêmese,hemoptise,hemoptoicos.
 Sinais ou sintomas relacionados ao efeito de massa
da dilatação aneurismática secundária a compressão
de estruturas adjacentes tais como síndrome de veia
cava superior, disfagia, insuficiência respiratória e
disfonia também podem estar presentes.
TRATAMENTO
• CIRÚRGICO 
 Determinação do momento ideal para a indicação do
tratamento cirúrgico.
• CLÍNICO
 Prevenção do crescimento do aneurisma e suas
complicações de ruptura e dissecção.
 Rigoroso controle da pressão arterial, da freqüência
cardíaca, do perfil lipídico, além da suspensão,
quando for o caso,do tabagismo.
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TRATAMENTO
• Evitar realizar exercícios isométricos e
levantamento de peso - aumento da pressão
intratorácica e da pressão arterial.
• Exercícios aeróbicos (caminhadas e bicicleta)
geralmente são seguros, no entanto deve ser
avaliada a resposta da curva pressórica durante
o exercício, evitando elevações acima de
180mmHg.
Aneurisma da Aorta Abdominal 
ANGIO TC 
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 PROTEÇÃO CEREBRAL?
 Quanto > o tempo de PCC e maior o
nível de hipotermia > dano cerebral
permanente
 Parada cardiocirculatória (PPC) sob
hipotermia - resfriamento lento 18 a 20
graus
 Reaquecimento lento 1 grau a cada 3
minutos
 RISCO DE AVE APÓS 45 min DE PCC
• Monitorização da taxa metabólica cerebral
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CONCEITO:
• Evento patológico agudo, caracterizado pela
delaminação da camada média, a partir de uma
ruptura da íntima, criação de uma falsa luz por
onde o sangue corre paralelamente à luz
verdadeira por extensão variada.
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 Ruptura da camada íntima sangue invade a
parede torácica força a descontinuidade das
camadas vasculares
 Tipo A de Stanford
• Pacientes jovens – porção ascendente
• Achado mais comum:degeneração do tecido elástico
 Tipo B de Stanford
• Degeneração da média pelo envelhecimento – a partir da
subclávia esquerda
• Pacientes mais idosos
 Ruptura mais frequente na aorta proximal (>
diâmetro)
• Aorta descendente – proteção da pleural parietal
Manifestações Clínicas 
• dor intensa de início súbito, de caráter
migratório e geralmente descrita como
sensação de rasgamento ou pontada.
• A dor começa no precórdio, irradia-se para
pescoço, braços, mandíbula antes de migrar
para as costas, região lombar ou membros
inferiores.
• Nas dissecções distais, é preferencialmente
referida como dor nas costas, irradiada para
dorso, abdome ou membros inferiores.
DIAGNÓSTICO
• ECOTRANSESOFÁGICO
• ANGIOTOMOGRAFIA
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TRATAMENTO
• CLÍNICO
• CIRÚRGICO
Diretrizes de aorta SBCCV 2007
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Caracterizam-se por apresentarem placas
ateromatosas que ulceram e desorganizam
a lâmina elástica interna, penetrando
profundamente até a camada média da
aorta.
Podem provocar dissecção localizada,
associada o grau variável de hematoma na
parede da aorta, podendo se estender até a
adventícia formando pseudoaneurismas, ou
podem romper nas cavidades torácicas,
mediastino e abdome.
Geralmente acometem a aorta
descendente.
Estão presentes em pacientes com
doença aterosclerótica avançada,
preferencialmente em hipertensos,
diabéticos, dislipidemicos, na sexta a
oitava década de vida, não possuindo
predileção por sexo.
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Doença aórtica aguda causada por
sangramento na parede adventícia do
vaso - não existe o comprometimento da
camada íntima do vaso.
Formando hematoma na camada média
da aorta.
Pode ocorrer espontaneamente em
pacientes hipertensos, associado à UAP
ou após traumatismos torácicos não
penetrantes.
CONCEITO 
• Doença genética autossômica dominante de
penetrância variável que afeta o gene da
fibrilina, localizado no braço longo do
cromossomo.
PRINCIPAISMANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
• Sistemas músculo esquelético, cardiovascular e
ocular.
• A morte em geral decorre de complicações
cardiovasculares .
MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES: 
• Principalmente na aorta e as valvas aórtica e
mitral.
• Dilatação da aorta ascendente
• Regurgitação aórtica,
• Dissecção da aorta e
• Prolapso da valva mitral com ou sem
regurgitação mitral.
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CONCEITO:
• Presença de células inflamatórias nas camadas
média ou adventícia da aorta é indicativo de
aortite.
• Origem desconhecida - relação com doença
auto-imune.
A mais comum das doenças inflamatórias
é a doença de Takayasu – lesões
aneurismáticas e estenóticas.
• Cirurgias de alto risco
• Mortalidade elevada
• Complicações: 
- pulmonares
- paraplegia : 5 - 20 %
- AVE
- IAM
• 10 a 20 dias de 
hospitalização, 5 a 7 dias
em UTI
• Uso de CEC
TRATAMENTO CIRÚRGICOTRATAMENTO CIRÚRGICO
•Técnica cirúrgica endoluminal,
geralmente por cateterismo à
distância do vaso a ser tratado.
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E. Saadi/2008
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