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Aula 33 - Doenças dos Rins - Trato Inferior

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Sabe-se que para a ocorrência de insuficiência/ falência renal é necessário a perda de 75% do órgão 
bilateralmente, e o que observa-se é que diversas patologias podem culminar com o acometimento de 
ambos os rins. Portanto, a hemodiálise é uma estratégia importante para conservar o parênquima renal 
visando evitar a falência dos rins e permitindo a sua recuperação. 
É importante ainda, considerar o equilíbrio hídrico do paciente, ou seja, avaliar a ingesta de líquidos (não só 
água) através da quantificação da urina. 
 
 Bases Patológicas das Doenças – Robbins & Cotran 
 Bogliolo: Patologia – Geraldo B. Filho 
Bactérias 
Choque 
Dim. DC 
Infarto 
Medicamentos, QT 
Necrose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda aguda de função renal secundária à inflamação e edema do interstício renal, de causa 
imunológica e/ou toxica 
 
Etiologia: Reação imunomediada. 
1. Doenças infecciosas, mas sem participação direta do microrganismo (escarlatina, difteria, 
salmonelose, viroses, brucelose, leptospirose e toxoplasmose); 
2. Hipersensibilidade a número crescente de fármacos, especialmente sulfa e antibióticos (ampicilina, 
meticilina, cefalotina, canamicina, gentamicina, rifocina, anfotericina B e tetraciclina), 
anticoagulantes (fenindiona), hidantoína, diuréticos ("azídicos, furosemida), antiblásticos 
(azatioprina) e anti-inflamatórios não esteroides (AINE) 
 
NEFRITE INTERSTICIAL INDUZIDA POR DROGAS 
Reação imune às drogas mediada por IgE e células T; Caracteriza-se por inflamação intersticial, 
geralmente com a presença de grande quantidade de eosinófilos e edema. 
SITUAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 
Mulher, 78 anos, faz uso crônico de an5-inflamatório para controle álgico e nos úl5mos 10 dias está 
tomando ampicilina por uma infecção de vias aéreas. Contudo há 24 horas vem apresentando febre de 
38,7*C e áreas de exantema, relata sangue na urina e tem a sensação que está urinando menos... 
Solicitado exames laboratoriais onde foi possível iden5ficar pouca proteinúria e presença de leucocitária, 
aumento da creatinina sérica. 
 
Qual o possível processo fisiopatológico que está ocorrendo? 
Nefrite intersticial causada por medicamento (toxicidade). 
Patogenia 
 As drogas agem como haptenos que, durante a excreção pelos túbulos, ligam-se covalentemente 
a componentes citoplasmáticos ou extracelulares das células tubulares e as tornam imunogênicas. 
 Haptenos - Designado a toda espécie molecular não imunogênica ao receptor, que 
se combina com uma macromolécula imunogênica carregadora ("carrier") sendo 
capaz de licitar uma resposta imune específica no hospedeiro. Ligam à membrana 
basal tubular estimulam a formação de anticorpos antimembrana basal tubular (anti-
MBT). 
 A lesão tubulointersticial resultante é causada por igE ou reações imunes celulares contra células 
tubulares ou suas membranas basais. 
 Causa mais comum – AINE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pielonefrite aguda é uma inflamação supura6va comum do rim e da pelve renal causada por infecção 
bacteriana. 
 
 Importante manifestação de infecção do trato urinário (ITU) 
o TRATO URINÁRIO SUPERIOR (pielonefrite) 
o TRATO URINÁRIO INFERIOR (cistite, prostatite, uretrite) – extremamente comum. 
 
PATOGENIA 
 Patógenos: bastonetes entéricos gram-negativos. 
o Escherichia coli é de longe o mais comum. 
o Proteus, Klebsiella, Enterobacter e Pseudomonas; geralmente estão associados com 
infecções recorrentes, especialmente em pessoas que passam por manipulações no trato 
urinário. 
 
 
 
SITUAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 
Paciente do sexo feminino, 48 anos, bancária, compareceu ao ambulatório de clínica médica com 
queixa de disúria há 4 dias, graduada inicialmente em 5/10, de início gradual, sem fatores de melhora 
ou piora e com irradiação para a região lombar. 
Apresentava, ainda, polaciúria e dor suprapúbica. O quadro se intensificou nos últimos 2 dias, com piora 
da dor, agora graduada em 8/10, evoluindo também com febre não mensurada, calafrios e cefaleia 
intensa, de caráter pulsátil. 
A paciente nega a existência quadros prévios com sintomas semelhantes, porém afirma já ter tido 
episódios de “infecção urinária”, não sabendo referir quantas vezes. Conta que seu trabalho ocupa 
quase toda a manhã e tarde, precisando ficar horas sem urinar. 
 
 
MORFOLOGIA 
 Um ou ambos os rins podem ser envolvidos. 
 Pode ter tamanho normal ou aumentado. 
 Abscessos amarelados distintos na superfície renal 
 Obstrução grave, o pus pode não ser drenado e em seguida preencher pelve renal, cálice e ureter, 
produzindo pionefrose. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Sinais inespecíficos 
 Febre 
 Calafrios 
 Mal - estar 
 
Sinais específicos 
 Disúria 
 Frequência 
 Urgência 
 Piúria 
 
FATORES DE PIORA DE PROGNÓSTICO 
 Obstrução urinária, tanto congênita como adquirida 
 Instrumentalização do trato urinário, comumente cateterização 
 Refluxo vesicoureteral 
 Gravidez — 4-6% das gestantes desenvolvem bacteriúria em algum momento da gestação e 20-40% 
delas eventualmente desenvolvem infecção urinária sintomática se não tratada. 
 Sexo feminino e idade do paciente. 
 Sexo masculino secundário a hiperplasia prostática, que acarreta obstrução urinária. 
 Imunossupressão e imunodeficiência. 
 
Os fatores de piora do prognóstico incluem: gestação, alterações estruturais do trato urinário, diabetes 
mellitus, sexo masculino e imunossupressão 
 
Consiste na incompetência do orifício ureterovesical, resultando em refluxo vesicoureteral (RvU). 
 
 Causa importante de infecção ascendente. 
 Consequência de defeito congênito e/ou adquiridos que resulta em incompetência da válvula 
ureterovesical. 
 O RuV resulta em urina residual no trato urinário após a micção, que favorece o crescimento 
bacteriano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIELONEFRITE CRÔNICA E NEFROPATIA DE REFLUXO 
Pielonefrite Crônica Obstrutiva 
 A obstrução predispõe a infecção renal. 
 Infecções recorrentes sobrepostas em lesões obstrutivas difusas ou localizadas à surtos recorrentes de 
inflamação e fibrose renal 
 
Refluxo Crônico Associado A Pielonefrite 
 Resulta de uma sobreposição de infecção do trato urinário ao refluxo intrarrenal e vesiculouretral, 
podendo ser unilateral ou bilateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO TUBULAR AGUDA = NECROSE TUBULAR AGUDA 
 
 
PATOGENIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As lesões isquêmicas renais correspondem à 
várias alterações hemodinâmicas, como a 
redução da taxa de filtração glomerular, 
devido a vasoconstrição intrarrenal (⇩ do 
fluxo do filtrado glomerular e ⇩ de O2 para os 
túbulos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTITE 
 Cistite é uma infecção e/ou inflamação da bexiga. 
 Causa mais comum - por bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a 
digestão. 
 No trato urinário, porém, essa bactéria pode infectar a uretra (uretrite), a bexiga (cistite) ou os rins 
(pielonefrite). 
 Aguda ou Crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patogenia 
 
Sinais Clínicos 
 Polaciúria – micções frequentes 
 Disúria – Dor ao urinar 
 Piúria – Pus na urina 
 Bacteriúria – bactérias na urina 
 
Possíveis causas: 
 
CISTITE POR IRRADIAÇÃO 
 É causada por irradiação (RADIOTERAPIA) de tumores da pelve, sobretudo do colo uterino. 
 Após a aplicação do radioisótopo, surgem hiperemia e edema, mas as lesões mais importantes só 
aparecem meses depois, quando ocorrem necrose da parede vascular, trombose, hemorragias e 
úlceras; o epitélio sofre metaplasia escamosa, às vezes extensa. 
 
BEXIGA NEUROGÊNICA 
 Estase urinária 
 
CISTITE PÓS COITO 
 Os anticoncepcionais orais hormonais fragiliza a mucosa da bexiga - propiciando a colonização de 
bactérias como Escherichia coli 
 O material dos preservativos,tanto os masculinos como os femininos, também pode alterar a mucosa 
da via urinária da mulher - diminuindo defesa imune. 
 O sexo favorece a colonização de bactérias do ambiente interno no interior das vias urinárias da 
mulher. 
 O próprio pênis / vibrador atua como transportador 
 Trauma mecânico e os movimentos do ato sexual. 
 Higiene pós - coito para a mulher - ideal é urinar imediatamente depois do sexo, pois as bactérias 
que entraram têm mais chances de permanecer na bexiga e se reproduzir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LITÍASE URINÁRIA/ RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sexo anal ativo sem preservativo a penetração do pênis no ânus elimina completamente essa 
distância anatômica que protege os homens. 
 A saída da uretra do pênis fica em contato direto com as bactérias intestinais. A E.coli neste caso 
é jogada diretamente na uretra, tendo apenas que atravessá-la para chegar a bexiga. 
 Ainda assim, mesmo em homens que praticam sexo anal, a cistite não é uma doença comum à 
A região ao redor da uretra masculina é uma área menos úmida que nas mulheres, o que dificulta 
a colonização por bactérias. 
 No líquido prostático, eliminado durante o ato sexual, há substâncias antibacterianas. 
Patogênese 
 ⇧ [.] dos elementos constituintes dos cálculos, ultrapassando sua solubilidade na urina 
(supersaturação); 
 Estase urinária; 
 Inflamação e infecção das vias urinárias, inclusive as que acompanham as neoplasias; 
 Alterações do pH urinário; 
 ⇩ Volume urinário 
 É possível que os cálculos resultem de alterações no teor de mucoproteínas que formam a matriz 
orgânica, ou de deficiência de inibidores da precipitação de cristais na urina (nefrocalcina, 
glicosaminoglicanos, citratos e pirofosfatos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspectos Clínicos/ Consequências

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