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AV3- Organizacao Estatal

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Disciplina: Organização Estatal
	Grau: 
	Professor: Ricardo Rocha
	AV3
	Data: 30/11/2021
	Curso: Direito
	Turma:
	Campus: Madureira
	Aluno:
	Matrícula:
	Instruções:
· Leia com atenção as questões antes de respondê-las;
· As questões devem ser respondidas com as palavras do aluno, sem transcrição de textos da internet, doutrina ou jurisprudência;
· Sua prova vale 10,0 (dez) pontos e em cada questão está sendo apontada a pontuação equivalente;
· O plágio será sancionado com atribuição da nota 0,0 (zero) à questão.
1) Na organização político-administrativa da República Federativa do Brasil: (1.0)
a) A Constituição Federal prevê a criação de territórios como entes federados;
b) A organização dos municípios com a criação dos 3 Poderes;
c) A possibilidade da indicação de 3 senadores para representar os territórios;
d) A criação de municípios a partir de fusões ou desmembramento de outros municípios;
2) A Constituição Federal brasileira de 1988 se apresenta como uma Constituição rígida devido ao seu procedimento de modificação. A partir dessa assertiva podemos concluir: (1,0)
a) Que poderá haver mudanças no texto constitucional, desde que observados os critérios estabelecidos pelo Legislador Constituinte Derivado;
b) Que as mudanças constitucionais devem seguir parâmetros estabelecidos nas normas constitucionais originárias;
c) Que as mudanças constitucionais também podem ser propostas diretamente pelo povo devido ao exercício de poder atribuído no artigo 1º, § único da Constituição Federal;
d) Que em qualquer das Casas Legislativas Federais poderá haver a promulgação da Emenda à Constituição passando a produzir efeitos de imediato dentro do sistema jurídico;
e) No modelo constitucional brasileiro as Emendas à Constituição são aprovadas em única votação com o quórum de 3/5 em cada uma das Casas Legislativas Federais.
3) De acordo com o sistema organizacional do Estado brasileiro, analise a assertiva "Os territórios federais integram, na qualidade de entes federativos, a estrutura político-administrativa do Brasil". Da leitura do texto podemos afirmar: (1.0)
a) A assertiva não é verdadeira, uma vez que o modelo de Federação adotado pelo Brasil não possui atribuição de competência constitucional para organização e estruturação dos Territórios Federais;
b) A assertiva não é verdadeira porque não há previsão de criação de Territórios Federais pelo sistema jurídico brasileiro;
c) A assertiva é verdadeira, uma vez que há a previsão de criação de Territórios Federais por desmembramento de outras Unidades Federadas Autônomas;
d) A assertiva é verdadeira, já que a criação de Territórios Federais passa pela consulta prévia da população envolvida, demonstração de viabilidade técnico-financeira e autorização legislativa estadual;
4) Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada para investigar caso de superfaturamento em licitação para compra de sondas de prospecção em águas profundas pela Petrobrás da empresa multinacional Perfurar SA. Na sessão em que seria realizada a oitiva das testemunhas, uma delas, o gerente da multinacional Sr. Geraldo Macedo, se negou a comparecer, motivo pelo qual a CPI determinou sua condução forçada (1). Enquanto o conduzido não chegava ao recinto, diante da negativa de resposta da testemunha Inavir Pereira, secretária de Macedo, a CPI determinou sua prisão (2) e busca e apreensão de documentos que estavam em sua residência (3). Tendo em vista a não localização de Geraldo Macedo a CPI, com fito de comprovar seu envolvimento em ilícitos, determinou a interceptação telefônica de seu celular (4), a quebra do sigilo bancário (5) e, caso localizado, a imediata apreensão de seu passaporte para evitar sua fuga do Brasil (6). Analise TODAS as medidas tomadas pela CPI no hipotético caso e responda se todas foram corretas à luz da normatividade constitucional (adaptada). (1.0)
a) Apenas as opções 2, 3 e 4 estão corretas;
b) Todas as opções estão corretas;
c) Nenhuma das opções está correta;
d) As opções 2, 5 e 6 estão corretas;
e) As opções 3, 4 e 5 estão corretas;
5) Utilizando-se da simetria à Constituição Federa, a constituição estadual que estabelecesse, para fins de decretação de intervenção do Estado em seus Municípios, a necessidade de aprovação prévia do interventor pela Assembleia Legislativa, após arguição pública e mediante voto da maioria absoluta de seus membros, seria: (adaptada) (1.0)
a) constitucional em relação às hipóteses em que a decretação da intervenção é ato discricionário do chefe do Executivo, por haver juízo de oportunidade e conveniência passível de compartilhamento com o órgão legislativo, não se aplicando às hipóteses em que a decretação da intervenção é ato vinculado.
b) constitucional apenas em relação às hipóteses de decretação de intervenção do Estado nos Municípios para observância dos princípios indicados na própria constituição estadual. 
c) constitucional, desde que a previsão resultasse de proposição legislativa de iniciativa do Governador do Estado, a quem a Constituição Federal atribui a legitimidade para nomeação de interventor nos Municípios. 
d) inconstitucional, uma vez que a Constituição Federal, ademais de atribuir ao chefe do Executivo a indicação do interventor, confere ao órgão legislativo o poder de controlar apenas a posteriori a decretação da intervenção, não cabendo aos Estados criar hipóteses de exercício de controle legislativo de natureza preventiva. 
e) constitucional, estando dentro da esfera de atuação do poder constituinte decorrente a definição de aspectos procedimentais da intervenção do Estado em seus próprios Municípios em relação aos quais a Constituição Federal é silente.
6) O ministro da Economia Paulo Guedes se viu envolvido em um escândalo nas últimas semanas por conta de aplicações em fundos de investimentos em paraísos fiscais, fruto de investigação de jornalistas internacionais, que ficou conhecido como Padora Papers. A aplicação de dinheiro em fundos internacionais não é proibida pela legislação brasileira, desde que declarado à Receita Federal do Brasil, mas, por se tratar do Ministro da Economia, deveria ter se desvinculado e qualquer dos membros de sua família, do gerenciamento do fundo, como preconiza a Lei 8730/93. Sabe-se que a origem do dinheiro não é ilegal contudo, pode atacar os Princípios Informadores da Administração Pública. Sobre esse assunto podemos afirmar: (1,0)
a) Apesar da legalidade do valor depositado, a manutenção da titularidade do Ministro da Economia no fundo de investimento caracteriza ataque ao Princípio da Legalidade e da Probidade Administrativa, haja vista não cumprir o que determina a Lei 8.730/93, bem como ser, em tese, beneficiário de suas próprias decisões à frente do Ministério da Economia;
b) No caso em epígrafe não se vislumbra ataque ao Princípio da Probidade Administrativa, mas tão somente ao Princípio da Legalidade, uma vez que deveria ter sido declarado os valores no momento em que tomou posse como Ministro da Economia e ter se autodeclarado suspeito no momento da tomada de decisões que poderiam, em tese, lhe beneficiar enquanto titular da conta e dos valores no fundo de investimento;
c) A questão envolve ataques ao Princípio da Publicidade e da Impessoalidade, uma vez que o Ministro da Economia deveria ter tornado público seus investimentos para que os benefícios, em tese angariados, pudessem ser compartilhados com outros agentes estatais.
d) Não se trata de ataques a qualquer Princípio vinculado à Administração Pública. A questão é pessoal do titular da pasta da Economia e não deveria estar sendo debatida na seara pública, sendo certo o cumprimento da garantia constitucional à privacidade de seus investimentos.
7) Acerca do Poder Legislativo brasileiro, assinale a opção correta: (adaptada) (1.0)
a) As comissões parlamentares de inquérito podem ser criadas para apuração de quaisquer fatos, determinados ou indeterminados.
b) O Poder Legislativo no Brasil, em âmbito federal, é bicameral, sendo constituído pela Câmara dos Deputados, composta por representantes dos estados-membrose do Distrito Federal (DF), e pelo Senado Federal, composto por representantes do povo.
c) A Constituição Federal garante que os parlamentares federais são invioláveis, civil, penal e administrativamente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que em razão do exercício do mandato e da função parlamentar.
d) Após a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos sem que haja comunicação à Casa Legislativa.
8) Leia o trecho de uma decisão do Supremo no Inquérito nº 3.932 e na Pet 5.243, rel. min. Luiz Fux, j. 21-6-2016, 1ª Turma, sobre limites espaciais da imunidade material dos parlamentares. “In casu, (i) o parlamentar é acusado de incitação ao crime de estupro, ao afirmar que não estupraria uma deputada federal porque ela "não merece"; (ii) o emprego do vocábulo "merece", no sentido e contexto presentes no caso sub judice, teve por fim conferir a este gravíssimo delito, que é o estupro, o atributo de um prêmio, um favor, uma benesse à mulher, revelando interpretação de que o homem estaria em posição de avaliar qual mulher "poderia" ou "mereceria" ser estuprada. (...)”. Em relação à imunidade material do Deputado Federal:	
a) É diferente da imunidade material do Vereador, pois a imunidade do vereador restringe-se à circunscrição do respectivo Município.	
b) É idêntica à imunidade material do Vereador, não permitindo que sejam responsabilizados sem prévia licença da respectiva Casa.	
c) É diferente da imunidade material do Vereador, pois a licença para o processo do Vereador somente pode ser concedida nos Municípios com mais de cem mil habitantes.
d) É similar à imunidade do Presidente da República, pois somente pode ser responsável se houver concordância de, no mínimo, 2/3 dos membros respectivos.
e) É idêntica à imunidade material do Vereador, não permitindo que sejam responsabilizados, civil e penalmente, por suas opiniões, palavras e votos, em todo o território nacional.
9) Com fundamento na indissolubilidade do pacto federativo insculpido no artigo 1º da Constituição Federal de 1988, que veda o direito de secessão, o presidente da República poderá decretar intervenção federal em estado-membro onde esteja em curso processo que vise a sua separação da Federação brasileira. Julgue o item, fundamentando a sua resposta. (1.0)
10) Um ato normativo, produzido pelo Poder Legislativo e sancionado pelo Poder Executivo, pode sofrer, em tese, o controle de constitucionalidade pelo Poder Judiciário. Explique como a ação de um poder sobre o outro pode não ofender o princípio da separação de poderes. (1,0)
Boa sorte!

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