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RESUMO C O N C E I T O S B Á S I C O S E I N T R O D U T Ó R I O S E M E L E T R O F I S I O L O G I A L I G A A C A D Ê M I C A D E A U D I O L O G I A U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L D E C A M P I N A S P A L E S T R A N T E : D R A . M I L A I N E S A N F I N S O sistema nervoso é um sistema integrativo, o qual depende da mediação, cooperação e interação entre os diferentes elementos, tendo assim um funcionamento global. Para entender eletrofisiologia é preciso compreender o papel dos neurônios: Dendritos: recebem sinais elétricos e encaminham para o corpo celular; Corpo celular (pericário): abriga o núcleo e as organelas que são essenciais para o funcionamento do neurônio; Axônio: fundamental na transmissão do sinal elétrico (impulso); Terminações: liberam uma química para enviar a mensagem correta para o próximo neurônio. Neurônios são compostos por: 1. 2. 3. 4. P A L E S T R A N T E : D R A . M I L A I N E S A N F I N S N E U R O A N A T O M I A F U N C I O N A L1 . Resumindo: Dendrito Corpo celular Axônio Terminações Envolvendo os axônios tem-se a Bainha de Mielina, a qual tem a função de proteger o axônio e acelerar a velocidade da condução do impulso nervoso AXÔNIO Se a bainha de mielina estiver lesionada ou destruída, os impulsos nervosos tornam-se cada vez mais lentos ou não são transmitidos. Sistema nervoso periférico Observação: Só iremos ter a resposta no estímulo clique se os neurônios estiverem íntegros e funcionando de forma adequada. NÓDULOS DE RANVIER: depressões que são responsáveis por intervalos reguladores Ligado ao SNC por meio dos NERVOS Sistema nervoso central Nódulo de Ranvier S I S T E M A N E R V O S O Nervos espinhais (medula espinhal) Nervos cranianos (tronco encefálico) exclusivamente sensitivo duas partes distintas: porção vestibular e porção coclear porção vestibular relacionada com os receptores do ouvido interno (equilíbrio corporal) Porção coclear relacionada com os receptores da cóclea órgão de Corti) - sensibilidade auditiva Conforme o som entra na cóclea, por conta da tonotopia, é ativado regiões especificas da cóclea de acordo com a faixa de frequência. Quando esse estímulo chega o nervo coclear, dá-se continuidade ao trabalho iniciado na cóclea. VIII par: Nervo vestibulococlear (inserido no ângulo cerebelopontino) - Localizado no osso temporal Sistema altamente redundante, ou seja, as funções se repetem para garantir a comunicação. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO VIAS AUDITIVAS Parte distal e parte proximal Núcleo coclear (início da integração binaural) Quanto mais baixa a via auditiva menor é o número de neurônios. Porção proximal do nervo auditivo Núcleo coclearComplexo olivar superior Lemnisco lateral Colículo inferior Corpo geniculado medial Formação reticular Córtex auditivo O potencial evocado auditivo de tronco encefálico avalia até essa estrutura Porção distal do nervo auditivo Cóclea AVALIAÇÃO ELETROFISIOLÓGICA Antes de realizar uma avaliação eletrofisiológica, se possível, conhecer a integridade do sistema auditivo periférico, por meio de exames comportamentais. **Lembre-se o exame padrão ouro é a audiometria A AVALIAÇÃO ELETROFISIOLÓGICA NÃO SUBSTITUI A COMPORTAMENTAL O que são potenciais evocados? Trata-se de um conjunto de testes neurofisiológicos que avaliam a funcionalidade das vias nervosas. Quanto maior e melhor a conexão neuronal, maior é a ativação e mais síncronica será a resposta ELETROFISIOLOGIA A eletrofisiologia promove um diagnóstico diferencial e completar a bateria de testes comportamentais, auxiliando no fechamento do diagnóstico. Além disso, apresenta papel de topodiagnóstico, o qual proporciona o entendimento acerca do local da lesão. "EXEMPLO: Um paciente com dificuldade na localização sonora pode realizar o PEATE para monitorar verificar as condições da onda III (núcleos cocleares). " AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA AVANÇADA Emissões otoacústicas (transientes, produto de distorção e supressão) Eletrococleografia (EcoG) Pode ser composta por: 1. 2. Quais as vantagens da eletrofisiologia? - Não invasiva; fidedigna; preço acessível; rápida; - Pode ser feita com ou sem sedação. - Possibilita as técnicas de biofeedback. A avaliação eletrofisiológica da audição deve englobar o processamento da informação, por meio da análise acústica, fonêmica e linguística. O sinal acústico é recebido e ocorre uma divisão para saber se é um estímulo ambiental ou linguístico, ou seja, ocorre a discriminação e análise do sinal acústico. 3. Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico - PEATE 4. Potencial Evocado Auditivo de Média latência - PEAML 5. Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência - P300, MMN Objetivo: Receber e transmitir o sinal acústico Estruturas envolvidas: sistema auditivo periférico e central Avaliação: audiometria, timpanometria, avaliação eletrofisiológica e comportamental do processamento auditivo. Objetivo: discriminar os sons Estruturas envolvidas: Giro de Heschl e Lobo temporal Avaliação: discriminação dos fonemas e segmentação auditiva, fechamento silábico e fonêmico (avaliação comportamental e eletrofisiológica). No sistema 10-20 quando utilizamos o corte sagital (linha médica "z"), divide-se a cabeça lado esquerdo e lado direito. Tudo que for direito terá a classificação par (ex: A2), enquanto o lado esquerdo terá classificação ímpar (ex: A1) Objetivo: dar significado aos sons Estruturas envolvidas: Lobo temporal (área de Wenicke), giro angular e lobo pré-frontal Avaliação: conceitos, antônimos, idiomas, linguagem não literal e solução de problemas. SISTEMA 10-20 F - Frontal P- Parietal C- Coronal ESPERAMOS QUE TENHAM GOSTADO DA NOSSA PRIMEIRO AULA!! Lembrem-se teremos mais dois encontros no dia 10/06 e 10/08. Qualquer dúvida é só mandar pelo e-mail ligadeaudiologiaunicamp@gmail.com ou pelo Instagram @liaudio.unicamp Conheça nossa coordenação: Jheniffer Queiroz Raimundo Presidente Maria Francisca Colella-Santos Coordenadora docente Jéssica Nayara S. Ferreira Comissão financeira Fernanda Olmedo Comissão geral Tainá Cristina do Espírito Santo Comissão de Marketing Xenia Andrea Peña González Comissão de Marketing Rafaella Freitas de Sena Comissão de extensão Júlia Moraes Queiroz Comissão de extensão Blenda Pinheiro Venâncio Comissão geral Letícia Francisco Batista Comissão geral Geovana Marques da Silvia Comissão científica Juliana Armenio M. Ferreira Comissão científica Ana Carolina Pinto Lemos Comissão de Marketing
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