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Mapa Mental - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - USP, Clínica Médica (2016)

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Wathyson Alex de Mendonça Santos 
UFNT – Medicina, 5º Período 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença altamente prevalente, apesar de 
subdiagnosticada e subestimada 
• (2016): uma das principais causas de morte 
mundiais e 6ª no Brasil 
• Brasil: uma das cinco maiores causas de 
internação no sistema público 
• Incidência maior em homens e que 
aumenta com a idade: em SP a prevalência 
é de até 15% na população ≥ 40 anos 
• Ocorre a inflamação crônica das vias aéreas 
centrais e periféricas, parênquima e vasos 
pulmonares em resposta à inalação de partículas 
e gases nocivos → acúmulo de macrófagos, 
neutrófilos e linfócitos T (principalmente CD8) 
• As células inflamatórias liberam mediadores 
(LCT, IL, TNF, etc) que lesam as estruturas, 
mantendo a inflamação neutrofílica → processo 
cíclico de destruição e reparo 
• O principal mecanismo para destruição do 
parênquima pulmonar é o desequilíbrio entre 
proteinases e antiproteinases 
• Isso provoca um espessamento da parede 
brônquica, fibrose peribronquiolar, aumento do 
muco intraluminal, perda de retração elástica 
pulmonar e dos pontos de fixação aéreas 
terminais aos alvéolos → quadro clínico 
 
Com a exposição inalatória e o 
desequilíbrio protease-antiprotease 
aparecem os sintomas 
• Lise da elastina e do tecido 
conjuntinvo → hiperinsuflação 
• Inflamação das vias aéreas → 
hipersecreção de muco, espasmo 
brônquico e fibrose peribrônquica 
Tratar as exarcebações 
• Antibioticoterapia: para as infecções 
respiratórias 
• BD inalatório: em episódios agudos 
BACA (salbutamol) + ipratrópio 
• Suporte ventilatório: hipoventilação 
alveolar e acidemia 
DPOC estável 
• Estágio 1: evitar exposição aos fatores 
de risco/tabagismo, vacina anti-
influenza e antipneumocócica, manter 
atividade física, BACA, BALA se 
sintomas persistirem 
• 2: = ao 1 + BALA e atividade física 
• Estágio 3: = ao 2 + corticosteroide 
inalatório + xantina de longa duração 
• Estágio 4: = ao 3 + oxigenoterapia (se 
insuficiência respiratória crônica), 
considerar ventilação não invasiva 
com pressão + na presença de 
hipercapnia e tratamento cirúrgico 
Definição Fisiopatologia 
Epidemiologia 
História de exposição aos fatores de 
risco + limitação do fluxo aéreo não 
totalmente reversível, com/sem 
sintomas 
• Espirometria: fundamental; a relação 
VEF1/CVF menor que 70% após 
broncodilatação confirma a presença 
de limitação ao fluxo aéreo 
• RX: útil para afastar outras doenças 
pulmonares, principalmente 
neoplasias e avaliar complicações 
 
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma 
limitação do fluxo aéreo das vias inferiores não reversível, 
provocada por uma resposta inflamatória a toxinas inaladas, 
principalmente a fumaça do cigarro 
• O processo inflamatório crônico pode gerar alterações nos 
brônquios, bronquite crônica, ou nos bronquíolos, bronquiolite 
obstrutiva e no parênquima pulmonar, gerando enfisema 
pulmonar 
• A asma que não apresenta reversibilidade da limitação do fluxo 
aéreo consiste também numa DPOC 
• Principal fator de risco: tabagismo 
• Outros fatores: exposição a poeira 
ocupacional, a irritantes químicos e à poluição 
extra e intradomiciliar (lenha) e a ocorrência 
de infecções respiratórias graves na infância 
• Genético: deficiência de alfa-1-antitripsina 
(casos mais jovens) 
Fatores de risco 
Enfisema 
Aumento da 
resistência das vias 
aéreas 
Aprisionamento de ar 
Esforço 
respiratório 
• Os achados ao exame físico do tórax 
(aumento do diâmetro A-P) redução da 
mobilidade pulmonar, hiper-sonoridade, 
só aparecem quando a função pulmonar 
já está bastante comprometida 
• Tosse: sintoma mais comum, diária ou 
intermitente 
• Dispneia: principal sintoma associado à 
incapacidade, redução da qualidade de 
vida e pior prognóstico (essa dispneia 
pode ser classificada pelo índice de 
MRC de 0 a 4) 
• Escarro excessivo 
• Os sintomas costumam piorar pela 
manhã com melhora ao longo do dia 
Diagnóstico e 
Quadro clínico 
Tratamento

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