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ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS Profa Me Muana Pereira 2021 SISTEMAS •Osteomioarticular •Cardiorrespiratório •Nervoso •Tegumentar ENVELHECIMENTO • Envelhecimento bem – sucedido : perda mínima e padrão fisiológico satisfatório, com o avançar dos anos. • Envelhecimento usual – prejuízos significativos, não estando doentes, mas com potencial maior de adoecer. SISTEMA NERVOSO • Neurônios e células da glia • Fatores intrínsecos - genética, metabolismo, imunologia • Fatores extrínsecos - ambiente, tabagismo, drogas, radiações As propriedades anatômicas e moléculas altamente especializadas são recentes dentro da evolução do sistema nervoso – são mais sensíveis à alterações do que funções como respiração e circulação. SISTEMA NERVOSO • Envelhecimento patológico Danos, discretos, mas contínuos, se somam e atingem uma intensidade elevada, levando à incapacitação funcional e a alterações de funções nobres do SNC – atenção, memória, raciocínio, juízo crítico, funções práxicas e gnósticas e comunicação. SISTEMA NERVOSO Mecanismos que ajudam a suprir a perda funcional, sendo eles: • plasticidade – os neurônios maduros têm a capacidade de desenvolver e formar novas sinapses; • redundância – existem muito mais células nervosas do que o necessário; • mecanismos compensadores – aparecem quando o cérebro for lesado. São mais eficientes quanto mais altos forem os centros atingidos. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PRINCIPAIS ALTERAÇÕES SISTEMA NERVOSO - alterações bioquímicas • Após a puberdade, há o declínio do metabolismo da glicose, seguido por uma redução do tamanho médio das células nervosas do córtex cerebral. • Esse declínio é o precursor fundamental das alterações morfológicas irreversíveis causadas pela perda de dendritos e sinapses, e a consequente diminuição da adaptabilidade aos estímulos ambientais. SISTEMA NERVOSO - alterações em neurotransmissores • A redução do turnover de glicose prejudica a síntese de acetilcolina. No envelhecimento normal, essa redução moderada da atividade colinérgica resulta em diminuição discreta da atenção e da capacidade do aprendizado. • As diminuições de produção de acetilcolina, de plasticidade de receptores colinérgicos muscarínicos e da função desses receptores são verificadas no envelhecimento e justificam a afirmação de que a função colinérgica central diminui com a idade. SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO • Devido à constante exposição ao estresse oxidativo e aos poluentes ambientais ao longo dos anos, acredita-se que o sistema respiratório seja o que envelhece mais rapidamente no organismo humano. SISTEMA RESPIRATÓRIO • A fase de crescimento, durante a qual há o remodelamento das unidades acinares e a formação de alvéolos e capilares, persiste até cerca de 10-12 anos de idade, quando se atinge o número máximo de alvéolos pulmonares. A partir de então, o sistema respiratório passa por uma fase de maturação, até que a função pulmonar chegue ao seu ápice, entre 20-25 anos de idade. SISTEMA RESPIRATÓRIO • Após a fase de platô, em que os parâmetros funcionais são mantidos (de duração indeterminada), inicia-se a fase de declínio, em que há uma redução progressiva da função respiratória pulmonar. • A capacidade de trocas gasosas, entretanto, é mantida dentro dos limites adequados ao longo de toda a vida em pessoas saudáveis. SISTEMA RESPIRATÓRIO • ALTERAÇÕES ACENTUADAS POR: tabagismo, a poluição ambiental exposição ocupacional doenças pulmonares preexistentes diferenças socioeconômicas, constitucionais e raciais SISTEMA RESPIRATÓRIO – alterações estruturais SISTEMA RESPIRATÓRIO – alterações nas vias aéreas • Há um aumento da resistência da via aérea. • A calcificação laríngea resulta em um fechamento incompleto da glote. • As cartilagens traqueais e brônquicas também sofrem calcificação com o envelhecimento. SISTEMA RESPIRATÓRIO – alterações vias aéreas distais A diminuição da concentração de elastina e o aumento da deposição de colágeno do tipo III nas paredes alveolares Estreitamento dos bronquíolos, aumento dos ductos alveolares e achatamento dos sacos alveolares, resultando em diminuição da superfície alveolar. SISTEMA RESPIRATÓRIO – parede torácica • A rigidez da caixa torácica, por ser acentuada nos indivíduos sedentários em decorrência de menor flexibilidade e alterações posturais, varia entre os sexos, sendo maior no gênero feminino. • Após os 40 anos, o ângulo de curvatura cifótica aumenta progressivamente, atingindo uma média de 52° em mulheres entre 76 e 80 anos. SISTEMA RESPIRATÓRIO – alterações musculares • A substituição do tecido muscular por tecido gorduroso, associada aos elevados índices de inatividade nos idosos, contribui para a redução da massa e da potência da musculatura esquelética, fator que interfere diretamente na mecânica ventilatória. Os músculos inspiratórios estão mais propensos à fadiga, principalmente em situações de desnutrição, doenças neuromusculares, hipoperfusão muscular, obesidade e doenças pulmonares. SISTEMA CARDIOVASCULAR • As alterações hemodinâmicas decorrentes do envelhecimento, cuja evolução difere de um indivíduo para outro, caracterizam-se pela redução da reserva funcional, com diminuição da resposta cardiovascular ao esforço. SISTEMA CARDIOVASCULAR • Alterações progressivas da estrutura e da função vascular levam ao espessamento difuso das camadas média e íntima e à diminuição da complacência arterial -----> aumento da pressão sistólica • Aumento de fator coagulante e atividade plaquetária ---> ambiente pró-trombótico SISTEMA CARDIOVASCULAR • O acúmulo de gordura ocorre principalmente nos átrios e no septo atrioventricular. • Observa-se também uma degeneração muscular moderada, com substituição de células musculares por tecido adiposo. • A deposição intracelular de lipofuscina, também conhecida como pigmento senil. SISTEMA CARDIOVASCULAR • O depósito de substância amiloide também pode ocupar áreas do nódulo sinoatrial, favorecendo a ocorrência de complicações como arritmias atriais, disfunção atrial e bloqueio atrioventricular. SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR • Sistemas muscular e osteoarticular são os que mais acumulam perdas estruturais com o envelhecimento, impactando diretamente na morbimortalidade da população idosa, com redução da capacidade funcional, da adaptabilidade, da acessibilidade e das atividades motoras. SISTEMA MUSCULAR Redução significativa no comprimento, na elasticidade, na contratilidade, no número e no tamanho das fibras musculares Perda de massa muscular e de elasticidade de tendões e ligamentos. • Homens tem o dobro de perda das mulheres; • Perda muscular mais intensificada em membros inferiores. • APOPTOSE CELULAR SISTEMA MUSCULAR O estado catabólico pode contribuir para acelerar o envelhecimento muscular, visto que os idosos que não fazem exercício físico apresentam maior percentagem de gordura e menor teor de massa muscular, quando comparados aos idosos com prática regular de exercício físico. SISTEMA MUSCULAR • Desenvolvimento de infecções e a progressão da síndrome de fragilidade do idoso, intensificando a perda muscular. Há bloqueio na proliferação celular, mas estas permanecem ativas secretando substâncias inflamatórias Idoso em estado pró- inflamatório crônico SISTEMA MUSCULAR SISTEMA ÓSSEO Aumento da desmineralização óssea, que acarreta em fraqueza musculoesquelética nos idosos e favorece o aparecimento de doenças mais graves. SISTEMA ÓSSEO Aumento de atividade osteoclástica e diminuição da osteoblástica Fatores hormonais Deficiências nutricionais Menor exposição ao sol SISTEMA ÓSSEO SISTEMA ARTICULAR • poder de agregação dos proteoglicanos • Redução da viscosidade dos fluidos das articulações sinovais, aliada à menor resistência mecânica da cartilagem.SISTEMA ARTICULAR E O SISTEMA TEGUMENTAR? SISTEMA TEGUMENTAR
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