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NOME: GABRIELA DE JESUS DOS SANTOS
CPF: 46938490813
8°SEMESTRE
DESCREVA O PROCESSO INFLAMATÓRIO, FORMAÇÃO DOS MEDIADORES INFLAMATÓRIAS E A FUNCAO DO COX1 E 2 NOS PROCESSOS FISIOPATOLOGICOS.
Processo Inflamatório 
A inflamação aguda é definida como reação imunológica do corpo Humano com o objetivo de defesa contra elementos estranhos - estes incluem microrganismos e toxinas. Esse processo ocorre em diversas etapas (podendo ser única ou múltipla) com lesões e reparações teciduais em busca do retorno ao estado fisiológico normal. Não raramente, em processos inflamatórios leves a moderados, de curta duração, ocorre a reparação tecidual sem sequelas, no entanto, a severidade com cronicidade do processo inflamatório pode levar a modificações teciduais de diversos graus e contribuir para a indução de várias doenças, podendo levar a falência dos órgãos afetados e até mesmo a morte do paciente. Este projeto tem como objetivo a compreensão fisiopatológica com foco no tratamento e desenvolvimento de terapias de diversos tipos de doenças de cunho inflamatório, que incluem doenças isquêmicas (ex. cerebrais, cardíacas, de membros e de estruturas sensoriais da orelha interna); doenças respiratórias causadas pela poluição ambiental, alergias; doenças metabólicas (como diabetes e suas consequências) e tóxicas (ex. acidentes com toxinas de animais peçonhentos). Dessa maneira, aproveitando os conhecimentos gerados por pesquisas em ciências básicas e translacionais, pretende-se desenvolver terapias baseadas na modulação de genes que controlam a atividade das células inflamatórias (como monócitos e macrófagos), no uso de células-tronco entre outras abordagens que visam potenciais tratamentos anti-inflamatórios e regenerativos.
O processo inflamatório, sob determinado ponto de vista, pode ser encarado 
como um mecanismo de defesa do organismo e, como tal, atua destruindo 
(fagocitose e anticorpos), diluindo (plasma extravasado) e isolando ou seqüestrando 
(malha de fibrina) o agente agressor, além de abrir caminho para os processos 
reparativos (cicatrização e regeneração) do tecido afetado. Entretanto, a inflamação 
pode ser potencialmente danosa, uma vez que em sua manifestação pode lesar o 
próprio organismo, às vezes de forma mais deletéria que o próprio agente injuriante, 
como ocorre por exemplo na artrite reumatóide do homem e em alguns tipos de 
pneumonia. Mas, a tendência da maioria dos estudiosos ao se referir a este 
processo concentra-se em exaltar suas ações benéficas e minimizar as indesejáveis. 
De um modo geral, em resposta a um estímulo lesivo (físico, químico ou 
biológico), o organismo animal reage com a liberação, ativação ou síntese de 
substâncias conhecidas como mediadores químicos ou farmacológicos da 
inflamação, que determinam uma série de alterações locais, que manifestam-se 
inicialmente por dilatação de vasos da microcirculação, aumento do fluxo sangüíneo 
e da permeabilidade vascular, com extravasamento de líquido plasmático e 
formação de edema, diapedese de células para o meio extravascular, fagocitose, 
aumento da viscosidade do sangue e diminuição do fluxo sangüíneo, podendo 
ocorrer até uma estase. Assim, o processo inicial, agudo, se manifesta localmente 
de forma uniforme, padronizada ou estereotipada, qualquer que seja a natureza do 
estímulo lesivo.
Mediadores inflamatorios 
A maioria dos mediadores age por meio de ligação com receptores específicos, outros por meio de ação enzimática direta ou por meio de danos devido à geração de radicais livres. Eles podem desencadear uma cascata capaz de gerar ampliação, com formação de mais mediadores.
É importante lembrar que a maioria desses mediadores tem meia-vida curta, deteriorando-se rapidamente, sendo inativados por enzimas ou inibidos por inibidores.
 
AMINAS VASOATIVAS
Incluem a histamina e a serotonina, sendo elas armazenadas pré-formadas nas células. Devido a isso, elas são uns dos primeiros mediadores a serem liberados durante a resposta inflamatória, gerando vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Elas podem ser encontradas em basófilos, mastócitos e plaquetas.
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Aqui se encaixam três subgrupos:
1)     Sistema de Complemento:
·        A proteínas desse sistema estão presentes no plasma na sua forma inativas e são numeradas de C1 a C9. Quando sãi ativas elas se transformam em proteases que degradam outras proteínas, desencadeando uma cascata que amplifica a ação enzimática.
·         Suas funções biológicas são: lise celular, aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização. Vale ressaltar que C3a e C5a são as anafilatoxinas, que estimulam a liberação de histamina pelos mastócitos.
2)     Sistema de Cininas:
·         O cininogênio é clivados, gerando a bradicinina, através da ação de proteases específicas, as calicreínas. A ativação do Fator de Hageman (XII) em contato com superfícies negativas converte a pré-calicreína em calicreína, possibilitando a clivagem do cininogênio a Bradicinina, um nonapeptídeo vasoativo que causa vasodilatação , aumento da permeabilidade vascular e principalmente dor.
3)     Sistema de Coagulação:
·         Esse sistema está dividido e duas vias: a Intrínseca e a Extrínseca; a intrínseca é composta pelas proenzimas que são ativadas pelo Fator de Hageman (XII), o que tem como consequência a ativação de trombina, com posterior clivagem do fibrinogênio em fibrina. É importante saber que a trombina também possui propriedades inflamatórias.
METABÓLITOS DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
A partir do dele, por meio da ação da enzimas cicloxigenases e lipoxigenases, podem se gerar os seguintes metabólitos lipídicos:
1)     Prostaglandinas:
·         São geradas por meio da enzima cicloxigenases. São elas as Prostaciclina (PGI2) e Prostaglandinas E2 qe agem na vasodilatação. Essa últimas também é responsável por aumento da sensibilidade para estímulos de dor e podem mediar a febre.
·         O Trombonano também é gerado e apresenta ação de vasoconstrição e aumento da agregação plaquetária.
2)     Leucotrinos:
·         São gerados pela ação das lipoxigenase.
·         Os Leucotrienos C4,D4,E4 aumentam a permeabilidade vascular e causam vasoconstrição vascular.
·         Leucotrieno B4 é responsável pela quimiotaxia.
3)     Lipoxinas:
·         São também geradas pela ação das lipoxigenases.
·        Causam vasodilatação, inibição da quimiotaxia e estimulação da adesão de monócitos. Assim, são considerados agentes reguladores negativos dos leucotrienos.
FATOR ATIVADOR DE PLAQUETAS (PAF)
       É derivado de fosfolipídios, sendo ele liberado por mastócitos  leucócitos. Ele causa agragação plaquetária, broncoconstrição, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia.
CITOCINAS
     São proteínas produzidas principalmente por macrófagos e linfócitos ativados.
·         Fator de Necrose Tumoral e Interleucina 1:
São as principais que participam da inflamação, sendo sua liberação estimuladas por endotoxinas, complexos imunes, lesão física e outros estímulos inflamatórios. São responsáveis por efeitos endoteliais, como aumento da adesão de leucócitos, aumentoda síntese de PGI e aumento da liberação de IL-1, IL-8, IL-6,PDGF.
Além disso, elas são sinalizadores na resposta sistêmica da fase inflamatória aguda, estando associadas com os sintomas: febre, anorexia, letargia, neutrofilia, edema.
QUIMIOCINAS
            São citocinas que estimulam o movimento de leucócitos (quimiotaxia). A Interleucina 8 e uma importante quimiocina que age no recrutamento de neutrófilos.
ÓXIDO NÍTRICO
            Além da vasodilatação, ele age no local inflamatório, inibindo a agregação plaquetária e matando as células tumorais por ser microbicida. (via formação de radicais livres)
Função da COX1 e 2
A  Cox 1   está associada à produção de prostaglandinas e resulta em diversos efeitos fisiológicos, como proteção gástrica, agregação plaquetária, homeostase vascular e manutenção do fluxo sanguíneo renal. Em contraste, a   Cox 2   está presente nos locais de inflamação, sendo, por isso,denominada de enzima indutiva.

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